Poemas de quem Deu um Fora
Olho o mundo, me construo, e
me descontruo a cada momento,
tenho a impressão, de estar tudo fora de ordem e de lugar. Ah! Eu sou meio que perfeccionista, que tenta a meu modo e
de meu jeito, consertar as coisa de
meu pequeno e conflitante mundo.
MEU LAR.
Em nosso barraco não entra rato,
Barata fica de fora, aqui não entra.
Tem enxada e veneno taco, se me dá na venta logo carpo o lixo
e arranco todo mato.
A água da chuva no meu barraco
Desce pela viga de concreto do viaduto.
Com luva e pano seco essa toxina no buraco deixo enxuto.
Antes que diga que uso na faxina indiscreto
essa água suja como produto.
Aqui no barraco, nosso fogão é a lenha,
O banho é coletivo.
Para sua reflexão, se contenha!
Estranho, não somos sua resenha, nem seu adjetivo.
Antes de dormir agradecemos ao criador.
Tememos a Deus nosso medianeiro.
Para reassumir carecemos de dinheiro,
não dos teus préstimos de avaliador.
Cê tu tem casa, nós temos um lar.
Tem teto e luz elétrica fluorescente,
temos o céu estelar.
poeticamente ainda que por um triz
vivemos a métrica dessa
vida, feliz e decente.
Assim como Páris em sua busca fora do normal
Quero buscar-te, bela, culta e intelectual
Mesmo que eu tenha que lutar ou roubá-la
Mas a sensação de tê-la junto a mim, será especial
Assim como a mais bela das mulheres
Nos relatos filosóficos tenho com quem te comparar
Helena, a mais doce tentação que existiu
Que Tróia por sua culpa, teve um alto preço a pagar
Não esperarei por dez anos
E como Menelau eu terei que traçar uma missão
Para conquistá-la, buscá-la e tê-la
E para sempre ter seu puro e doce coração
Não quero perder a oportunidade de apreciá-la
Ó garbosa, cintilante e galante sedutora
Deusa filha de Afrodite no meu pensar
E do meu ingênuo e sincero coração receptora
( 013 )
Jenário de Fátima
ANJO MORTO
Cuidem você que aí estejam fora
O vento impedir de bater a porta
Cá precisamos silencio agora
Na casa tem uma criança morta
Um fio d'agua em cada olhar aflora
Todo ambiente pesa e desconforta
Quanta tristeza à volta se incorpora
Nesta que a vida já tão cedo aborda
E diz a mãe, em todo desespero
"Por que meu Deus eu não fui primeiro
Do mundo agora, nada mais importa."
E cabisbaixo, circunspecto, mudo
Também um pouco, morro em meio a tudo
Sempre que vejo uma criança morta.
Jenário de Fàtima
Violei-me
As palavras são cuspidas da minha boca
Vagarosamente, empurradas para fora
Jorradas como rio em forte correnteza
Destilando da garganta pela língua.
Em um engasgar seco eu repeti
Estou dissipada, navegou no meu sangue
Me encabulou zombando de mim
Jogo na mesa quem da as cartas?
Suspense , mistério não tão mistério assim
Envergonhado pior de todos os golpes baixos ,
Essa piada o amor .
Os de fora irão lhe honrar mais do que os de dentro.
Os de fora irão acreditar mais em você do que os de dentro.
A maioria dos de dentro, a única coisa que sentem por você é inveja e, quando você alcança o sucesso, demonstram interesse!
Eu não sei o que é a vida?
E se assim não fora, viveria!
Por não viver!
Por não ser!
Por não ter!
Eu apenas existo!
Como uma árvore plantada, onde?logo alí...
Em uma determinada busca de sentidos me perco ao vento dos meus pensamentos e já não sei nem mais quem sou?
Morrer, afinal, o que é?
Paixão pesada
Seis horas da tarde, garoa fina lá fora,
da janela, os galhos molhados, as folhas ao chão,
sem sol, sem sombras, sem paixão correspondida, sem respostas ao coração,
no fim, a esperança do último suspiro é o que aquece a casa.
Fora de mim existem anjos e demônios, fantasmas e malassombros, lobisomens e vampiros, elfos, fadas, bruxas e unicórnios.
