Poemas de Morte Poetas Conhecidos
SOBRE O NÃO SOBREMORRER
Demétrio Sena, Magé – RJ.
Descobri que não tenho temor da morte. Meu medo é de não viver, apesar de vivo... ou de não morrer simplesmente por já estar morto.
Que o destino me livre de ser não sendo. Ir não indo. Estacionar no cais do nada; no porto inseguro do comodismo existencial. Da satisfação de crer que basta esperar o que já chegou e passou pelo meu fim. Chegar ao fim do fim e não conseguir fechar a conta.
Morrerei, certamente. Mas quero morrer vivendo; não morrer já estando (in)devida e veladamente morto.
QUERIA QUE TUDO FOSSE DIFERENTE...
Que a vida ocupasse o lugar da morte Que o azar nunca ocupasse o lugar da sorte Que o direito fosse concedido desde que o dever fosse cumprido.
Queria que um dia a tristeza desse lugar a alegria
Que o orgulho e a fome pudesse ter fim um dia
Que no mundo do pecado todo ser se arrependeria.
Que ao invés de correr pudessemos flutuar, que a busca pelo o dinheiro e o poder pudessemos exterminar.
Que o negro, o pobre e o índio na sociedade excluído pudesse ser incluído.
Que o AMOR FOSSE PRIORIDADE UM DIA
Porque amar não é sufocar é simplesmente doar. É servir é ajoelhar é humildade que em nossos corações há de brotar.
Que neste dia a tua alegria fosse a minha alegria, que no teu coração transbordasse a emoção de ter conhecido cristo um dia..
Deus criou o mundo.
O homem a destruição.
Homem cria a morte.
E Deus cria a salvação.
Deus criou a lua para terra iluminar,
Criou uma linda terra,
Para os homens chamar de lar.
Os homens criaram foguetes,
Pois a lua querem habitar.
Assim, se conclui:
Tudo que Deus criou, o sonho do homem é poder mudar.
O tempo é a morte!!!
Leva cada segundo de vida que nós resta,
E não tem como cessar a vazão desse tempo que se vai e Não retorna,
Neste estante o tempo ceifeiro, sem piedade recolhe um pouco do nosso time
Em uma tentativa de colecionar cada segundo da nossa alma.
Meu epitáfio será o vento, o silêncio, a maré vazante.
A morte vai ficar chateada
Porque não haverá carpideiras
Nem lágrimas no meu velório.
Ninguém precisará ficar triste,
Porque tudo que existe
Será como o vento, o silêncio e a maré vazante.
Quando eu morrer, quero música.
versando a morte
há muito tempo
numa noite fria,
falava com ela,
com a morte,
foi logo ali
quando
nasci.
esse se nos parece
ser realmente à nossa
mente tema muito forte.
diante dela nada vai mudar
a sorte, pois, parece ser igual
a todos os mortais, porém, vem
uma reflexão nos nortear o norte.
leitor, pelo amor faça-me um favor,
aliás, vamos pensar em dois: sofrimento,
dor, prazer, afinal qual será o sentimento
que vai acontecer em seu exato momento?
Ora, ora, ora se você viver apenas duas horas
com certeza viverá mais que a morte a qual
durará alguns segundos, o que é pior ainda
você fica na berlinda ao saber que morre
a cada segundo, vida e morte se fundem.
pois, devia ter se acostumado posto que
a todo segundo você morre, já está selado!
desde de que nasceu tanto você como eu
pela vida fomos interpelados sobre aquele
que morreu o qual também sem pensar no
além envelheceu, ou seja a cada instante
fica-se mais longe da vida a morrer a cada
segundo. isso tudo é arte da vida, da qual
a morte faz parte, aliás, morte é um verbe-
te inventado pelo mortal, que não enxerga
em todo o instante essa morte constante.
para ficar bem sacramentando e ratificado:
então; você deveria já estar acostumado
a conviver com ela ao seu lado, olhe um
pouco ao passado, e olhe aos seus pés
de galinha, se já os tiver. hei… não fuja
da linha ou se for galo não fuja da rinha,
e se for galinha, me perdoe amiga minha.
então fique feliz porque você dorme e an-
da com a morte que no fundo é vida as-
sistida por Deus, em seu
glorioso eterno apogeu.
aprendeu?
ou quer mais?
