Poemas de Karl Marx sobre I Homem
I. Amarás a beleza, que é a sombra de Deus sobre o Universo.
II. Não há arte atea. Embora não ames ao Criador, o afirmarás criando a sua semelhança.
III. Não darás a beleza como isca para os sentidos, se não como o natural alimento da alma.
IV. Não te será pretexto para a luxuria nem para a vaidade, se não exercício divino.
V. Não buscarás nas feiras nem levarás tua obra a elas, porque a Beleza é virgem, e a que está nas feiras não é Ela.
VI. Subirá de teu coração a teu canto e te haverá purificado a ti o primeiro.
VII. Tua beleza se chamará também misericórdia e consolará o coração dos homens.
VIII. Darás tua obra como se dá um filho: tirando sangue de teu coração.
IX. Não te será a beleza ópio adormecido, se não vinho generoso que te estimula para a ação, pois se deixas de ser homem ou mulher, deixarás de ser artista.
X. De toda a criação sairás com vergonha, porque foi inferior a teu sonho e inferior a esse maravilhoso Deus que é Natureza
Notas sobre ela
Ela não gosta de julgamentos
Ela sabe de todos os seus defeitos
E trabalha a todo instante para reduzi-los
Ela já melhorou muito
Mas sabe que ainda tem um longo caminho a percorrer
Para ser uma pessoa melhor, evoluir
Ela recusa machucar alguém
As vezes faz isso com ela mesma
Ela apenas quer ser feliz do modo que escolheu ser
1ª... I
As bem-aventuranças, citadas por JESUS; no célebre sermão da montanha:
Meditar, sobre as bem-aventuranças;
Citadas por JESUS, lá na montanha;
É enchermos nossa Alma de esperanças;
Vindas desse JESUS, sem artimanha.
1ª- “Bem-aventurados os [que não alimentam quaisquer ressentimentos] MANSOS, porque possuirão a Terra!”
(…) os MANSOS (…)
Não alimentar quaisquer ressentimentos;
É virtude, que muito poucos temos;
Devido a todos os maus pensamentos;
Que nos incutem, desde que nascemos!
Que pena esta virtude, em nós percamos;
Sempre que alimentamos ressentir;
Por vermos violado, o que gostamos;
Por vermos infringir, nosso sentir!
Porque o pagarmos, com mal a nós feito;
Como eu também já fiz, em meu viver;
Essa beleza a nós vai retirar!...
Indo também tirar-nos o direito;
Que um MANSO, por tal ser, tem em seu ter;
Guardado no saber, que O vai salvar.
Com mágoa, por tal, não em mim [para já] sentir;♥️
Coisas da realidade
Sobre mim correm incertezas
As vertentes a se acreditar
Dissolvem-se (in)esperadamente
Ser prudente em atitudes
Ser fiel em princípios
São facilmente ridicularizados
A banalidade dos atos mais equivocados
A inversão do que é certo (ou ético) para o que deve ser feito
Passam a ser rotina em nossa mente juvenil (ou seria varonil?)
Quando as máscaras caem
Restam as marcas
Na face daqueles que dessa ideologia se diferem
Aparecem as manchas dolorosas do seu não escravismo
A moeda de troca está no ponto mais alto destes
Mas parecem enraizadas ao chão
Cravadas sem compaixão
E a verdade?
Vamos bater na realidade
Vamos seqüestrar a pequena liberdade
Vamos torturar a última igualdade
E agora José?
Onde estão os líderes da certidão, ou melhor, da rebelião?
Alguém os viu...
Sumiu!
Soneto Sobre seus olhos I
O simples olhar que me deixa hipnotizado
Do lado oposto eu vejo o reflexo
Dilatando mesmo fechados
Parado naquele complexo
Ao longe se foi admirar
De uma beleza nunca vista
Espetáculo de cores a chamar
Tudo muito de forma mista
Sempre anexados no que deseja
Contemplar esse intrigante
Desempenho que almeja
Fecha num piscar de segundo
A transformação acontece
A oscilação enlouquece o mundo
Pássaro
Ah! Pássaro livre
Que ficas sempre a voar
Voando no horizonte
Passando sobre o mar
Indo sempre que tento
Em tuas penas pegar
Mas voltando quando sentes
A saudade te apertar
Ah! Pássaro livre
Quem dera ser como ti
Voar pelo verde campo
Ficar mais perto do céu azul
Cantar com o amanhecer
Dormir com o anoitecer
E longe, bem longe de tudo
Poder meu ninho construir
Pra sempre que a dor apertar
Nele me refugiar
Sobre as Letras
P o e t i c a m e n t e
p o e s i a
s e
f a z
l e t r a s
c a n e t a s
e x c l a m a ç ã o
d e d o s
d a m ã o
s o b r i a m e n
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p a z
e s c r e v o
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p o e m a
Mundo, este poema
I
Não me atrevo a falar sobre as pessoas
Nem sobre os trajes humanos, desenvolvidos
Filhos da faminta industrialização
Fetos de insetos, merdívoros, repugnantes
O homem venera a destruição
Guerra, fome produz inocência
Inocência produz o novo produto
Consumido pelos merdívoros
Em cada hemisfério suas fumaças sobem
Cavando o buraco onde se põem os ovos
Impregna-se
Porém a lentidão dos olhos não vê
É fugaz, essa evolução merdívora
Pena...
Pena tem-se de um copo d’água
Metamorfoseado em vinho
Produtos alcoólatras
Que desperdiçam o fruto pela decadência
II
Nas antigas alamedas
Hoje as ciências obscuras
Não haverá mais o novo velho
Cientificamente haverá o velho novo
Imerge-se e emerge-se
Através de uma nova Lei Gravitacional Tecnológica
As lágrimas coroem o rosto
Os próprios Oceanos consomem os peixes
O ar irrita os olhos
E a terra, estas várzeas continentais, absorve os pequenos seres...
