Poemas eu To aqui para te Ajudar
Saudade...
Por que você insiste em ficar aqui me atormentando?
Não vês que me incomodas, me tira a paz e chegas até a me deixar triste?
Vamos combinar, de vez em quando, me deixes de folga só pra variar.
Meu Erro
Consigo vê-la quando fecho os olhos, parece que você ainda está aqui, embaixo das cobertas;
Sinto a tua presença quando fico olhando as nossas fotos, você foi um erro, mas foi o meu erro favorito.
Não queira começar uma nova história em sua vida,
Antes de terminar aqui você começou,
Lembre- se seu coração pode hospedar várias pessoas,
Mais nunca caberá dois amores.
Nossa terra é um presente
lugar que se vive bem
aqui o mar tem água quente
e o sertão é um harém
é fácil falar da gente
difícil é viver contente
sem ter o que o nordeste tem.
Lá dentro,
Não sei onde está,
Por um momento,
A paz fica rodeando,
Aqui fora,
Ecos de certezas,
Em meio ao quase,
Desespero,
Nesse frio um banho quente a qualquer preço, (mereço),
Aqui sem companhia e sozinho, (castigo),
Um coração que não sonha, (vergonha),
Continua a barbaria,
Com mão trágica e sem deixar de abraçar toda a loucura,
Seja aqui, seja acolá,
Entristeço sem medida,
Mas tudo aqui no mundo tem seu tempo fecundo,
Só deixo o ponteiro do relógio da vida girar,
Gira mundo,
É Mercúrio diante de mim,
Aqui no largo dos curros,
Mesmo em repouso,
Me traz de volta,
Aqui estou,
Escrevendo,
De teimoso,
Voltei,
"Estamos aqui para sarar e não ferir. Para amar e não odiar.
Para criar e não destruir!'...
Resumindo, estamos aqui de passagem, para cuidarmos do que importa
Sermos dignos e entender todas as mensagens
Semear o que realmente for bom. Para colhemos em dobro o que faça sentido ao coração;
O Brasil é um País democrático, e deixa sair todo
aquele que não estiver satisfeito aqui...
Só depende do povo aprender a votar para
melhorar a vida aqui...
Parece que está começando a aprender...
Vamos confiar em boas mudanças,
algo está acontecendo, e vamos procurar
fazer nossa parte nesse sentido...
Oremos, pois...
BRASIL AME-O OU DEIXE-O
Marcial Salaverry
São realmente coisas deste nosso Brasil...
Em 1969, quando fui para o Congo,
uma frase que circulava no Brasil era :
BRASIL, AME-O OU DEIXE-O.
Maldosos acrescentavam "O último que sair, apague a luz..."
Na época, deixei o Brasil, e rodava no Congo com um adesivo com esses dizeres,
que despertava curiosidade entre os irmãos portugueses...
Deixei sim, mas não deixei de amar...
Não aguentei, e voltei 3 anos depois.
Com todos os defeitos, apesar de politicos
e dirigentes e de toda a corrupção,
ainda é o melhor País do mundo para se viver...
E agora, em 2018, quero crer que algo
realmente vai mudar, e que se acenda uma luz após alguns anos de escuridão...
E em 2020, parece que realmente algo pode acontecer, apesar da força que os corruptos
que sempre se beneficiaram da corrupção estão fazendo em sentido contrário, mas, não podemos desistir...
E em 2021 as perspectivas parecem sombrias, pois existem aqueles que preferem a corrupção,
por incrível que possa parecer... Vamos ver o que nos aguarda, sempre com pensamentos positivos,
esperando que a verdadeira Justiça volte a imperar...
Oremos, pois...
Pátria amada, teus filhos proclamam orgulhosos.
Oh Gigante, doce mãe gentil.
Aqui seguimos esperançosos.
Terra adorada, meu valoroso Brasil !