Dentro de mim habitam crenças e fantasias, ilusões e desvarios, ficções e devaneios, imaginações, medos, desejos e faz de conta.
MESA DE BAR
A noite é fria... Lá fora a chuva incessante
Lembra tua ausência que chega a todo instante...
O seresteiro indiferente à minha dor,
Solfeja notas de saudades em langor!
A canção me diz de cabelos anelados,
Longos cachos de fios negro – prateados,
A lembrar teu rosto amado, teu corpo esguio...
Versos de queixumes, lamentos entoados,
Que dentro d! alma ressoam em tons magoados,
E então me perco num olhar distante e frio...
As mãos do artista deslizam ágeis, ardentes
E ao som do piano ando em voos transcendentes...
Na febre dos desejos e da insanidade,
Vejo-me longe, fora da realidade...
Onde estás? Que fazes doce criança?
Meu alento! Derradeira esperança!
Ah! Sorte madrasta... Incauta solidão!
Pobre vate: Inunda de dor a face ingrata,
Tal qual a chuva lá fora, caindo em prata,
Inunda de lágrimas a negra imensidão!
Todo trabalho árduo vai ser necessário,
No caso, o que precisar vai ser bem tardio, caso fora de si mas sim ágio,
Aqueles que trabalham duro conseguem o futuro, mas outros não, eles merecem a nossa atenção e mais salário, mundo capitalista não é preciso, isso só traz um início de um grande prejuízo.
A VIDA É DE DENTRO PARA FORA.
Quando mudamos por dentro, ela nos molda por fora.
É Preciso diminuir o barulho, caminhar mais devagar, prestar atenção em quem chega, abaixar a cabeça e colocar a humildade pra funcionar...Só assim nos tornamos grandes, quando somos pequenos. #foco 🇧🇷
Hoje quando acordei, olhei pela janela e caía uma chuva silenciosa lá fora, iluminada pelo sol.
É o primeiro dia de outubro de 2021, o início de um trimestre que se despede do ano e quem sabe, estaremos encerrando a pandemia: esperança!
Atraversiamo!
A RUA LÁ DE CASA (Autor: Henrique R. de Oliveira)
Os olhos espiam o tempo a fora
As luzes da rua mostram os pingos que caem.
A chuva tímida que cai agora
Emudece a cidade com silencio da paz.
Eu ouço gotas desprendendo-se das folhas
Caindo nas poças e uma nota faz.
Vem um vento repentino e balanças os galhos
E a árvore uma chuva breve faz.
O som dos passos: calçada e chinelo
de alguém que com pressa vai
são abafados por um moto barulhenta
de um silencio que não é mais...rs
Mas a distancia vai sumindo e diminuindo o barulho
Devolvendo o silencio com som da chuva que cai.
Eu ouço gotas caindo nas poças
Silencia-se a cidade com traços de paz.
Boa noite...
A chuva bate vagarosamente na janela do meu quarto, lá fora o tempo está cinzento, enquanto aqui dentro tudo parece igual
O vidro embaçado parece refletir a confusão que esta aqui dentro de mim.
Caminho sentindo o vento que sopra contra mim, deixo que a chuva molhe o meu rosto escondendo as lágrimas que vem da lembrança de um dia.
E no final desse dia vem seu rosto me fazendo lembrar que te deixei escapar.
Olho para trás, mas já não existe como voltar e na minha frente a duvida de não saber como continuar
Vejo um pássaro se escondendo da chuva e de repente vejo meu medo refletido, o medo de não conseguir voar novamente.
"" O que se passa em seu coração
Se for mágoa
Perdoe, coloque pra fora
Mas se for amor, fique em paz
Ele já está no lugar certo...""
Oscar de Jesus Klemz.
Além do paraíso
e de sintonia sideral
além da vontade
fora do normal
Além da virtude conquistada
da aula de matemática
na pratica
arquitetura moldada
Além de um simples toque no seio
almofada do coração
carinho que afaga a alma
amor ou ilusão?
Além do paraíso
é tudo que preciso...
"" Esquecer alguém que foi especial
a tornaria insignificante
esquecer está fora dos planos
esquece...""
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