Poemas Entardecer

Cerca de 628 poemas Entardecer

⁠Bererés alegram
o entardecer,
Tenho escrito poemas
para te derreter,
Um dia sobre tudo
isso você irá saber.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠O interior da paz

O entardecer do amor fraterno
Anuncia que algo de bom
Nasce numa quinta-feira
Prenúncio de meiguice
E ternura exuberante
A pracinha de Fátima
Se transforma em recanto
Dos pássaros, sabiás
E cardeais
Pulam de galhos a bancos
De cimento
Da ordem do
Passeriformes
De topete eriçado
De uma vermelhidão
Inconfundível
A colorir a retina de
Quem aprecia a mansidão da tarde Chilreiam e anunciam
A calmaria do
Interior de Minas Gerais
O simbolismo da paz
Que encanta e reduz
A luminosidade que
Incandesce em alto astral
As folhagens que balanceiam
De um lago pro outro
A revelar a beleza natural
Da David Scofield que
Faz o poeta extravasar
Seu grito emudecido
Com brado que ecoa
De liberdade e faz
Faz Rasgar seus dias
De amor e profundo êxtase

Inserida por JBP2023

⁠ENTARDECER E A LUA

A noite descia como em voo de pássaros,
Em rajadas de flocos coloridos.
Meus olhos se deliciavam, estremeciam,
De prazer e dor.
Como cristalizar este momento?
De que forças retirar o fluído para tal proeza?

Pensamento tolo que me fez perder todo o poente.
Quando dei pela natureza,
A noite me abraçava,
Beijava meus lábios com o nascer da lua.

Espetáculo de noite invernal.
Como deter o astro prateado
No seu lugar de agora?
Para saciar o meu prazer,
Para matar a minha sede de beleza.
Oh maldito pensamento!
Fez-me perder todo o nascer da lua!
Todos os poentes, todo o sol no seu turno.
Todos os verdadeiros voos de andorinhas!

E aqui estou sem saber contemplar.
Desejando obras monumentais da natureza.

Maldizendo o pensamento,
Vi-me num túmulo frio, escuro,
Sem haver sentido o momento de minha morte
Por tanto haver pensado nela!

Conclusão de alma:
O belo está naquilo que se vê e sente
Não no que se quer!

Nov/ 1974

Inserida por hidely_fratini

⁠Você é o crepúsculo da minha vida,
Um arco-íris que surge ao entardecer,
Nas horas de alegria, sua luz convida,
E nos momentos tristes, eu a quero ter.

Lágrimas que caem, como a lua cheia,
Misturam-se ao céu, num quadro sutil,
Teus olhos refletem a paz que semeia,
Nos braços de Deus, eu encontro o meu fio.

Entre risos e dores, a dança se faz,
A melodia suave da vida em timbres,
Teu amor é meu porto, a voz que traz paz.

E quando a tormenta em meu peito se imprime,
Com cada amanhecer, novo horizonte,
Tu és a esperança que nunca se esconde.

Inserida por terreza_lima

⁠MEUS RABISCOS

É calmo como água fresca
De mar sereno no entardecer
Tranquilo, aguardando a Lua
E o Sol se recolher
É onda que rola serena
Saudando o amanhecer.

E quando o dia desperta
É como açoite do vento
Tira minha tranquilidade
Bagunça meu pensamento
Invadindo minha calma
Me perco pou um momento.

É riacho de lágrimas saudosas
Ou rio de gargalhadas,
De correnteza sem fim
Misturas embaralhadas
É essa saudade doida
Chegando nas madrugadas.

E assim são meus rabiscos
Às vezes nada presta
Quase nada me inspira
A razão e o desejo protesta
Nesse caminho confuso
Embaralha a alma da poeta.

Autoria Irá Rodrigues.

