Poemas de Loucura
Cuidado! A carência é campeã em nos cegar! Ela nos faz ver amor, onde só existe carinho, ela nos faz ver carinho, onde só existe gentileza!
Pare de procurar em cisternas rotas, o que você só pode encontrar no manancial, fonte inesgotável de água!
"Porque o meu povo fez duas maldades: a mim me deixaram, o manancial de águas vivas, e cavaram para si cisternas, cisternas rotas, que não retêm as águas." (Jeremias 2:13)
"As cisternas, quando rotas (destruídas, danificadas), não retêm água suficiente para saciar a sede ou ser utilizada de maneira eficaz. Cisternas rotas, são a representação de degradação, miséria, sequidão."
Somente em Deus, fonte inesgotável de água viva, você pode ter todas as suas carências e vazios preenchidos! Deixa Deus cuidar de você!
Imaculado seja o palhaço.
Eu te aceito em minha vida
Eu viro as página
Mas sem nenhum nariz de palhaço em mim
Sem nenhuma assustadora máscara.
Viva sem nenhuma maldade
Sempre na mais pura inocência
Porque sabemos que o fim
Nos aguarda desde o dia da nossa nascença.
Sou sua crença, o seu pecado
Sua loucura, seu doce agrado
Meu bem querer, vim te dizer
Sou seu amor, imaculado.
"Então Jacó trabalhou sete anos por Raquel, mas lhe pareceram poucos dias, pelo tanto que a amava." (Gênesis 29:20)
Jacó sabia o valor de um verdadeiro amor, ele não se importou em "investir" alguns anos de sua vida para alcançar o coração de sua amada, e assim poder tornar-se seu marido!
Valorize o seu amor! Invista tempo, cuidado, carinho, amizade e companheirismo!
Lembre-se, ele/ela é um presente do Senhor na sua vida!
Seja cauteloso!
As escolhas do seu presente definem o seu amanhã!
Pare, pense, pondere, mas sobretudo ore e esteja disposto a ouvir a voz de Deus e a obedecê-lo!
Lembre-se que todas as suas escolhas tem um uma consequência, um preço!
O que você tem plantando é o que você vai colher!
Deus faz nova todas as coisas!
Sim, é importante olhar para o passado para aprendermos com nossos erros e acertos, mas mais importante ainda é não viver no passado.
O passado passou e Deus te deu o hoje como presente!
Você está pronto para uma nova caminhada, para uma nova história!
Olhe para trás, aprenda, e por favor NÃO COMETA OS MESMOS ERROS!
Fico aqui, sem entender.
Sem saber o que fazer, sem me mover.
Me anulando, me esfriando.
Mesmo com o coração em chamas.
Com os pensamentos vivos, sempre que falo com você.
É loucura minha,
Ou nem você percebeu ainda os sinais.
Sinais esses que você dá.
Será só eu, e minha percepção aguçada.
Mais uma vez.
Não lembro como é sentir dor após um corte.
Não me lembro da sensação de sangrar.
Só lembro de querer ver alguém sentindo tal dor,
Mas não por maldade,
Só para ver como é.
Sinto falta de sentir um pescoço quebrar,
Mas não por querer fazer isso com alguém,
Só para ouvir o estalo.
Isso parece tão irracional,
Mas vejo pessoas praticando como se fosse normal.
Quem será o mais errado, o mais louco?!
Ele por estar sentindo e ouvindo ou eu por estar apenas imaginando?!
Talvez seja eu.
Mas isso não mudaria muita coisa.
Nutrir minha imaginação é o que me mantém sã.
Nunca saber qual é a verdadeira sensação talvez me ajude.
Por que posso gostar se um dia eu descobrir.
Mas estou cheia de talvez.
Talvez seja eu, talvez me ajude, talvez eu goste, talvez eu faça.
Só tenho uma certeza,
Por enquanto, imaginar já é suficiente.
Infidelidade
Mistérios e enigmas rodeiam teu corpo.
Silencioso, vejo-te balbuciar.
Em meio ocioso fiz-me pairar,
Sob palavras melodiosas,
Tudo o que me restar.
Se vens como um anjo caído,
A noite escura convida a viajar.
