Poemas famosos de Loucura
►Contemplação à Madrugada
Me sinto perdido
Sozinho neste mundo obscuro
Me sinto como um menino
Com medo do céu noturno.
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As ruas barulhentas
O ar pesado que acoberta a cidade
As pessoas moribundas junto as suas algemas
Em fileiras encadeadas em várias partes.
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Em noites turbulentas,
Pela janela enferrujada
Bem longe, estrelas espalham-se em beleza
Vê-las me preenche, como rosas perfumadas.
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O aroma da morte em repouso sobre meus ombros entristece
O peso não desaparece na neblina
Passo, como um carvalho, a enraizar preces
Refletindo o que fiz de errado em minha vida.
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Fiz versos como meu íntimo tanto pede
Pernas padecem pelas ladeiras que desci
Neste caderno confesso meus piores remédios
Doutor, espero melhora, mas, irei embora a sorrir.
Olhar você
E ser olhada de volta
Foi o que sempre me moveu
Esse olhar que alcança muito mais do que posso ver
Esse olhar que toca muito além do que eu posso compreender
Esse encontro de olhares que se bastam mesmo quando tudo lá fora deixou se fazer sentido
►Presentinho
Tu, que procuras refúgio deste temporal,
Diga-me, de onde és, que falarei para onde irás
Talvez quem sabe, te dê algo como lembranças de mim
Não há igual, garanto que acabará por gostar, peço que sinta
Mentiras nunca digo, pergunte a quem me conhece de longe, duvido
Inimigos desconheço, tão pouco amigos, pois tímido sou para os ter
Mas, tenho algo para lhe dar, precioso como um suspiro ao amanhecer
De um dia frio e sombrio.
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Aguarde-me aqui na janela, logo voltarei
Guarde-me aqui, que para sempre te amarei
Como uma carta em paixão ardente, que clama atenção
Que flama com um toque sedoso, quase como deslumbre de outono
Porém, me guarde em segurança em teu peito, porto tão seguro
Outro, dia outro, residia cá, não mais está, então tome, um coração a mais
Frágil de dar dó, pena, tadinho, inquieto só, mas por vezes, bondoso.
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Torço para que o cuide bem
Faça-o feliz, tanto quanto o próprio deseja a ti
Entrego sem pestanejar, sem fraquejar ou indagar,
Seguro que irá protegê-lo, sem deixá-lo machucar
Presentinho este que tanto carece de amor, flor
Falei dele a ti, de ti a ele
Deite aconchegada sobre os carinhos do meu amigo tão veterano,
Garanto que irás se apaixonar, pelas batidas que para ti cantas, em encanto.
– (...) Você está vendo o que eu tenho no pescoço?
– Uma gravata.
– Muito bem. Sua resposta é lógica, coerente com uma pessoa absolutamente normal: uma gravata! Um louco, porém, diria que eu tenho no pescoço um pano colorido, ridículo, inútil, amarrado de uma maneira complicada, que termina dificultando os movimentos da cabeça e exigindo um esforço maior para que o ar possa entrar nos pulmões. Se eu me distrair enquanto estiver perto do ventilador, posso morrer estrangulado por este pano. Se um louco me perguntar para que serve uma gravata, eu terei que responder: para absolutamente nada. Nem mesmo para enfeitar, porque hoje em dia ela tornou-se símbolo da escravidão, poder, distanciamento. A única utilidade da gravata consiste em chegar em casa e retirá-la, dando a sensação de que estamos livres de alguma coisa que nem sabemos o que é. Mas a sensação de alívio justifica a existência da gravata? Não. Mesmo assim, se eu perguntar para um louco e para uma pessoa normal o que é isso, será considerado são aquele que responder: uma gravata. Não importa quem está certo – importa quem tem razão.
– (...) Lembra-se da primeira pergunta que lhe fiz?
– O que é um louco?
– Exatamente. Desta vez vou lhe responder sem fábulas: a loucura é a incapacidade de comunicar suas ideias. Como se você estivesse num país estrangeiro, vendo tudo, entendendo o que se passa à sua volta, mas incapaz de se explicar e de ser ajudada, porque não entende a língua que falam ali.
– Todos nós já sentimos isso.
– Todos nós, de um jeito ou de outro, somos loucos.
"A Lua, com sua palidez, me seduz uma vez mais.
Me traz aquelas lembranças, que nem mesmo o tempo desfaz.
Aquelas, ora doces, por vezes amargas, lembranças de anos atrás.
