Poemas Eu Nasci
SEU DOTÔ
Seu dotô,
To querendo te contar
Eu nasci na roça
Pouco tempo vim pra cá!
Ando meio perdido.
Não sei o quê que há?
to confuso seu dotô!
To pensando em voltar
Na minha terra aprendi pedi licença
Os filhos de hoje nem se quer pede a bença
Trabalho todos dias e não vejo resultado
O bandido anda solto e eu em casa enjaulado, seu dotô
O sistema te oprimi regime de escravidão
Um salario safado que mal da pra prestação
Hospitais tudo lotado não existe educação
se reclama seus direitos você sai de camburão,seu dotô
há tempos vovô falava que o tempo que consome
o mundo ta perdido quando a mulher mandar no homem
tem um ditado que dizia do tempo do meu avô
quem ta comendo farelo com porcos se misturou, seu dotô
to confuso seu dotô
to pensando em voltar
no sertão de padre cicero, você tem que respeitar
na casa que tem homem, mulher não vai mandar
eu chego do serviço e ainda tem que cozinhar
Eu preciso dizer que eu nasci pra vencer
com o sorriso na cara, meu caro
Sou do tipo que briga por mim, pelos meus
ainda mais se pisar no meu calo
Minha voz eu não calo, vontade eu não passo
Cresci
Hoje eu nasci, ou eu renasci
E aquelas tantas coisas que eu vivi?
Importam, se importam.
Foi por tudo que eu vivi, que me tornei o que eu nasci, eu cresci
Hoje eu olho com o olhar leve, mais feliz, em paz
E o choro não se refere as tristezas que eu deixei
Meu choro é pelas alegrias que eu causei, e pelas muitas que ainda pretendo.
(Paulo Seixas)
Nasci lá!
Eu nasci eu sei ,onde e o dia ,sei o nome da cidade o estado!
Mas eu não mandava em mim e sai de lá.E não sei onde é e nem como é .Mas conheço me bem, e sei quem sou e isso é bastante .Mas nasci e sei o dia ,mas não sei da morte.
Deus me fez conhecer-me somente,o resto vejo mas não conheço o certo.
De Benedita Francisca Vieira Belentani
A vida sob o olhar da Lua
Sob o olhar da Lua, eu nasci.
Quando vi minha mãe, eu sorri.
Sob o olha da lua, eu cresci.
Muitos foram os que me viram ficar assim.
Sob o olhar da lua, eu estou
A escrever este poema daquilo que sou
Sob o olhar da lua, me casarei com
A pessoa, que neste mundo, mais amarei.
Sob o olhar da lua, serei pai
E este amor sim, este, não sai!
Sob o olhar da lua, netos terei
Esta será sempre a lei.
Sob o olhar da lua, irei morrer
Só espero que seja com o desejo de escrever.
O deserto é o meu berço, eu nasci lá
O deserto é a minha estrada, eu viajo lá
O deserto é o meu túmulo, eu vou morrer lá ",
Não Ser,Mas Ser
O que é isso que está ali?
Não há nada.
Eu nasci nas profundezas,onde a luz não alcança.
Envolto pelas trevas.
Incerto sobre futuro.
Nascido sobre aqueles resíduos negros...Completamente negros.
Meus companheiros tinham corpos negros.
Esses corpos negros...
Com suas bocas descobertas e olhos reluzentes...
...sem dúvidas,eles devoravam algo.
E então...
Eu possuía um corpo alvo.
Em mim,nada havia.
Eu não sentia nada.
Não.
Eu fui incapaz de notar que o que eu sentia era "vazio".
Incapaz de ouvir.
Incapaz de comer.
Incapaz de sentir cheiros.
Incapaz de sentir toque.
Incapaz de dormir.
Não possuía companheiros.
Apenas...Vagava sozinho.
Não há nada.
O que reflete em meus olhos,não possui significado.
O que não reflete em meus olhos,não existe.
Vagando...Vagando...Vagando...Vagando...
Vagando...Vagando...Vagando...Vagando...
Vagando...Vagando...
Quando dei por mim...
Encontrei algo extraordinário.