Não tema a morte, ela vive intrinsecamente em você.
jbcampos
Muitas tragédias são o desejo profundo,
Te beijei mais uma vez antes sentir a morte,
As luzes ofuscam meus olhos neste momento,
Anoitece quando quero arrancar meus sentimentos,
Derradeiros sem questionar o múrmuro...
O soneto de um demônio que é o amor,
Em tempestades que se dilui no declínio do teu olhar,
Puritano escurecer que evolui no esquecimento.
Imagens que definham nos laços da morte...
com devoção se dilacera alma,
se expõem o espírito...
num ritmo perdido sua voz morre,
no silencio que doe a cada estante que te amo.
Sou daquele tipo de cara que acredita!
Vou acreditar até a morte que os melhores dias da minha vida estão por vir.
Vou acreditar que há muito amor verdadeiro resistindo por aí.
Apesar das fofocas, das mentiras, das invejas, das invenções de mentes criativas e más... eu vou sempre ACREDITAR EM MIM.
Porque só Deus e eu sabemos das lágrimas derramadas, das dores sentidas, das perdas e dos lutos vividos.
Só Deus e eu sabemos das cicatrizes ocultas nesse emaranhado de sorrisos frouxos e livres que oferto todos os dias!
Por isso escolhi não me defender e deixar partir a todos que assim quiseram, por não quererem ouvir, por me medirem segundo seus conceitos ou rasuras, ou simplesmente porque assim tinha que ser.
A poesia nasce do vácuo, do limbo, do deserto... do momento de oxigenação das experiências, e assim vou escrevendo.
Porque acredito! Acredito na eternidade da luz, no caminho do vento, na sinceridade da dor, na mentira da imaginação. Acredito no último suspiro.
Queria acreditar mais, todavia sou pequeno face ao que penso e vivo!
E isso me faz eterno e suavemente feliz.
Esse acreditar a mim pertence. É meu... sem financiamento alheio ou dependência. Sem hipocrisia!
E quando eu morrer... não duvide...
Vou acreditar que o jazigo ainda não é o fim.
Pois a crença do acreditar não morre na morte de quem vive sem a culpa de ter sido apenas o que nasceu pra ser: H.U.M.A.N.O.
Seus sonhos casam
num momento de alegria se casa,
tudo é romântico até que a morte o separe...
na doença na alegria... de fatos amantes...
demônios te possuem, em lagrimas diz sim...
sonhos e pesadelos são arrancados da vida,
afogados em múrmuros,
até o ciumes ganha um ar romântico e trágico...
enquanto dentro das entranhas algo toma forma...
seja diferença ou terror noturno,
ninguém admite que deseja viver em cortes
que a levam a imensidão fria...
delírios e alucinações são parte do seu sim...
pode compreender que a dor...
somos fantasmas que arrastam seus flagelos...
entre anos vejo a insanidade entre quatro paredes.
pode se tornar manchete grite com terror...
magia de sigilos tomam formas,
na paixão se torna um transe...
as drogas tem ser diárias...
nada faz sentido, o mundo é uma droga...
separação, parece ser a liberdade apenas é um credito entre as entrelinhas,
mais uma crise estou olhando um abismo ele sorri para mim.
Você é tão bonita!
Não sei porque se esconde tanto.
Não sei do que foge, se da morte ou da vida, da paixão ou da ferida.
Do que se esconde? De mim ou de você?
ENLUTADO
Enlutado. Pela morte da memória, pela morte das lembranças que hoje sepulto sem saudades. A morte da tolice, a morte da maldade, a morte do engano e da vaidade, hoje sepulto o mistério, a magia, a idolatria, o feitiço, hoje sepulto a traição e a desonestidade. Sepultamento sem morte, sem dor, sem lágrima, sem sangue, mas com muita sinceridade. Sepulto o fracasso e o fracassado, sepulto a incapacidade, a tristeza a vergonha a imoralidade. Sepultamento sem túmulo, sem flores, no chão duro, no monturo, no chão seco sem qualquer vitalidade, sepulto no pântano, na lama fria e suja, no lugar mais desprezado. Para ser esquecido, desfragmentado, deletado, apagado. Hoje sepulto "O PASSADO".
ÚLTIMO ADEUS
Em um barracão
Um velho no leito de morte
Sentindo muitas dores forte
Seu cavaco ele pediu
Com dificuldade
Sentou a beira da cama
E ali ascendeu uma chama
De uma inspiração febril
Sentir!
