Poemas de Lua
#PEDAÇO #DE #LUZ
Enquanto o tempo durar...
Algo de você sempre fica em mim ficará...
Marca profunda, sem dor...
Lembranças, saudades...
Pedaços de luz...
Um pouco de amor...
A esperança como um fósforo ainda aceso...
Pálida luz na manhã...
Lentas nuvens fazem sono...
Como às vezes num dia azul e manso...
Deixe-me ouvir o que eu não ouço...
Deixe-me ser o que sonho...
Depois que todos foram...
Ainda cá eu lhe espero...
Do fundo do fim do mundo...
Doze signos do céu o sol percorre...
E eu como outrora fui outro..
O que eu não tinha...
Eu me resigno no alto da montanha...
Falhei...
Os astros seguem seu caminho...
Mais triste do que o que acontece...
Minha alma sabe-me antiga...
Na noite que me desconhece...
Não digas nada...
Lua amiga...
O ruído vazio da rua...
O meu coração se quebrou...
No som do relógio...
Saudade restou...
Sonhei, confuso, e o sono foi disperso...
O prometido nunca será dado...
Sigo eu aqui então...
Sozinho...
Desejando ter você...
Ao meu lado...
Sandro Paschoal Nogueira
#ABISMO
Num calafrio, junto ao abismo que me encontro...
Eu penso...
Por que as flores morrem?
O vento se estendendo...
Em volta, do alto, embaixo...
Um sopro denso...
Em minhas noites estreladas...
Em que a lua esqueceu sua memória..
Tenho medo do sono...
Tenho medo de dar meu próximo passo...
Tão longa a jornada...
Nenhum som me importa...
Só o som do nome que eu adoro...
Não há tempo consumido...
Tanto o ontem como o agora...
Deixo a luz fazer parte de mim...
Infinito de uma alma que se guarda...
Abro as asas da esperança...
Vôo sem destino...
Libertando meus pensamentos...
Deixe-me nesse tempo...
Aonde encontro...
A paz...
Sandro Paschoal Nogueira
Laços de feitiços
Magia em cântico.
Bruxaria no espelho negro...
Antigo luar remanesce.
Espírito que se eleva na noite.
Alma que marcada por paixão.
Na luz da nudez clamor sereno...
Tão breve quando a morte.
A pergunta que cala alma.
No fundo dela está estrelas...
Marcas nós conforta muito além do tempo.
De frente ao mar fiquei me perguntando o que o universo tem para me falar, diante de um mundo de reviravoltas preciso de algo que faça sentido, preciso de clareza. Então oh Lua minha o que tens a me dizer junto a testemunha de um mar de imensidão de sentimentos, de ondas que quebram com toda dor, com o silêncio que leva embora as vozes que oprimem, com o som que arrancam o medo?
A resposta está em si, que o que se precisa é só ter um tempo para olhar dentro de si mesmo e aprender a se escutar e se liberar.
O MAR ENLUARADO
Contam que as ondas do mar queriam esvoaçar,
Por isso chamaram o vento para lhe moldar gotas de ar.
O mar também pretendeu se alargar,
Ir-se mais além do seu findar,
Então se fez água pela terra, a se adentrar.
Foi quando o mar se encantou com um luar,
E banhou as estrelas para poder lhe alumiar.
O mar desse encanto almejou ser maior,
Que a onda que lhe faz voejar.
O mar, desejoso de ser, quis fazer-se amar.
"...Já se adentrava a noite alta e as pandorgas versos partiam.
Foi quando fitei a moça que de olhos gris se vestia.
Então clamei a ela, antes que também se retirasse:
Agora que a lua cheia chegou,
Como teus olhos em ternura,
Borda-me entre o céu e a tua boca,
Numa indelével tecitura.
A moça nada me disse, tão só repousou em minha face.
Por ali ficamos embebidos de um ser poetamento,
Como se por um breve instante,
Tivéssemos tocado uma fração do infinito..."
In Fragmento Poema Chá com os Poetas e a Moça Bonita
Queria só você, deitada ao meu lado
nos dias quentes ou frios,
moça, sei que a vida não é só rosas
mas eu te quero em todas as horas.
