Poemas de Carnaval que eternizam os versos da folia
Não me leve a mal hoje é carnaval!!!
Suspirou a Colombina
verteu lágrimas de pirpurina
em apenas um segundo
viu-se sosinha no mundo
junto a plumas e serpentinas
de seu Pierrot ela se perdeu
chorou feito uma menina
quando seu sonho derreteu...
"Não me leve a mal
hoje é carnaval..."
mel - fevereiro - 2016
O carnaval escondeu a dor de bar...
...ganha do que é mora...
...lista visto em par...
...cela se prendendo ao não.
Até quando?
Isaias outro dia quis implicar nostalgia e folia, confraternizar.
A maioria das pessoas trocam de amores a cada mês, a cada temporada de férias, no carnaval, na primeira dificuldade a dois,...
Essas pessoas entenderam errado o ensinamento cristão, e vão amando o próximo, o próximo, o próximo, e assim por diante. É preciso saber lidar com as vírgulas nos relacionamentos para conhecer o que é o amor. O amor pode estar no final do parágrafo e ser assunto de um texto inteiro. Assim, não é preciso desistir dele na primeira pausa(virgula). Bom, talvez, agora, eu poetizei muita coisa. Porém, "as pessoas falam demais e não tem nada a dizer". Falam muito e ouvem cada vez menos. E é por não agirem como dizem, que suas palavras perdem o valor.
É fácil dizer que se preocupa, é fácil dizer que vai mudar, é fácil dizer que ama,... Difícil é, no convívio, transformar tudo isso em realidade.
Um Pouco Daquilo
São destes carnavais e penumbras
Com voz amiúde a fraudulenta,
Destas que enganaram o coração e alma
E tudo de toda carcaça.
São destas marginais e linhas
retas, paralelas ou curvadas
Que corri, andei, saltei e caí
Ou até mesmo fiquei, vezes outras.
Já ouvi dizer bastante:
“quem cai sete levanta oito”,
Você não vira quem foi empurrado
E depois bastou-se de rastejar.
É que a chuva não acalma todo dia
E a nuvem nem sempre é branca,
Melhor se fosse sempre cinza
E não nos enganasse nunca.
Se as montanhas não foram dadas prontas
Pena de mim que não era, ou serei sempre.
O que me resta é cuspir palavras
E rezar para que o chão não as seque.
Pois estou a matar-me com boa intenção
Como muitos já fizeram antes de mim,
Com a má fé de que possa haver vida
Logo após o sacrifício.
Sacrifício que Severino conhecia bem
Que o fizera perder norte e sul.
Mas o leste solva o sonho do homem
De lá, todos os dias, nasce o sol.
FOLIA
Demétrio Sena, Magé - RJ.
No carnaval
deste natal,
na tal folia
do fim de ano,
brinquei de amor,
justiça e bem,
pus fantasia
de ser humano.
Se de toda a vida sinto falta
O mundo me preenche e tento me conter diante dos carnavais sonhados
Embora tente não consigo
Pois se vejo em sonhos amor e no mundo dor
O que devo escolher?!
Não sou dotado de existência
Observo os detalhes do momento
Mas tudo que vejo vem dos outros ao meu redor
Nada existe além de mim, nada flui para fora de mim
Tudo por medo dos dias embaraçosos depois do hoje
Como uma ressaca não experimentada
Agora e para sempre desejo existir para fora de mim
Se antes tinha receio de sorrir
Agora vôo alto em cada alegria
Sou filho dos séculos passados
Sou irmão de Raul e nasci para ser mudança
Não desistirei de nada que é meu
No entanto não me considero dono de nada além de meu poema vivido
Posso ser dono de tudo que quiser
Agora lá fora além das palavras existe algo meu
Parte de mim acaba aqui
Porém o belo é saber que alguma parte permanece imortal.
O carnaval é quatro dias
de brincadeiras e alegrias
vamos pular vamos brincar
Até o dia clarear
.
