Poemas de Sol
O sol não nasce, ele reaparece.
Dorme com a noite e volta sendo dia.
Descansa como criança para renovar as alegrias e retorna sendo rei, sendo astro maior.
Nildinha Freitas
a videira resplandece ao elogio de vosso amante como o sol brilha pela vida de sua prometida, a vida brota pela reciprocidade daqueles distantes que mais um dia se comprometem com a promessa.
Sem vaidade um depende do outro, "como a vida é perfeita sendo simples" , pensei ão longo da complexidade que nos vivemos.
Me deixarei
Deixarei a Lua me banhar,com seu véu me envolver.
Deixarei o Sol me iluminar,com seu calor me aquecer.
Deixarei a Chuva me tocar,com as suas gotas me lavar.
Deixarei o vento me regir,com sua brisa me levar feito folha ao ar.
Deixarei as Flores me encantarem,com sua essência perfumar minha alma.
Quanto ao Tempo, deixo ele urgir me permitindo reagir com presteza a necessidade do meu viver.
Me permitirei ser um ventríloquo pela vida com fugacidade única de ser feliz.
Assim me deixarei...
Sei que não adianta viver esse impasse
O calor do Sol queima a nossa vida
Que já foi vivida há milhões de anos
Sei que a tarde tirou todos os sofrimentos
Que já não me importa viver o lamento
De quem já se foi dos milhões de tormentos
Aceita a morte
Seca as lágrimas
Que a vida tem dias
De chuva e de sol
Entre toda a saudade
Que floresce no peito.
O sol aquecia aquele dia, tão forte que iluminava meu interior.
Me permitia ver o jazigo do que queria que estivesse morto.
Suava muito, chorava muito, tremia muito, me entristecia. Mentira, só continuava.
Seguia como quem tem caminho, seguia como um cego que não via, tateando meus muros de cacos e me machucando.
Naquele dia fiquei mais perto de Deus, subindo as escadas, perto do céu ergui as maõs.
Ele não me pegou, não me salvou, não me explicou. Era apenas eu, o sol, sombra e suor.
Não havia nada a ser dito, não havia nada a ser feito, não houve um som, senão um guincho.
Cheguei à caverna de Platão, com uma missão como Sisifu, cheguei onde deveria estar.
Esse dia fui Deus, fui a morte, fui Gaia, eu estava tão distante de mim.
Eu, tão dócil quanto um leão enjaulado e alimentado dentro do zoológico, salvando vidas com barriga cheia.
Andando pelo vale da hipocrisia, fui à bifurcação, temi cada minuto me encontrar.
Com um objetivo e frustração me vi nos olhos do roedor, duas almas se quebraram naquele momento.
E com uma cajadada seca, com o som do vazio, eu me apunhalei no reflexo de seus olhos.
Juntei meus pedaços e seu corpo, me afastei de Deus pela escada, talvez não seja mais digno.
Ensaquei minhas lágrimas, seu corpo e me arrumei, afinal, era um terça-feira e a vida não dá tempo de sentir.
O domingo iluminou quando o sol apareceu
grato eu sou porque o meu dia amanheceu
Por que quando despertamos... Coisas boas
podem acontecer;
Pois Deus preparou mais uma chance
para lutarmos e viver;
Então que o nosso ia, seja de muita alegria...
Para você que me emprestou a sua atenção...
Eu te desejo um bom dia!
Acordei com um Abraço do sol
E com um sorriso da alma
Pensei que estaríamos bem
Mas pelo que você mostrou
Tenho me enganado cada vez mais
Perguntei se as respostas realmente eram sinceras
Tenho me enganado cada vez mais
Sempre falei da sua alma sincera
Mas acho que ela se foi junto com sua parte lógica
Eu pise no freio antes do abismo chegar
Mas o chão se abriu em baixo de mim
Como dizia o ditado popular
Vingança é um prato que se come frio
Mas a minha será comida mais quente que o fogo
Mais ardente que a lava do vesúvio
Só não te atiro lá pois meu coração ainda depende de você
Talvez tenha passado a vontade de me vingar
Talvez tenha me deixado levar pelo calor do momento
mas já estou longe de mais para parar aqui
Já decidi que vou até o fim.
Rodeio sob Proclamação
As flores azuis do tempo
voltaram a se abrir,
o sol beijou carinhoso
o Médio do Itajaí,
O despertar em Rodeio
me fez lembrar que
a Proclamação da República
tem origem em muitas
revoltas populares,
e fez da liberdade
o altar de todos os altares.
No aconchego de Rodeio
sob a Proclamação desta
minha memória que ouve:
O grito que brada ainda
na Praça da Aclamação
da História recordo
o seu nome modificado
para Praça da República.
Busquei da poesia pura
este singelo recordatório
de ideologia positivista,
E também de todas a mais
dorida em prol da memória
dos negros que lutaram
na Guerra do Paraguai
e não receberam a alforria.
