Poemas dia da árvore
Jardim do Èden
Entre o Céu e o Inferno á os limites, respeitá-los te dará melhores frutos na árvore da vida,
passar por alguns problemas e dificuldades encarando-os com coragem não te farão indestrutível, mas te dará um ganho gratuito de experiências para você seguir em frente através das escolhas de oportunidades certas,
O teu "jardim do Éden" SÓ DEPENDE DE VOCÊ, TENHA FÉ, ENCONTRE E VIVA NELE TODOS OS DIAS.
“Já fui fruto podre, folha murcha e galho seco, porém uma raiz resistente, talvez sendo cuidada capaz de se transformar em uma nova árvore.”
Giovane Silva Santos
É dezembro natalino,
mês pra ser mais generoso.
Seja nobre, valoroso,
ajude velho e menino.
Na igreja toca o sino,
pra quem tem sua devoção
em Jesus, adoração!
E quanto ao Papai Noel:
é seu pai, Seu Manoel,
com presente pro filhão.
O JATOBÁ DA PRAÇA
Rasgando o azul do cerrado
Copa densa, beleza colossal
Reina entre todas, encantado
O jatobá, é sombra, é casual
Afinal, o seu porte escultural
É vida, cor, sabor imaculado
Gosto exótico, fruto espiritual
Tem dinamismo, e é arrojado
Há mistério na sua ramagem
Juras de amantes, tatuagem
Entalhadas no tronco, ao léu
Ó jatobá! donairoso, de valia
Mergulha o sol por sua ramaria
Em pique esconde com o céu.
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
15/12/ 2020 – Triângulo Mineiro
As vezes temos em mente, todo um projeto de vida,
horas de planejamento para o crescimento de uma semente.
Não seja conhecido por alguém que desistiu,
seja exemplo para muitos sendo uma pessoa que tinha em mente uma semente e a transformou em uma Árvore.
Quando eu era criança fui um broto mais queria ser um flor
Quando eu era adolescente fui uma flor mas queria ser um fruto
Quando entrei na fase adulta eu fui um fruto mas queria ser uma árvore
Quando eu era adulta fui uma árvore mas queria ter alguém para me regar
Quando eu era velha continuei sendo árvore
E achei um jardineiro que me regou
Fui tudo o que era para eu ser
E em tudo foi prosperidade
Nada faltou para eu virar uma árvore
E envelhecer como tal
Por que muito antes de eu ser brotoo jardineiro cuidou da terra para que eu cresese
E se transformasse na árvore que hoje sou
Sou a árvore de bons frutos
Agradeço ao meu jardineiro por sempre me regar
Jesus é o meu jardineiro
E você, quem é seu jardineiro?
Tira de mim essa vontade
Me mostra a verdade
E me faz acreditar que tudo vai dá certo
Que apesar do tempo fechado
Do tempo nublado
Todo esse temporal passa
E vão ficar apenas as lembranças
Lembranças do tempo frio
E da chuva que escorria dentro de mim
Por favor me mostra
Que apesar de todo essa ventania
No final, irá abrir um arco-íris
E a chuva, enfim, vai ter acabado
Mas eu te peço
Mesmo que essa tempestade demore passar
Fique aqui comigo, não me deixe sozinha
Porque até a árvore mais forte precisa das suas raízes para se sustentar
Desmataram o verde e cobriram de luto
com as cinzas das próprias folhas
a mesma folha que assina o contrato
é a mãe das que jazerão nos matos
consequência de nossos atos
em transformar que vive
em algo tão barato.
Essa é a flecha e
O resto é distração
(Véus da ilusão).
Hoje eu vejo
Mais um passo,
Entre a sombra e a luz.
Sendo a árvore nutrida vou
Expandindo
E conectando o céu e a terra.
Sentindo a divina presença eu sou em mim: eu me levanto!
E me (re) conecto!
Quando eu me curo posso transbordar amor.
Eu sinto o meu coração bombeando luz para auxiliar o planeta.
Sou grata e a flecha que sai do meu coração é certeira!
"Poema de Sarutobi"
Onde a chama queima
É quando as árvores dançam.