Saúde e alegria
Vamos pular quatro noites
E quatro dias
Saúde e alegria
Vamos brincar quatro noites
E quatro dias...
"Eu é que fiz bem
Em não ser amor de carnaval
Na vida de ninguém
E depois ser lançada como cinzas
Na quarta feira
Amor de carnaval não existe
No carnaval se usa
Nunca se ama
Que bom estar em casa
Paz, calma
Longe da ilusão, da decepção
Que bom é dizer não
A um amor de carnaval."
Morre no carnaval
Não quero mais do que escapar.
Saco, é domingo já ?
A que ponto se pode chegar?
Ah, olha na Tv, o carnaval ta lindo!
Todo mundo sorrindo, alguém morre, mas não ligue, é cedo pra ligar os pontos.
É cedo demais até pra pensar.
É carnaval, não se importe!
O verão ta forte, esquece um segundo tudo o que perdeu e vem com a gente ser feliz.
Para de cantar sozinho, vem rimar comigo.
Não quero!
Fico fechado, sei lá, talvez eu goste.
E daí que é carnaval?
Eu tenho que ir, mesmo quando alguém morre?
E daí que alguma coisa rima?
E daí que eu... só gosto.
Talvez eu só queira mesmo é escapar.
Do mundo de fora e de dentro, escapar.
Olha só a Tv. O carnaval ta lindo.
Mas que coincidência,
Assim como o Carnaval,
O nosso amor eterno
Virou confete,
Se espalhou pra todo lado,
E não sobrou nada pra gente.
O batuque que sai do tamborim agita aquela menina.
A roda de samba pára para ver o seu carnaval inteiro passar.
Fora de época ou será o ano inteiro?
Desfile enlouquecedor de pernas, braços e sorrisos.
Sorrisos estampados no rosto, na barra da saia e nos pés.
Dança interior originada de uma bateria desconhecida para aqueles que não se deixar levar pelo sons que saem de si mesmo.
.
Um Luau ???
Um Baile de Carnaval ??
Festa Junina , ao lado do Curral ???
Na Índia , no Taj Mahal ??
No Buteco do JUvenal ???
Quiça num show de Heavy Metal ???
Não importa o Local
E nem se vai ser o ideal
Mundo pósmoderno , sobrenatural
Um encontro virtual ???
Hoje coisa normal
Quem sabe um encontro trascendental
No campo astral
Sureal
Pode ser um encontro casual
Na porta do prédio , no Hall ...
Pode ser no elevador
Seja do jeito que for
Que ali floresça o amor ...
.
Cláudio 2008
.
É Carnaval...
É carnaval!?
Caem as máscaras
Emergem os sonhos
Cessa a agonia...
Vejo pierrots e Colombinas...
Experimento a embriagues
Das utopias.
Encontro-me num mundo
De palhaços e Arlequins...
O céu tocou a terra
E os anjos fizeram-se arautos da
Sobriedade...
Caio por terra. Meus olhos turvam, meus
músculos retesam-se.
De repente, num lampejo de
Razão estou de volta
A realidade;
Esvaio-me em prantos e penso:
Ano que vem tem mais!
" Carnaval "
Ela passou na minha vida
vazia
de boêmio e sentimental,
como passa num ano de tristeza
o relâmpago de alegria
do carnaval...
Seus braços me envolveram como serpentinas
frágeis, de papel,
e se romperam coo as serpentinas
que se arrebentam quando o vento sopra
e se soltam no céu....
Ela passou na minha vida, assim,
tal como passa na monotonia
de uma existência banal,
a furtiva beleza e a loucura de um dia
de carnaval !...
Nossa história, - o romance desse dia
sem ódio, sem despeito, sem rancor, sem ciúme,
nem podemos lembrar,
teve o destino irreal de toda fantasia
e a existência de um jato de lança-perfume
atravessando no ar...
O nome dela, não sei;
ela não sabe o meu, - que importa ? - não faz mal...
- Não fôssemos nós dois apenas fantasias
não fosse a nossa história apenas carnaval !...
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