Poemas sobre saudade
Onde habitam os pesadelos ?
Habitam em meu quarto
Que aumenta a sua ausência
No som das ondas num mar sem você
No vendo que brica sem seus cabelos
E em todos os sorrisos que não são seus ...
Busco apenas uma noite de descanso
Sem fadas
Sem anjos
Sem nada que não te lembre
Quero sonhar com uma joaninha
Que conduzida nas ondas da lua
Acaricia meus peito e sorri
Quero sou velocidade
E lambidas de vaca
Não em mim ...
Mas em você
Que elas despertem seu sorriso
Que seu sorriso seja pra mim
Vou sonhar com o vento e a liberdade e se tiver sorte
Com olhos que não me reflitam
Apenas me entendam e me expliquem o por que você não esqueceu o seu passado
Para quem tem um coração
Repleto de boas lembranças,
Saudade não é falta:
É companhia.
O colecionador de saudades
Feliz de quem sente saudade,
Porque é sinal de que um dia
Dividiu a felicidade que sentiu.
Feliz também de quem deixa saudade,
Pois, se daqui não se leva nem a metade,
Só o que foi nosso de verdade
É o que ficou no outro quando a gente partiu.
Será que viver é colecionar saudades até deixar?
Às vezes me pego rindo sozinho
Lembrando da família, dos primos
E de quanto nós já rimos.
De tantos natais, de outros carnavais…
E quando fecho os olhos para rever tudo que já senti,
Eu sinto saudade dos amigos de sempre,
Que nunca mais vi.
Será que viver é colecionar saudades até deixar?
Só sei que não deixo mais o momento passar.
Cada chance que tenho de lembrar, eu aproveito,
Porque ocultar o sentimento de vazio
É fazer a dor ecoar no peito.
O amor está presente nas histórias que marcaram.
Já reparou que só conhecemos algumas pessoas
Através da saudade que deixaram?
O tempo passou, elas ficaram.
Dias atrás senti falta da minha mãe, liguei pra ela,
Que disse sentir saudades do meu pai,
E eu sei que ele sentia falta da mãe dele,
Que só conheci através da saudade que ela deixou.
Minha vó estava presente nas histórias que ouvi desde
criança.
Assim a vida perdura.
O tempo que afasta é o mesmo que cura.
Trouxe a partida, mas faz da espera esperança
Quando traz de volta um sorriso em forma de
lembrança.
Por isso eu parei de brigar com a saudade.
Quando ela bate, não revido.
Eu a recebo com um abraço e me sinto abraçado
Por tanto sentimento recebido.
Para não viver de passado,
Eu vivo com quem está do lado
O que vou gostar de lembrar.
Assim eu sigo colecionando saudades
Até deixar.
Abraçando as ausências
No abraço das ausências encontramos o crescimento,
Como sementes no inverno, buscando força, nos desenvolvemos,
Uma jornada pelos espaços, pelas lacunas, pelo desconhecido,
Para esculpir nossas almas, para reivindicar os caminhos perdidos.
Através do silêncio, ecos do eu são encontrados,
Um vazio existencial, onde ressoam vozes e pensamentos sufocados,
Na ausência de conforto, nos resta a fé e a esperança,
Florescer e ressignificar, a luz do amor de Deus e da perseverança.
@ocasulodabia
Saudade do que nunca vivi..
Da pele que nunca toquei...
Do olhar que ainda não conheci..
Saudade do gosto do beijo que nunca provei...
Saudade de alguém que está perdido por aí e não me achou..
Saudade da voz que nunca escutei... só sei que sinto saudade.. de alguém que não sei o rosto, a voz, o gosto... o nome...
Escuro, vasto, rico em lágrimas, tristeza e dor
Um dia de lamento, saudade e tormento
As lembranças vem e a falta do que era o porto seguro aperta ainda mais
Uma confusão generalizada nessa família que era tão apegada
Cada um na sua casa
Os sonhos sonhados, destruídos
Me escondo por trás de um sorriso
Um dos piores dias,
4 de junho.
Que desse deserto, nasça uma flor
Sonho e saudade
Ontem, após alguns anos,
Sonhei que você chegava
Que outra vez eu te via
Que outra vez te abraçava
Foi um sonho quase real
Que sonhei estando acordada
Mas o sonho foi resultado
De tanta saudade guardada
Na última vez que nos vimos
Do até logo então dado
Do dia alegre vivido
Se eu pudesse, não teria sonhado,
Não teria saudade,
Se eu pudesse, tu não terias ido.
Realidade não,Fantasia
Viver em um mundo onde, sua ausência é a minha realidade,
É mergulhar nas sombras, na tristeza que não tem piedade.
Cada dia é um vazio profundo, sem seu toque ou olhar,
Uma ferida aberta, difícil de cicatrizar e suportar.
