Poemas Famosos de Morte
Morte minha querida! Ou nem tanto, ingrata!
Morreu, faleceu, bateu a caçuleta, cadáver, banquete de vermes, foi-se!, Partiu para melhor, empacotou, sono eterno, mumificou, defunto, desencarnou, acabou, abotoar o paletó, escafedeu-se, bater as botas, sumiu, game over...
Oh! Morte sua querida! Talvez nem tanto sua ingrata!
Age sorrateiramente no silêncio de seus dias, ou melhor, de meus dias,de nossos dias. Com suas vestes morbidas e sua foice. Sua mesquinha, traiçoeira, sempre trapaceando, usando de golpes baixos para com todos...Vigarista mesma!
Olhando por outro ângulo, como tudo na vida e no tempo existe sempre dois lados, você nao é de toda verdade tão traiçoeira não! Não mesmo!
Seu trabalho é nobre. Realiza podemos dizer "uma limpeza" "renovação", a serviço da humanidade...
Associada ao barqueiro da morte que realiza a travessia em troca de duas moedas, para a purificação dos mortais.
Medo de você? Não! De jeito nenhum. Afinal, não é perdendo que se ganha?
Morte minha querida, agora eu entendo porque muitos estão a te procurar, então foges! O problema é a ampulheta né? As areias do tempo! O tic tac do relógio!
Tudo no seu devido tempo, fração de segundos...
A vida dita suas regras, rígidas, mas não tão inflexível. Medo de você? Não! Medo do tempo! Da finitude! Do barqueiro! Você, suas vestes, sua foice, tudo mera ilustração daquilo que se transforma na melhor amiga da humanidade por assim dizer.
Só me resta falar-lhe, continue com seu belo trabalho, minha amiga e doce traiçoeira...
Dezesseis ou vinte dois?
Uma vida,
Uma morte,
Um respirar e a falta dele,
Um Amor vivido intensamente,
Intensamente destruído,
Novamente pelas minhas mãos,
Cama quente,
O calor do seu corpo,
O relaxar da minha mente,
Num relacionamento ardente,
Explosão,
Combustão,
Fogo,
Passa,
Arrasando tudo,
Arrastando os muros,
Escombros,
Migalhas,
Interrogação,
Eu não sinto mais a dor,
Eu sou a dor,
Sou solidão,
Insólita,
No grande mar das incertezas tão sólidas.
. A beleza da morte morte
A Morte sempre soube seu papel,
Chegava para todos, um final cruel.
Mas nunca parou para sentir o ar,
Até que a Vida, radiante, a fez sonhar.
Nos olhos da Vida, um brilho sem igual,
Tão magnífica, um amor sem par.
A Morte tentou, mas não pôde tocar,
Decidiu então, apenas acompanhar.
A cada passo, um novo encanto,
A Morte fascinada, em doce espanto.
Como a Vida era bela, sem disfarce,
Crueldade seria não se entregar a esse enlace.
Foi ali que a Morte se apaixonou,
Pela Vida, um amor que a transformou.
O mais puro que podia existir,
Vindo de algo sombrio, a Morte a sorrir.
Mas o dia chegou, o inevitável,
A Morte relutou, um nó apertado.
A Vida, sábia, compreendeu a dor,
Era o momento de cumprir o amor.
Num abraço final, o destino selado,
Nascemos sabendo o fim, predestinado.
Mesmo que doa, temos que aceitar,
Que aqueles que amamos, precisam partir, e nos deixar.
À Senhora da Última Viagem
Morte, de tantos nomes e em tantos versos,
Escrevo-te hoje, sem medos ou reversos.
Não como um lamento, nem com dor a chorar,
Mas com a curiosidade de quem quer desvendar.
Vens sem aviso, ou com sinais que ignoramos,
Levando de nós os elos que tanto amamos.
Em teu silêncio, resides a grande incerteza,
Do que há depois, da eterna beleza.
Muitos te temem, a ti, o inevitável fim,
A fronteira que corta a vida de mim.
Mas vejo em ti também um grande alívio,
O ponto final para o sofrer e o calvário.
Tu não distingues idade, riqueza ou poder,
Com tua foice justa, vens para colher.
