Poemas dia da árvore
Não menospreze um inimigo
que está a baixo de você.
Uma cobra verde na grama
é mais mortal que um
leão em cima de uma árvore.
“No meio do caminho
havia um tronco caído.
Despido de folhas e flores
por um lenhador abatido.
Quando árvore fazia sentido.
Cabeça tronco e membros,
hoje só o tronco vemos.”
CHÃO E MESA
Não gosto de amores assim
Comidos de garfo e faca
Pelas beiradas
Degustados em pequenas porções
Muito menos de amores frios
Que ficam no canto do prato
Já não descem na garganta
Nem pode ficar pra amanhã
Gostosos são aqueles comidos como fruta
Arrancados do pé ou pegos no chão
Mordidos com vontade
Que escorrem pelo canto da boca
Olhar de Poeta
Ana Paula Silva
Autora do livro: Me apaixonei por um poeta
Editora Saraiva – Livro Digital
O Poeta tem um jeito todo especial de ver o mundo, ver o sol, a lua, o mar, as árvores e as folhas que caem dela. Não que ele veja tudo mais bonito, não que ele não tenha problemas, não que ele não fique triste ou se alegre. Mas, ele aprendeu a ver a vida e os acontecimentos de ângulos diversos.
Quando a folha cai de uma árvore, vemos uma folha cair de uma árvore. O poeta vê a folha caindo da árvore, vê seu movimento que é quase uma dança, num balançar ao ritmo do vento, vê toda beleza do seu brilho, que é produzido pelos raios do sol, vê a tristeza acompanhando aquela folha, que foi abandonada pela árvore, numa vagarosa solidão, vê ela se juntar a outras folhas ao tocar o chão, e vê que ela não está mais sozinha, como esteve desde o momento que se desgarrou da árvore. Ele volta seu olhar à árvore, que chora por precisar se desfazer de suas folhas. Ele olha para o céu, que está cinza, as nuvens parecem tristes e tentam ofuscar o brilho do sol, todos parecem compadecer a dor daquele instante. Então, o Poeta sorri, ele sabe que toda essa dor não passa de um outono.
Assim o Poeta vê a vida, ele olha a vida de ângulos diferentes, se uma coisa lhe parece triste, ele corre seu olhar em volta, lento, se for preciso ele muda de lugar, para ter um melhor ângulo, o mundo parece parar para que o Poeta observe cada momento que passa diante de seus olhos. Às vezes o Poeta se entristece, nem sempre ele consegue a melhor vista, mas ele logo busca outro ângulo.
Não, não quero nada…
Nem o aroma da tua roupagem
Nem a frescura da tua folhagem
Amo-te sem querer nada.
Apenas quero o teu tronco
Para sem tempo o abraçar
E sentir que tenho raízes.
Eu me perco nos seus olhos
Que brilham como uma noite de luar
O verde se acentua
E me faz flutuar
Lábios que se tocam
Mãos um pouco sem jeito
Corpos selados
No encaixe perfeito
Em baixo da árvore
Momento adequado
Depois de tanto tempo
Você ao meu lado
Palavras contidas
Para não exagerar
Porque não sabemos do amanhã
Só o tempo irá revelar
Que cada um possa ter um Jardim da Vida
Regado por águas advindas de um paraíso,
Ao passar pelo Jardim dois irão se formar
E com a energia dos braços entrelaçados,
Pela Árvore da Vida, frutos serão gerados!
Quando eu era criança fui um broto mais queria ser um flor
Quando eu era adolescente fui uma flor mas queria ser um fruto
Quando entrei na fase adulta eu fui um fruto mas queria ser uma árvore
Quando eu era adulta fui uma árvore mas queria ter alguém para me regar
Quando eu era velha continuei sendo árvore
E achei um jardineiro que me regou
Fui tudo o que era para eu ser
E em tudo foi prosperidade
Nada faltou para eu virar uma árvore
E envelhecer como tal
Por que muito antes de eu ser brotoo jardineiro cuidou da terra para que eu cresese
E se transformasse na árvore que hoje sou
Sou a árvore de bons frutos
Agradeço ao meu jardineiro por sempre me regar
Jesus é o meu jardineiro
E você, quem é seu jardineiro?
