Poemas de Memória
A memória une o tempo e cresce na raiz verdadeira, como o cedro que tem pés
calçados em diamante.
Se não enganamos o tempo,
muito menos a memória que ninguém a faz crescer quando se perde a raiz;
Nós só recuperamos isso.
Veja seu mundo
Vejo um sorriso distante
Congelando por um instante
Na memória de um pensamento
Na alegria de um sentimento
Vejo a emoção no olhar
Reluzindo o brilho deste lugar
Onde a luz vence a escuridão
Trazendo um alento ao coração
Vejo o valor da amizade
Fortalecido nos laços da bondade
Que cruzam fronteiras da geografia
Levando carinho, amor e simpatia
Vejo a pureza do amor
No desabrochar de uma flor
Escondido num carinho espontâneo
De um gesto simples e momentâneo
Veja onde os olhos não enxergam
Sinta as pessoas que nos cercam
O mundo pode ser diferente
Basta vê-lo além da nossa mente
Faça da memória um depósito de lembranças boas,
Viva novidades que só o amor pode proporcionar,
pega tuas histórias e faça poesias para curar,
um dia tudo vai passar,
escolha registrar memórias que o coração vai se orgulhar.
Sentei em uma mesa do bar
de frente ao mar,
Para namorar minhas memória.
Tocou um samba da hora,
Uma mulher de cabelo crepo sambava no meio da roda.
Levantei para enxergar melhor,
Quem era essa que estava sambando na roda?
Assim que entrei,
nossos olhos se encontraram,
Seus passos,
Em ritmos
vinham sobre minha direção.
Susurrei que queria saber o seu nome,
E alguém gritou de longe, "quebra tudo Mirela!!!"
Saí de lá vendo a beleza do mar,
E o sabor dela.
Limpando a memória do celular, mas tem fotos apagadas que a minha memória e o coração sempre insistirão num download.
vrf14
Haverá sempre
uma memória
capaz de fazer
seus olhos transbordarem
de lágrimas,
seja de saudade,
de dor ou de amor.
Não te esqueças de mim.
Traga sempre à tua memória lembranças do tempo em que estive presente.
Não te esqueças dos meus pais e de tudo o que falaram de mim.
Dos meus filhos, não te esqueças do que fiz por eles.
Mantenha-me viva em ti, ainda que meus algozes, triunfantes, te façam constatatar minha morte todos os dias.
Perdi a conta de quantas vezes morri e outras tantas quando voltei e permaneci viva dentro daqueles que teimaram não deixar que eu fosse apenas lembranças do passado num presente sombrio e mórbido.
Não perca seu tempo com os que tramaram a minha morte, mas concentre-se em como permitirás que eu viva, outra vez, atraves de ti.
Liberdade é o meu nome.
Não te esqueças de mim.
Asas do Coração - O amor não Morre
No silêncio de uma estrada vazia,
Eu carrego as memórias, a dor e a poesia.
Teu sorriso ainda é o sol do meu dia,
Mas as borboletas já voaram, fugiram pra outra sintonia.
E o vento sopra, traz seu perfume,
Mistura saudade com o amargo do ciúme.
Será que o tempo cura ou só disfarça?
Se o coração insiste, a razão já não basta.
Voam, voam, asas do coração,
Entre flores e espinhos, entre perda e perdão.
O amor não morre, só muda de estação,
Mas às vezes volta, feito chuva no verão.
Te vi de longe, de mãos com outro alguém,
E percebi que o destino brinca também.
Mas quando nossos olhos se cruzaram no vento,
Foi como se o passado gritasse no silêncio.
E as borboletas voltaram a girar,
Cada lembrança fez meu peito chorar.
Será que ainda há espaço pra nós dois?
Ou esse jardim ficou pra depois?
Voam, voam, asas do coração,
Entre flores e espinhos, entre perda e perdão.
O amor não morre, só muda de estação,
Mas às vezes volta, feito chuva no verão.
Se eu pudesse voltar, te daria mais de mim,
Cuidaria do nosso amor como o mais belo jardim.
Mas agora só me resta o eco da tua voz,
E essas asas quebradas que ainda voam por nós.
Voam, voam, asas do coração,
Entre flores e espinhos, entre perda e perdão.
O amor não morre, só muda de estação,
E às vezes renasce, no fim da escuridão.
Minha pele é uma caixa de memória.
Trago ao sol lembranças que precisam de calor.
Agora só resta tornares-te o poema.
ante a queda seguro-me na memória
das tuas mãos sobre as minhas.
teu nome toda vez que pronunciado
abre-se como uma magnólia branca
no esplendor da minha alma.
e nenhuma ferida sangra mais que tua ausência
nenhum abandono é mais triste que nossas mãos desenlaçadas.
SONETO A MINHA MÃE
(in memória)
Mae do seu ventre nasci
A luz do mundo conheci
Dos seus seios o alimento da vida
Nos braços a segurança perfeita.
