Poemas de Teatro
“O sucesso do ator não está na quantidade de trabalhos que o ator faz; ele está na qualidade dos personagens que o ator escolhe fazer"
Quando a cena é muito repetitiva é preciso sair de trás dos panos do palco da vida e ser o telespectador da próxima peça de teatro e apagar os holofotes da ribalta (sina) e que a tua luz interna acenda e faça com que os olhos te tua alma enxerguem o próximo ato que o Pai reserva pra ti.
E enquanto isso, os holofotes sinalizam um tempo nos ponteiros do relógio e a mente entra numa confusão de emoções, e o coração continua pulsando sem entender o que se passa dentro de uma alma divergente que assiste a vida passando como uma peça de teatro aguardando em silêncio o próximo ato...
No grande palco da existência, o passado permanece como um ato já representado, o presente se desdobra com a tinta fresca dos nossos papéis atuais, e o futuro, como uma trama em suspense, espera ser meticulosamente encenado pelas decisões que fazemos agora, delineando o enredo da nossa jornada teatral.
O filtro do Espírito Santo é minucioso, rigoroso e infalível, por isso muitas orações, louvores e ofertas a Deus não conseguem passar. Ele filtra hipocrisia, soberba, más intenções, impurezas, enganos, teatros e muito mais. Somente as ofertas genuinamente puras e feitas com intenções sinceras conseguem ultrapassar esse filtro.
Quando nosso foco está em "parecer" fiel apenas para evitar escandalizar os descrentes, em vez de sermos verdadeiramente fiéis, nosso propósito está equivocado. Deus nos instrui a dar um testemunho genuíno, não a encenar.
"Ser um homem de Deus" é diferente de "parecer um homem de Deus". Alguns cristãos se preocupam mais em parecer do que em ser.
Entre as gravuras a xilo é a expressão mais antiga e ao mesmo tempo mais contemporânea. Por que o artista gravador tem que ter a habilidade de um mestre artesão ao arrancar da madeira sem volta toda a sua expressividade. O taco original e a xilogravura em papel de arroz são partes invertidas da obra inseparáveis.
Na verdade o que a cultura carioca, amazonense e brasileira não sabe é que veio de Lisboa a ideia de todo o calçamento feito com pedras portuguesas, as mesmas que vemos no Brasil, equivocadamente e não originalmente na praia de Copacabana na zona sul do Rio de Janeiro e em Manaus. Mas para quem achou ate hoje que o desenho das ondas, foram feitas pelo contraste das pedras brancas e pretas que seriam exclusividade do calçadão de Copacabana, e que representam as ondas do mar da famosa praia e bairro carioca, ou mesmo na praça em frente ao Teatro Amazonas em Manaus, representando ponto alto turístico manauara que é o encontro das águas de duas cores ocorrido naturalmente entre do Rio Negro com o Rio Solimões, estão todos equivocados. O desenho original se encontra na Praça do Rossio, ao final da Rua Augusta, em Lisboa, Portugal, que é historicamente comprovadamente muito mais antiga que as localidades brasileiras. O que sei é que a calçada de Copacabana, foi realizada um pouco depois de 1922, pois o Hotel Copacabana Palace não ficou pronto a tempo para o aniversario do primeiro centenário da independência do Brasil, 1822 - 1922, como queriam os Guinle e tempos depois um engenheiro discípulo de Francisco Franco Pereira Passos que foi um engenheiro também e político brasileiro, prefeito do então Distrito Federal que era o RJ entre 1902 e 1906, que concebeu a ideia não original de fazer o mesmo desenho lisbonense em Copacabana já que tinha importado as pedras portuguesas. Diante disto fica registrado então para toda cultura brasileira que não conhece o Brasil, a minha humilde homenagem a quem teve a original criatividade da majestosa obra emblemática e por conseguinte ao original criador português, de fato e de direito. Falta me elementos fiáveis para pesquisa mas pelo que acho que sei o desenho original português é alusivo ao fato histórico do Grande Terremoto de Lisboa.
O circo é a base da dramaturgia, das artes plásticas e de todas as manifestações criativas populares em qualquer cultura.
A dramaticidade sempre foi uma das maiores armas estratégicas, sobre tudo entre os vencidos em todas as guerras.
O Brasil surreal de poucas cores dos poderosos grupos de comunicação financeira ainda não perderam a triste mania de usarem água sanitária e alvejante para esbranquiçar a qualquer custo a verdadeira arte e cultura brasileira.
Estamos diante de um mundo estranho. Pois todo mundo vive querendo ser ao contrario e fingir de ser diferente mas buscando se encontrar intimamente da forma mais sincera e mais natural, possível. Parece que na dramaturgia cotidiana, é mais fantasia que personagem.
A pena de morte por parte do estado é por si a publicação vergonhosa de incapacidade plena das leis, da cultura e da vida por liberdade.
A grande maioria das instituições e organizações humanitárias mundiais de grupos internacionais criadas no século XX, perderam o seu valor e suas aplicabilidades. Hoje mais servem, como um palco teatral politico de meia dúzia de poderosos, que tem o poder de veto e de proposições absurdas, para legitimar entre os pequenos, que nunca haverá limites de seus interesses espúrios, suas forças amorais e suas econômicas superioridades.
O Palácio Maçônico do Lavradio, não foi construído exatamente para isto. Na verdade em 1838, a verdadeira história do casarão, remonta ao início do século XIX, quando o efeminado artista português Victor Porfirio de Borja começou a construir no local um teatro, que abriria as portas para competir com recém inaugurado em 1813, que se chamava Real Theatro de São João, localizado na Praça Tiradentes, que hoje é o Teatro João Caetano. Por falta de dinheiro, o artista português, não conseguiu concluir o projeto, e várias lojas maçônicas fluminenses se juntaram e resolveram formar a Companhia Glória do Lavradio para financiar a compra do imóvel, que resultou na compra. Logo o imóvel foi adaptado para uso da tradicional filosofia maçônica mas muita coisa do projeto original do Teatro, permaneceu.
Mais um babaca que conheci. Mais um que tentou me envolver, e não percebeu meu sarcasmo e meu ótimo talento pra fazer um teatro dramático fingindo que me importava.
