Poemas sobre saudade
Chovo
Na chuva, desmancho.
Chovo lágrimas,
desejo e saudade...
Chovo.
Gotas minhas, espalho.
Pra cada um,
um eu novo.
Caio.
Molho chão, chuvisco.
Inundo vidas,
transbordo.
Sou amor, chovo.
Mas nem todos,
molho.
Hoje eu senti saudade:
Sentir saudade tem bons motivos, um deles é que mesmo que nada mais exista de um casal, em algum momento momentos especiais foram compartilhados. Se acabou é porque nada mais cabia em felicidade que já não tivesse sido vivido. O marasmo chegou, encostou-se e tudo que se uniu, de repente separou-se. Mas não há de ser nada, afinal, as lembranças nunca mais vão embora e isto vai alimentar a alma que ficou meio perdida, mas ao mesmo tempo, leve e cheia de saudosismo. Cabe pensar que a parte que nos cabia foi feita, produzimos felicidade e no final, é isto que fica, a certeza de que fizemos bem a alguém. Lindo isso, fazer o bem, amar, ser amigo, ser fiel, carinhoso e ao mesmo tempo, feliz. Viva a vida, amores não foram feitos pra durar pra sempre, mas a felicidade que eles nos trazem eternizam a nossa vida.
Quando em fim, não chorarmos por uma indiferença,não sofrermos por uma ausência,não nos angustiarmos por uma saudade,estaremos plenamente felizes??
Não!!
Simplesmente nos tornamos um ser humano Frio do qual não há como se orgulhar .
Nunca desista, insista!
Mas na ausência de respostas e resultados, não fique parado, se preciso vá até o outro lado do mundo para consegui-las...
Num quarto...
Descanso, fechado, aberto, escuro
ausência do silêncio das memórias
esquecidas, onde não vejo, sinto ou oiço
corpo transparente e morto, apodrecido,
sem destino, sem tempo impiedoso.!!
Saudade da sua pele
O meu corpo lhe pede
Com um beijo molhado
Um desejo rasgado em te ter pelo infinito;
A saudade que aperta
Meus desejos desperta
E tudo vira ao avesso;
Tua boca cansada... Suspira indecências
Arrepia a minha carne saudando com a tua magia
Me encanta... Me deseja... Me ame... Me sinta e me veja;
não sei se a terra parou
ou se eu parei para a terra
a saudade é tão grande
que me vejo parada
sem entender se eu parei
ou se a terra parou
sandra mara cruz
Fecho meus olhos,
Para ver melhor,
olhos de saudades,
Olhos de quem procura encontrar,
Em algum lugar o seu olhar!
Tô com saudades de você
Por que os dias demoram tanto pra passar?
Será que não percebem a dor que sinto
Por estar longe de seus beijos e seu olhar?
Quem me dera adormecer para não ver passar...
Estou com tantas saudadesde você
Que chego a sentir minha boca secar
Só de pensar em teus beijos deliciosos
E em todos nossos momentosprazerosos...
Ah... Como essa saudademachuca e dilacera
Não aguento mais toda essa espera
Será que os dias mais rápido não podem passar?
Por que você não me surpreende e aparece
Subitamente, sem avisar, trazendo em seu olhar
Algo para que eu posso amare aproveitar
Pois a sua existência me traz mais do que prazer
Foi por você, tenho certeza, que vim a nascer
Por isso, sua voz já não sacia meu desejo
Saber que existe se torna uma tentação
Te quero aqui perto, ouvindo este coração
Que conta os segundos para navegar em sua imensidão..
" Não se preocupe, essa angústia que você está sentindo vai passar, a saudade vai acabar. Eu sei que agora parece que o mundo conspira contra você, mas ele gira e em um giro desses tudo pode mudar. Então não desista, sorria. Você é mais forte do que pensa e será mais feliz do que imagina."
"Liberdade na vida é ter um amor pra se prender. A gente reclama muito da dependência, mas como é maravilhosa a dependência! Confiar no outro. Confiar no outro a ponto de não somente repartir a memória, mas repartir as fantasias. Confiar no outro a ponto de esquecer quem se foi, sem que o outro esteja junto. É talvez chegar em casa e contar seu dia e só sentir que teve um dia quando a gente conta como foi. É como se o ouvido da outra pessoa fosse nossos olhos. Amar é uma confissão. Amar é justamente quando o sussurro funciona muito melhor do que um grito...”
Soneto da Saudade
Trago nos olhos...
Lágrimas de saudade.
Sentimentos doces e velhos.
Guardados ao longo da minha idade.
Até me fiz poeta.
Para lembrá-lo em versos.
E regar esse soneto é minha meta.
Com pingos ungidos do universo.
Ah, saudade intensa.
Vá de mim...evapora, por clemencia.
Não vê que estou sem meu porto seguro?
Deixa-me abrir os olhos com ternura.
Seca minhas lágrimas dessa amargura.
Dessa saudade, sentimento duro.
E o relógio tic-tac. Pensamento vai. Saudade bate e fica.
Justifica para a razão, explica a emoção.
E o tempo? Ah! ele não tem ajudado. A medida que ele passa, fica mais difícil manter o pensamento na mesma proporção de distância que nossos corpos.