Antes de atirar palavras
mais duras do que pedras
na memória deodora
por causa da atualidade
por uns distorcida e por outros
insistida em fazê-la distópica,
Lembremos que toda democracia
tem como regra ser gradual, lenta,
requer de nós perpétua vigília,
e se hoje temos uma República
devemos a chama patriótica
e amorosa ao ideal abolicionista.
Janeiro e Sol -
Janeiro, manhã cedo,
o Sol invade o horizonte
e a noite traz o medo
num poema dissonante.
Janeiro, tarde fria,
copas sem ramagem
vem a noite, vai o dia
e o amanhã é só miragem.
Num silêncio que me abriga
em tarde de mil escolhos
se é Janeiro alguém me diga!
E num Inverno que castiga
é Janeiro nos meus olhos
tão cansados pela Vida!
pensamento
O sol, não brilha só pra si
A Lua, não clareia so pra si principalmente as estrelas não brilha só pra si porque com você seria diferente vc e filho do mesmo criador.
Hoje o sol me acordou
Anunciando as boas novas
Que o senhor Deus
assim me preparou
para falar nessa manhã
gostosa!
Me disse para lhe dizer
Que hoje será o inicio
que você começará à vencer
Então começarei a te cumprimentar
com muita alegria...
Para você que será uma pessoa vitoriosa
Eu te desejo um bom dia...
Ela já nasceu sol...
Dona de um sorriso que ilumina qualquer um ...
Alma florida, alma leve, coração que transborda amor...
Ela é puro encanto, feitiço, sedução...
Desconfio eu que ela nasceu flor... girassol!!!
Tudo estranho
A noite suspirou
O silêncio sufocou
O sol perdeu
A poesia pirou
O dia parou
A ventania pariu
Sem rima, rimou
A tarde floriu
A flor dançou
A estrada encolheu
A borboleta fugiu
E ninguém percebeu
São Longuinho
São Longuinho
Se o mundo aparecer
Eu dou três pulinhos
Poema #Andrea_Domingues ©️
Todos os direitos autorais reservados 20/11/2022 às 19:00 hrs
Manter créditos de autoria original Andrea Domingues
Que junto com o sol desse novo dia, brilhe também a nossa luz interior;
Que junto com o sol desse novo dia, a nossa confiança em dias melhores, se renove;
Que junto com o sol desse novo dia a distância que nos separa de Deus diminua e a nossa confiança nele aumente;
Que junto com o sol desse novo dia, a nossa esperança renasça, a nossa fé se fortaleça e o amor que há em nós prevaleça;
Que junto com o sol desse novo dia nossa prece alcance o céu e desça em forma de bênçãos, nos confortando o coração.
PRETA
Lembra de quando nos conhecemos,
eu penso nisso várias vezes,
o sol batia em seus cachos,
brilhava em sua pele preta
um olhar profundo
seu sorriso tímido trazia um encanto,
delicada como flor, ria tanto,
seu olhar me domina
agora mulher, as vezes menina.
guerreira, as vezes princesa,
sabe onde ir, sabe o que quer,
carrega o mundo, se cobra de mais,
vai além dos seus traços,
vem da história, vão se os anos,
viva o agora
sua beleza infindável
cabelo cacheado, as vezes trançados, solto, afro,
tem um poder incondicional, é forte de mais,
minha preta te quero tanto,
Eu nunca trocaria você por ninguém mais.
Do tupi-guarani Tauá é barro/
É um tipo de argila aluvional amarela/
Amarelo como o Sol que dorme/
E sonha, atrás do Quinamuiú, a Serra!
O sol a cada manhã é a maior de todas as mensagens.
Não só do ciclo da infinitude, mas como ela é bela justamente pelas transformações do caminho que nos fazem orbitar pelos seios emocionais, nos ensinando o poder da sintonia com a serenidade e o amor.
Consentir a condição de aprendiz nos coloca no lugar de humildes alunos da criação, com livre-arbítrio exato de também fazer parte da edificação de um novo mundo.
Busto de Celeste -
Ó Celeste que nasceste ao Sol-poente
por caminhos, estradas ermas a cantar,
quero ouvir um fado na tua voz ardente
que me leve pela vida a pairar!
Canta um Fado ao Sol-nascente!
Tua vida é um poema à beira-mar,
teu olhar é uma seara reluzente
e teu rosto traz a formosura do luar!
Levas no olhar a presença dos Poetas,
como o Sol que tomba, sempre, junto ao mar
ou as rosas que espalham mil matizes pelo ar!
Canta Rosa-Branca esse canto de Profetas
que a tua voz dissipa a tristeza mais agreste
e dá ao Sol-nascente aquela força que nos deste!
(Para Celeste Rodrigues)
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