Seu colo me acomodou
Suas mãos me acariciaram
Seu sorriso era só alegria
Sua voz uma sinfonia.
Hoje apenas lembranças revividas
Sofro pela sua falta, mas
Gratidão pelo que foste em vida.
Amor, ternura e paz.
Retrato de uma passagem
De um amor sem fim.
VERSOS DE ONDE A ONDE -
Eu Sou esse não-ser
já sem memória,
barco à vela que zarpou
sem História ...
Sou essa lonjura,
esse horizonte sem divisória,
Versos de Onde a Onde,
sem cuidado nem vitória!
Imenso fundo, desconhecido,
aquele a quem amamos,
presente ou ausente!
Tela-sem-cor,
ilusória dor-de-Amor: vertigem!
Entre nós tudo cerrado, mudado, em luto ...
Juntos e separados... real mas obscuro!
Encontro?! Desencontro?!
Falar é iludir,
não dizer nada: cansaço!
E as culpas da infância?
Lastro-de-medos, memória ...
Esse peso no mais dentro,
onde o que passa, fica,
deixa ferida ...
É lá que tudo ocorre,
é lá que o tempo passa,
é onde permaneço,
junto destes Versos,
de Onde a Onde! ...
Memórias
A memória é a capacidade de armazenar informações de modo que essas possam ser recuperadas quando buscamos recordá-las.
Algumas memórias são lindas, como assistir ao por do sol na praia, ou caminhar em um dia ensolarado em um campo colorido pela primavera, outras são tenebrosas e obscuras, apenas memórias que não queremos lembrar.
Esses arquivos armazenados no HD da sua mente administram sua personalidade de modo involuntário, trazendo ao presente algo que te protege da imagem fria e triste do passado.
Dizem que o amor cura as cicatrizes que o passado te deu, mas como isso é possível se em alguns casos essas cicatrizes lhe trouxeram uma extrema incapacidade de se relacionar ou simplesmente confiar seu amor a alguém?
É engraçado, não existe uma resposta lógica para o amor!
VIVEMOS DEPOIS DA VIAGEM?
Seguimos vivendo não só pela lembrança dos que ficam,
mas pelas memórias que levamos.
Nossos rastros, pelo avanço natural do tempo,
um dia se dissiparão.
O que carregaremos, então, na consciência imortal?
Levaremos as feridas abertas dos tombos
ou os aprendizados em cicatrizes tatuados?
As mágoas dos desapontamentos
ou a cura das nossas ilusões?
As imperfeições dos nossos pais
ou a retidão de suas intenções?
Eventual tropeço dos nossos filhos
ou a alegria de tê-los feito caminhar?
O que absorvemos desta vida
e o que escolhemos levar?
Que a mochila “da nossa viagem” seja leve,
contendo só o necessário
para um retorno breve.
*Essa abordagem é reencarnacionista e é “apenas” a minha forma de pensar sobre a continuidade da vida. Confie na sua própria percepção, que de antemão respeito.
RETRATO DE UMA VIDA
Na memória uma casa de madeira
Um rosto meigo de olhar penetrante
A lembrança de uma mãe carinhosa
Ao vento seu cabelo esvoaçante
Um pai de camisa amarrotada
Com olhar fixo e gratificante
Por mais um dia árduo de luta
Ao calor do sol escaldante
Quatro irmãos sob a mesma cobertura
Cada um com sua personalidade
Às vezes muita correria e rebeldia
Mas o que predominava era a felicidade
O tempo passa e a vida continua
Num caminhar permanente
Com muita ternura e paciência
De vigor forte e revigorante
Hoje de família constituída e amada
Com afeto e responsabilidade
Predominando a essência da vida
Harmonia contagiante até a eternidade
No espelho da vida, um retrato da família
União, carinho e muita fraternidade
Vivo o amor e muita esperança
De um mundo sem maldade
A leitura faz expandir sua memória
A vida traz de você a experiência
O pensamento advém de uma vivência
A conquista à uma vitória
(VI)
no olhar mudo das tílias interrogo o destino
tenho na memória o meu pai cultivando os campos
e por companhia uns olhos tristes de juventude perdida
dói-me o vento que passa
são tristes as flores no meu olhar
desabrocharam mortas
Quando os olhos
Presenciam partida,
A memória se encarrega
De guardar momentos
especiais no coração.
Minha memória fraca
Não se prende a datas
Aniversários,
Dia da semana,
Quinzena...
Mas há fatos que acontecem
Na vida
Que mereciam ser comemorados
Pra sempre
14 de janeiro, um renascimento
Uma fonte inesgotável
Palavras não são suficientes
Para descrever
No silêncio só se houve
Um compasso ritmado
Como a volta de um mergulho
Ao encontro do ar pra respirar
E conseguimos juntos encontrar o
Caminho de volta
Guiados pelo misterioso
Mundo dos poetas
Agora sim
Vivo de novo!
É assim que senti.
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