Poemas de Fernando Pessoa -Salazar

Cerca de 129761 frases e pensamentos: Poemas de Fernando Pessoa -Salazar

Cada azulejo do azul do céu do cerrado
Colorem em poemas de Athus Bulcão
As paredes da Igrejinha, num agrado
Encantando e musicando a emoção...

© Luciano Spagnol
Poeta do cerrado

Inserida por LucianoSpagnol

poemas

certos poemas
entram pela imaginação
e são como as emas
no cerrado. ciscam... ciscam
espalhando alguns temas...
e tão cheios de ilusão!

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
2019, setembro
Araguari, Triângulo Mineiro

Inserida por LucianoSpagnol

Os poemas

Os poemas são cantigas que soam
As sinapses da inspiração
Que vem como pássaros que voam
Em busca de alimentação.
Eles são filhos do espírito
Que quando no livro grifados
Pousam a alma no infinito
E as mãos nos estros alados.
Saibas que ao leres um...
No encantado mundo da poesia
Dar-se-a nele tudo, real e fantasia.

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

requinte

as rosas, com certeza...
são poemas lindos da natureza
sua poética, elegância e beleza
poetam o olhar com odor da pureza

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

legado

os poemas sempre ficam
são guardamos na emoção
quem escreve os ratificam
na imaginação da inspiração
quem os lê se transformam
e viram parte da narração...

© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Cerrado goiano

Inserida por LucianoSpagnol

poemas são ofertamentos

poemas são como relacionamentos
não acontece sem ter sensação
pois são misturas de sentimentos
união e estro na sua composição...
Poemas são feitiços em ofertamentos

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
Abril, 2016 – Rio de Janeiro, RJ

Inserida por LucianoSpagnol

⁠Flores

Flores me são poesias
Onde há tão bela flor
Os poemas são magias,
Bálsamo do poético amor...


© Luciano Spagnol -poeta do cerrado
Julho de 2020, Triângulo Mineiro

Inserida por LucianoSpagnol

⁠INDAGAÇÃO

Pus-me a recordar os amores venturosos
Que eu, poeta, em alguns poemas cantava
E em cada trova, à poética, acrescentava
O nome, a emoção, os agrados generosos

E no fado aqueles momentos portentosos
Anos de minha vida, assim, os comparava
Com doce sabor, a cortesia, que lembrava
Dando aquele amargor de dias saudosos

Sorrindo, eu percebi que o versar sentia
A mesma sensação do coração, a alegria
E, a poesia em tons de espanto e clamor

questionava: então adivinha quem sou?
Uma paixão, argumentei. E a voz tornou
numa prosa clara: Paixão, não. O Amor!

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
Maio, 11, 2021, 18’43” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

⁠SONETO INDIGENTE

Na entranha dos poemas tenebrosos
O silêncio parece ter palpitante vida
E a solidão, sobre a poética refletida
Traz ocos e sentimentos impetuosos
Pela sofrência, em salmos lamuriosos
Sussurra a prosa em uma rima sentida
E a versificação senti tão enternecida
Os cânticos rumorejantes e vultuosos

Em odes sombrias, a privação, o pesar
Ah! soneto indigente, deixai-me livrar
Da situação importuna que tempestua
Priva-me do verso esfolado, crucificado
A aflição, as matinadas, de um passado
Que suspiram na poesia sibilante e nua!

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
Maio, 16/2022, 18’16” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

⁠POEMAS TRISTES

Poemas tristes, são gemidos da alma, presente
Cansados de poetar pesar, cansados de chorar
Poemas que cantam o canto tão sofregamente
E para depois no verso, então, a dor lacrimejar
Vagam neles o desencontro, o engano somente
Como a solidão no sentimento a desconchegar
Que parte a emoção no perdido sonho da gente
Poemas tristes... vós sois a frustração a poetar

Versam, com o olhar comovente, sem vontade
Traçando com sensação aquela dura saudade
Num refrão de apatia e de infinita insatisfação
Ah! poemas tristes, quanta narração sombria
Quanto sussurro e nostalgia, na infeliz arrelia
Arrancando suspiros e prantos da inspiração

© Luciano Spagnol - poeta do cerrado
17 junho, 2023, 15'20" – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

⁠SOMBRAS

Guardo poemas soturnos e cinzentos
Numa inspiração desbotada, sem luz
Suspiro no verso sentido, que traduz
A minha poética, cheia de tormentos
Tem tons, inquietos, ais e lamentos
Nos sussurros, a poesia me conduz
Choro e apertos numa pesada cruz
Poetizando estes árduos momentos

E cada sentimento, então, aí figura
Sofrência, enchendo de desventura
A prosa que só queria, apenas amar
E triste, poeto e sinto, sofro e enleio
Vejo tudo feio, tenho o coração cheio
E, a noite sombria, a passar devagar.

© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
13 abril, 2024, 19’32” – Araguari, MG

Inserida por LucianoSpagnol

Poemas de Amor

⁠Não gosto de poemas de amor, nunca gostei.
Poemas devem ferir, excitar, provocar fugas, mudança de página;
Poemas devem ser escritos não para serem lidos, ou suportados, até o final,
Mas para serem sentidos, admirados ou repudiados, desde o início.
Gosto de poemas hemorrágicos, catastróficos, assassinos, incendiários;
Gosto de poemas malcheirosos, estúpidos, invasivos;
Aqueles que denunciam, provocam, ofendem;
Aqueles que desenterram cadáveres esquecidos
E com eles dançam um bom twist sobre mármores e flores artificiais.
Gosto, sobretudo, da poesia que denuncia os significados
das insignificâncias do mundo

Inserida por TerezaDuzaiBR

Definitivamente

Eu não escrevo poemas,
Descrevo a morte.
Meus versos são lâminas afiadas
Cortam segredos,
Sangram verdades,
Ferem vaidades,
Sem ter a pretensão de curar.⁠

Inserida por TerezaDuzaiBR

⁠Feitos de mim

Meus poemas
São feitos de histórias
De derrotas
De vitórias
De tantas coisas vividas
Lembradas
E esquecidas
Abandonadas
Ou remoídas
Meus poemas
São feitos de mim
Ou de você!
Quem vai saber?
Quem lê!

Inserida por RicardoM80

⁠Orar um Adixá,
tocar estrelas,
ouvir as lendas,
ler os poemas
da noite profunda
e a acalantar a liberdade
que pede continuidade.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Chimarrão ou Tereré
tradicionais sempre
e sem misturas extras,
Ambos são poemas
postos nas cuias onde
quer que se encontrem
na nossa Pátria Brasileira,
nas nossas fronteiras
e nas Pátrias irmãs
que compartilhamos
das mesmas riquezas
da América do Sul cheia de belezas.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Desculpa, se os meus
poemas te roubaram
ou te roubam a paz,
Eles passaram
a ser onde os ouvidos
e as bocas
estão fechadas demais.
Numa hora como esta
só vejo um banquete
de ego e de vaidade,
Vamos nos dar
as mãos por mais
união e humanidade.
O diálogo nacional
se avizinha horas
antes do dia que
o Comandante - Eterno -
foi libertado
do cárcere de Yare.
Numa hora como
esta te peço
para deixar
as diferenças de lado
pelo General que
está preso há dois anos
injustamente,
E por todo um
povo que precisa
ser libertado
independentemente
do lado escolhido,
Todos devem se unir
em nome e se permitir
um novo destino.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Envio poemas
em doses
homeopáticas
para a sua
irrazoabilidade
sacodir
e não te deixar
nem por
um segundo
descansar
até o nó cego
do autoritarismo
você desfazer,
Há muitas baixas
de indígenas
neste continente
para investigar,
E garimpos
para expulsar.

Estamos perto
do Ano Novo,
Houve uma
promessa
por uma mesa
de diálogo
nacional
antes do Natal,
e ela não
foi cumprida:

Não soltaram
a tropa,
o General
e outros tantos
que estão
enterrados em vida;

Em qualquer lugar
quando falta
o diálogo
sempre faz lembrar
da diplomacia da Bolívia.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Quando há
falta de justiça
a quem
é inocente
sobram poemas
neste continente
de memória
marcada:
Letras de cela
apertada,
sem ventilação
e ainda
sem ventilador.

O tempo tem
passado lento,
Provocando tudo,
menos o nosso
esquecimento.

O General
anda engolindo
a dor no ombro
pela alta
temperatura
inflamatória,
E a Mãe orante
pelo manto
Virginal
de Coromoto.

Segue esta
trágica situação
vexatória mais
para quem tem
o dever de fazer
e ignora o dever.

Neste tempo
em tempo
de conseguir
fazer justiça,
E encaminhar
a liberdade
em pronto
andamento,
Pois já são
18 meses
sem nenhum
discernimento.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Deste distante torrão
de terra sulino,
Venho escrevendo
poemas feitos
de lágrimas, chamas
e de multidão,...
As FAES são um
capítulo já visto,
Por mim entendido
e por quem nada
entende condenado.

Sul-americanos
versos para clamar
pelo resgate
do continente
em degradação,
Convidando a um
minuto de silêncio
e uma oração:
Pelo miliciano
que covardemente
por paramilitares
foi [tombado],
Peço que prendam
os culpados.

Ah, amada Pindorama,
o Estado Plurinacional
e toda a Abya Yala
neste momento
estão sendo
lambidos pelo fogo,
e a Primavera
tem que ressurgir.

Temo que não
sobre mais nada
para o nosso povo;

Daqui de Rodeio
ando sentindo
o mau cheiro
dos incêndios
das nossas matas,
e a dor continental.

Quero acreditar
nas palavras
do General
dos olhos
de azabache
inabaláveis
que pede por
camaradagem,
solidariedade,
companheirismo,
e mais amizade
ante o bloqueio
e as perturbações,...
Quando
virá
a justa liberdade
do General?

Vamos escrever
novas histórias
no livro da vida?

Vem, e me diga
quando acabará
a pena da tropa?

Inserida por anna_flavia_schmitt

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