Inserida por Irarodrigues

⁠O desejo
Acabou
Ficando
Estremecido
Dia após dia
No entardecer
Da noite

Inserida por RosaV

⁠A tarde meu encontro é com o Rei Jesus Cristo

Ao entardecer me preparo para se encontrar com meu amigo, esse amigo é também um Rei.
Conquistei está amizade em muitos anos de demorada conversa junto a sua palavra.
Acreditei, que poderia passar se súdito a servo chegado e de servo a amigo.
Ousadia está tamanha que precisei ter fé que transpassa- se os montes, pois ele é Rei.
E um Rei está sempre ocupado, o Rei Jesus tem muitas coisas a fazer.
Suas mãos até hoje, depois do sacrifício na cruz, ainda continua a fazer suas obras gloriosa.
Na verdade eu me alegro muito em me encontrar com meu Rei em meio as praças, com a bíblia debaixo do braço, me alegro ao ver os homens que te buscam também.
Pois eu não costumo andar só, e com o Rei Jesus é uma primazia ser amigo eterno.
Porque ele é Justo e verdadeiro.
E sua amizade é a única perfeita.


Poesias Líricas ao Rei Jesus

Inserida por Luizdavi

⁠VOZ DA TARDE NO CERRADO

Entardecer, a voz da tarde que murmura
No cerrado. Canta a juriti teu canto triste
Sussurra o vento, e o pôr do sol em riste
Fechando o dia, num rubor que se figura
A luz vai e a noite se fazendo tão escura
Na vastidão torpe o pio da coruja insiste
Corta o sossego do poente que partiste
Ficando o silêncio atroador em candura

É o lusco-fusco, crepúsculo e melancolia
Tecendo o ocaso no horizonte de poesia
E o anoitecer com aquele tom encantado
Ó vibração cheia de ruido, de sensação
Coaxa o sapo, o curiango em exaltação
É a voz da tarde no cerrado, em brado!

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
07 abril, 2024, 18’05” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

⁠PÔR DO SOL
Cores alaranjadas- fascinação
Asas abertas sobre o mar- despede o dia
Paz no entardecer afaga o coração
Beleza em pinceis ou rabisco de uma poesia...
Não há no mundo riqueza mais sublime
Do que um pôr do sol no mar
Acaricia a alma nos faz sonhar
Qual palavra melhor se exprime? ...
Versos traçados que contagia
Esse espetáculo sobre o universo
Só rabiscando alguns versos
Mar e o pôr do Sol em poesia...
Irá Rodrigues

Inserida por Irarodrigues

⁠Pequena Ode aos Poetas -

Entardecer! O vento passa apressado por
entre as frestas do silêncio ...
Algo de vago se alinha no horizonte da
memória.
Talvez o sonho venha e seja o último,
talvez um dia um pássaro surja de
outras dimensões.
Não me lembro do rosto de quem morreu,
apenas do olhar, dos sonhos que trazia ...
Meus olhos esfumados na distância e na
miragem trazem ecos de sangue , pesados,
frios e densos! Vestidos de saudade!
Sinto presenças. Diáfanas presenças ...
Tenho vontade de chorar...
Porque os não tenho eu junto a mim?!
Agora!...

Inserida por Eliot

A alma ganha essência
No entardecer do cerrado
Sabiás cantando em cadência
E João-de-barro sempre ocupado
Na obra de sua subsistência...
desenham o nosso cerrado!

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
15/08/2014, 18'00" - Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

⁠FIM DE TARDE

Cindindo a vastidão do céu do sertão
Do planalto, num entardecer encantado
Sulcando as nuvens com raios dourado
Devassando o espanto, e sedutora visão

E no horizonte sem fim do torto cerrado
Ei-lo purpureando em toda a amplidão
Abarcando o cenário com tal composição
De matizes, alumiado por dom imaculado

Brilha, e se eleva em busca do infinito
O findar do dia, no céu é manuscrito
Auroreando a inspiração, numa poesia

Cheio de escarlate, assim, a cintilar
Que se vê na fulgência deste lugar
Vai-se a luz, e vem a noite sombria...

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
20/08/2020, 17’00” – Triângulo Mineiro

Inserida por LucianoSpagnol

Noite pouco brilhante
Entardecer da minha mente
Pensamento inquietante
O amanhece novamente

Inserida por IgorAS

Olhar azul púrpura.

Doce olhar...azul, vermelho, como céu ao amanhecer e ao entardecer..

vermelho...forte..brilhante e profundo... combinado com o azul, do qual resulta um certo grau de púrpura...o carmesim..