Folhas secas queimarão
no calor da fogueira,
iluminando árvores novas.
A luz continuará a brilhar
em nossos corações.
E uma vez mais...
folhas novas brotarão!
"Vejo que o jugo dos seres ultrapassa a humanidade.
Segue sem freio, sem consciência e muito menos linha tênue
Pois, o dedo julga, o pensamento retrata e mata.
Mata-se vida por aqui, independente de qualidade.
Pode ser meia dúzia de gente ou uma árvore, por acreditar que quem está à margem não tem nada a dizer.
Agora, diante de tanta beleza dessa criatura, me torno pequena e imatura ao julgar que esse ser vivo não tem nada a dizer.
Seduzida pelos seus encantos, tu agora guarda meu pranto e meu imenso querer
Mudar o mundo com as letras
Tu serás mais uma ou serás a mesma arvorê?
"A cada geração um fruto se realça e se torna frutífero de maneira diferente, isso ocorre pois,
ao se desprender da árvore e sofrer com os fatores diversos e climáticos ele tem duas opções,
ou se adapta ao ambiente e germina, ou morre ali mesmo."
Amor de esquina,
Amor transbordante,
Amor que tropeça,
Amor que está ao alcance,
Amor de rua,
Amor debaixo da árvore,
O PARQUE
Em meio a tanto concreto,
Prédios, carros e asfalto,
Mais parece um oásis
O parque arborizado.
Gosto de correr por lá,
Alguns vão só caminhar
Com a natureza ao lado.
SUCUPIRA
Florir no cerrado ou no ressecado recanto
Ou mesmo em chão cascalhado, de feitio
Sedutor, nobre no sertão, dum lilás manto
Que se destaca dentre outras. Bela e sutil
Quando desabrocha ao olhar, um espanto
Entre a profusão mil, e as passifloras mil
Ela, singela, que nascida é pra o encanto
Adorna as planícies do planalto do Brasil
É de vê-la ímpar, de tal graça, ao vento
Tocando a alma, dum magnetismo total
Sucupira, árvore cheia de encantamento
E, de vê-la arroxeada copa tão colossal
Que aviva cada canto do árido cinzento
Aprazia, sacia, numa poética sem igual...
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
12/09/2021, 19’41” – Araguari, MG
A minha Bandeira Nacional
leva o teu nome
meu magnífico Pau-Brasil,
As tuas sementes de amor enfeitam,
tingem com beijos
e os corações sempre inundam
de amor, paixão e contentamento.
Meu pé de Odete
Lá em casa tinha uma galinha.
O nome dela era Odete
Odete colocava ovo todos os dias
Odete era a minha melhor amiga
Caminhava comigo para onde eu ia.
Barriga vazia Odete nunca tinha
Eu dava pra ela milho e ração pois ela mora no meu coração
Um dia acordei triste com a notícia que Odete havia partido
Pensei na saudade que eu sentiria dela
Então na terra eu enterrei ela.
E pra minha surpresa um pé de Odete nasceu deu ovo e flor e meu jardim Odete para sempre enfeitou.
E a ela continuei dando comida, água e muito amor
28 de dezembro de 2021
A memória não foi
apagada de toda
a estupidez envenenada,
A espatódea nunca foi
a verdadeira culpada,
A abelha pousa nela
se quiser,
Da sua estupidez só
se salva quem puder.
Sou um amontoado de pedaços, onde moram partes que não nasceram em mim e hoje florescem em um corpo que é, de algum modo, meu. Tenho um pouco de todos e todos têm um pouco de mim, vejo-me espalhado.
Esse eu sem nome, essa parte que nasceu em mim e agora habita em outro corpo, ainda sou eu. Desgasto-me com velocidade absurda, meus fragmentos se espalham por toda parte. Sinto-me completo somente quando estou disperso.
Como um galho arrancado da árvore e plantado em nova terra. Como a árvore que viaja através de suas sementes, eu vivo nas entranhas alheias.
Assim, quem busca a perfeição humana se perderá, pois não há encaixes perfeitos em pedaços distintos.
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