Toque minha mão,
E faça este tal brilho durar.
Cada sensação nunca antes vista,
Cauteloso e perigoso te faço bastar.
Palavras divinas em meio a tormenta,
Vida tirana vem a desinteressar.
Pessoas comuns na falta do que conduz.
Tua vitalidade escassa,
Um tanto anti social,
Bipolaridade disfarçada.
É meu último suspiro frente ao que resta de tua amada.
Até então cheia de luz,
Retiro de tua mão a espada.
Encha-me com seus conselhos,
Serei eu tua aprendiz.
Como movimentos de teus cabelos.
Vertentes opostas de uma mesma diretriz,
Te guio por espelhos.
Passos descompassados,
Pela dor que esmaga.
Se como um golpe me conduz,
Serei eu desnecessária.
Em tua mão um fulgor reluz,
Tornando-me por total errada.
Idealizarei tua utopia,
Com um vigor que me afaga a alma.
Viva feliz e sorria,
Fiz do mundo tua morada.
Eu sou fiel meu bem.
Considero o que me é ensinado.
Te elevo e consagro,
Ainda que dentre todos,
Sejas tu, o meu maior pecado!
O insano
Junte o útil ao agradável,
O infiel e o profano,
A moral e a ética,
O amor e o humano.
Se fosse simples não mais seria bonito,
O amor mensurável não serve,
Não eleva nem agrada ao espírito.
Não peço-te permissão,
Nem te digo que foi escolha.
É mais uma imposição do destino que nos entreolha.
Sinto-te distante,
Como um grito no vazio.
Vozes oscilantes, de uma mente inerte em meio ao frio.
Se sob a penumbra cinzenta recai a noite,
Me faria eu desnecessária.
Colmada por súplicas infiéis e de glória empavesada.
Num sóbrio recanto me conduz
A paisagem já atravessada.
Gestos secos e sem luz.
Alma distante, intocada.
O contraste ideal existente.
Olhos negros estes teus,
Fariam estrelas terem inveja deste tal brilho fosco.
Apenas sigo a linha do horizonte, ignorando vertentes.
Meras súplicas abandonadas,
Pudor inexistente,
Vidas separadas.
Colecionador de amor tu és.
Obra de vidas passadas.
Colecionador de dor tu és.
Portador de histórias equivocadas.
Afundo-me em teus males, mergulho em teus receios,
Bebo da fonte dos teus medos.
Jogo-me por inteiro.
Ainda que louca, desvairada,
Entendo-te um pouco.
Vives para os outros,
Pensas nos outros.
Ah meu bem, pense em mim!
Metades
Tudo já foi metade
Meia luz, Meia taça
Meia volta, Meia Vontade
E volta e meia me perdia
As minhas loucuras
Nas suas curvas
Nas metades que me sobravam
Eu sempre voltava pela metade
Diferente
A estranheza que causo ao passar,
ao falar, enfim ser, simplesmente.
O visível torpor é latente.
Não se pode conter ao olhar.
Se tão cedo já vinha escutar
o espanto dos meus divergentes.
O quão pouco adequado me sentem?
Quanto aprovo do jugo ao calar?
Poque sempre me vi descontente
entre sábios a me conformar
em seu conhecimento aparente.
Que me tenta categorizar.
Isso fere, é muito diferente
da loucura que vem libertar.
SILÊNCIO
Eu conheci o silêncio
O silêncio da cidade
O silêncio da nossa vida
O silêncio da serra, do monte
O silêncio do inferno
O silêncio da escuridão
O silêncio das profundezas
O silêncio do mar e da sua brisa
O silêncio das tempestades
O silêncio dos raios de sol
O silêncio dos teus olhos
O silêncio do nosso quarto
O silêncio da tua rouca voz
O silêncio do nosso tempo
O silêncio das folhas do vento
Eu conheci o nosso amado silêncio.
Doses de inconsequência
Encontrei em minha falta de querer
Motivo perante a abstinência.
Desapeguei do total pudor
O medo oscilante, sem suceder
Se exilou enfim de minha existência
O fogo vermelho se tornou azul
No calor do depois,
Compulsão de nós dois.
O agora mostrou que reluz.
Agonizante exatidão,
Súplicas fora do conceito.
