Poemas de Morte
A morte..A vida..O Déja vu..
O Eterno Retorno
"O termo francês déjà vusignifica “já visto” e diz respeito à sensação subjetiva mas intensa de já se ter presenciado ou vivenciado algo, apesar de sabermos que é a primeira vez que acontece."
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Não é a primeira vez que acontece...
E se estarmos em constante ciclo, nascemos e morremos diversas vezes.
E vivemos, mais e mais vezes, a mesma vida que hoje estamos a viver, com algumas pequenas "oportunidades" de mudança, a chance de evitar algo ou algum arrependimento, sem se lembrar exatamente do que é..
Por isso.. diversas vezes, nos conectamos com pessoas com aparências e traços já "conhecidos", mas que nunca antes(pelo menos nesta vida) estivessem se encontrado..
E temos "Déjà vu" de pequenos detalhes, objetos, coisas que até o momento seriam insignificantes, ou com pessoas que até o momento não são conhecidas...
(...)
A morte não respeita projetos, nem planos, nem idade, nem status.
A morte não respeita riquezas, nem posses, nem poderosos ou reis.
A morte não respeitou nem mesmo a pessoa de Cristo, a diferença é que a morte não sabia que havia alguém maior do ela, e foi assim que Jesus ressuscitou triunfando sobre a morte, afim de nos garantir N'Ele a vida eterna. PORTANTO, só existe uma saída para aqueles que temem a morte de si mesmo ou de outrem, a saber: ENTREGUE ESSA VIDA NAS MÃOS DO SENHOR JESUS, pois está escrito, e foi Jesus quem disse:" Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, ainda que morra, viverá. (João.11:25)
morte sem vestígios
parti em silêncio incontáveis vezes,
ninguém notou a minha partida,
nenhuma gota de sangue escorreu,
apenas um dilúvio de lágrimas vertidas.
parece denso, eu sei. proponho deixar para trás.
-
pois a vida, fugaz e breve,
merece ser abraçada intensamente,
cada instante, um tesouro,
como se fosse o derradeiro presente.
e, assim, convido, proponho evoluir.
-
vamos sorrir,
vamos nutrir o amor,
e vivenciar intensamente,
cada batida do coração, fervor.
viver! proponho a felicidade eterna.
-
pois a vida é uma preciosidade,
que merece nossa reverência,
cada segundo é um tesouro,
que merece toda nossa consciência
saudade é a busca pela saída que só encontramos
Na morte
E busca as infinitas possibilidades
E se permitir errar
E a fonte do conhecimento ,da sabedoria
E a razão de acordamos e o desejo de viver
Eu prefiro a morte e não aceitei morrer,
Pois as pessoas precisam de mim.
Pois, embora seja nobre viver pelos outros,
É injusto para mim,
Deveria desejar a vida para mim,
Não para o outro.
Hora luto pela vida
Hora quero minha morte
Hora espero pela vinda
Hora espero pela sorte
Talvez a vida nunca vença
Talvez a morte ainda demore
Talvez a vinda nunca chegue
Talvez a sorte ainda me note
Uma hora talvez
Pensamento!
A única certeza que temos na vida é a morte, e a única maneira de sabermos se vencemos na vida, é após morte!
Tempo.....tempo....tempo.....advento!
Triste.....perdeu a vida se a espera foi passiva! Mas nos braços estará se teve uma vida construtiva!
"O medo continuado da morte inviabiliza a preparação para a morte, chamada pelos escolásticos de 'ars bene moriendi' (a arte de morrer bem).
Pensar na morte como destino inexorável é refletir sobre o sentido da vida. A isto alguns místicos deram o nome de 'contemplação da morte'.
Morre mal quem na morte só enxerga o fim da vida, e não a necessidade de ordenar-se moral e espiritualmente para viver bem, enquanto não recebe a visita da Indesejada das Gentes.
A morte da pessoa anticontemplativa, de mente obnubilada, é estúpida; e triste parece ser o destino de sua alma".
Refeição da morte: Olhos abertos e descoberta do pecado.
Gn 3:7: “Então foram abertos os olhos de ambos, e conheceram que estavam nus; e coseram folhas de figueira, e fizeram para si aventais.”
Refeição da vida: Olhos abertos e descoberta de que Ele venceu o pecado, a morte e vivo está!
Lc 24:31: “Abriram-se-lhes então os olhos, e o conheceram, e ele desapareceu-lhes.”
**A Morte Me Conforta**
No silêncio da noite, a morte sussurra,
Um alívio sereno, um fim sem dor.
Ela vem como um abraço, uma ternura,
Acolhendo a alma, num eterno amor.
Não há medo, só paz no seu toque,
Um descanso merecido, um fim de jornada.
A vida, com suas lutas, finalmente desfoque,
Na morte, encontro a calma desejada.
Ela não é inimiga, mas uma amiga fiel,
Que nos guia para além do véu terreno.
Na sua presença, o coração se revela,
E o espírito se liberta, pleno e sereno.
A morte me conforta, como um doce sono,
Onde os sonhos são eternos e a dor se vai.
É o retorno ao lar, ao nosso trono,
Onde a alma descansa, em paz, enfim, se esvai.
A morte espreitou, silenciosa, enquanto caminhávamos lado a lado por aquele jardim. As folhas sussurravam ao vento uma melodia antiga, e o sol se punha, pintando o céu de tons dourados e vermelhos. O mundo parecia segurar o fôlego, como se até mesmo o tempo estivesse com medo de interromper nossa conversa.
Ela olhou para mim com olhos que guardavam oceanos inteiros.
— Você acha que vai doer? — perguntou, sua voz suave como um segredo compartilhado entre as estrelas.