Mas há um lugar...
Um lugar onde esse poema se dissolve
Não se sabe bem onde
Talvez no futuro de uma criança
Ou no coração moribundo de um velho
Ou no significado das palavras de uma dócil mulher
Um lugar onde os olhos adormecem
E o mundo é mundo.
O HÁBITO DE SONHAR
Continue sonhando. E seja específico com os detalhes da sua visão. Pense sobre isso muitas vezes e clarifique a sua visão de sucesso. Veja-o na sua mente com clareza. Viva os sonhos na sua imaginação. Eventualmente alguns dos seus sonhos (os mais arrojados) podem parecer impossíveis atualmente, mas por favor, não abandone o seu sonho só porque ele pode parecer-lhe distante. Aliás, é exatamente a capacidade de manter a imagem do seu sonho na sua mente, que pode incentivá-lo diariamente a manter-se na rota traçada.
Como para sonharmos acordados temos que fazer uso da imaginação, acresce imediatamente uma enorme mais valia. Ao usarmos a imaginação, ela permite-nos perspetivar, planejar, antever, organizar e elaborar um plano que suporte o sonho (objetivo). Com dizia Einstein:
“Quando tudo o resto falhar ou faltar resta-nos a imaginação.”
Trabalhe no seu sonho imaginando-o. Veja-se e reveja-se nele. Tente simular os sentimentos que poderá vir a experienciar no momento que alcance o seu sonho. O que isso mudará na sua vida e na vida daqueles que o rodeiam?Quem vai beneficiar? Que retorno emocional vai ter para você mesmo? Qual o motivo que o leva a querer tornar real esse sonho em particular? Em que medida o seu sonho depende de si? Especifique o mais possível o seu sonho
Responder às questões anteriores irá dar-lhe uma noção da direção a tomar. Isto é importante, porque sem um alvo, como vamos saber onde chegar e quando lá chegamos? Fomente o seu hábito de sonhar e seja específico. Faça uso da sua imaginação, acrescente-lhe algumas das respostas anteriores e não pare de sonhar e de aprimorar o seu sonho.(desconhecido)
Sobre o mundo!
Ele já estava aqui quando chegamos...
E vai ficar quando formos...
A angustia, a indiferença, os efeitos produzidos... São provindos do ser humano
Árvore genealógica das virtudes e dos valores
Para os que se julgam em evolução, reflitam sobre isto: A lealdade é a maior de todas as virtudes, ela é a irmã mais velha da parceria e irmã gêmea da cumplicidade; todas elas são filhas do respeito e netas do caráter.
Esta narrativa representa o princípio de valores do que é "ser humano" de verdade, qualquer coisa em sua vida que fuja deste padrão, o está levando para o lado oposto daquilo que você mesmo contratou, ou seja, sua existência é uma insignificância para você mesmo e isto o transformará em um carma para outros, que talvez até o mereçam.
Na árvore genealógica das virtudes morais e éticas acima mencionadas, está faltando o perdão, sendo este, filho do responsável pelo princípio Criador, pela faísca Divina ; se você já aprendeu a perdoar, fique feliz pois estará mais próximo Dele, afinal de contas perdoar é um exercício da divindade.
ÁS VEZES É SÓ SOBRE ACEITAR.
aceitar que a gente tem que se retirar no meio do caminho e deixar ir.
aceitar que o amor não é um contrato de permanência.
aceitar que pode doer a cada despedida, mas a gente sobrevive.
e pra sobreviver a gente precisa aceitar.
IDEIAS
I
Se uma pedra levitar
E do coração sair sangue
E se da pedra sair água
E sobre água nascer um lago
de sangue e água.
II
E os olhos brilham
A boca treme de desejo
O corpo geme de vontade
Os gritos
O silencio.
III
Sobre o trigo
E o sol
As pedras se levitam.
-
Jamil Cioffi Siqueira
23 de dezembro de 2013.
Reflexões sobre o ocaso I
Vestiram-me um paletó preto,
Calçaram-me um belo sapato.
Senti-me importante.
Era a primeira vez
Que calçava sapatos.
Quando precisei, não os tinha.
E para onde irei
Não precisarei usá-los.
Quando eu falo sobre a teoria das cordas,
não sei exatamente do que estou falando.
A questão é: isso te afastaria?
Eu posso dizer quando você fala sobre coisas das quais você não tem muita propriedade.
A casa é agora.
A vida está em toda parte.
Eu gosto de pessoas que me sentem.
Só hoje você não me entendeu cinquenta vezes, mas me sentiu a cada segundo.
Você acha que não pode me amar, mas você já me ama.
Já escrevi tanto sobre tantos,
que me perco entre meus entretantos.
No entanto,
sou vírgulas ao invés de pontos.
O OPOSTO DO AMOR
Quanto mais poder
Você quiser exercer
Sobre quem diz que ama,
Menos essa pessoa irá te amar:
1- Suportar-te não é amar-te;
2- Depender de ti não é amar-te;
3- Vender-se a ti não é amar-te;
4- Subordinar-se a ti não é amar-te;
5- Ter gratidão a ti não é amar-te...
Ninguém deseja sobre si a desgraça
Mesmo que seja punitiva
Ainda mais,se não sejamos injustos e impenitentes, mas obedientes
Trecho do poema Sofrimento Redentivo
Depois que aprendi sobre maturidade,
nunca mais corri atrás da tal felicidade,
não sou refém da impulsividade.
há um poema em meu armário
vou catá-lo
e vestir seu tecido sobre minha pele
[há instantes de inexistência]
apesar das aparências
ainda estou transvestida
pelo seu olhar.
