Poemas de Lembranças

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⁠Eu ainda converso com você quando grito para o céu,
E nas noites em que o sono te abandona,
Você escuta os ecos dos meus pensamentos furtivos.

Inserida por NaicanEscobar

⁠⁠⁠⁠⁠⁠A ficha demora para cair muitas vezes, chega a ser muito difícil de acreditar, mas o fato é que a sua abençoada infância já não está mais presente, a não ser nas boas lembranças guardadas na mente com bastante relevância, pois graças a Deus, hoje, és um pré-adolescente.

Chegaste numa fase desafiante de muitas mudanças, questionamentos, algumas inseguranças e alguns deslumbramentos diante de novas cobranças, sentimentos, descobertas, responsabilidades, tudo vai acontecer na hora certa, em cada oportunidade.

Dessarte, não tenha pressa e que não prevaleça o seu possível medo, como sempre não estarás sozinho, a sua vida continuará sendo uma grande bênção com O Senhor guardando todos os seus caminhos, renovando as suas forças durantes suas fraquezas.

Preste muita atenção para o que estiver ocorrendo a sua volta, escolha bem as pessoas que vai querer tê-las por perto, muitas não são confiáveis, não se cobre demais, os erros fazem parte e o mais importante, que Deus permaneça atuante nesta e nas suas próximas fases.

Inserida por jefferson_freitas_1

⁠Baseado na música “SACRIFICE” de autoria e interpretação de Elton John.

Isso é normal para todos
Quando as coisas dão errado.
Lembranças viram fraquezas
E a tentação é grande.
Mesmo no local seguro de cada comprometimento
A fidelidade é perseguida pela doçura enganosa.
E então a dúvida se aninha nesse local antes seguro.

Há vezes, alguns corações congelam
Apesar do gosto adocicado.
Mas a verdade?
Algumas coisas são mais bonitas quando estão em desfoque.

O problema?
Não é nenhum sacrifício.
Pois é apenas uma declaração
Pois são apenas dois corações que se amam
vivendo em mundos diferentes.

Falar o que sente não é nenhum sacrifício
Não há sacrifício em declarar-se, nunca.
Mas feridas cicatrizadas depois disso
Levantam muros para a proteção
E é assim que tudo se acaba.

Nós?
Nós apenas perdemos a mão,
Deixando muitas pedras intocadas.
O olhar é calmo, sem nenhum maldizer,
Mesmo que o ciúme queime.

E o coração?
Ficará e seguirá gelado
Sem se importar com o gosto que ficou.

Então foi um erro?
Visto de perto, até diamantes tem defeitos.

E a verdade?
Nunca houve sacrifício,
Pois foram apenas declarações.

Inserida por nando7735

⁠Na passagem do vento descobrir o tão simbólicas são as rosas das quais de teu perfume saiu, pois por elas que me lembro da sensação da sua presença.
No passar dos anos aprendi o quão deslumbrante seriam os dias de verão se as estrelas que estão nos céu brilhassem Como seus olhos exultantes fulguravam.
No passar dos meus pensamentos em minha mente lúcida descobri tantos detalhes em que o oceano se inspirou no seu corpo para que as ondas pudessem serem criadas.
Na sua falta foi quando descobri outro sentido se não o qual amor que sentia quando estava com você .

⁠"Quando era criança eu
chorava de saudade das
pessoas que eu gostava
sem entender o sentimento
Hoje eu sei que ela é a
válvula de escape pra aliviar
as dores da alma quando as
lembranças maltratam"

Inserida por mcmacedo

⁠o que levo é o que tenho na memória
eu esqueço como o vento na estrada

Riz de Ferelas

Inserida por rizdeferelas

⁠Eternidade em Fragmentos

Um dia não estarei mais entre a humanidade,
Em pouco tempo, quem guardou meu ser,
Partirá, e assim, em meio à saudade,
Serei esquecido, como um sonho a se perder.

Mas mesmo assim, nas luzes de cada cena,
Continuarei existindo em cada fotografia,
Capturada pelo meu olhar, a alma plena,
Reflexos de vidas que eternizam a alegria.