#7setembrodiadaIndependênciadoBrasil
Em algum momento aqui dentro,
O peso da realidade,
É mais pesado que o mundo,
Em todo momento,
A leveza do meu desatino,
É mais leve que tudo,
O que tenho?
O que me espera?
O que faço?
O que mais quero?
O que tem aqui dentro?
Para que tanto anseio?
Tenho uma alma agitada querendo dizer,
Tudo – mas se eu soubesse falar,
Tenho ouvidos abertos,
Nada – dentro de mim está mouco,
Cuspimos no prato que lambemos – prato nosso,
Comemos cru – aqui na terra,
Sorrimos – nos sentimos como no céu,
Brindamos e bebemos - sem cair em tentação,
Repetimos – livres do maligno,
E depois, dormimos como sempre – Amém,
ASSIM TUDO COMEÇOU
Vou contar uma história
De um dia alguém falou
Nesse lugar encantado
Aqui tudo começou.
Um riachinho encantado
Que eu origem a cidade
Antes chamava Adro
Hoje essa grandiosidade.
E assim chega a cem anos
Aqui teve índio catequisado
Um padre que descobriu
O Riacho do Salgado.
Ali construiu uma cabana
Pela água foi ficando
Dando origem ao lugar
Uma vila foi se formando.
Fazendas foram surgindo
E o povo chegando
Tantas histórias pra contar
Tantos motivos encantando.
Assim dizem nasceu a cidade
Pouco a pouco foi crescendo
Ao povo Santo-estevense
Com aplausos merecendo.
Sua cultura e sua história
Cheia de encanto e magia
Chão de amor e paz
Cem anos de alegria.
Autoria- Irá Rodrigues
https://www.recantodasletras.com.br/homenagens/7337834
Arbusto insensato
Mesmo o não ser ali, que já foi bem aqui e por não estar lá, estava sempre ali. Outrora, eu era daqui, e hoje regresso estrangeiro,forasteiro do que vejo e ouço, velho de mim. Já vi tudo, ainda o que nunca vi, nem o que nunca verei,reinei no que nunca fui. Veja o destino,regue as tuas plantas, ame as tuas rosas, o resto é a sombra de árvores alheias e,se é um gesto,fique com os outros,em novas sombras que me esperam, no desencontro que é a vida cinza e bela no preto do branco.
SOB UM RETRATO
Aqui tens amarelado, um retrato desbotado
Numa saudade que dói e na saudade versa
Em um silêncio mudo, contudo, encharcado
De memória, histórias, de casos e conversa
Foto piedosa, meiga, de um tempo passado
Ante o vazio do olhar, da atenção dispersa
Olhos amorosos, em um sussurro chorado
Ó contemplação de uma sensação perversa
Ante ele, recordando a tão doce formosura
Ente amado, as preces para a eternidade
Que o tempo leva numa nostálgica ternura
É que Deus, Ente, lhe doirou em santidade
Dando-lhe a paz e o caminho da alma pura
E cá eu vou carpindo sob a infinda saudade...
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
13/09/2021, 10’10” – Araguari, MG
“Nesta pedra”
Nesta pedra onde me sento
Vejo a terra em movimento
Aqui venho descansar
Aqui oiço a voz do vento
Fico a ouvir o silêncio
E o meu coração pulsar.
Nesta pedra onde me sento
Venho para meditar
Sobre o amor que está no ar
Onde te amo docemente
Ouço-me em tom de preces
Que me rogam que regresses.
Nesta que foi a nossa pedra
Onde sempre nos sentamos
As sestas que aqui fizemos
As cartas que aqui deitamos
As músicas que compusemos.
Quando estendíamos a manta
Há sombra do castanheiro
Enamorados cativávamos
Tudo parava no tempo
Esse em que nos alheávamos.
Levávamos o baralho
De cartas para jogar
Mas de tão enfeitiçados
Mimávamo-nos aninhados
Com tanto amor para dar.
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