Poemas de Sofrimento
Enquanto houver tristeza ou mágoa, por maior que seja o amor que tens a oferecer, este coração jamais poderá ser habitado.
Dar-lhe amor a quem te ama, mas nao se inluda com quem te engana. Vale apena sofrer, por quem, sofre por ti tambem..
Durante aqueles seis anos – quase sete já – em que estivera de volta a Hawkins, aprendera a aceitar o luto e o sofrimento, que aumentavam mais perto das datas comemorativas.
O que mais machuca é que eu pensava que suas belas palavras, depois de ditas a mim, não seriam mais ditas a ninguém... me enganei.
Quem dera poder derramar todas as lágrimas e não deixar vestígios. Evitaria perguntas sem respostas.
Eu tento confiar em você, ter esperança em nós dois. Eu tento. Eu juro que tento. Mas não dá para confiar em outro ser humano depois de ter tantas feridas aqui dentro. Não é você que vai cicatrizá-las. Não vai. Meu medo é você me ferir ainda mais e isso eu não quero.
Quando meu filho morreu (...), as visitas vinham me dar pêsames e, achando que isso iria me consolar, diziam: “A vida continua.” Que bobagem, eu pensava, porque é claro que ela não continua. É a morte que continua (...). Não existe fim para isso mas, talvez, haja um fim para o sofrimento que isso causa.
Quando eu era pequeno, ver a minha mãe sofrer, sem poder ajudá-la, me levava ao desespero e quase à loucura. Meus desenhos da época — eu desenhava dia e noite — tinham um tema recorrente: um homem maduro e forte, com uma barba muito preta, socorria um bebê, um cachorro, uma velhinha em apuros. Eu queria ser esse homem, é claro. Mas, na ocasião, tudo o que eu podia fazer pela minha mãe — ou por quem quer que fosse — eram micagens para fazê-la rir por uns momentos. Até hoje tento aliviar os sofrimentos das pessoas por meio de piadas. Às vezes consigo.
As pessoas nos fazem comer o pão que o diabo amassou, depois reclamam quando aprendemos a receita e as convidamos para comer.
Vendo meus filhos dormirem, só posso desejar uma coisa: que eles nunca experimentem um tempo de sofrimento e de medo como eu experimentei durante aqueles anos.
Sinto um vazio parece que a felicidade nunca é alcançada, pois não há cores, não há amores, não há valores.
Nossas experiências dolorosas não são um fardo, elas são um presente. Elas nos dão perspectiva e significado, uma oportunidade para encontrar nosso propósito único e nossa força.
“Cérebros medíocres sofrem angústias, incertezas e aflições quando ignoram as coisas do coração, mas os cérebros brilhantes também podem gerar grande sofrimento ao corpo, pelas mesmas razões.”
Eu já perdi muitas coisas, amizades que achei que duraria para sempre, já perdi coisas insubstituíveis. Eu achei que isso me deixaria mais fraco, mas apenas me deixou mais forte. Um dia vou olhar para trás e lembrar de tudo que perdi, e vou dizer uma simples palavra: obrigado.
Perde-se força quando se compadece. Através da compaixão agravam-se e multiplicam-se ainda mais as perdas de força que, em si, o sofrimento já traz à vida. O próprio sofrimento torna-se contagioso através da compaixão.
Agora entendo que a morte, para os doentes, não é tão difícil de suportar. Para nós, nossa dor no fim acaba, vamos para um lugar melhor. Mas, para aqueles que deixamos para trás, a dor apenas se amplia.
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