Mesmo sem rostos que reconheçam meu nome,
Meu registro fotográfico sempre brilhará,
A cada imagem que o tempo consome,
Minhas histórias na memória ficarão a dançar.

A cada vídeo que editei com carinho,
A poesia que escrevi em noites de solidão,
Serão ecos de um mundo que eu tinha como um ninho,
Vozes que ressoam na imensidão da criação.

Mesmo que não saibam quem eu fui ou sou,
Minhas palavras e imagens permanecerão aqui,
Guardadas nas almas que o destino encontrou,
Como estrelas no céu, sempre a reluzir.

Assim, quando minha partida chegar ao fim,
E as memórias se esvaírem como o mar na areia,
Saberão que estive aqui, mesmo sem um sim,
E que minha essência vive na arte que semeia.

Inserida por Mykesioofc

⁠Não me velou em vida.

Não me venha agora com flores póstumas de memórias mortas. Não me traga fúnebres lembranças de amores velados em desesperança. Diga-me, acaso foste tu, a luz nos meus dias sombrios? Ou fostes apenas o frio cálido das minhas noites infindas, perdido no teu ser? Se não velastes o meu mórbido desespero, não me traga cores primaveris como afagos solitários no meu leito eterno de descanso vazio.

Inserida por naldo_silva_1

⁠No ecoar do tempo ergue-se a fronteira, a Princesinha dos ervais, cheia de histórias as memórias de seus ancestrais.
Onde bravos pioneiros depois de lutas e sacrifícios fincaram bandeira.
No pós-guerra, sem medo, sem freio,
Exploraram riquezas neste vasto rincão

Na terra bendita, erva-mate brotava,
E o aroma da madeira a selva perfumava.
Rios e riachos cortavam o chão,
Cercados por campos, por vida, por emoção.

Dois povos, uma história entrelaçada,
Ponta Porã e Pedro Juan Caballero, cidades irmãs de jornada.
Laguna Porã refletindo no seu espelho d'água seu laço,
Um portal do tempo, um eterno abraço.

Aqui nesta fronteira se misturam culturas e raças,
O chimarrão aquece, o tereré refresca.
Polca, vanera, vanerão a ecoar,
O churrasco na brasa a todos juntar.

Acolhedora, vibrante, sem divisão,
Recebe o mundo com alma e paixão.
Brasileiros e paraguaios, filhos do chão,
Na fronteira, um só coração.

Inserida por yhuldsbueno


O Sopro da Vida

A vida é esse mistério que chega sem manual, sem pré-aviso, num sopro de luz e choro. Começamos pequenos, frágeis, envoltos em braços que nos protegem de um mundo ainda incompreensível. E, antes que percebamos, o tempo já está nos puxando pela mão.

Na juventude, acreditamos que somos eternos. Corremos como se o mundo fosse um campo aberto, como se o amanhã estivesse garantido e a velhice fosse apenas uma lenda contada pelos mais velhos. Os dias são longos, os sonhos altos, e a esperança mora no peito como uma chama que nunca se apaga.

Mas a vida... ah, a vida gosta de ensinar. E ensina com ternura e dureza, com encontros e perdas, com silêncios e risos. A vida adulta chega sem cerimônia, com boletos, compromissos, decisões e uma saudade estranha de algo que nem sempre sabemos nomear. Talvez da liberdade de não saber. Talvez do tempo em que tudo parecia possível.

E o tempo, esse velho artista, vai pintando rugas no rosto e memórias na alma. A velhice não chega de repente ela se insinua nos detalhes: no cansaço depois de uma caminhada, na dificuldade em lembrar onde guardamos as chaves, na paz de ver os netos correndo e, ao mesmo tempo, na dor de tantas despedidas.

O que é a vida, senão um fio invisível que liga cada momento ao outro? Um bordado de risos, lágrimas, descobertas, erros e perdões. A esperança? Está em cada recomeço, em cada manhã que nos convida a tentar mais uma vez, mesmo sem garantias.