Eu segurei sua mão, sentindo a delicadeza de seus dedos, e respondi com a sinceridade que só o amor pode inspirar:
— Não mais do que a vida sem você.
As palavras saíram como uma promessa silenciosa, uma declaração de que não havia dor maior do que a ausência de sua presença em meu mundo. Pois o que é a dor, se não o preço que pagamos pelas lembranças que construímos? O que é o medo do fim, se não o reflexo de um amor tão vasto que transcende até mesmo as fronteiras da mortalidade?
Naquele instante, percebi que o amor é a única coisa que transforma o desconhecido em certeza, que faz com que cada instante valha a pena, mesmo diante do inevitável. Porque, ao seu lado, até a eternidade parece apenas um momento fugaz, uma breve pausa na dança cósmica da vida.
Ela sorriu, e o sol pareceu brilhar um pouco mais forte, como se os céus também reconhecessem a beleza daquele momento.
— Então vamos viver — disse ela, com uma confiança que acendeu meu coração como uma chama eterna.
E ali, de mãos dadas, continuamos nossa jornada, sabendo que a vida, com todas as suas dores e incertezas, nunca poderia nos separar. Pois em cada olhar, cada toque, e cada palavra sussurrada, encontrávamos um pedaço de eternidade ao nosso lado.
O amor, afinal, é o que nos mantém vivos. É o que nos faz enfrentar a morte com um sorriso e dizer: "A vida, sem você, seria o verdadeiro fim."
Tic
A morte não é o fim da linha,
Nem o ponto final do viver.
É um véu que se descortina,
Um portal que não podemos ver.
É a última estância da vida,
Um legado que o tempo faz esquecer.
Morrer nunca foi o último ato,
Mesmo quando a luz acaba ao anoitecer.
A morte é um fato que nos deixa perplexos,
Mais profundo que o próprio céu.
Algo tão duro quanto o cálice,
E menos doce que o mel.
Eu sempre precisei ter um plano B,
As surras me levavam para um sentimento devastador de morte iminente,
O choro me atrasava,
A prioridade era sobreviver.
Mas, talvez, eu já estivesse tão acostumada com a idéia da morte que fui secando:
Adiando a vida,
Colocando distrações supérfluas,
me perdi, tentando me encontrar,
Procurando uma saída do lado de fora,
O tal plano B,
De pouco me serve,
De nada me salva,
Muito me exausta.
O jeito talvez seja ter um plano A legal,
E fazer ele dar certo!
O miserável não teme a morte,
pois não tem nada a perder.
Para ele, a morte é sinônimo de paz.
Porém, para o abastado, a morte é calamitosa,
pois deixará para trás sua riqueza e seus bens materiais.
A morte é o nivelador de várias classes de pessoas, seja quem for, branco, preto, bonito, feio, velho, novo, rico, pobre, etc. todos rumo a eternidade, onde são nivelados na igualdade. Agora a eternidade com Deus, a Salvação, serão somente aqueles que creram mediante a fé, na Justiça de Cristo na cruz.
E isso não tem nada haver com merecer, e sim de não merecer e reconhecer esse imerecimento, e abraçar com fé no favor imerecido de Deus. A eternidade sem Deus é só pranto e ranger de dentes.
(DVS)
Vida... ou Morte?
Eu me pego pensando:
-Vivo ou morro? Afinal esou morta por dentro e viva por fora... por dentro quero morrer e viver por fora... Bonita por dentro... Horrorosa por fora... Pensar no que fazer... No que devo escolher? A Vida ou Morte?
O CORREDOR DA MORTE
Correndo, correndo, avançando,
O coração pulsa incessantemente.
Passando por obstáculos,
Vencendo barreiras,
A mente trabalha incansavelmente,
Conquistando, passando, vencendo.
O corpo obedece fielmente,
Movimentos sincronizados,
Perfeição e precisão a cada instante.
A morte espera pelo erro,
Mas não há erro algum.
Continua-se a atravessar, a trespassar,
Completa harmonia entre corpo e alma.
O trajeto é infinito, tal como o viajante,
Passando por entre infernos e céus,
Mundos e estrelas, luzes e sombras.
A vitória, tão perto e tão distante,
Afastando-se mais e mais, indefinidamente.
O coração pulsa, pulsa eternamente,
A mente calcula cada ponto, constantemente.
O corpo mantém-se estável, continuamente,
A alma prossegue com o seu desejo, sempre.
E o tempo passa, o trajeto continua.
Passam-se horas, dias, anos, séculos,
Mas todos permanecem perfeitos, imunes a ele.
Não há nada além deste corredor, desta passagem,
Mas continua a viagem, o percurso final.
Quando alguém, de fora, observa
O viajante incauto, parado, imóvel, percebe:
Não há viagem que leve a algum lugar,
Se não houver um lugar.
Na sua pressa de alcançar o inalcançável,
Faltou-lhe o destino, o ponto final.
O infinito era a sua meta…
Tornou-se a sua passagem.
E por ela o coração parou, a mente adormeceu,
O corpo paralisou-se e a alma padeceu.
A perfeição foi desperdiçada,
E nunca mais voltou a existir.
Eterna Chama
“Tomar a Morte como Conselheira”,
Fez-me um homem mais presente!
Fez-me humanamente consciente!
Fez-me da atitude ,uma boa maneira!!
Aceitar a minha mortalidade,
Fez-me da vida uma guerreira!
Fez-me da esperança uma herdeira!!
Fez-me da lembrança, uma saudade!!
Esse fogo que me queima o coração
É mais que a ardente chama da paixão,
que me bate dentro do peito, todo dia...
Esse fogo que me aquece toda a mente
É mais que a fanal chama permanente,
Que me ascende, com a sabedoria!
