Poemas de Saudades de quem Já Morreu
►Vela ao Norte
Passei por lá hoje cedo
Esperava te avistar na janela
Ao não te ver, senti um medo
Como se não fosse mais vê-la.
.
A labuta foi árdua pela falta
Minha mente estava toda em ti
Pensei em sair cedo para ir a sua casa
Mas o dever me proibiu de ir.
.
Logo ao tardar, lá passei novamente
A janela continuara fechada
Toquei a campainha brutalmente,
Esperando que viesse toda empolgada.
.
No silêncio da noite acendi uma vela
A encostei perto do nome ao Norte
Admirei por um tempo sua foto bela
Até me adormecer sob o aroma da morte.
Aquela Lua que brilha no céu é a mesma que eu usei para iniciar tudo isso.
Meu boa noite sempre foi junto com a foto da lua, ela amava a Lua.
Hoje ela também está lá em cima, e não diferente dela, eu a amo e amo a lua.
Um dos planos era que iríamos ver o pôr do sol e o nascer da lua sentados na areia da praia.
Parece uma coisa simples e boba, mas não era.!
Iria ser especial, na verdade seria o momento, a chave de tudo.!
E mesmo com a dor da saudade que nós sufoca e machuca diariamente, eu irei fazer como a gente combinou, logo logo estarei na beira da praia, vendo o pôr do sol e o nascer da lua. E você estará em minha presença, em meu coração em meus pensamentos.
Todos nós temos uma senha. Só não sabemos o número. Precisamos estar preparados, pois a qualquer momento Deus irá nos chamar.
09√11√21
Tenho andado distraído procurando um motivo para amar
Perdido só as divindades sabem onde podem me encontrar
Aos gritos chamo um alguém mas sei que ele não vai me escutar
De lado finalmente me viro e dessa vez vou dormir sem parar.
Mãe
Catrina, Iku e Anúbis sempre se apressam
E enquanto o barqueiro se prepara
Alguns cantam e dançam
Outros rezam, clamam
Eu? choro, encolho...
Só lembro de nós.
Do tempo que tivemos
Aprendi o que é amor
No tempo, que passou,
Não tive nenhum pavor.
No lugar de apreço que fica,
Não sei se é jogo ou política
Dessas pessoas que nem ficam.
Mas também não sei se é amizade ou fé
Dessas outroras que me sorriem (guiam).
Você me deixou em hiato
Difícil de cicatrizar ou encher
Alma sem um naco,
Esmaecendo (mas tentando viver).
Ficou... tácito.
Nada é dito, só seguido
Paredes brancas à volta
Surdas, mudas; retóricas
Cicatrizes que nem este silêncio costura.
Vejo o pão que sobra no café
(A saudade sobe) “Aquele afago... faz falta”
O 'não' pra saber quando dá pé
Tua voz, minguando, que’inda exalta...
Você me recorda de amar enquanto puder.
Outro infinito curto demais;
Disseram que não volta, não mais.
Então, neste choro estendido,
Só posso pedir
algum sentido.
Para cada adeus, um olá.
Assim, em cada nova partida
(Que não posso impedir de chegar)
Vou te recordar.
O tempo provou
Que este 'vazio' é um porto
De abraços
(De adeus)
De esperanças
(e angústias)
De milagres
(Mil lágrimas)
De forças
(e fraquezas)
De felicidade
(e dor)
De celebração
(e luto)
Um porto de Encontros
e Despedidas.
Um dia depois já estou aqui
Ontem te vi pela última vez
E agora já tenho que continuar minha vida
Me pego lembrando e tento não chorar
Eu não sei quanto tempo vai ter que passar
Mas sei que eu vou te ver de novo um dia
Enquanto isso
Eu deixo em mim a saudade
Tuas brincadeiras e piadas
Tua rabugice
Teu carinho e amor
Tudo isso vai ficar na minha memória
Obrigado por ter escolhido ser da minha família
E nos veremos em breve Vô
“Todo dia, morre um romântico na cidade.
A sua grande maioria, morre pela indiferença, uns de amor, outros de saudade.
Sinto, que aos poucos estou morrendo, morro pelas mãos da ausência, daquela beldade.
Rogo aos céus, para que ela não me mate.
Já não existe em mim, o pujar de outrora, aquele sentimento da puberdade.
O amor é como fogo, e quem não o alimenta, vai perdendo seu calor, a sua claridade.