Foi,de certa forma,o local de nascimento...
Para estranhos objetos translúcidos que povoavam esse mundo.
Foi a primeira vez...Que algo chamou atenção dos meus olhos.
Sem cor.
Sem som.
Sem fragrância.
Não interagia com nada.Apenas existia.
Foi a existência mais perto do "vazio" que meus olhos encontraram.
Eu atirei meu corpo...Naquele grande "vazio".
Nada havia ali.
Minha visão se esvaiu,e eu me dissolvi no vazio.
Senti como tudo houvesse desaparecido.
Felicidade.
Se a felicidade existe nesse mundo...
Então ela deve ser algo que se assemelha ao completo vazio.
O vazio significa ter nada,e não ter nada a perder.
Se isto não é ser feliz,então o que é?
O que reflete em meus olhos,não possui significado.
O que não reflete em meus olhos,não existe.
Não há nada...
Em você...
E em mim.
Não ser,mas ser."
Só um aviso!
Aquele que Deus escolheu pra se vencedor ninguém derruba,eu nasci pra ser mais que vencedora eu tenho a marca da promessa podem tentar me derrubar,mas não vão conseguir,porque o Deus que cuida de mim não tarda ,não falha e nem cochila está atento o tempo todo e sabe de todas as coisas!
Fica o Alerta!
Encarnado
Eu nasci sem saber se o mundo era azul, amarelo ou vermelho, mas adorei as cores que vi quando abri os olhos.No início enxergava todas as cores do arco-íris, depois comecei a ver que as cores eram mais fortes que no início, então fui começando a notar que nem tudo que se enxerga é real, e fui aprendendo a misturar as cores mais importantes, e juntar a quantidade certa na hora certa. O triste é que o vermelho seria o mais complicado de todas as cores se não existisse o amor, porque ele tem a cor do sangue e do perigo, além de representar o “amor/encarnado”.
Bilhete de mãe
Eu nasci de nove meses.
Minha mãe me acariciava com o olhar.
Dizendo que eu estava pronta para confrontar com o mundo.
Eu respirava pequeno e pensava grande.
Mais tarde na puberdade em bom e baixo tom de voz dizia :_Caminha. Você não veio ao mundo à passeio.
Quando eu nasci
Numa casinha singela, lá estava ela, minha santa madrinha-parteira, após passar por várias porteiras. Em sua benemérita carreira já havia parido muitos recém-nascidos, trazendo alegria àqueles maridos de tempos indos. Assim as mães se alegravam pelo tão esperado acontecido. Lá estava eu, segundo os relatos; de parto normal, um obeso e piloso quase fatal, tal qual lutador de sumô, assim relatava o meu querido avô. Então o rebento foi crescendo até que um dia a madrinha engordou sobremaneira, e teve a morte por companheira, fora acometida de barriga d’água, com a qual me senti muito magoado. Como pode uma santa daquelas ter padecido assim, fui ao jardim e desabafei com o meu pé de jasmim. Fiquei indignado com aquela maldade e não entendi o porquê duma morte tão mesquinha, já que a natureza é tão rica e dona de tudo o que tem e tinha, e, assim foi lhe dar tão pobre “sobretudo”. Nesta velha concentração lusófona do português vem à contraposição do corretivo da língua a me pedir para colocar uma vírgula antes do sobretudo, contudo, estou tratando de um substantivo-provérbio e não dum advérbio, que nada mais é do que o caixão de defunto qual vem para estragar o assunto. Agora se você não gostou do substantivo-atual, paciência meu irmão, eu também não gostei do que aconteceu com minha madrinha, porém, jamais vou fugir dessa rinha. A vida é uma arena qual somente agora eu entenda, após continuar obeso por décadas e mais décadas, parece que vou padecer indefeso, acima do peso, porém, vou além, não deixarei cair à peteca.
Sou bem idoso e vaidoso, um velhinho levado da breca...
Aí vem a lusofonia fremir ao meu ouvido: Levado a breca...
Ah... Vá se danar, não vê que estou tratando de minha madrinha.