Não sei o que me fez, ou o que ainda me faz.
A balança do universo é um tanto eficaz.
Não existiria guerra, se não existisse a paz.
Por falar em paz, ela só existe quando em nosso abraço, um só ser se faz.
O que seria de nós se nossos corações fossem iguais?
Amaria eu, você, ainda mais?
Ou nossa igualdade nos separaria ainda mais?
É certo, você se amaria ainda mais.
Nessa adição de loucura, quanto mais penso em ti, mais e mais suas lembranças, a razão me subtrai.
Bem da verdade, a muito que em solo frio minha razão jaz.
Nas raras orações implorei ao Deus que fizesse daquele amor algo fugaz.
Mas coração parvo, para amores infundados é solo feraz.
Lembrei-me de quando, sob a luz da Lua, seu olhar me devorava com apetite voraz.
E como você, ela com sua palidez, me seduz uma vez mais..." - EDSON, Wikney
Sempre que a lucidez do espírito te impedir de ser livre, de sorrir e te asfixiar de tal modo que julgas enlouquecer como todos os outros que te cercam, pára!
Embriaga-te nem que seja por um dia!
Não derrapes no abismo da loucura.
No turbilhão inquieto da mente, O inferno se levanta e traz tempestades.
Os monstros se enfurecem e se movem com raiva, Dor, terror e loucura em uma dança feroz.
A raiva se eleva como uma chama ardente, Eu consumo meus pensamentos e sentimentos.
Guerreiros e matadores com diferentes personalidades, Eles disputam a supremacia no caos.
A dor me envolve como garras afiadas, Ela permeia cada célula do meu ser.
A paz parece uma ilusão, espalhada, Enquanto a loucura espreita sem me parar.
Em um labirinto de sombras e confusão, Perco-me entre o abismo e o diabo.
buscando a salvação, desejando a salvação, Lute contra o abraço do sofrimento.
Mas há uma chama que continua queimando Nos cantos mais profundos da minha alma.
A esperança pode amar mesmo no inferno me leve para descansar Neste caos eu busco minha verdade Enfrente as sombras e os monstros.
Eu acredito que superar é a minha chave Encontre a paz e cure meu coração sombrio.
Então eu me levanto para lutar contra esta tempestade Eu construo pontes entre minhas diferentes faces.
Busque o equilíbrio e a quietude com resiliência. Transforme o inferno em um oásis de maravilhas.
Deixa
Deixa a música tocar,
E o coração rapidamente bater
O amor está no ar,
Entre eu e você.
Deixa a loucura subir,
E o temperamento aumentar
O tempo pode está ruim,
Mas não existe hora para se amar.
Põe a tua mão sobre o meu corpo,
E a minha sobre o teu
Vem, pode me deixar louco,
Que serei todo seu.
Deixa a química bater e
O clima esquentar
Aí você então vai ver,
O fogo da paixão acender,
E o amor também incendiar!!!
Loucas e loucuras....
Loucuras para loucas, que existe em ti.
Insatisfação desejos de desapreço.
Relações insustentáveis, desgosto.
Incapacidades de compreensão.
Sonhos rompidos, falta de paciência.
Ausência de compreensão, autoridade sobre uma louca.
Loucas em estado de opressão.
Leoa feroz que acordou, louca de atitude
Corajosa de escolhas, sábia e atrevida.
Seca o pranto e sai da armadura
Que batalha contra ti não vencerás
Libertar-te das correntes da loucura
E largas esse peso para traz
Que a vida seja leve enquanto dure
Que sejas tu teu protetor
Que a graça em ti perdure
Te veste com túnica do amor
"Um brinde aos loucos...
Todo o encanto da vida,
depende de tí...
Quem não sabe cuidar,
não merece ter...
Hoje, eu pensei muito em ti...
Minha Loucura!"
Haredita Angel
27.10.14
Seus Detalhes
Esses teus belos olhares,
Me fazem refletir
Como é bela a natureza do teu corpo,
Quando te vejo, fico louco
Ah, a beleza do amor está em ti,
Tua pele morena
Me faz te desejar
Cor suave e plena,
Doce, perfume doce de açucena,
Contigo vivo a sonhar
Teu sorriso, então,
É o que me fascina
Teu jeito de ser me alucina,
Perdido de amor, estou,
Por uma indecente menina,
Cujo seus detalhes fazem,
Qualquer um atrever-se a amar!
Nome: Vozes da minha cabeça
Homem:
aquela coberta
já tá velha
rasgada
pq vc ainda a têm?