E olha eu aqui outra vez, no post anterior ainda falava de saudade, e agora eu vim falar de recomeço.
O coração é mesmo assim, afobado, sai atropelando tudo, depois acaba magoado, jogando a culpa na emoção.
Eu não sei se é cedo demais, apressado demais ou qualquer coisa do gênero.
O que eu sei é que ando ansiosa pela sua ligação, pelo seu bom dia e até da sua cara de nojinho para o meu café.
Eu não quero me privar de algo que está me despertando por medo, e também não te prometerei não errar.
Nesse momento estou me permitindo, estou me redescobrindo e posso afirmar, você tem me feito um bem danado.
Sobra tudo que falta...
Sobra abraço quente, café doce, afago, aperto de mão.
Sobra saudade, carinho, conforto, amor
Sobra pensamento, sentimento, confusão
No lugar do sorriso, a estante acumula pó
Os pedaços indicam que alguém esteve aqui
Não vi ninguém, não achei ninguém, nem mesmo a mim.
O cigarro virou cinza extensa no cinzeiro até se apagar.
As roupas sobre a escrivaninha ficaram amareladas, a televisão eu tive que desligar
O copo na beira da cama, parecia mesmo que você iria voltar.
As lembranças emaranhadas, embaraçadas de um “nós” difícil desatar.
Perambulando pelos cômodos encontrei na poltrona da sala a angústia acordada.
Viu a porta aberta para você e resolveu entrar
Eu a mandei embora, não deixei ficar
Tomou-me nos braços e ali esperamos, aflitas
Eu adormeci e ao despertar não tinha sol, não tinha café, não tinha você
Tudo estava exatamente igual, monocromático e sem emoção
Ainda sobra tudo que falta
Sigo andando por aí a mercê da sua razão.
Um pouco de mim
Já sonhei e acordei chorando
Já acordei com saudades
Mas, já acordei sorrindo
E também em paz.
Já disse coisas que arrependi
E me arrependi de não dizer outras
Já andei adiante sem olhar pra trás
Por não querer voltar
E noutras não segui em frente
Por precisar ficar.
Já disse nunca mais
E no mesmo instante fiz tudo novamente
já disse que amor não existe
Tudo não passava de um sentimento de apego
Ou afeição, ou mesmo, empatia
E de repente estava apaixonado
E declamando o amor.
Já me perguntei quem sou eu?
Por encontra-me com sentimentos ambíguos
E outras vezes, repletos de certezas
Do que quero e quem sou.
Já me senti uma pessoa fria
Sem sentimentos, egoísta e interesseiro
Mas, também me vi alguém doce
Amigo, companheiro, solidário
E sensível as pequenas cenas
Capaz de me fazer chorar
E ajudar o outro
Sem me importar quem era.
Essa noite encontrei a saudade e o mar na pasta de
um notebook antigo. Por segundos tive medo...
Pensei: "eu não devo fazer isso";
O problema é que sempre faço o que não deveria.
Já se tornou uma característica.
Então, cliquei na pasta.
A sensação era de colocar a ponta do pé num navio,
um navio que eu conhecia, mas já não me lembrava.
E fui...
Senti o vento bater no rosto,
como da primeira vez;
A paisagem, os pássaros,
o barulho do mar na madeira seca;
Repousei meus olhos sobre nossas fotos,
todas as fotos que eu fiz questão de nunca mais ver.
Degustei a saudade numa pequena dose,
ainda era doce.
Encontrei nossas músicas... Algumas eu nem lembrava
da existência, outras eu cantarolava às vezes,
outras ainda, me fizeram aumentar o volume,
colocar os dois fones, me amarraram no navio;
As cordas eram fortes, machucavam minha pele,
assim como as lembranças.
Nesse momento eu já estava em alto mar,
tarde demais pra pensar em voltar.
Bebi mais uma dose de saudade, uma dose grande,
amarga e fria, bati o copo na mesa e pedi outra...
Enfim, cheguei aos textos, os diários, as confissões,
ninguém tira da minha cabeça a ideia de que voltei no
tempo, senti como se estivesse lá ainda.
Doeu. O navio balançava agressivamente,
a tempestade começou. A tempestade voltou.
Aquela mesma tempestade,
da cor dos seus olhos castanhos.
A última dose eu não pude beber.
Já estava vomitando.
Não sei se por beber tanta saudade com o
estômago vazio, ou pelo balanço do navio.
Nada mais me restava.
Por fora, eu ainda estava na minha cama,
com um notebook velho sobre meu colo,
Por dentro, eu naufraguei em você de novo.
A tua ausência invade minha alma…e agora sei que o teu nome é… Solidão !!!
E dentro dela, o silêncio que cala tua voz, enche o vazio com palavras esquecidas…
Não me deixes só…
Ah, saudade...
O bom dessa saudade sem fim,
é que ela não me deixa esquecer
um só segundo o quanto te amo...
O quanto te preciso por perto...
O quanto és importante pra mim...
Minha solidão te busca...
A minha saudade costuma te
procurar nas madrugadas na
esperança de te encontrar
e enfim adormecer, contigo.
Ritual do amor
Quando a saudade chega,
dispo-me da dor,
banho-me de lembranças,
enxugo as lágrimas
e visto-me de esperanças.
Pratico o ritual do amor...
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