Poemas de Karl Marx sobre I Homem
A complexidade
sobre encontrar alguém com essência
é quase raro, a superficialidade sobrepõe os valores de um fundamento humano.
Ver com olhos é superficial
A ótica é ampla e bem lógica.
Assim concluímos que a beleza pode ser uma cilada superficial.
O perigo
Nada importa
Se há fascínio sobre a vida
Essa intensidade amar aventura
Ao explorar o novo
Navegar,viajar e descobri.
Sobreposição
Sobre o silêncio
onde acomodo
o belo olhar
posiciono a frente de casa
para ver o por do sol
Com a companhia de pássaros.
Amor Próprio
Não é exatamente amor proprio
Mas amor estoico, sobre destino
Abrace o próprio destino
Movimente e oculte resquícios do ego
Persista realmente no prazer de conquistar sozinho.
Escrever sobre a degustação de um vinho
É destruí por pedaços
Fragmentos das sensações e suas maresias.
Rua deserta
Andas sobre resquícios da solidão
Uiva som vasto da alma deserta
Destruição do sentir, inspiração do andar.
Dessasosego
Há detritos em minha alma
Há extensão sinuosa
Sobre amargos e mares
Sobre sair a opressão perversa
Singularidade da inquietude
Gotas ocultas do derramamento de poesias.
✍️
"Pra vc ser fisgado pela poesia,
é necessário gostar de história,
e se debruçar sobre a reflexão,
e daí o texto é doado pelo coração."
***
(Francisca Lucas)
***
21/08/24
Tirar conclusões apressadas
sobre situações, ou comportamentos de pessoas,
é na verdade uma injustiça e falta de Amor.
Desde aquele dia,
que os teus olhos azuis
pousaram sobre mim,
a minha face ficou assim,
com tons azulados, não sei se é frio
ou um doce delírio,
que invade a minha figura!...
Minha inspiração viajou,
sumiu enquanto eu dormia.
Fiquei em silêncio, calada e vazia,
sobre mim, as nuvens do céu me olhou
e caiu em prantos, choveu em mim lágrimas,
de solidão, em naufrágio espero ser resgatada...
Deliberei sobre o óbvio
Concluir que nem tudo é tão óbvio assim
Quando se é criança se pergunta o óbvio o tempo todo
E as vezes por uma resposta simplória, o encanto acaba
E nos acostumamos com a frase “sempre foi assim”
Mas o óbvio tem que ser perguntado, analisado
É quase certo que não cheguemos a uma conclusão
Mas transcender sobre o simplório
É fundamental para não matarmos aquela criança curiosa que um dia existiu nesse corpo
Não é necessário saber onde está para ir há algum lugar
Mas se você sabe pra onde ir, primeiro tem que se achar
Mas isso é óbvio
Então...
Sobre as labaredas...
Uma demarcação? Um territorialismo? Uma posse?
Talvez seja isso...
Ou quem sabe, aquela labareda, aquela chama que flui do olhar; seja apenas o reflexo do que se passa no âmago, no íntimo.
Talvez seja a proporção exacerbada da ínfima centelha brilhante que jaz dentro daquele homem. Talvez seja ele puro, desnudo, desprovido de tudo.
É o que sobra dele e só! Nada de mostrar-se ou impor-se.
É sua essência na forma mais genuína que se possa ter.
Permitir indagar-se sobre o ato, o fato e a ocasião. Desapropriar-se da própria história. Apagar-se, anular-se!
Permitir entender o próprio flagelo, e tentar curar as próprias feridas abertas à tanto.
Tremi, porque senti-me descoberto e desnudo por sua percepção.
Percebi-me sem as máscaras ou adereços que costumo carregar. Tirados um a um por sutil brisa que passou.
Respiro fundo e ouso.
Então, sou pego em flagrante, pego por detalhes e sutilezas. Construindo algo plausível de algo que habita apenas o imaginário.
Um diálogo tanto desconexo, fora do contexto. Pois os fantasmas são figuras dificeis de conversar.
Às vezes, meus botões resolvem criar vida, e tal como um jogo, indagam-me coisas de si.
São apenas lampejos do passado, flashes que fiz questão de esquecer. Um bloqueio, uma escusa talvez por medo de sofrer.
E então, vejo-me deitado sobre nobre e macio colo. Alvo berço cheio de candura. Permito-me ser envolvido por tenro abraço.
Deixo esquecido as terriveis lembranças que me assolavam.
Permito-me ser embalado pelos conselho e sentir-me seguro como outrora fui.
E se, por ventura, o que jaz nesse pobre coração não se pode resolver, permito-me despedir-me de tal ação.
Entender que aceitar e respeitar é ato de coragem e de maturidade. Pois o fugir do embate, nesses termos, não é covardia.
Uma vez que não tenho em minhas mãos todas as peças dessa ação, resguardo-me. Ponho-me em marcha de retirada.
Então, com singelas e simples palavras, eis-me aqui.
Deixo-me e partilho-me.
E recolho os retalhos que sobraram de mim.
Censor
Pergunta sobre mim
Respondo a sua pergunta
Você matuta, reflete
E diz que é mentira.
Você novamente pergunta
Eu respondo
Você especula, pensa
E diz que é mentira.
E aí vai, e pergunta, pergunta
Eu respondo e respondo
Você cisma, pondera
E não acredita.
E você volta a me perguntar
Eu reconsidero, reflexiono
Respondo filosofando
E não sou compreendida.
Você pergunta mais uma vez
Eu sinto que está a julgar
Refuto a indagação
Silencio.
E você pergunta sobre o meu silêncio
Sinto que é para auferir vantagem
Da sua mais nobre arte
Que é a de censurar.
O silêncio e a minha mais aristocrática retribuição
Assim você elucubra a mentira já posta
Em qualquer das respostas
Que irá me sentenciar.
Sobre você
Eu queria escrever sobre você
Já me disseram que não sou boa com as palavras
Talvez seja a minha ironia que desmantela a minha escrita
Escrever sobre você é demasiado complexo
É como arrancar da cartola um coelho
zombar e criar ilusões com o nada
Com essa mágica, a mim, devem respeito
Descrever as partes físicas, as mãos pequenas
nariz pontiagudo, corpo roliço
andar da preguiça
algum encanto sempre fica
As palavras que sussurradas, saídas dos finos lábios
têm leve doçura, mesmo embaladas pela língua ferina
Os olhos não se fixam, sempre olhando de menesgueio
com certo galanteio
buscando solicitude de alguém por perto
não do meio
Em você todo o brilho do físico se perde
perante o seu interior, a civilidade, o zelo
O carisma como se doa e comunga socialmente
amparando, franqueando os necessitados
sem "cobiçar", como se estivesse em Calcutá
voluntário do bem com posses alheias
Um perfeito filho, sonho de toda mãe, homem com "H"
garanhão de pasto
Com as noras, não deixa água aos sedentos, faltar
Relutante às datas comemorativas
mas não falta pro jantar.
Elegia
Eu queria escrever sobre o amor
sentimento louvado pelos grandes poetas
que cantam amor como profetas
Tentei e tentei por infinitas vezes
transcrever sutilezas de sentimentos
sou obtusa, aposento
Amargo na pena que me traí
escorregando sempre ao reverso
ficando sem beleza o meu verso
Nós votos da Matéria sobre a existência do que de facto é real,
Contextualiza-se o processo em análise
Manifesta-se o interesse da criação
Efetivando-se o genuíno da existência
Os pilares da Criação
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