Quando eu nasci
Pensei que era inverno
Porque senti tanto frio
Que me deu um calafrio
Que fiquei arrepiado
Meio desconfiado
Ouvi uma coisa estalando
Duas pessoas falando
Quando senti um ardor
Foi uma palmada danada
Que comecei a chorar
Eita que vida sofrida
Já comecei apanhar
Depois chegou uma mulher
Toda vestida de branco
Traga ele pra Ca
Me enrolou numa toalha
Gritou que nem uma gralha
Traga uma tesoura pra Ca
Fiquei todo arrepiado
Será que ela vai me cortar
Me abraçou com as mãos
Cortou um tal de cordão
E disse; Agora você vai mamar
Thadeu alencar
Eu não sou uma aberração
Eu nasci com a minha arma livre
Não diga que eu sou menos do que a minha liberdade
Já estava escrito antes de te conhecer, que você nasceu pra mim e eu nasci pra você.
E não foi por acaso que a gente se encontrou
Estava escrito nas estrelas nossa história de amor.
Eu nasci de novo
Depois que te conheci
E apesar de nossos problemas
Eu não consigo resistir
Parte da sua vida
Representa o meu coração
Eu nao sou nenhum poeta
mas eu sei fazer uma canção
Então diga minha flor
Porque toda esta ilusão
Eu não sei como dizer isto
Mas você mecheu com meu coração
Então diga meu amor se eu ainda
posso aguentar, eu estou sofrendo muito
porque as coisas não querem se encaixar
Então diga coração se eu ainda posso
aguentar eu estou sofrendo muito
Porque o tempo não pode apagar
minhas lembranças de você.
Os pássaros cantam,
Para te agradar,
As estrelas brilham,
Para te iluminar,
E eu nasci:
Para te amar!!
Eu nasci pra ser livre
Pra voar com responsabilidade
Para dar asas ao conhecimento
Pra fazer e reconquistar amigos
Tempo de ser feliz!
Vida retomada
Esperança renovada
Não posso ficar preso
Como um passarinho na gaiola
Tenho a chave que abrem as portas...
Do conhecimento...
Da felicidade...
Das vitórias...
Das conquistas.
Nem tudo que reluz é ouro
Nem tudo que bonito lhe parece é
Amo a vida intensamente
E confio num poder maior
Que vem do coração.
Humanidade
ei eu nasci
comi cresci e vivi
mas quanta responsabilidade
quero viver de verdade
mas ei eu nasci
eu nao pedi
olho para o lado e vejo
vejo outros que precisam
eu penso 'insistam' mas nao tenho voz
sou apenas um no meio de tanto 'nós'
sou humano,
se sou um nao sou humanidade
preciso mesmo é de uma sociedade
que me ouça e me apoie
pra que eu nao boie
no individualismo
em um mundo que vive no cinismo.
Eu nasci assim,
Eu sou assim,
Portanto você tem que me aceitar assim
Mesmo sabendo que nem sempre sou assim
E não vou ser sempre assim,
Você tem que me aceitar assim
E o dia que esse assim não for mais eu,
E o assim que serei for outro
Diferente do assim que fui
E do assim que serei
Você terá que aceitar o meu novo assim.
Porque eu aceito seus assims de cada hora.
Sempre aceitei seus diferentes assims
Mesmo sabendo que
Toda pessoa muda seu assims
O tempo todo,
E que o tempo muda os assims
De todo mundo.
Há seres que se tornam estáticos, por acreditarem na 'síndrome de Gabriela' (eu nasci assim, eu cresci assim, e sou mesmo assim, vou ser sempre assim...)
Há outros que insistem, mesmo reconhecendo seus 'defeitos', em se manterem inertes, naquilo que eu classifico como a 'mania da Luka' (Então me aceite como eu sou, não me peça pra mudar essas manias que você ja perdoou...)
Na mutabilidade da hodiernidade, aqueles que entendem que evoluir também faz parte da natureza humana, seguimos com o evolver do 'maluco beleza' (prefiro ser essa metamorfose ambulante, do que ter aquela velha opinião formada sobre tudo...)
Então, onde você prefere se amoldar?
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