Poemas de Viagem
►Bem Cedinho
Sonhei acordado nesta viagem
Não vi paisagens, muito menos retratos
Tudo o que ouvi foi o soprar do vento,
Da mata ao relento, minha blusa aos espasmos.
.
Nesta viagem, que bem cedinho me acordou
Me leva para longe, aonde não há amor
Não sei ao certo onde vou,
Só sei que não ouvi pássaros, não vi paz
Vi apenas lágrimas e dor.
.
Passei dos montes, dos rios e orvalhos
Vi casas aos montes, vi alguns pobres operários
Lá no pico vi mato, eu vi cercas e arames farpados
Deparei-me com alguns, três ou quatro vigários
Confesso, até, que fiquei um pouco assustado.
.
Bem ao fim da serra vi uma nascente
Que em pedras bate, se descansa levemente
E ao fim da tarde, ao voltar
Nada vi ou ouvi no caminho
Apenas deitei-me na grama, voltando a sonhar.
Seguimos em viagem, lançados nesse universo infindo.
Somos átomos aglomerados, da poeira cósmica fomos formados. Estamos inseridos numa existência, completamente interligados. E não há nada e ninguém independente.
Somos partículas de um todo, muito bem ajustados.
Como nos desligar desse plano existencial, se dependemos uns dos outros e de todos os astros?
Cada ser celestial tem sua função no cosmo expandido. São bilhares de galáxias existentes.
E nada é injustificável. A perfeita maestria do universo, intriga nossa mente limitada. E a verdade diante de tudo isso, nós humanos não somos nada.
E você aí cheio de vaidade, achando que é muita coisa dentro da comunidade. Mas não passa de um sopro de vida, de apenas um instante. Diante da grandeza desse universo. O que é a sua vida perante as eras estelares? Ou as incontáveis gotas existentes no oceano? A vaidade passa e bem ligeira, Como a chuva que escorre na vidraça. Ou como as águas de um intenso temporal. Que vai e vem nos tempos determinados. Quero ter serena e mansa ombridade, reconhecer que não sou nada. E adorar o Eterno Criador, por tua graça em minha vida alcançada.
Esta é uma viagem que ninguém havia feito antes
Alice, suas maravilhas e o Chapeleiro Maluco
Caminharemos por esta estrada e nunca vou me cansar
Até que o tempo traga o branco aos seus cabelos
E o céu devagar se torna transparente
O Sol ilumina as fraquezas das pessoas
Com sangue nas mãos eu subirei todos os montes
Eu quero chegar onde o olho humano não alcança
Para aprender a perdoar todos os meus pecados
Porque as vezes até os anjos têm medo da morte
E me sobrou uma folha na mão e meio cigarro
Vamos fugir daqueles que têm muita sede de vingança
Desta Terra firme, que agora sinto sufocar
Ontem fiquei quieto, pois hoje serei a tempestade
Viagem no Cosmos da Mente
Estamos sempre em movimento
Essa é a essência da vida.
A inércia é relativa, pois mesmo parados
A mente vagueia, passeia, divaga.
A prova disso é que, nesse exato momento,
O sistema solar avança velozmente
Pelos confins da Via Láctea.
Em um frenesi sem fim.
Para onde estás indo, oh estrela amada?
Por que nos conduzes ferozmente pela vastidão sem fim?
Será que o destino final realmente importa?
Ou a nossa sina é permanecer viajando assim?
Se tudo é viagem, permita-me ser passageiro.
A contemplar o efêmero, o fugaz.
Sabendo que tudo nessa vida passa,
Vai ficando sempre para trás.
Honra, orgulho, amores, angústias
Tudo é vão, tudo é fortuito,
Tal qual o orvalho que breve evapora
É a vida que se esvai, do ocaso à aurora.
Aprendo, com efeito, a lidar com as dores
Também com os medos e as frustrações,
Reconhecendo que o passar do tempo não é inimigo,
Mas um artífice de corações .
VINTE E CINCO DE JULHO
Meu orgulho é escrever
Nos versos faço uma viagem
Hoje dia do escritor
Minha simples homenagem.
Escrevo para criança
Onde coloco o meu carinho
Que livres possam voar
Como um lindo passarinho.
Que a poesia seja valorizada
Ganhando imortalidade
Trazendo o sorriso do leitor
Nos versos de felicidade.
Irá Rodrigues.
A Viagem
O trem é um só, com muitos vagões;
O trem é um só, com vagões diferentes;
O trem é um só, contemple as regiões;
O trem é um só, não sejam apenas divergentes;
O trem é um só, aproveite a vida;
O trem é um só, viva a oportunidade;
O trem é um só, mas um dia chegará a partida;
O trem é um só, que chegue a ida pela idade;
O trem é um só; plante o amor;
O trem é um só; demonstre seu valor;
O trem é um só, mostre o seu ser;
O trem é um só, volte para novo resplandecer;
By José Schmitsler Filho
Haja viagem que viaja em si,
essas eu viví.
Vi a parede enredar a aranha
e a pele respirar o ar manhã.
Viagem imaginária
Na viagem imaginária,
Não tem grito de quero-quero
Nem latidos de cães na chegada.
Não tem cheiro de mato
Nem cachoeiras
Na beira da estrada.