Talvez, já não exista mais o brilho no olhar, talvez nossos corpos, já não mais baile ao som da valsa, da intensidade.
Sei que sangro, e ao coração que ama, fazer sofrê-lo, é maldade.
Aquele beijo, que a tempos me ressuscitaria, hoje, parece-me, rouba a minha vivacidade.
Hoje, encontraram meu corpo, frio, sem alma, sem ela, normalidade.
Hoje, estou morto, pois todo dia, morre um romântico na cidade…”
Me lembro de um grupo de amigos
que ficou vinte anos se reunindo e sempre faltava alguém.
Toda vez que estavam juntos era só:
– Ué? Hoje o fulano não vem?
Se ia um não ia outro,
quando não cancelavam o encontro também.
Mas no dia que o marcão morreu
No velório não faltou ninguém....
E aí tem aquela histórinha assim:
– Vamos marcar algo?
– Ah, não… Semana que vem, talvez!?
– Pô cara, eu tô com saudade tua!
– Eu também! Um dia desse ligo pra vocês…
– Faz tempo que a gente não se vê, né!?
– Ah, verdade, é que a minha vida agora tá uma correria!
– Pô, então aparece lá em casa!
– Claro… Logo, logo eu te aviso o dia…
Isso me lembrou de um grupo de amigos
Que ficou vinte anos se reunindo e sempre faltava alguém
Toda vez que estavam juntos era só:
– Ué, hoje o fulano não vem?
Se ia um não ia outro
Quando não cancelavam o encontro também
Mas no dia que o Marcão morreu
No velório não faltou ninguém
"Eu estou morto.
Eu não sei quem me matou.
Também, há muito, que nem sei quem sou.
Então, não sei quem morreu, ou quem me matou.
Mas sei que estou morto e que morto, estou.
Ser ou não ser, ser quem não ama, ou ser quem odiou?
Ser quem ela deseja, ou ser quem sou?
Nessas idas e vindas, não sei se fico; não sei se vou.
Não sei se é ódio, não sei se é amor.
Coração empedrado, desprezo, rancor.
Amaldiçoo-a pela madrugada, acordei respirando n'outro dia, que azar, senhor.
Meu corpo vive, mas minh'alma, há muito que jaz, e não sei quem a matou.
O que sei? Mesmo respirando, sorrindo, coração batendo, divertindo; morto estou..."
Num mundo de incertezas e aflições,
Deixo minhas palavras como canções,
Estilhaços de um coração inquieto,
Que busca nos versos seu alento um teto.
Não sei até quando a vida vai seguir,
Se poderei sorrir ou partir,
Mas deixo aqui minhas poesias sinceras,
Fragmentos de uma alma e uma vida singela.
A dúvida me assusta ao ouvir.
Se existirei ou se irei partir,
Assim, nas rimas deposito meu ser,
Buscando na poesia um jeito de conseguir viver.
Que as palavras aqui deixadas sigam,
Como luzes brilhantes que abrigam,
A esperança de que, mesmo na dor,
A poesia seja nosso eterno amor.
"Hoje, vai chover, eu sei; pois o vento, me lembrou seu cheiro.
Hoje, vai chover, eu sei; pois o gelado do vento, arrepiou-me a pele e me fez lembrar seu beijo.
Hoje, vai chover, eu sei; pois roguei aos céus que chovesse, para mascarar as águas do meu rosto.
Hoje, vai chover, eu sei; pois mesmo quando as lágrimas do céu, não recaem sobre mim, em sua ausência, será tempestade em meu eu, nada de novo.
Hoje, vai chover, eu sei; pois o rugir do trovão, não foi capaz de tirar da minha mente, o seu choro.
Erro, erro, erro sim, de amarguras, meu peito roto.
Avido, escritor, vívido, parvo, o tolo.
Penso em ti, o relâmpago acende o escuro do meu quarto e em um súbito luzir, vejo seu rosto.
O brilho do castanho dos olhos, me paralisa o corpo.
Sinto que estou morto.
Novamente, perdi jogando o seu jogo.
Odeio a chuva, por fazer-me lembrar de quem, destruira o meu todo.
Eu já sabia, hoje choveu; para o meu desalento, amanhã, eu sei; vai chover, de novo..."
O tempo voa e o que resta é a memória no fundo da alma.
Todos se vão e a solidão fica,
Até chegar o momento da nossa partida ao reencontro da nossa saudade.