Enquanto o mundo se move,
e no relógio o tempo passa,
neste espaço sem você,
apenas a saudade me abraça.
Duas e meia.
Não vou atribuir à má sorte este ardor.
A beira da estrada o sol queima sem pesar.
São apenas duas e meia e calor,
Piso solo quente pra a areia me castigar.
Pra alma não há árvores sombrias
Nem portas pra ventilar.
Prevalecem às tristezas sobre as alegrias
E tempestades dignas de penar.
Elevo-te ao ponto mais alto vida,
Sorria-me ao menos em alguns segundos.
Vejo a esperança tingida
Afundando sonhos e mundos.
Azula-me céu límpido de raios acalorados
Este sol perpassa meus íntimos desejos.
Onde estão as nuvens densas enamoradas,
Que trarão chuvas abundantes de festejos?
A Mãe
A mãe que chora pelo filho , sua vida sem raciocínio , seu cérebro em declínio , la se foi mais um menino .
- Sociedade ?
Não sei se O pior e ver o mundo morrer
e quase nada você poder fazer ,
sociedade masoquista gosta de apanhar e não bater .
A voz que não tem pra argumentar é a mesma que chora sem você ver .
Brasil de Agora
Brasil um pais onde quem ler é ser taxado de otário pra você ver . Claro sociedade inteligente São políticos em corrente .
Brasil de Agora 2
A sociedade de agora é a mesma que no fim vai levantar . Oprimir não vai fazer a gente parar , vai só da mais animo pra levantar .
A imagem que vale mais que você , Bundas passando na TV ,do que honestidade pra você ver .
A trajetória de uma vida terrestre é apenas um momento. Nosso tempo se esgota em um instante, e esta linda oportunidade de viver no meio da multidão, chega-nos ao fim.
Sábio, é quem sabe aproveitar esta breve temporada para semear o bem, trilhando o seu caminho com fé no coração; porque Deus é o único capaz de dar crescimento à uma planta, e ainda transformá-la em árvore frutífera.
Atitudes benéficas atraem as pessoas que são semelhantes, e como prêmio maior; conquistamos a amizade dos filhos da luz.
Natal!
Momento de
transformações…
Momento de mudar
as nossas vidas.
Os nossos sonhos.
Fazendo crescer
as nossas esperanças,
de um mundo melhor
e mais fraterno!
Renascer
para um
amadurecimento,
desse nosso viver.
Compartilhar.
Doar.
Crescimento espiritual.
Fé!
Essas são as bolinhas
que acenderão
a nossa
árvore de natal!
… penso poder ser verdade que a fortuna seja árbitra de metade de nossas ações, mas que, ainda assim, ela nos deixe governar quase a outra metade . Comparo-a a um desses rios impetuosos que, quando se encolerizam, alagam as planícies, destroem as árvores, as construções, arrastam montes de terra de um lugar para outro: tudo foge diante dele, tudo cede ao seu ímpeto, sem poder obstar-lhe e, se bem que as coisas se passem assim, não é menos verdade que os homens, quando volta a calma, podem fazer reparos e barragens, de modo que, em outra cheia, aqueles rios correrão por um canal e o seu ímpeto não será tão livre nem tão danoso.
Do mesmo modo, acontece com a fortuna; o seu poder é manifesto onde não existe resistência organizada, dirigindo ela a sua violência só para onde não se fizeram diques e reparos para contê-la.
Niccolò Machiavelli in O Príncipe
MEU PRIMEIRO AMOR
Autora: Prof.ª Lourdes Duarte
Tu vens para florescer minha existência
Com teu milagre de beleza e inocência
Vens para florescer em doçura minha vida
Trazendo marcas do destino, ao solitário carente.
