Poemas de Dor
Sem grana sem dor sem nenhuma gloria
sem nada na bagagem alem de uma história
seu destino é traçado por você
aquilo que tu ama, aquilo que tu crê
Eu sei que você
nunca se decepcionou
mas pra quem pode vê
e quem já sentiu a dor
de sentir o coração
apertado sem noção
agora cuida dele
o prendendo em paredes
e onde estão as borboletas
como vão nossas incertezas
é que ainda nessa vida
fez escolhas indevidas
e acha que sempre seram
mesmo parte dessa solidão
certos dias na cidade
eu vi escrito no muro
no momento de igualdade
nada leva ao tumulo
Coração porque choras?
Por amor, por saudade?
Por sofrer, por felicidade?
Por dor, por sinceridade?
Por amar, por ser amado?
Coração amoroso,
grato, sincero e carinhoso.
Chora sem querer
chora por mim,
chora por você.
E chorando que te entendo
e chorando que te compreendo.
Esse choro que me comove
esse choro que eu consolo
e o choro de amor, de paixão
de sinceridade e emoção
e o choro sincero de seu coração.
A momentos que na vida somos compelidos a ver dor
como mesmo prazer até o limite da imaginação,
sempre será uma grande parte do espirito em ilusões
Meras trevas da minha alma no presente do teu coração,
numa pequena parte da eternidade.
Lembro a hora exata da chegada
Coração se encheu de amor sem fim
Toda a dor que vivi foi cicatrizada
Certa que tens o melhor pra mim
Olhei completamente encantada
Ao ver em suas mãos a Rosa carmim
Sim! Desejo ser sua Amada
Fica e enfeita o meu Jardim.
INSISTÊNCIA
As vezes acho q gostamos de sofrer de amor
Ou nos acostumamos com a dor
Quando ela começa a ir embora
Parece que está indo embora também a esperança
De tudo dar certo e talvez a gente queira que não vá embora
Para mantermos essa possibilidade viva
É esquisito deixar ir
É também muito prazeroso saber que vai
É muito entusiasmante poder sentir
Que aquele amor pode ir pra outra pessoa
Deixar o morto ir embora
E começar uma nova jornada
Outra vez!
Quantas vezes será que temos pique pra recomeçar?
Acho que milhares
Meu coração é novo!
Hoje meu coração está desolado. A aflição da dor tomou posse do terreno. Devastou a plantação interior. Alastrou-se... Para ter colheita mais tarde será necessário fazer novo plantio. Esvaziar será o começo. O norteio será não olhar para onde a dor é mais doída.
Ser ferido é sempre desconsolador.
Sentir tem dessas coisas...
Amor, crônico
Como uma aventura pode virar amor?
E, como o amor, dor?
Todos os amores vividos, não poderão ser esquecidos.
Aprendemos a viver com esta doença, chamada amor.
Mude de endereço, mude a rotina, mude, seja lá o que for.
Não vai adiantar, enquanto vivermos, lembraremos de quem nos marcou.
Pena, ter sido tão pouco tempo, mas foi bom enquanto durou.
Depois, que se vive uma intimidade com uma pessoa.
E se adquiri a doença de amar, quem infectou voa.
Poucos transmissores, ficam.
E com seus infectados, coabitam.
De bom que foi, fica a doença estigmatizada, na mente.
Se tornando uma doença, sempre presente.
Aprendemos conviver com esse "mal", embora, outrora, bem.
A mente humana, nunca deleta, um sentimento registrado.
Fica ali, no arquivo morto, mas arquivado.
E do nada, por uma musica, um aroma, um cheiro, lembramos.
Cada pessoa e cada momento bom, que passamos.
Mas até arquivar esse documento, sentimento.
Demora, doí, corroí, leva um bom tempo.
Uma gota...
De chuva.
De lágrimas.
De dor!
Uma gota não
é tão pequena
com se imagina.
