Poemas de Morte Poetas Conhecidos

Cerca de 15511 poemas de Morte Poetas Conhecidos

Quando me for,
Traja-me de seda ou cetim.
Mas, de uma coisa faço questão:
– Que vocês rezem por mim.

Inserida por pretobom

QUE ESTRANHA NATUREZA

Estranha natureza esta a tua
Que me roubas os sonhos
Que banhas a minha alma em sangue
Tirando-me a luz, fazendo-me gritar
Afasta-me esta dor, suplico-te
Acorda-me deste sonho maldito
Donde estremeço, vislumbra-me de mim
Fazem-me voar para além do vazio
Nas tuas mãos, encontro o xaile do caminho
Onde a vontade abraça o meu lado selvagem
Estranha natureza esta, que persegue-me
Enlouquece-me e rouba-me os sonhos
Banha-se no meu sangue e arranca a minha alma

Lança da morte, punhal ferido de espinhos numa flor
Sem medo, sem temor, amor que abraça-me
Que foge comigo, devassa-me os sentidos
Entranha-se na pele, como um grito colorido
Voz rouca de um eco que acompanha-me
Esquizofrênicos sentidos de lembranças
Feitos de vozes, gritos, gemidos, suspiros
Que iluminam de esperança as lágrimas caídas
De uma quimera fora do tempo esquecido,
Vivido de dor, fogo interno neste inverno antigo

Neste mundo existem mulheres amadas
Violadas na mente, violentadas na alma,
Castradas no corpo, sem voz, sem liberdade
Acorrentadas em dor, cansadas, tristes
Desesperadas, mal amadas, laços atados, em nós de ferro
Mãos geladas e frias, feitas num mundo cruel.!

Inserida por Sentimentos-Poeticos

Condor

Quero eclipsar a minha existência
E quero-o já... não é um pedido,
É uma ordem que me anda a deixar insolente.
Quero ir para o lado de lá do teu sentido
Dar sentido à minha vida.
Quero ser uma pena na bigorna do forjador.
E que ele não perdoe das suas mãos a minha demência.
Esta sentença de estar onde não estou,
Esta injunção que me obriga a ser quem não sou,
Pois não é mais da ausência a minha dor.
O Anjo do Abismo com sua gadanha
É presença que ao meu lado se senta.
Ouço o sobrevoar silencioso do Condor
Só ele me acalma a alma.
Enquanto ele inalar o meu padecer,
Enquanto ela pairar sobre minha cabeça,
Eu sei que não estarei só.

Porque é para o lado de la
Que eu quero ir... e quero ir já!
Quero ser o litígio entre ambas as partes,
Ser acuso de não ter cumprido o compromisso,
Quero que as cabeças que me andam a atormentar
Sejam mutiladas por Excalibur.
Ordeno sair de dentro de mim.
Irei fazer escorrer meu sangue ladeira a baixo,
Trocar a minha alma pela epifania
E vou querela a toda a hora
Sem demora nem mania,
A toda a hora!...
Ordeno eu ao mais alto dos altos
Que seja agora.
Que seja neste minuto.
Troco o meu lamento
Pelo teu estatuto!
Transforma-te ó Tempo,
No mais bruto forjador,
No cavaleiro de maior talento
E ordeno a Excalibur
Acabar com este momento
Decepar esta minha dor
Onde eu só sinto sofrimento!...

Ouço o alento do bater das assas,
Vai pousar ao meu lado o Condor...
Já não lamento!...


Um tentativa em exonerar da minha imaginação, da minha alma se assim me atrevo a dizer, a dissertar aquilo que de mais profundo imagino pairar sobre muitas consciências humanas, ao se aproximar o momento de uma morte anunciada. Por mais difícil que seja de me pronunciar desta forma tenho que ser fiel àquilo que sinto e deitar cá para fora tal como sinto ao imaginar esse momento.

Inserida por ruialexoli

Apenas um segundo

Foi naquele minuto que eu soube
Que não poderia mais te amar
Foi naquele minuto que eu soube
Que ao fechar meus olhos não poderia mais sonhar

Foi naquele minuto que eu soube
Que aquele abraço seria o ultimo
E que seu sorriso de esperança
Com o tempo se dissolveria
Seria apenas uma doce lembrança

Foi naquele minuto
Que cada dia da minha vida
Veio em mente
Cada sentimento, cada sensação
Estilhaçando como um copo de vidro
Caído contra chão

Mas foi naquele segundo
Que meu olhar se chocou contra o seu
Perdida em meio aquele falso mar
Confortada em seus braços
Parei de me preocupar
Ali, mesmo que por um milésimo
Seria meu lugar

Inserida por Melinda_Donatela

Eu tive cada vivência, virei referência
Pros amigo que morreram só pela pobreza
Mas é que a gente pensa, pensa se compensa
Estuda quatro anos e vê racismo na tua empresa

Inserida por pensador

Parça, é foda quando cê cai na real
Que cê tá sozinho mesmo e que seus amigo foram morto
Mano, eu já vivi várias fita, várias treta de família
E disso nóis já sabe um pouco

Inserida por pensador

"Quantos dias depois de ter morrido
se volta a viver? (...)
Como é que se vai ao céu?
Fecha-se os olhos
e depois voamos?"