Apareceste-me iluminada de alegria
Como um brilho suave e singelo
Aparecer-te como num sonho, de tão bela
Dourando a paisagem seca dos meus dias.
Te quero tanto quanto minha vida
Minha vida sem ti não tem sentido,
Chegaste, te quero plena nos meus braços
És como uma lâmpada, iluminando meus dias,
Meu primeiro amor!
**************
O amor quando invade o coração é como se você pudesse invadir minha alma, decifrar meus pensamentos, adivinhar o que eu preciso e me trazer tudo isso com o simples fato de estar presente.
O primeiro amor é lindo,
singelo e bobo.
Deixo esse pensamento de João rodrigues que fala do primeiro amor.
“Como as borboletas pertencem ao jardim,
a lua pertence ao céu
e o mar pertence a praia,
eu pertenço a você e você a MIM.
Não importa o que digam por ai,
eu vou sempre te querer,
como a árvore quer suas folhas”.
Ingratidão tem perdão
Nem todas árvores tortas escolhem nascer assim…
Algumas se inclina para achar o sol ou já resistiu muitas tempestades e suas raízes estão cansadas.
Infelizmente alguns galhos não suportam o peso da vida e se quebram, muitas vezes vai fazendo estragos ao cair.
Quem olha julga, fala que é uma árvore fraca…
Nesse momento tudo que foi feito é apagado, esquecido!
O ar que foi produzido não é lembrado!
Sua sombra já não é abrigo, só reclamam de suas folhas ao chão, parece que isso não tem perdão, não existe compaixão, seus galhos já foram cortado para servir de moerão para cercar seu lar, mas não vai adiantar lindas histórias contar!
Seus frutos não alimentam…
Mas o que fazer?
corta-la ou recuperá-la?
Nada importa, nada irá mudar as opiniões.
Mas sempre tem uma pequena ave, que faz seu ninho, que come do seu fruto.
Está mesma ave pega sua semente e leva para bem longe, planta como agradecimento de bons momentos.
Um novo broto nasce, em novas terras…
Uma nova história recomeça.
Mas talvez suas raízes realmente não seja profunda, bem provável que suas raízes sejam longas, podem rasas…
E de uma forma absurda tudo continua.
Mas nada importa, sempre irá se entregar ao homem.
Seu melhor ar irá dar!
Seus frutos entregar.
Sua sombra refrescará o viajante que vai e vem de algum lugar e para aqui só para se refrescar e sonhar e depois voltar a caminhar.
Não importa se seus valores não são reconhecidos, se o julgamento lhe apertar lembre-se de tudo que poderá fazer para permanecer sendo você...
Foi bem aqui, no alto deste morro, que juntos plantamos a semente do nosso amor.
Todos os dias subíamos para rega-la com baldes transbordando de carinho e paixão.
Rapidamente, aquela pequena sementinha criou raízes de admiração e respeito.
Quando seu tronco se tornou mais robusto, eternizamos nele nossas iniciais como uma tatuagem.
Em pouco tempo, seus galhos e suas folhas nos deram sombras de felicidade, e estampado em cada uma de suas folhas, estavam as fotografias da nossa história.
Suas frutas que brotavam diariamente tinham a forma de coração e o sabor do nosso prazer.
Essa era a nossa árvore. A mais bela e frondosa de toda a região.
Com o passar do tempo, já não subíamos todos os dias para cuidar dela. O morro se parecia mais com uma montanha íngreme de difícil escalada.
Você se cansou de subir e nunca mais voltou. E eu por algum tempo, ainda continuei vindo, mas já não tinha forças para carregar os baldes de esperança necessários para mantê-la como antes.
E assim, sem os nossos cuidados e atenção, o tempo se encarregou de dar um destino para ela. Seus frutos já não tinham forma e nem sabor. E suas folhas de tão secas viraram pó.
Hoje não há mais vestígios dela e nem sinal de que um dia ela existiu.
Mas foi bem aqui, no alto deste morro, que eu presenciei o nascimento e a morte da mais bela árvore de amor.
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