Poemas Existencial
A vida é como uma marmita de pedreiro que ninguém consegue abrir a tampa.
Só alguns conseguem abrir pra descobrir se tá boa ou não.
Só existe vida plena no limiar da morte, por isso me arrisco tanto. Não vivem os que não superam a mesquinheza existencial.
Simples são as pessoas que amam. Tanta complexidade em nós revela tão somente o eco do grande vazio que nos causa a falta de amor.
Morremos e renascemos muitas e muitas vezes. O que era apropriado e atribuído por nós como legítimo, muitas vezes não espelha mais nossas convicções e não se alinha no momento com nossas necessidades existenciais.
No fluir da inspiração, os sentimentos mais belos afloram do coração, em letras que compõe nosso saber íntimo e sentir existencial.
Que em cada texto socializado, possamos viajar na irmandade e no compasso do espaço que rege a vida de todos nós. - Pajo, No face em 02/06/15.
Ela conquistou um espaço no meu coração e mostrou que eu estava vivendo uma espécie de vazio existencial através de cada nota musical entoada pelas músicas que tocávamos.
Não consigo perceber outra necessidade maior se não a da transformação genuína e que a mesma seja algo existencial começando em minha vida!
O que é não se sentir vazio? É sentir que você se sente completo? O que é se sentir completo? É sentir que você não está só? O que é não se sentir só? É sentir que você tem alguém ao seu lado? Ou é sentir que mesmo sem ninguém ao seu lado você tem a si mesmo? Como é não se sentir vazio? Como é se sentir completo? Como é não se sentir só? Como é sentir que você tem alguém ao seu lado? Como é se sentir com você mesmo? Você consegue me dizer qual é a sensação? Você consegue me dizer como é não sentir solidão?
Depressão não é tristeza contínua, é simplesmente não sentir nada, e esse é o problema.
O vazio me consome.
A água é a essência da vida. Estou vazando... Todos as minhas válvulas foram abertas de uma vez só. Não adianta tapar um poro, outros dois começam a vazar. Começo a imaginar o que acontecerá, enquanto a água se junta ao oceano de outras águas, de outros poros, de outras pessoas igualmente desesperadas
Razões pra não desejar a vida e coragem pra não querer morrer; eis a definição do sofrimento que dilacera a existência humana.
Talvez a vida seja só um jogo sádico, feito "cabra cega", onde a gente brinca no escuro, tentando descobrir quem verdadeiramente somos. O hilário é que a resposta sempre esteve dentro de nós, só faltou olhar para lá.
Veja-me sempre no transcender da tua própria singularidade, ou ver-me-á com as lentes de tuas idealizações, sentimentos e vivências; não se abstendo de si, verás meu semblante como um espelho distorcido e, quando a tua ilusão se extinguir - dado o caráter efêmero da utopia - derramarás tua culpa sobre mim ainda que saibas, medianamente, que toda a responsabilidade pertence-te. Então tu te emergirás na inautenticidade, apanhando todo e qualquer entretenimento que torne mais inconsciente o teu autossacrilégio a ponto de, no acúmen da cegueira voluntária, sofreres da morte - a mais angustiosa morte - aquela que se efetiva contígua à vida.
Quando você acredita durante toda a vida em alguma coisa e de repente descobre que tudo isto não é nada, você se pergunta porque viveu sua vida.
Chega de preocupações limitadas, não aguento mais tanta exposição do interno sendo que em poucos caso algo vá se resolver.
É só um fardo putrefato que finca na terra com melancolia e tristeza, e, pequenos lapsos de alegria alimentam a ilusão de que um dia pode ser feliz nessa jornada miserável chamada viver.
Cada pequena ação conflituosa, por mais insignificante que pareça, vai ferindo o amor, deixando cicatrizes duradouras que, com o tempo, podem se tornar difíceis de curar.
Cicatrizes são como crostas de acúmulo de energia existencial.
Não peço muito para viver, apenas peço ao Universo que compreenda a nobreza do meu modo sereno e conservador de encarar a vida sem crucificar a dor dos dias que se foram e que nunca mais voltarão.