Nas ruas da solidão, perco-me em pensamentos sombrios,
O eco do silêncio me sufoca, como correntes em meus desafios.
E a cada passo que dou, sinto a falta do seu calor,
A saudade se torna minha companheira, meu único valor.
Viver sem você é como um inverno eterno, sem primavera,
A esperança desvanecendo, levando embora a quimera.
Seu sorriso, outrora meu refúgio, agora é apenas uma lembrança,
Um eco distante de felicidade, que se esvai na bonança.
Em um mundo de ausência, as lágrimas se tornam meu rio,
Minha alma se contorce em tristeza, como um dolorido fio.
E na escuridão da noite, sua presença é minha fantasia,
A única luz que me guia, nesta jornada de agonia.
Ausência.
Antes nos viamos dia a dia
Hoje já não espero o teu ver
Agora a noite é tardia
Insônia no anoitecer
Dedico a fina
Camada de adormecer
Que tu seja sina
Quando não mais
Te ter
Registro
Toda está saudade comovida
Meu relógio toca, hora a hora
É dura dor, badalada e doída
Toando solidão, ao ir embora
Como é vazia toda despedida
Incontida aflição, então, chora
Aperta a alma, se faz sentida
Soando numa privação sonora
O ponteiro marca cada sensação
E, seus minutos, tão singulares
Pulsam na cadência do coração
Ah! toada em toada, os olhares
De segundo a segundo, ilusão
Não mais há tempo de voltares!
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
20 agosto, 2023, 13’18” – Araguari, MG
... um dia foram tuas
Fui reaver na saudade, abandonada
Certa lembrança de outrora perdida
Que, por estar poeirenta e desbotada
Ficou a um canto, posposta, ali caída
Estava sem vida, sem ser encantada
Já não mais tinha aquela dor sentida
Tão pouco aquela paixão desprezada
Ah! versejar vão, de expressão doída
O passado que passou, desgostaste
São poéticas esquecidas no coração
E também coisa que a mim rejeitaste
Hoje já não és poesia, de ter-te jejuas
Apenas versos cheios de recordação
Ternas trovas que um dia foram tuas.
© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
21 agosto, 2023, 20’58” – Araguari, MG
Mesa posta, casa cheia
Cores refletidas, sabores que se misturam,
Na casa cheia, a saudade e a alegria se curam.
À mesa posta, sentimentos se declaram,
E nas rimas da vida, os corações se aclaram.
Assim segue o enredo, onde todos têm voz,
Na casa cheia de amor, cada um é uma voz.
E a poesia flui, entre risos e abraços,
Na mesa posta da vida, seguimos nossos passos.
Eu tô com saudade...
Tô com saudade do seu cheiro
Saudade do seu sorriso... saudade do seu abraço
Eu tô com saudade... saudade que dói
Eu tô com saudade dos almoços de domingo
Saudade do cheiro da sua comida, do sabor
Tô com saudade, saudade que aperta o peito
Que faz lágrimas correrem por meu rosto
Saudade da sua voz, da sua risada... tô com saudade
Saudade de você
_Luh M.
Meu último poema:
Nas asas do tempo, um adeus se esvai,
No eco do silêncio, a saudade cai.
Palavras não ditas ficam a pairar,
No espaço entre nós, a emoção a vibrar.
No abraço apertado, sentimentos se entrelaçam,
E nas lágrimas contidas, os corações se abraçam.
É uma forte despedida, mas também um novo começo,
Um ciclo que se encerra, mas deixa seu apreço.
A estrada se estende, rumos diferentes a trilhar,
Mas o que foi vivido sempre irá perdurar.
No peito a saudade, no olhar a lembrança,
Uma despedida marcante, que o tempo não cansa.
Que o vento leve os suspiros da separação,
E traga de volta a doce sensação.
Que mesmo no adeus haja um brilho de esperança,
Pois a vida é feita de despedidas e bonanças.
Assim, seguimos adiante.
Uma história escrita com carinho e calor,
Na jornada da vida, o adeus é apenas um ponto de amor.
Bye Vander Hacher
Se senti algo: dor, cura, alegria , tristeza , tontura, saudades...
sinta - se feliz, porque está vivo, pois quem morreu,
não sente mais nada disso!
Pensar em sua ausência em minha vida, é perceber o quão poderosa era nossa relação.
Que vazio no coração...
Mãe
Saudade é coração alagado
é coração em dilúvio
E eu com lembrança
sereno
espero um dia essa tempestade passar.
Sua ausência me insatisfaz, corrói aos poucos o amor frágil que temos em nossas mãos.
Como é possível sentirmos o vazio da solidão se estamos emaranhados em nosso velho lençol azul.
Este, que antes ardia com nossa paixão, agora se mantém congelado com as memórias, antes cálidas e carinhosas.
Ausência de algo prometido no passado, e não será recuperado no futuro.
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