És a igualdade que a vida não oferece,
A paz derradeira que o corpo envelhece.
Ensina-nos, Morte, a valorizar cada instante,
A amar sem reservas, com um amor radiante.
Pois ao sabermos que tua visita virá,
Damos mais valor ao tempo que nos resta.
E quando chegares, com teu véu a planar,
Espero encontrar a calma para te abraçar.
Que em teus braços, a alma possa repousar,
E o que foi vivido, eternamente brilhar.
Com respeito e, sim, um pouco de fascínio,
Um Ser Humano em seu caminho.
Quando eu me for
A agonia da morte sufocando
As entrelinhas da vida que se esvai
O cacere infinito que gargalha
Sucumbindo-me
Da minha face pálida
Que nada mais podera fazer
Intragáveis versões ,detestáveis como abutres
Na carcaça podre apoderam -se
de mim.
Corvos miseráveis aproveitadores da minha fraqueza
Como aste venenosa enfraqueceu -me
Queimaram minhas asas ,com medalhões de ferro prederam me ao chão
Mau sabe eles que de me , quem flutua
São as versáteis escruciantes
Repugnantes palavras.....
Meras palavras
A Morte é Um Abrir de Portas Para a Vida...
■ João 1:4 - Nele estava a vida, e esta vida era a luz de toda a humanidade.
■ Lucas 20:27 a 39 - Discussão sobre a ressurreição dos mortos.
Jesus responde aos saduceus - um povo que NEGAVA À RESSURREIÇÃO - entre outras crenças contrarias ao que Jesus ensinava.
■ Jesus disse-lhes: "... aqueles que forem havidos por dignos de alcançar o mundo vindouro, e a ressurreição dentre os mortos... Já não podem mais morrer - pois são iguais aos anjos, e são filhos de Deus, sendo filhos da ressurreição... Ora, Deus não é Deus de mortos, mas de vivos - porque para ele vivem todos.
O Amanhã...
O amanhã será de alegria e satisfação, porque sabemos em que temos colocado a nossa confiança...
■ Salmos 84:11-12 - "O Senhor não negará bem algum àqueles que andam no caminho certo. Ó Senhor dos Exércitos, como são felizes os que confiam em ti!
NOBRE FIDALGA A POETIZAR
Nobre homem cerra os ferrolhos.
vulgar olhar pedalar da morte.
descem brumas sobre os olhos
vulgo… salvador seras o ceu seras o mar..
tua brisa que à salvará…
serás a terra sublinhada em tais raízes
Raízes fidalgas da nobre a poetizar!
Nulo.
ser
a maldade do ser humano se dilata.
o mundo é a droga. persistir gerará te a morte
o pecado. que lúdico. quem é deus sem os humanos..
o pecado é nulo. a morte apenas quer persuadir por nós.
um fardo. uma sensação monótona. o crescer e morrer. nem todos crescem.
A morte não me assusta.
Não mais.
Ela chega de mansinho,
puxa uma cadeira, cruza as pernas
e me observa em silêncio,
como quem espera o fim de um café frio.
Eu respiro fundo e finjo que não a vejo.
Acendo um cigarro, mexo na xícara,
brinco de ignorar o inevitável.
Mas sei que ela está ali — talvez sempre estivesse.
E isso me arranca um riso sincero.
Não que eu não ame a vida.
Amo. Mas, às vezes, a vida pesa,
vira conta vencida na gaveta,
pedra no sapato.
Às vezes, ela pede trégua,
e eu, sem jeito, sigo a marcha dos desesperados.
Então, a morte chega sem anunciar.
Não bate na porta, não tosse no batente.
Apenas entra, senta,
ajeita o capuz do manto
e me olha, como quem diz:
"Você sabia que eu vinha."
E eu sabia.
Desde sempre.
Ela não é susto, nem castigo, nem fim.
É como uma palavra mal dita
que o poeta decide engolir.
Um fardo que escorrega dos ombros,
um corpo que desaperta e, enfim, flutua.
E, no fim, talvez seja isso.
Não um adeus, mas um aceno comedido.