Quero beijar essa boca, com gosto de whisky
de quem passou até tarde da noite
sentada no terraço conversando comigo.
Quero você nua, assim como o sol
se apaixonou pela lua.
A vida é curta, mas eu preciso
que você seja só sua,
eu vou gostar mais de viver assim na tua.
Desse jeito, não me importo
nem se é segunda,
só queria te sentir o gosto,
segurando em sua cintura.
Eis que de baixo de um céu estrelado uma alma penosa se repousa,
Contemplando o brilho sombrio da lua que sua face ilumina.
Majestoso astro preso ao submundo, sem propósito algum.
A luz refletimos para o vasto mundo, admirados somos,
Mas sempre sós nos encontramos, grandiosos podemos ser mas nada além da perspectiva.
Pequenos nos visitam, empolgados ficamos,
Nada além de cicatrizes nos deixam.
Sempre encontramo-nos no mesmo eixo e de escanteio ficamos,
Fora cinco centímetros em manha se acaba o mundo,
Nada como tempestade num como d'água fica.
E lentamente distantes nos encontramos...
...
Ganhamos a terra
Recebemos o ar
Constituímos morada
Plantamos subsistência
Destruímos com negligência
Guerreamos com incoerência
Ampliamos nossa prepotência
Invadimos o céu
Nos apossamos do mar
Demarcamos fronteiras
E como consequência
Aniquilamos a resistência
Aumentamos a abrangência
Perdemos a transcendência
Esquecemos de Deus
E ficamos a par
Vangloriamos o Homem
E a partir da ciência
E sua obediência
Vimos a convergência
Esmagar diligências
Chegamos à lua
Para lá explorar
Rasgamos o Gênesis
Cuspimos sem condolência
Escárnio cuja iminência
Nos levasse a sucumbência
De uma lição exemplar
E de tanto achar
Que somos o centro de tudo
E que todo o mundo
Fosse conjecturar
O que era evidência
Sem clarividência
Ficou singular
E diante desta vigência
Com toda nossa anuência
O Homem assassinou
E Aquele que consagrou
Diante de tanta dor
Olhou para Lua e disse:
- Amanheça, por favor
"Antes de tudo; perdão pela carta.
Essas palavras, são minha carta, para eu velejar seguro, por suas águas.
Águas de ilusões, de palavras doces, e lágrimas amargas.
Eu sei o que me espera na sua enseada.
Eu sei que a cada mergulho, a cada braçada, eu hei de afogar-me, em suas palavras.
Mar de ilusão, suas águas, quando em lágrimas, ao meu eu, enxurrada.
Antes de tudo; perdão pela carta.
Eu sou o que sou, amo ela, amo-a muito mais que o fim de tarde, ou o primeiro raio da alvorada.
Eu sou uma única gota, meu amor por ela, uma cascata.
O que escrevo para você mulher, é apenas uma nota, o que sinto por ti, é serenata.
Declaro apenas o brilho da Lua, meu amor tem a luz de galáxias.
Escrevo palavras bobas em um pedaço de papel, que em papel não descrevem nada.
Perdão pela simplicidade e pela alma parva.
Antes de tudo, perdão pelos erros, perdão pelo amor e perdão pela carta..."
Eu quero ser
Eu quero ser o amor que te completa o coração
Calor que acalma sua ansiedade em beijo quente
E mata seus desejos em apenas um olhar
Preciso ser a lua que te conforta na solidão
Que invade sem pedir permissão sua vida
Com íntimos pensamentos a te provocar
Permita que seja a noite estrelada a domar sua alma
Aprisionando sua razão em meus braços seguros
Conquistando na minha presença a confiança sua
Deixa-me aos poucos te roubar o gosto
Como doce morango em seus lábios úmidos
Na maciez de sua pele entregue nua
Sou aquele vulto que te estimula medo
Algum motivo forte em seu corpo frágil
Quero pertencer ao seu mundo e nada mais
Renasço vivo como o sol que te sufoca no desejar
Grito de liberdade que invoca em cada eu te amo
Num sentimento contido em volúpia fugaz
Eu quero ser muito mais você no sentir
Transformar essa brisa que não sopra em vão
No reencontrar da razão de meu melhor existir
Autor: Jorge Jacinto da Silva Junior
Andas desacompanhada, sozinha nesse longo caminho, que se repete...
