Poemas sobre o Silêncio

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"Me abrace e me beije
Deixe o futuro pra pensar depois
não diga nada, deixe o silêncio
falar por nós dois..."

O silêncio não sufoca

Na verdade te esnoba
E você odeia ser ignorada
Muda sem parar de estação

O silêncio fala quando as palavras já não dizem mais nada.
Olhares também são palavras, quando os gritos já não são ouvidos.
Existem palavras para serem faladas, palavras para serem ouvidas.
Existem palavras, simplesmente para serem sentidas,
Silêncios a serem compreendidos.
Existe cumplicidade fortalecida, sem uma palavra proferida.

Sempre que me obrigo a ficar em silêncio,
Sinto como se, houvesse uma lâmina afiando espadas dentro de mim.
E toda vez que me permitem falar sinceramente sobre algo,
elas saem pra rasgar profundo.
Isso tem ficado mais constante conforme engulo de tudo um pouco todos os dias.

Teu Silêncio

Vives em silêncio.
Não silênco de palavras,
mas silêncio de gestos
de sentimentos, de amor
Um silêncio de ar sombrio
uma verdadeira melancolia
Por que? Dê-me motivo?
Sei que não podes ser tão insensivel,
me fazendo parecer invisivel
dando-me sumiço agora e a toda hora.
Se me desse ao menos um sinal,
um piscar de olhos,
um sorriso ainda timido
me farias ter vivido
ainda que fosse uma ilusão,
eu não perderia a esperança
e não mataria meu sonho
pois terias feito feliz meu coração.

Não fale demais.
Não fale.
Faça tudo ou quase tudo
em silêncio.
Barulho demais
desperta a atenção
e a inveja alheia.

Vazio

O silêncio da lua?
O vazio da rua?
Para onde olho
Que tudo não seja
Ausência?

Essa noite
O pouco de mim
Cabe dentro do nada.

Penso, logo escrevo.
Mato, logo recordo.
Choro, logo sofro.
Ando, logo caio.
Fico em silêncio, logo fico só.
Procuro, logo acho.
Amo, logo vivo.
Sonho, logo realizo.

Desencanto


No silêncio da noite
Traz lembranças tuas
Sinto pena do meu coração
Ele atrevido, maluco
Enfeitou-se com todo amor
Encantou-se em teu vento ligeiro
enamorou-se em teus grãos dispersos
E tu com poucas palavras
Levou embora o seu sonho
E com ele o teu tu que era o seu encanto
De um conto cheiro
De pequenos rastros de amar
Do meu coração

Sandra Mello flor

...Eu te amo no silêncio musicado da manhã
No viço e corado de um romã
No sabor de toda fruta...

Esquizofrenia...

Silêncio!
Necessito de silêncio...
Já basta o vozerio dentro de mim...

De olhos abertos
Olhando pro teto
Pro gostoso silêncio
Brincando de pique esconde com o olhar

SILÊNCIO

Essa tua calma irresponsável,
Facilidade com que você trata, destrata
Seduz, engana
Acolhe, afasta
Conseqüências antes das verdades

Palavra muda
Infame, eloqüente, insossa
Dor aguda, cicatriz
Injustiça, virtude
Ou simplesmente descuido singelo, inocente

Perturbo-me neste teu silêncio
Despretensioso, afoito
Insistente, reticente
Teimoso, egoísta
Saudosista,
Apogeu...

Perdeu ou ganhou
Sumiu ou deixou
Sofreu e permaneceu
Silencioso, subordinado
Silêncio perpétuo, incrédulo

Encarcerados, palavras e coleção de desejos
Discurso, entendimento...
Teu sim, teu não,
Não sei...
Não saber é pior
É nó, é dó
Fico só...

Solidão, contrição
Prisão, enlevo, assombro
Silêncio,
Distância,
Esquecimento,
Lembrança...

Platéia, alcatéia, engodo.
Espreita, estreita, espia
Com máscaras, disfarces
Ou simplesmente vontades, torcida.

Silêncio...
Reverência inalcançável
Refúgio dos medos e anseios.
Deixa passar, desiste, naufraga

Sem luta, sem acerto
Resta o medo, omissão
Fragmento...
Inerte, incerto
Início...
Fim...

O silêncio em mim

Te desejo mais do que a espera da lua pelo sol, te quero mais do que a espera das estrelas pelo crepúsculo, se não falo, é porque não sei como falar, se não digo, é porque o silêncio descansa dentro de mim.

Porta Aberta

Muito tempo já passou
Todo silêncio desnecessário
A porta aberta que você deixou
Nossas lembranças guardei em meu relicário

Só agora entendo o que sinto
Pois tua ausência me ensinou
Amo-te, você sabe eu não minto
Reviva comigo o que não terminou

Para quê tantas conversas de amigo?
Por favor, eu preciso que fale
Diga agora se quer ficar comigo
Essa distância é só mais um grande detalhe

Não espere o ponteiro dar outra volta
Não faça disso uma despedida
Basta dizer: eu sinto sua falta
Desta vez pra sempre, fique em minha vida!

Nos gritos do silêncio denuncio a dor de existir em mim.
Me aproximo do que é o fim: o inaudível.
Pois se a morte proporciona algo, esse algo é o silêncio.

Os velórios são recobertos pelo som do inaudível.
E, os olhos são porta-vozes e as lágrimas os discursos ensurdecedores da finitude.

Por isso poucos suportam o silêncio...
e um minuto sem palavras
torna-se em momentos de angústia.

A angústia da morte que habita-nos
soa como brados arrebatadores no emudecer do mundo.

Eternidade...

Ser pai é mágico...
Em silêncio, aprecio teus traços.
Que são meus...

A verdade pode até machucar,
Mas a dor logo passa.
O silêncio é cruel.
Permanece machucando e a ferida não cicatriza.

No silêncio e solidão
escuto mesu pensamentos
e ele pede permissão
para recolhimento
e como lhe dei um sim
noites e dias na vida
algumas vezes em mim
faz-se a poesia sentida .

Filosofia: Pausa e Perplexidade

Gosto de pensar que a Filosofia começa na pausa, no silêncio. Vejo quanta gente na sala de aula, querendo demonstrar o que sabe, e não saboreia a Filosofia nos seus menores detalhes. A pressa de demonstrar conhecimento sufoca o espaço silencioso da reflexão construtiva, que acontece à conta-gotas. A reflexão começa com a perplexidade com a realidade, como diria o filósofo Gerd Bornheim. Não falo de um silêncio estático e torturante, mas de um silêncio inquieto que sobrevive de indagações escondidas. Parece que o homem de hoje, perdeu a capacidade de ficar perplexo, de não se conformar com as coisas que acontecem em sua volta. Parece que perdeu a capacidade de parar e ficar consigo mesmo, sem pressa de chegar. Por isso que uma aula de Filosofia não faz efeito em mim no mesmo dia em que ela foi dada, demora um certo tempo, o tempo que essa aula demora em mim. Sinto seus desdobramentos, suas nuances. Sou formado e ao mesmo tempo inacabado. Como diria Husserl, meu limite é o infinito, minha finalidade é a infinidade. Não vou sozinho, tenho companheiros que junto comigo, desbravam a aventura de ir até o limiar da razão e descobrirem os limites da razão e o que pode ir além dela. Por isso que a minha travessia, feita de pedras, é mais feliz...

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