A verdade da vida talvez seja essa: ela passa. Rápida, intensa, às vezes cruel, mas sempre cheia de beleza para quem sabe olhar. As lembranças estas são o que ficam quando o presente já virou passado. São os tesouros que carregamos quando o futuro se torna breve.

No fim, a vida é isso: um sopro. Mas um sopro que, mesmo breve, pode acender fogueiras inteiras no coração dos outros.

Inserida por yhuldsbueno

Monólogo em J

Jamais pensei que o júbilo pudesse se transformar em júbilo ferido,
em junção quebrada entre o que foi e o que nunca mais será.

Janelas se fecharam lentamente,
sem gemido, sem gesto,
apenas o jazer silencioso
do que antes era jardim.

Jazem as palavras que não disse,
jazem os abraços que não dei,
jaz, sobretudo, a alegria que um dia me justificou.

Jornada interrompida,
jamais concluída,
mas sempre revivida,
nos labirintos da memória onde só eu caminho.

Julgaria ser forte ao seguir adiante,
mas julgo ser mais sincero ao permanecer neste lugar,
onde o juízo vacila,
e só a saudade é justa.

Jardins secos se espalham por dentro,
flores que murcharam antes da primavera,
mas cujas raízes,
ainda assim,
persistem em doer.

Jogo-me, às vezes, na esperança
de que, em algum tempo além do tempo,
as janelas se abram outra vez,
e a jornada recomece,
mas sei…
já sei…

Junto ao que fomos,
resta apenas a sombra do que poderia ter sido.

Jorro lágrimas que ninguém vê,
junção líquida de um amor que jaz,
mas que, estranhamente,
jamais morreu.

Inserida por Zanatinha

⁠Natais de minha infância

Lembro-me com saudades dos natais de minha infância,

Das vésperas do grande Dia, a grande tolerância,

Devagar passavam os dias, quase parecendo que iriam parar,

Na cassa as preparações para a data mais linda do ano, o nascimento do Menino Jesus.

Naquela época, era por Ele que eu esperava,

Era Ele que, além de ser o maior dos Presentes, ainda nos trazia presentes,

Era Ele o Motivo dos preparativos da festança,

Quanta alegria e esperança no coração daquela criança!

A véspera chegou. Era noite do dia vinte e quatro de vários e longínquos dezembros,

Meus pais, felizes a cantar músicas natalinas, que até hoje me lembro,

“Natal, Natal da crianças, Natal da noite de luz, Natal da estrela guia, Natal do Menino Jesus...”

Quanta alegria havia em tão poucas palavras, no coração da criança que fui.

Hoje, boas lembranças invadem minha mente, mesmo que aquelas pessoas que tanto amei aqui não mais estejam.

Os presentes, que eram entregues somente no dia de Natal, não mais assim o serão.

Os preparativos, ainda, fazem parte da família, mas somente por tradição.

As crianças que hoje aguardam esse dia tão especial, não entendem o verdadeiro motivo dessa agitação.

Mas eu, que hoje sou, daquelas mágicas noites um saudoso ancião,

Não permito deixar morrer em mim tão lindas lembranças, de paz e esperança,

Tento, com muito esforço, fazer que minhas netinhas saibam, um pouquinho que seja,

Que o avô delas, um dia, também foi criança.

A. Cardoso

Inserida por ACardosoescritor1956

⁠O piado da coruja

Quase meia noite.

Quando criança, essa era uma hora de arrepiar,

Hoje, sinto saudades daquelas noites de arrepios, ouvindo uma coruja piar.

Agora, homem feito, barba na cara, brancos cabelos e pelos,

As lembranças das fases anteriores me fazem sentir com vitalidade de criança.

Sentir saudades me faz sentir vivo, talvez até mais ativo,

Não é ser saudosista, muito menos um escritor ou um artista,

Mas a certeza que valeu a pena da minha vida ser o próprio autor.


A. Cardoso

Inserida por ACardosoescritor1956

⁠Dia dos Primos

Hoje é dia dos primos
Que às vezes é como um irmão
Com quem muito rimos
E quando nos reunimos é só diversão

Ainda quando crianças
Juntar os primos é a maior alegria
São momentos de boas lembranças
Uma emoção que contagia

Quando vamos crescendo
Podem se estreitar os laços
E mesmo se não estamos nos vendo
Quando nos encontramos, há amor nos abraços.