Ela tem o tamanho
do que ela for!
A pior dor que é sentida
não é a morte,
pois ninguém sente só
lamenta e sim a decepção
que aí, sim pode morrer
um sentimento profundo...
que talvez acabe o eterno...
Nunca se permita sofrer por quem
Não merece sua dor
Então permita-se sonhar
Porque a vida e curta
Mas os sonhos esses
Não tem limites,nem fronteiras
É só acreditar
Fingir porque fingir?
Fingir para acalentar a dor no peito.
Fingir a dor que deverás sente.
Fingir tão completamente.
Mas para quer fingir se não a verdade é fácil acabar essa dor
Basta girar e entreter a razão.
Esse comboio de corda.
Que se chama coração.
O dor que doe no meu peito.
Que avassala meu coração.
O dor que me consome.
Que me desorienta minha razão.
O dor que me trás ao meu próprio interior.
Interior onde são poemas e emoções a flor da pele.
O dor que não me larga e que não quero que me largue nunca.
Porque a dor é uma consciência da poesia.
A Dor e não o Amor
Dizem que de amor se morre,
mata-me a dor e não o amor.
Quanto mais amo,
mais vivo estou,
e como amo
para viver o amor.
MORRER DE AMOR
Quem me vê sorrir assim,
Sequer imagina a minha dor.
Sofro por não tê-la junto a mim,
Finjo, e por dentro grito...
(E isto me é tão ruim!...)
Queria, na maior verdade,
Enquanto ainda resisto,
Era morrer de amor!
(Do livro "100 folhas de amor")
Quero ser forte
ao infarte
quero a dor da sorte
o sofrer da arte
o amor da morte.
Quero teu beijo
o nirvana de um ateu
o desejo
dos teus lábios nos meus
Quero o até logo
ser forte no fogo
do copo
e embriagar-me
na volta do corpo
do teu
no breu
do meu quarto
Quero ser firme no assalto
segurar o chão
estar em teu parto
Não parta
partirá meu peito
Não vá
parta comigo
no trem do amor
reparta comigo
a tua dor
Parte de mim
és tu
parte de ti
eu sou
Parte de mim
te quer
a outra
confronta
e aponta
que és minha mulher.
Túmulo de pesares.
Pensa, pensa, pensa,
túmulo de pesares.
Produz sua dor em mágoa,
pra mais tarde em paz, chorares.
Busca, busca, busca,
filho do desprezo e do escuro.
Busque encher seu embornal,
de todo mal e costure os furos.
Não perca um grão de desesperança,
que faz falta pra essa velha criança.
Melhor ter solidão do que nada.
Melhor só ter uma estrada,
do que procurar nos caminhos já percorridos,
sua morta amada.
Não sei se é a chuva
Não sei se é a solidão
Mas a dor que agora sinto
Pode ser da melancolia
De saber que está por fim
A dor de sentir demais
Os hojes dos dias
Hoje sofro
Mas não dor sofrida em gemidos
Sofro imensa solidão
Da pessoa que tem muitos amigos
E ninguém para me dar a mão
Hoje sinto
Que de tantos corações ganhos
Poucos valerão a pena
Quando em prantos contar os pontos
De um jogo por coisas pequenas
Hoje vejo
Um mundo que em desamor sofre
As dores do parto dos feitos
Dos atos que, desgraça, tão nobres
E motivos de doerem o peito
Hoje faço
Dos meus dizeres a cerimônia mais bela
Para dar ao mundo uma chance
De no meio de rosas e pétalas
Enxergar que nem tudo é romance
Hoje venço
Pois nada vale, nada tenho, nada sou
Mas um nada que deixou sua marca
Viver o seus feitos como o que restou
E mostrar ao mundo as moedas de prata
Hoje deixo
Escrito em versos doentes
Uma canção que por si só fala
Uma luta entre coração e mente
Pra dizer se amo, se faço, se nada