Na viagem imaginária não tem limites
Não tem horários
Não tem palpites
Não tem contato.
Na viagem imaginária não tem obstáculos
Nem pra voar
Nem pra sonhar,
Assim, terá tudo o que você criar.
Cara e coragem,
eternas bagagens
desta viagem
rumo ao fim.
Viver é partir
sem apetrechos
nem preconceitos,
levando a vontade
de ir, passo a passo,
construindo a história
preenchendo lacunas,
de lembranças na memória.
Quando meu filho sai de viagem pelo mundo buscando aventuras, coisas e sentimentos
Quando meu filho sai pelo mundo com destino definido ou sem destino nenhum
Quando meu filho cheio de coragem e às vezes cheio de medo enfrenta a doçura e amargor de tudo ao seu redor
Quando meu filho montado em seu cavalo de ferro atravessa as fronteiras dos lugares e das barreiras impostas por um mundo demarcado pelo receio, pela angústia e pela incerteza
Meu filho ao sabor do vento morde o mundo como uma maçã
Observa o nascer do sol e depois o ocaso
Se deita em camas desconhecidas e faz sua refeição ao lado de estranhos
Quando meu filho vestido na sua roupa preta de super-herói
Me enche de pavores e de temores e calafrios
Sacode o meu coração e me faz lembrar que viver é a soma de todas as coisas possíveis e impossíveis
Quando ele me lembra que a vida precisa ser domada domesticada adestrada
Mas acima de tudo desfrutada
É quando ele me ensina a mais preciosa das lições entre mãe e filho:
Ele pertence a si mesmo e não a mim
Que ele sempre terá um lar para voltar mas isso não significa que ele precise ficar
Que amar acima de tudo é alegremente balançar entre o abismo e a firmeza do chão.
Meire Moreira
Finalmente, minha amada,
iremos partilhar
de um mesmo universo,
será uma viagem e tanto,
nada será perfeito,
mas juntos também iremos desfrutar
de agradáveis e inesquecíveis momentos
com as cores que pintarmos
as constelações dos nossos sentimentos,
Deus irá nos acompanhar
entre alegrias e tormentos,
nosso amor prevalecerá,
e transitará pelo o espaço-tempo.
Viagem
Uma viagem sem fim, sem volta.
E ela nunca acaba, nem antes, durante ou depois.
Não há vendavais e tormentas;
É uma maré lenta em uma embarcação que está mais que cheia, porém vazia.
Vazia? Esvaziando o vazio das viagens ao lado.
Liberdade em todas as letras
Embarcada numa viagem,
Gentileza de todas as rimas
Encarada como miragem.
Liberdade por todos os ares
Escrevendo a tua história,
Mergulhando nos teus mares
Eternizando a tua memória.
Livremente refazendo o céu
A poesia virou altar,
Um soneto feito de mel
Navegando de tanto rimar.
A curiosidade é tanta
Que é capaz de peregrinar,
E de pôr os pés em terras,
E por outros mares navegar.
A liberdade é tão audaz,
Exuberante e garrida,
Despreocupada de rimas
É capaz de fazer poesia,
Vestida de trinta e três estrelas.
A liberdade foi tão cheia de paz,
Que largou as malas,
Voou com as minhas letras,
E aos passos de mil peregrinas
Foi ao encontro daquilo que é capaz.
Vivo como quem escolhe
em silêncio cada detalhe
de um roteiro de viagem
em prosa e em cada verso
todos os dias te enlevo,
e saio em busca de ser
para a tua vida a mulher:
Esta é a alma do desejo
de ir até onde você está
e como ainda não posso
é para dentro que te levo.
Cada poema que tenho
escrito além de ser
uma declaração pública,
é uma rota de fuga
que por força do destino
irão me levar aos braços
teus sob a luz da Lua:
E ainda sem perceber
que és meu e eu sou tua:
o teu amor é todo meu,
e o meu amor é todo seu.
Pela força do Universo
um nasceu destinado
a ser o mundo do outro,
e não há nada que desvie
ou quem faça ser desviado
o trajeto de cada passo
que por natureza é alinhado.
Gravatal
Fiz neste instante uma
breve viagem ao passado,
O teu povo originário
foi por mim lembrado.
A tua terra plana,
ondulada e montanhosa
faz a alma jubilosa
e teu escudo cristalino
me faz fascinada.
O teu povo imigrante
veio para ficar e um
novo capítulo escrever
no sul catarinense.
O teu povo nadando
contra as correntezas
ergueu Pátria Brasileira
por dois tratados esta
reserva da Princesa.
Só sei que a tua gente
fez cidade com virtude,
luta, festa e sabor,
Gravatal poética és
merecedora de mais
de um poema de amor.
Dormir e acordar
ouvindo como
criança de longe
a Ali-Mangariba
dos Malês,
Uma viagem
ao passado ancestral
num sonho espiritual,
Precisava ter partilhado
não sou igual
a ontem e nem você
que com o coração me lê.
Nos seus braços
haverá o verão
de desejos apaixonados,
Que só acontecerão
numa viagem que só haverá
espaço para o amor e a paixão.
Não existe um só
dia que não faça
uma linda viagem
pela estrada
com o rádio ligado
e ouvindo a música
do coração que tocado
foi pela tua intenção.
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