Seu Zé:
não sei
pq eu não posso ter aquela coberta?
Homem:
sei lá
as pessoas preferem coisas novas
Seu Zé:
ela pode não tá nova
mas tem história
isso importa
se eu a jogasse
sabe aonde estaria minha consideração?
no lixão
o mesmo lugar que eu ia deixá-la
Homem:
mas sei lá
ela só fica ali jogada
parece que não serve para mais nada
Seu Zé:
aí que vc se engana
ela tem desenhada
uma flor de banana
Homem:
e oq isso tem haver?
Seu Zé:
é simples
não jogo ela fora
pq ela tem uma flor de banana
Homem:
não faz o menor sentido
Seu Zé:
tem sentido
só não faz sentido
Cuidador:
ei vc aí
tá na hora do seu remédio
Seu Zé:
maravilha
não tava aguentando mais aquele cara chato
tava enchendo meu saco
ele vai embora
mas amanhã ele volta...
Era eu e meus desvarios.
— Mas aí chegou você, me apresentando o amor, com um reluzente brilho no olhar.
— Que colocava meu coração inquietante e a palpitar.
— Eu, que (NÃO) conhecia esse sentimento, sentia temor.
— Me perguntava: "será que isso é o AMOR"?
— Cada vez que sorria sentia um calafrio percorrer meu corpo.
— Inquietante, alucinante.
— Sentindo como se brotassem espinhos para meu coração florir.
— E eu pensando: "Você é per(FEITO) pra mim"!
— Não pense que é assim tão simples!
— Como em toda história de AMOR, enfrentamos batalhas, tempos sombrios!
Madrugadas frias, tormentas.
Às vezes aterrorizavam, eram barulhentos.
— Tínhamos o amor como proteção, até parecia uma devoção.
— Eu, você e o amor, contra o mundo. Enfrentando uma multidão!
— E toda escuridão se dissipava num segundo!
(A História de um amor)
Rosely Meirelles
🌹
POSSEIRA
Escolho explorar a minha estrada
meu caminho entalhado
em rocha íngreme da minha razão.
com meus musgos pendurados
verdes "que te quero ver-te" esverdeados
ou caquis, esparramados
cor da aura que só meus olhos,
tocados veem, pela luz do coração.
Cores minhas, minha vida!
meu caminho,
meu perdão, minha lida.
minha volta e minha ida,
minhas pedras de tropeço
que conheço,
meu inferno quando habita o meu céu...
"Deixei de precisar, no momento em que mais precisei.
Deixei de me importar, quando eu mais me importei.
Como Sócrates, quanto mais sei, nada sei.
Tornei-me seu escravo, pensando ser um rei.
Deixei de chorar, quando eu mais chorei.
Minha loucura, rouba o espaço, da minha sensatez.
Deixei de beija-la, quando eu mais beijei.
Por suas tempestades, eu velejei.
Nas suas idas e vindas, eu aguardei.
Uma vida sem ti, eu não suportei.
Você indo embora de mim, eu não superei.
Deveria ter lhe odiado, mas não odiei.
Não deveria ter te olhado, pois, me apaixonei.
Quisera eu, ter deixado de te amar, naquela tarde, onde eu mais te amei..."
Se encante pelo tanto que há para se encantar
E pelo cantarolar da sua alma...
Como quando pensa e escreve poesias...
Viva a mil; chegue a dois mil e pare somente para o impulso de ir além.
Além das coisas, das pessoas,
além da mesmice de ser você mesmo.
Deixe o mundo cabisbaixo aos seus pés.
Submerja e emerja do seu mar de sonhos quantas vezes quiser.
Faça dele o seu caminho de roça;
Aquele, do qual você já conhece cada conchinha; cada grão de areia.
E seja sempre a sua melhor companhia...
Turbulência Interna
Tenho dois cérebros em luta constante,
Um que busca a razão, outro a loucura,
E no embate dessas forças opostas,
Eu sigo em busca de minha nobre cura.
Estou sempre em conflitos antagônicos,
A criar em mim um mundo de ilusão,
Que me faz oscilar entre os caóticos
Pesadelos dos meus sonhos de perdição.
Paredes nuas que escondem segredos,
Retratos que revelam só metades,
Eu construo meu mundo com esses medos,
E me perco em devaneios e saudades.
Mas ainda há um fio de esperança,
Que me leva a olhar pela janela,
E lá embaixo, a música e a dança,
Fazem eu esquecer que sai de uma favela.
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