Cercada, mas só.
Trazes consigo um brilho que nem é seu... És algo imperceptível, mas que se percebe não por causa de si, porém sua existência já é algo fascinante.
Forjas o júbilo daqueles que se deleitam em sua essência.
A vida é feita de fases... ⬇️
Mas calma elas não permanecem pra sempre... ↕️
Cada luta traz consigo um aprendizado... ⬆️
Ao longo do caminho
A estrada pode ser sinuosa.
A linha da vida é irregular.
Vivemos momentos bons...
Passamos por momentos ruins.
Tudo chega para ser sentido...
Tudo chega para ser vivido.
Entre erros e acertos...
Entre certezas e incertezas...
Todo momento um propósito....
Em algum momento uma lição.
Ciclos, lições, aprendizados...
Recomeços.
Sentir cada momento é necessário.
Sentir o vento...
Sentir a chuva...
Ver o sol e sentir o calor.
Ver a lua e sentir a energia da luz.
A vida é feita de entrega...
De suor, de choro, de risos.
Viver é sentir.
Sol
Fique comigo quando o sol nascer
No pôr do sol te amarei como nunca
Quando o céu escurecer ainda estarei te amando
Até que a lua nos separe.
Me sinto no seu dorso
Posso ouvir o som
Se meus olhos fechar
Ao fundo da música vibrar
Os seus cascos o chão tocar
É como sentir a liberdade
Com o vento que choca contra meu rosto
Estou de braços abertos
Ela vem me tocar
A Lua mandou
Como presente
Seu Alazão nos visitar.
"Cor(ação)"
A lembrança será vaga,
A saudade vai passar em outra rua.
Pra que me serve essa coisa?
Que só me ocupa quando eu vejo
A lua.
Ja sonhei com Deus ,
ja revirei na cama com insônia ,
pelejei em reconhecer os motivos
e foi tudo em vão .
Sonhar com Deus me ajuda ,
até suspiro qdo estou com insônia .
Lua em Poemas
embalado pelas batidas do coração...
que feliz derrama de si o vinho da arte ...
luz das estrelas..
brilho do olhar da amada...
alegria dos anjos...
deleite dos sabios ...
deixa o beijo de meus versos
seu coração beijar...
e saberá como os anjos..
o mistério do cintilar das estrelas...
do calor do Sol...
e do amor que a Lua lhe dedica...
Poesia pra esperar a chuva
Jeran Del'Luna - Gypsy Heart
Almas Negras
Corpo cândido, fraqueza natural
Caída sob meus braços, num impulso natural
De meus agudos caninos, meu ser adentra a ti
Morte não significa fim, por mim viverá
Milhões de anos serão noites sem fim
Suas rezas surdas foram ouvidas por mim
Condenada a eterna escuridão, providenciando maldições
Massa cerebral desprovida das falhas humanas
A virtude em preto e branco
Lapidada com o véu da morte
Nossa fusão agora é sepulcral
Perseguidores sanguinários
Provamos do sangue, alimentando o insano
O alvo é você, a indefesa serventia é comida
Meus pecados não significam nada
Os fins justificando os meios, não há Deus sob céu
Em meu caminho desdenhoso te faço seguir
O rasgo maldoso cobriu sua frágil pureza
O seu sangue percorre como combustível
Prisioneiros da penumbra, era das trevas prevalece
Vivencia desafiadora, minhas presas clamam luxurias
Por marés de sangue viajaremos
Ambos perdidos no esquecimento
Alienados totalmente dos ensinamentos
Não recebemos ordens divina
Só obedecemos ao nosso credo
Vencidos pelo desejo carnal
A grande paixão melancólica, provida do sorumbático luar
Nossos desejos mundanos
Reflete o mais sagrados dos desejos
Olhos santificados não enxergam nossa justiça
De olhos julgadores, somos os juízes
Abaixo para todo sempre
A Lua negra é o nosso único lar.
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