Da noite vim para a noite vamos uma rosa de guimarães nos ramos de graciliano.
É preciso sofrer depois de ter sofrido, e amar, e mais amar, depois de ter amado.
Se todo animal inspira ternura, o que houve, então, com os homens?
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sussurro sem som
onde a gente se lembra
do que nunca soube
Para onde nos atrai o azul?
mar não tem desenho
o vento não deixa
o tamanho...
e um vaga-lume
lanterneiro que riscou
um psiu de luz
entre as folhas
de um livro-de-reza
um amor-perfeito cai
verdes vindo à face da luz
na beirada de cada folha
a queda de uma gota
outrarte
o ouro esboço
do crepúsculo
Deus nos dá pessoas e coisas,
para aprendermos a alegria...
Depois, retoma coisas e pessoas
para ver se já somos capazes da alegria
sozinhos...
Essa... a alegria que ele quer
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O correr da vida embrulha tudo,
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem
Guimarães Rosa
Grande Sertão: Veredas. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1994.
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Eu quase que nada não sei. Mas desconfio de muita coisa.
Guimarães Rosa
Grande Sertão: Veredas. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1994.
Felicidade se acha é em horinhas de descuido
Saudade é ser, depois de ter.
O mais importante e bonito do mundo é isso: que as pessoas não estão sempre iguais, mas que elas vão sempre mudando.
Infelicidade é uma questão de prefixo.
Viver para odiar uma pessoa é o mesmo que passar uma vida inteira dedicado à ela.
Só se pode viver perto de outro, e conhecer outra pessoa, sem perigo de ódio, se a gente tem amor. Qualquer amor já é um pouquinho de saúde, um descanso na loucura.
Guimarães Rosa
Grande Sertão: Veredas. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1994.