Inserida por thaiscritocomamor

⁠⁠Se tatuo a minha infância na pele
toda e completa extensão
do meu corpo não é suficiente
ele tem ligação direta na
linha da pipa colorida
que permeia o céu das
lembranças inalcançáveis

a infância dura
uma vida inteira no adulto
que busca voltar atrás
do que passou e ainda fica

o pular incessante
da esfera em consciência de saber
que mais vale uma infância bem vivida
do que uma vida adulta inteira
sem saber o que significa ser criança.

Inserida por aliinerosa

⁠Juro muito, que mais ainda rezei
Dezenas vezes
Ao celeste
Que em meu destino, sempre houvesse você.

Eu rezaria ainda muito mais, centenas vezes
Mas seria egoísmo, pedir o que não tínhamos
Pedir pra sermos meio felizes.

Por que te encontrei?
Por que te deixei ficar? Por que nos deixamos?
Por que tenho agora que te ver partir?

O sentimento maior do mundo, que só vire lembrança boa para ambos, no fim.

Onde está, com quem está, onde estará mais logo você..
E eu.

Você já foi e não te deixo ir, ainda assim
Sensação estranha, depois de muito amantes, tornarem-se dois estranhos outra vez.

Nada deve ser dito mais.
Nada serviu
Nada teria servido
Nada nos serve
Contra o que não deveria ter existido, não sei porque.

Eu pedi ao mundo para que tivéssemos sido felizes, o mundo não quis. Ou teria sido a gente?
Não sei. Triste fim.

Inserida por Loren_Esmeralda

⁠Ahh...
Não sabia! A merda que aconteceria, depois daquele dia.
Se eu soubesse que com aquele beijo me apaixonaria... ahh! Eu não te daria!
Se eu soubesse onde aquela ansiedade que me causava aflição na barriga me traria...
Eu nem te conheceria!
Se eu soubesse que aquele "sim, vou me arrumar e já vou" me enlouqueceria... eu não ia!
Se eu soubesse que o céu, o mar.. os papos naquele terraço, a primeira noite de conchinha, o tanto que me torturaria.. eu não subia!
Mas ainda bem!! Ainda bem que eu não sabia...

Inserida por matilde_olimpia

⁠Hoje eu fui até a bodega do Sr. Nogueira
E chegando próximo ao balcão
Avistei uma baladeira, uma lamparina e um pião
Que me fez perceber quão inesquecível é uma infância no sertão

Meus olhos brilharam ao ver a bomboniere
Que girava e girava trazendo felicidade e doçura
Aí meu Deus que gostosura!
É a infância no sertão

Voltei para casa num pé só
Correndo pelas estradas
Parando só para apreciar a boiada que passava

Neste sertão já fiz de tudo
Subi em árvore, pulei cerca, fiz fogueira
E de vez em quando as brincadeiras deixavam uma cicatriz
Mesmo assim eu fui feliz no sertão que fiz morada

Comer a fruta tirada direto no "pé"
Tomar leite ordenhado na hora
Tomar banho de rio e ir de carroça para escola
Não há como esquecer.
Ficará para sempre em meu coração os momentos que eu vivi morando lá no sertão!

Inserida por wesley_bruno

⁠Num segundo a Vida se vai
Num passo tudo vira lembrança
Num Gesto o amor vira dor
O sorriso vira saudade
E o sentimento banalidade

Inserida por heleonora_mattos

⁠Por que você inventou morrer?
Partir assim de repente, sem avisar.
Por que você morreu?
Mania de ser do contra.
Só pra deixar saudade.
Pra deixar esse buraco no peito.
Pra deixar vazio o lugar na mesa.
Pra viver só nos sonhos
que insistem em deixá-lo vivo
todas as noites.
Inventou essa besteira de morrer.
quebrando o combinado
abandonando todos os seus projetos,
seus pensamentos, sua voz...
E nunca mais voltar...

Inserida por TaniaSoares

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