Sua cautela improvisada
Traça o pecado perfeito.
Agora sem decência,
O intenso ultrapassou a dor.
Ingrata loucura derramada
Afável, intocada.
Miúdas doses de inconsequência.
Trago em mim seu calor.
Mistério tênue a se fazer decifrar.
O depois se tornou loucura
No caos do embaraço,
Vida curta para pensar.
Indecência se tornou cura.
Não mais me afundarei,
Nem mergulharei em uma virtude disfarçada de compostura.
PÔR DO SOL
Estou tão cansada de sonhar
Das flores que eu amo, secaram
Morreram no jardim da saudade
De sentir na alma uma tempestade
Num abrir e piscar de olhos
De uma obscuridade palpável
Em duelos feitos de cúpulas na noite
Refeitos em pérolas, diamantes
Pôr do sol em fluxos turbulentos
Há sempre um demônio que vive entre nós
Mesmo quando o sol se põe no horizonte
Cuja alma pertence ao inferno
Estou cansada dos sonhos que desfalecem
Amar as coisas que não são eternas
De confiar e esperar por novos sonhos
Estou cansada, tão cansada
De todas as lágrimas perdidas, esquecidas.
"SOU OU TALVEZ NÃO SOU"
Sou como sou mais nada
Sou ou talvez não sou
Sou endiabradamente sossegada
Não sei ser conformada
Sou exigente comigo
Não sei calar-me
Sou calmamente apressada
Não sei ficar quieta
Sou efusivamente tímida
Não sou possessiva
Sou terrivelmente doce
Não sou amargurada
Sou duramente sensível
Não consigo deixar os outros sofrer
Sou o que sou, feliz mais nada
Sou ou não sou, como sou mais nada.
Enquanto você brinca de ser feliz, o tempo passa.
As pessoas envelhecem ao seu redor.
Você tá ligado nas perguntas que sua cabeça faz.
E sabe que os correios não trará por correspondência
as respostas que você precisar.
Mas quando perder a graça, se cansará de brincar.
Vai almejar o sucesso, como um louco correr atrás do prejuízo.
Verá que de mil escolhas só uma estará certa.
A que você escolher pagar...
E quando amadurecer, vai ter perdido tempo o suficiente pra perceber que o lance da vida era mesmo
aquela brincadeira de ser feliz que você adiou pra viver como os demais.
A fome em meus olhos
É menor que a sede
Em minha boca.
De amanhecer vivo
Mais um dia
Nesse mundo
Looooooouco!
Minha mente e meu coração são antagônicos
é discernível quando se sofre por amor
ele tem o efeito que ecoa em sanatórios
te deixa doente num escuro corredor.
O Melhor Pai de Todos
Com este céu azul furta cor é que eu te louvo Senhor
Meu Deus, meu amor!
Mesmo na aflição ou na dor
Jesus é meu Senhor!
O Doutor que sara a minha dor!
Nas curvas da vida ele é meu guia nessa ida. Seja na subida ou na descida, Jesus é minha vida!
Quando vem a solidão e doi o coração, Jesus o meu paizão
vem e me tira dessa aflição
o que me tirou do mundão
Sinto sua emoção quando completo uma missão, e me dá uma alegria que dá vontade de gritar até secar o pulmão...
Senhor Deus obrigado pela atenção!
Jesus te agradeço por esse amor
Imenso como o mar em que submerge toda minha ignorância
Até afundar para eu ficar puro como o ar e continuar a te adorar
Eu e minha Família serviremos ao senhor, assim eu creio e assim será! Iremos todos te louvar até nos afundar nesse mar.
Jesus meu Papaizão, te amooo!!!
Um Beijo No Quadro
Sonhei acordado com um beijo molhado,
que foi dado com muito amor e desejo
Pela sala eu caminhava sozinho
nas mãos uma taça de vinho
era como seu carinho naquele ensejo
Seu sorriso clamava meus lábios
e eu um bobo, no amor nunca fui sábio
me entreguei mais uma vez à ilusão
De-repente a chuva no telhado
me despertou, me vi em frente ao quadro
onde sua imagem sempre destrói, apaga minha solidão.
23/11/2014 W. Lira Franca
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