Inserida por dia_marti

"E há sempre um
(o mais intratável) que não desiste
e escreve versos
Não gosto destes loucos.
(Torturados pela escuridão, pela morte?)

Inserida por dia_marti

Eu não sei quem vai te beijar quando eu partir
Por isso eu vou te amar agora, como se fosse tudo que me resta
Eu sei que vai me matar quando terminar
Não quero pensar nisso
Eu quero que você me ame agora

Inserida por pensador

decesso...

[...] pra que sofrer com despedida
se quem parte não leva nada
e quem fica... tem a medida
do tempo, na sua jornada...
todos nós temos o preço
no feito, partida e chegada!
"A vida e um ato e a morte o recomeço"
então, que tudo seja camarada!

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
20 de março de 2020 - Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

Os saudáveis pensam em COMO querem morrer (num futuro muito distante).
Os doentes pensam em QUANTO querem viver.
Os "paliativos", em como VIVER INTENSAMENTE até lá...

Inserida por ana_michelle

Hei de por ti

Eu quero tudo .
Nao me contento com nada.
Nada que não seja junto a ti
Amante, amiga, eterna namorada.

Quero este domingo azul
E com voce ver o céu da madrugada.
Caminhar sobre a praia completamente nús
Contemplando a aurora da vida e mais nada.

E estar sobre ti num eterno deleite
Não vejo forma mais bonita de morte
De em teu belo corpo poder me perder
E novamente encontrar-te no meu tão belo norte.

Ceifar-te-ei aos poucos, (dias todos)
Para que de mim nao se vá as pressas,
Pois se de amor hei de morrer num instante
Nao ha mais nada que eu queira e resta

Quero beijos, quero abraços, teus risos
Quero sonhos, tua loucura, infinitas horas.
E derepente num domar de um sono eterno, dormir
Quero um sonho de amor que me leve.



Willas Gavronsk 16.10.19

Inserida por willasgavronsk

CERTEZA DO FIM

Há dias penso.
Há noites em claro
Peno nos dias diurnos
No escuro, um descaso.

E que escuro tão medonho
Nao mais pareço a nada
Sera isso uma fase?
Talvez o pesar de um último passo?

O que isso que espantas
Se mais nada temo a viver
Eis-me aqui um fraco distante
Buscanso sem saber decerto o que.

Temo a vida à fora
Por àqueles que persistem a mim
Por ora, vivo a demora,
Mas ja me é certa a certeza do fim!

Willas Gavronsk

Inserida por willasgavronsk

A vida não é justa não, é para fazer nascer, crescer e fortalecer...
A vida é a comunhão, a comunicação, a intercessão a orientação.
A morte também não é justa, porque morrer é embrulhar a vida e reduzir ao pó, é o descaso do amor, é o enfado da dor é estragar, é extinguir.

Inserida por verahaddadmattos

Com o medo aflige
Com a dúvida assola
Com o tempo dirige
E a vida
controla

Inserida por FranciscoFontes

Quarentena, não acontece mais nada?
Não tem ladrão, contas pra pagar etc.
É só ficar de molho e tudo bem
Ninguém morre de outras causas...
2020 Está pior que idade média, o povo, o ovo, o corvo

Inserida por berudi

"Espero que um dia você encontre as pessoas que ama"

De: Plastic memories

Inserida por nicolas_nata

Enquanto meu corpo não trair meu espírito eu seguirei.

E sem fraquejar, estarei em pé no mundo que eu desenhei.

E como em um sonho de amor, rogo para que os dois, corpo e espírito, permaneçam fiéis até o fim. É onde mora minha fé: na esperança da imaginação estar certa.

E assim caminho quieta para que nenhum mal me encontre, nem a arrogância me atropele.

Apenas no dia da minha morte saberei:

Me abandonastes ó Pai? Ou me resgatastes pelos pensamentos?

Ao Criador das flores, dos bichos, dos mares, dos campos, do céu, do Sol e de todos os astros, confio meu destino.

Quero estar no curso de quem sabe fazer beleza; não na boca dos enfermos a rastejar.

Como podem entender de Ti, se não enxergam teus olhos, doces a marejar? Sim, fizestes o mundo! E a terra na qual me deito, pequena a existir, eu sinto seu cheiro na manhã que nasce, é o cheiro do ar frio com o sol gelado e para o lugar onde ele me leva. Como eu não vou te amar?

Eu rejeito tudo que é feio e mal e me recuso a viver a vida como se não houvesse magia na nos sentidos e na natureza.

Enquanto a sorte quiser repousar no meio peito, eu serei brisa, até que ela me absorva e sejamos uma.

Mas a certeza, caro Pai, sei que não me pertence. A minha fé é um castelo de cartas e meu Ser a iminência de assisti-lo cair ou ficar.

O que fazer se a verdade é vento? Quem o pode controlar?

Assim, eu imploro: permita que eu morra em teus braços a te amar. E mesmo que não nos vejamos, existiremos.

Inserida por nanavedo

Não há
A pureza
Do ser

Não há
No ser
A pureza

A paz
Há de vir
A prazo

Inserida por DanielAvancini

Hoje lembrei das águas que escorriam
Acompanhadas de belas palavras
Dos sentimentos manuscritos
Das músicas dedicadas aos nossos momentos
Hoje lembro de cada detalhe
Memórias não se apagam
E a imaginação não tem limites

Inserida por DanielAvancini

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