O coração é assim...como o carmesim...

Que o azul e o vermelho...

Seja o seu modo de demonstrar afeto...

Seja o seu jeito, seu olhar, seus receios...

Seja o seu carinho, seja o seu amor.

Seja o seu abraço na hora da dor..

Seja a sua presença nas horas difíceis..

Seja doce, que seja um doce olhar carmesim...

Inserida por evelyn_oliveira_gomes

⁠NUMA TARDE

Dentro do crepúsculo no horizonte
Do entardecer do cerrado luminoso
No céu espalha o devaneio ramoso
Encanto peculiar, e plural viva fonte

Entrelaça-se, nas cores, em monte
Em um sintoma mágico e viçoso
Se vestindo de um atrativo fogoso
Corando o ar no dia em desmonte

O silêncio da tarde corre fugidio
As pombas gorjeiam no beiral
E o sol empalidece num arrepio

É a noite saindo do véu virginal
E o vento em um afiado assobio
Poetando um entardecer casual...

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
Numa tarde, 2020
Sertão da Farinha Podre, Triângulo Mineiro

Inserida por LucianoSpagnol

TARDES DO CERRADO

É o entardecer no cerrado das tardes de todo dia
Solitário no silêncio, chega à noite e, o olhar tardia
Se tarde é, todavia, o tardar apressa a hora vazia
Enchendo de quimeras a noite que no céu sombria

E no breu do tal entardecer que a noite tão pedia
O sol no horizonte abrasa-se e o adormecer regia
Nos galhos tortos, recria, tal qual o poeta na poesia
Em um entardecer rubro, árido e de aspereza fria

Vem a tarde, chega à noite valsando em melancolia
Onde o vento entre as secas folhas no tardar rodopia
E o tempo e saudades no peito se fazem em sinfonia
Pra haver outra tarde, outra noite, haver outro dia

Sem saber se é pranto, choro ou remia que prazia
Adentro no entardecer do cerrado que a noite espia
Com seu luar gigante, reluzente que o denso lumia
Vai-se a tarde, num lusco e fusco, e a coruja pia...

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Março, 2017, 18'00"
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

►Entardecer

Querida pombinha, abra sua janela
Estou aqui fora, na primavera
Veja, as flores estão voando, abra sua janela
Quero contemplar o seu sorriso, abra ela
Querida pombinha, que saudade que me deixou
Por onde você esteve por toda a minha vida?
Levou a minha tristeza embora
Para dar lugar a sua alegria.

Querida tulipa, desculpe pelas rosas
Tentarei conquistar seu coração de outro jeito
Mas tenho receio de me apaixonar mais, ora
Você me enfeitiçou, tulipa, com certeza sonharei contigo
Em navios titânicos me afundarei, em seu bel-prazer.

Ah, mal sabe o quanto desejo sentir seu aroma
Seu perfume, que minha mente tanto ama
Pudera eu ser capaz de explicar, o quanto eu quero
Como quero abraçá-la, beijá-la, torturá-la
Com vários mimos, chamegos, em arrepios
Sua pele vibrando e você sussurrando
Chamando pelo meu nome, enquanto digo que te amo
Enquanto assistimos, lá de longe, o sol se pondo.

Inserida por AteopPensador

Tua voz e como o doce som do mar ao entardecer,
Teu sorriso e tão radiante quando a luz do sol,
Teus olhos brilham como as estrelas numa noite escura,
A vida sem vc não tem sentido,

Inserida por estranho-amigo

Papel e Tinta

Laivei o meu pincel
no cinza do cascalhado
no entardecer fogueado
no chão ressecado
no desbotado areado...
Laivei o meu pincel
na luz do horizonte
na sombra atrás do monte
no suor da fronte...
E no branco do papel
vão aparecendo inquinações:
de folhas secas, chão árido
amarelados ipês, buritis, ar cálido
pequis, céu divino e estrelado
num desenho do cerrado...

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Novembro de 2016
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

Vida boa, brisa e paz
Nossas brincadeiras ao entardecer
Rir à toa é bom demais
O meu melhor lugar sempre é você

Inserida por pensador

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