Só morre quem viveu, quem gastou os sapatos,
quem aprendeu a tropeçar sem medo.
E eu?
Eu aceito.
Porque talvez só quem morre entenda, por fim,
que viver sempre foi um jeito
— sutil, distraído, inescapável —
de ir embora.
Me casei com a vida só pra não deixá-la viúva pois bem sei que quando a morte vier me buscar ela irá junto. Portanto não haverá litígio no meu testamento pois minha companheira terá ido comigo.
by Elmo Writter Oliver I
12.06.2025-20:49h
.*.
A morte não veio como carrasca, mas como confidente. Ela não deve inspirar temor — não é inimiga,ejamaisserá.
(trecho do livro: Quando a Morte Sentou ao Meu Lado)
Ó morte que por aí vagas
Quando chegares me fingirei de vivo
Quem sabe distraída eu te escape fugitivo
Já que em vida, morto eu já estava.
Velha Amiga
Não corro da morte,
não tremo ao seu nome.
Ela não é sombra,
é apenas silêncio que chega sem alarde.
A vejo como uma velha amiga,
de passos lentos,
que caminha à margem da estrada,
esperando o dia em que nos sentaremos
para conversar,
como quem reencontra alguém
depois de uma longa jornada.
Ela não me assusta.
Me ensina.
Me lembra que cada nascer do sol é raro,
que o riso de hoje não volta,
e que amar vale mais do que temer.
E quando chegar o momento,
não haverá luta.
Apenas um aceno leve,
como quem parte de casa,
mas sabe que foi inteiro
enquanto esteve.
Morte ou glória
Muitos, na frustração, pedem para morrer.
Ninguém, nunca, quis morrer, nós momentos de glória.
E quanto à minha morte, (...) serei libertada desta corrupção e colocada em incorrupção. Pois estou certo de que, por perder uma vida mortal, ganharei uma vida imortal.
Arminianismo Brasil
O TOQUE DA MORTE.
O toque da morte é discreto, indesejado, e insiste como um sussurro gelado… Mas nada se compara ao seu abraço. Um arrepio nos percorre, mesmo quando seus vestígios não são visíveis — ainda assim, são sentidos. Ela deixa marcas na alma, no corpo, na própria existência. Um simples toque pode nos fazer fraquejar. Imagine, então, o que faz um abraço? É mais que um fim — é um repouso definitivo.
*A Libertação da Roda de Samsara*
A libertação da roda de Samsara, ciclo de nascimento, morte e renascimento no mundo material criado pelo Demiurgo, identificado por muitos gnósticos e místicos como Javé, o Deus do Antigo Testamento, é alcançada através de um conhecimento gnóstico, um despertar interior que transcende a informação intelectual. É um processo de auto-descoberta e iluminação que permite ao indivíduo romper as correntes da ignorância e do sofrimento, libertando-se da prisão do ciclo de morte e renascimento, e alcançar a reintegração total com o Absoluto, a Fonte Divina incognoscível, recuperando assim sua verdadeira natureza divina e alcançando a liberdade espiritual plena.
A busca interior que conduz à libertação envolve uma profunda introspecção, meditação e contemplação espiritual, permitindo que o indivíduo transcenda as limitações do ego e da mente racional, e acesse a sabedoria espiritual que reside em seu interior. Através dessa jornada de autoconhecimento e iluminação, o buscador pode experimentar a união com o divino e alcançar uma compreensão profunda da sua verdadeira natureza, libertando-se assim das amarras do mundo material e alcançando a paz e a liberdade espiritual.
É fundamental ressaltar que essa jornada de libertação é uma experiência profundamente pessoal e individual, que não pode ser intermediada ou encurtada por nenhuma instituição física ou autoridade externa. A verdadeira liberdade espiritual só pode ser alcançada através do esforço pessoal e da busca interior, sem depender de dogmas, rituais ou hierarquias. Cada indivíduo deve percorrer seu próprio caminho de autoconhecimento e iluminação, sem esperar que terceiros possam fazer isso por ele.
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
Receba no seu WhatsApp mensagens diárias para nutrir sua mente e fortalecer sua jornada de transformação.
Entrar no canal do Whatsapp