O meu corpo todo arrepiar
Com a presença de seu orixá
E sambistas
Que viveram no nosso Brasil
Como candeia
Um testamento ele deixou
Na cartola um buquê de flor
E ali mesmo desencarnou
Vem sinhô, Xangô e Mumun dá Mangueira
Clementina e Silas de Oliveira
Noel Rosa e adonirammmm
Jovelina, athaufo e Geraldo Pereira
Aracy, Babão, João Nogueira
E o povo dá tamarineira
Beto sem Braço, Clara nunes, Décio dá Viola
E as rosas do Mestre Cartola
Seguirá no seu caixão
*Querida Morte*
Hoje eu vou partir,
Uma hora ou outra você vai vir me buscar,
Esperando bater na minha porta.
Ela é tão doce, tão fria, tão justa!
Deixa-me ir, por favor. Que Deus me acompanhe.
Deve estar bebendo um ótimo champanhe,
Mas, nunca irá achar alguém melhor que eu.
Quero deixar esta carta,
Dizer que sinto muito,
Tinha que ser assim,
Este é o meu fim,
Quero que todos saibam que morri preparado.
Quero que nada seja em vão!
A melhor música seja tocada,
Que a eterna esperança seja rogada
Para gritarmos "glória a Deus" enquanto partimos.
Pessoal, quero que essa história seja contada,
Tudo aqui é uma piada,
Por favor! Traga-me uma rodada
Para quando ver ela dizer que tenho tristeza.
SEU COLORIDO
Todo tempo é tempo...
A hora é um meio para a morte
e a morte, não leva ao norte e ainda
arrasta para o fim sucumbindo o sul.
Todo tempo é tempo...
E no trilho da vida paira um pavio
com uma pequena e frágil centelha
a qual se apagará com o primeiro
arfar do vento do universo.
Um sopro breve fará um emaranhado
nas cores do arco-íris dos céus
e pinta-te junto ao seu futuro, blue
o único colorido do seu ar.
Antonio Montes
Vida ou morte?
Em alguns momentos, pode haver confusão;
Não saber ao certo
Se continua ou desiste ?
Questões frequentes que confundem a mente,
Hora razão, hora emoção!
Tentar ser real, é sentir;
Porque, se a escolha for viver,
Ganha um bônus de dor
Em alguns momentos um leve alívio
Do vazio, cheio de prazer
Caminhando...
As vezes dia , as vezes noite
De mãos dadas com o barulho e o silêncio
Ou...
Deixar partes pelo caminho
Partes de quem você é!
e aos poucos tomado pelo sistema
Sem nem perceber, aliais, só estava seguindo seu sonho;
Aí, você olha no espelho e ver seu corpo robótico
Meros zumbis inconscientes se achando conscientes, esperando o vírus que já neles vivem.
Vida ou morte?
Eudênia Ferreira
Jhepherson Ferreira
A morte a primeira vista!
Fui ao shopping, sem nenhuma intenção
Avistei-te, foi amor a primeira vista
Em 5 minutos estava totalmente apaixonado
Olhei e tentei
Puxei assunto, você foi bem recíproca
Chamei-te pra sair, e de cara um não
Peguei seu telefone seu facebook e tudo mais
Acordava e dormia pensando em você era totalmente incontrolável
Após anos vc cedeu e meu mundo cinza se coloriu
Levei-te pra casa transamos como eu nunca imaginei ser possível
Nunca havia xingado ou batido em uma mulher
Mas eu faria de um tudo pra te agradar
Fui me entregando a suas peripécias anais seus devaneios e insanos pensamentos
A cada dia me apaixonava mais e mais
Foi quando percebi que somente eu a amava e com certo receio lhe perguntei
O que sentia por mim
Foi quando arrancou meu coração minha alma e levou embora sem nenhum pudor e ali exatamente ali, eu morri!
Mello Myth 09-07-2018
"Assim como a morte, o amor não pode ser explicado, cada um o conhece de uma maneira. Portanto, não se pode entrar no amor e na morte mais de uma vez e viver para narrar os fatos, assim como é impossível entrar duas vezes no rio de Heráclito..."
Evan do Carmo
Grite na solidão,
ninguém vai nota...
mesmo quando desespero,
está tão vivo quanto sua morte...
metodicamente tudo passa de uma ilusão...
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