Poemas de Fernando Pessoa -Salazar
Busquei me aprofundar nos poemas, o que a vida não pudera disfarçar em meus flagelos, porém, poesias, a mais bela morte em parcelas...
Os poemas dizem o que é grande demais para ser guardado somente no coração e complexo demais para serem meras palavras.
Os poemas evoluem, eles são contemporâneos, eles são do passado, e eles podem, ultrapassar o futuro.
Antes de você abrir os olhos, o mundo se fechou. Algumas palavras até sumiram, os poemas mais tristes parecem ter evaporado na escuridão: aquela tela negra, sem moldura, exposta na galeria infinita e inalcançável: o céu. As estrelas precisaram se apagar e ficaram imóveis, estáticas, como se admirassem algo mais brilhante do que elas: você sonhando, por exemplo. As últimas folhas se desprenderam delicadamente dos últimos galhos das últimas árvores coloridas: o outono acabou de acabar: nenhuma outra estação quis aflorar. Nem a primavera, que combinava tão bem com a poesia da sua fala tão delicada. Nem o verão, que aquecia tão bem suas mãos tão frias. Nem o inverno, que congelava cada eu te amo pronunciado pelos seus lábios finos no tempo, na neve, em nós. E os olhos que apareciam no final dos meus sonhos mais confusos, eram seus. Tenho certeza. Não absoluta. Mas tenho certeza. Eles formavam duas luas cheias, circulares: símbolo da eternidade. Sim, a eternidade nasce e morre todos os dias em você. Ela precisa da sua doçura, quase maternal, para acontecer para sempre. Eram duas luas negras: talvez de planetas que nem existem mais, ou que nunca existiram, e que qualquer poeta criaria, ou recriaria, só para vê-los decorando a imensidão do céu ou condecorando a pequenez do mundo diante da grandeza dos seus olhos. E lá de dentro, posso enfim observar a beleza da vida: da morte: as dores nunca sentidas: os sentimentos mais dolorosos. E ainda assim, eles riem. Sim. Sem dentes, sem lábios, sem motivos. Eles riem. E quando sua gargalhada escapa da traqueia, o canto dos seus olhos dobra e forma pequenas rugas: pequenos caminhos: atalhos. Como se seu sorriso quisesse escapar da cadeia das suas pálpebras, que preservam encantos que você não mostrará a ninguém. É segredo. É mistério. É seu. É silêncio.
Passei a vida escrevendo poemas. Finais magníficos e inícios cheios de uma luz particular... Porém foi na escuridão que cauterizei minhas dores. Nada mais eficiente do que um esconderijo que podemos transportar. E eu sempre estive escondida no meu sorriso. Na simpatia das piadas nem sempre com tanta graça. Fui uma fortaleza sempre competente para esconder as ruinas...
By Tais Martins
Escrever poesia é como recitar para os anjos...
onde os poemas transformam-se em nuvens de todas as cores!
Lua. Oh, lua... Quantos poemas fizeram por ti, quantas paixões perdidas sem rumo, ao chocar-se nas rochas, o amor intenso, os corpos dentro da água flanando feito tochas.
O amor ah o amor, palavra em extinção, esquecida em velhos livros, poemas, e canções ,onde está ele? a palavra amor virou interesse, falsidade, sentimentos perversos transformados em ilusões, mas enquanto houver corações puros , ah a esperança dele um dia voltar a prevalecer novamente.
Tenho seus poemas tatuados para meu longo conforto, às vezes os leio a esmo desmanchando possível mácula. Dentro de uma garrafa de fino gargalo torto, com as letras distorcidas que renasceram de um cálido aborto, leio um romance barato que se tornou simpática fábula.
Me entreguei em forma de canção, me dei como poesia, me ofereci em poemas, me declarei como música...dancei !
A tristeza me traz alegrias em formas de palavras, em forma de versos, de poemas, de poesia. Traz também você, linda, deslumbrante, e me teletransporta para um mundo de amor e fantasia, chamado....
Quando te toco com os olhos meu corpo canta como música, fala em poesias, se entrega em poemas e se abre feito flor.
Vejo milhares de frases, vejo milhões de poemas, mas nenhum poema ou frase é tão real quanto meu amor por você.
Já ganhei essa mania de levantar da cama sem sono e escrever!
Qualquer coisa no papel, poemas ao ano, aos amigos, a namorada e até á musica.
Se encontrar teus olhos perdidos nos meus vou abraço-lo suavemente e em silêncio declamar poemas e cantar em versos os segredos que os meus escondem dos teus !
Abro esse livro imenso, repleto de poemas, imenso de emoções; mas corriqueiramente eu só vejo paginas em branco.
Até tentei apagar alguns poemas, mas tudo ficou solto no ar, tal qual uma pipa de papel além do céu. Um vazio tomou conta de mim. O silêncio fez barulhos ensurdecedores. E o hiato, dessas gavetas, estava cheio de sentimentos escritos pelas minhas saudades. Versos intocáveis. Missivas inacabadas e sachês de chá que perfumavam as distâncias.
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