Nós vamos para tantos lugares e voltamos pra casa,.
Encontramos pessoas.
Experienciamos lugares, e voltamos para casa.
Mas num dia indesejado, inesperado e inacabado, não voltaremos...
E pensar nisso só vai doer um pouco menos quando lembrarmos de agradecer e contemplar tudo e todos (como se não houvesse amanhã, porque na verdade não há).
Que Deus me dê sabedoria pra viver mais e melhor, para plantar sementes, para facilitar a vida das pessoas que me cercam, para praticar o amor, a compaixão e para renascer naquEle que sabe o que é melhor pra gente e nos encontrarmos (todos) na fé.
Primeiro, morri diversas vezes. Não por escolha, nem sabia eu que teria que estar nos capítulos mais tristes do livro onde hoje escrevo. Tive que fingir não sentir dor, fugi para os galhos mais altos ao ver meus monstros me procurar nas ruas onde catava minhas flores e sonhos. Outras vezes até me escondi no escuro de paredes sem luzes e matas ventosas e frias, observando apenas a minha inocência. Não sabia que há algum tempo atrás, tão pouco atrás, teria que brigar com os covardes e sombrios medos que me avisaram chegar em gritos.
Por segundo, me tornei intolerável. Abri meu coração a sentimentos em ações concretas de guerra, tive que lutar fielmente contra tudo o que aprendi como "força": mágoa, ressentimento, dor e desamor. Parece confuso, mas, sim, não me corrompi.
Por terceiro, estou aqui. Ao descobrir que agora posso narrar meu próximo capítulo, eu, mais do que ninguém, escolho com todo amor não sentir mais dor. Se você não sabe ou não pode escolher não sentir dor, meu conselho é que escreva esse capítulo da sua vida, leia com atenção e vire a página. Essa será a nova versão da sua história, pode escreva agora!
AMOR NÃO CORRESPONDIDO
Se eu pudesse, no teu olhar,
Ver uma demonstração do teu querer,
Eu viveria, mesmo sem te ver,
Na ilusão de um dia te ter.
Se ao teu lado houvesse um lugar vago, Onde minha alma pudesse repousar,
Eu aceitaria até teu silêncio,
Se nele eu pudesse descansar.
Seu olhar não quer florescer,
Seu amor está gelado,
Você vive ainda sem me ver,
Eu morro por não ter-te do meu lado.
Alma penada é aquela que vaga,
Na esperança de um amor recíproco,
Num mundo onde o amor se tornou nada,
Onde as pessoas não têm vínculo.
Sinal do Universo
Pedi ao Universo um sinal. Apenas um sinal. Um só. Mesmo que fosse fraquinho. Pequeno. Nebuloso. Um resquício de poeira. Seria apenas um único sinal, mas o único emitido foi o silêncio. Um silêncio sepulcral. Como se a morte tivesse passado e levado para o submundo todas as palavras. Foi tão intenso e tão triste, que senti como se um raio tivesse atravessado o meu peito e rasgado a minha única esperança. A única saída foi me encolher.
Abracei a saudade tão apertado, tão apertado, que quase sufoquei-a. Caminhamos em direção ao nada e percebi a esperança me esperando do outro lado da ponte. Atravessei-a calmamente sem tirar os olhos dela. Ao nos encontrarmos, nos abraçamos e percebi que tínhamos muita coisa em comum. Ela pegou na minha mão e seguimos caladas sem pretensão de chegar em algum lugar. Queríamos sentir apenas o frescor do vento daquela manhã de fim de verão.
Durante nossa caminhada silenciosa entendi que a esperança vem do substantivo “esperar”. Esperar o tempo certo. Esperar que as coisas se alinhem. Esperar que dará tudo certo. Esperar que a conexão se encaixe e se torne uma só. Esperar que a vida se encarregue de fazer acontecer no momento que tiver que acontecer.
Sentirei saudades dos poucos momentos, mesmo que pequenos, que nos fizeram sorrir ou até chorar de rir, espero te encontrar um dia na beleza deste paraíso, com este belo sorriso.
Poderia ter sido eu, poderia ter sido você, poderia ter sido qualquer coisa, poderia ter sido até o bater de uma borboleta, Mas o fato é que estávamos perdidos para sempre, o fato é que nosso amor veio a sua morte.
Só se tem saudade do que é bom, se chorei de saudade não foi por fraqueza mais foi porque eu amei...
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