Poemas de Dor

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TRAGO

repleto de cicatrizes
aparento-me belo
trago um sorriso

minto, engulo a dor
tento omiti-la
trago uma droga

choro, me importuno
e dentro de mim
trago feridas

feridas em carne viva
jorram palavras:
causam um estrago.

Inserida por cassiojonatas

Não há choro
que apague
a dor
do silêncio

Não há grito
que perpasse
o silêncio
da dor.

Inserida por cassiojonatas

VISTA

amor à vista
dor
a prazo

em vista disso
invista
em si

revista-se
sem perder
de vista

a vista
que habita
em ti.

Inserida por cassiojonatas

A PAZ COMEÇA EM CASA.
Quantas vezes olhamos para o mundo e nos chocamos tanta dor, tanta violência.
E não só guerras internacionais, rebeliões onde decepam a cabeça dos inimigos sem dó nem piedade. Mas guerras internas, em famílias, entre colegas no trabalho, vizinhos. As vezes são ditas palavras tão duras que mutilam uma criança para o resto da vida, e fazem de seres que nasceram da mesma mãe, ou até pais e filhos inimigos.
Um dia as pessoas aprenderão que existem vários tipos de armas, que uma palavra pode aleijar mais do que uma bala ou uma faca. Tem violências que deixam cicatrizes mais profundas que um corte na carne.
Falta amor? Sim. Mas também falta sabedoria e inteligencia emocional para lidar com os conflitos.
O que eu desejo a todos os que me leem hoje é que parem, para SE olhar e olhar os que NOS cercam com mais tolerância e amor.

Inserida por edolesia

Sabe que o mundo vai de mau á pior, Vivemos nos últimos dias.
Senhor, minha mãe é minha dor.
E foi assim, tiraram um pedaço de mim, A luz da minha alegria apagou!

Inserida por hfabricioalmeida

E mais uma vez, tenho que tentar me adaptar
a essa dor que insiste em ir e voltar.
Em alguns segundos te tenho,
e esses segundos serão roubados de mim.
Sou tão errado por te amar assim?!

Volta, vem correndo e me abraça.
Não deixa que o nosso amor se desfaça
Me dá um beijo, me enlaça
Faça qualquer coisa, invente uma trapaça
Mas não deixe, por favor, que minha vida fique sem graça.

É tudo tão vazio sem você..

Inserida por teadorochato

Seu sucesso começará a correr atrás de você,
quando a dor e as necessidades dos outros,
passarem a ter importância para você.

Inserida por Pacenas

Dor de cabeça,
Assombra
Questionamentos
Isso, aquilo
Sem resposta
Tudo fora do lugar
Trabalho árduo
Peça por peça,
Aprender
Recomeçar
Entender
Não obstante
Tudo é possível

Inserida por iristerrasborges

a dor
clara
escura
extensa,
propulsora
da infinita agonia,
saudades meramente perdida,
relato deixado na minha escuridão,
desejo abandonado pelas flores dessa...
frieza deixada no coração,
sendo partida definitiva,
pela solitude morena...
transpassada nas minhas lembranças,
vejo tempo passar em um veludo...
de sentimentos tão perdidos,
na minha alma...
inóspitas na solidão.
tal como uma sentença de abandono...
cruel sentinela deixada no vazio,
embora o poço sem fundo,
amargura sentimental...
solitude tal virtude...
seria desolada,
seria morta,
seria clara,
seria abandonada,
destinada na exorbitante virtude,
silenciosa.

Inserida por celsonadilo

Invocação
(a uma filha morta)


Ontem a minha dor foi tão grande
como um terramoto
que vertiginosamente correu
para dentro da loucura.
Foi da espessura da morte!
As árvores podem correr
para mim de braços abertos
as rosas do campo sorrir,
que os lírios choram por dentro de mim
às portas da sepultura
onde te foram a enterrar.
À tua chegada
transformaram-se os céus noturnos
em nítidos céus
e chama
e calor
e luz,
quando tu os abriste
com ígnea chave em tua mão
tão franzina.
Interrompeu-se o olhar
sobre a terra
que te cobriu.


In “Há o Silêncio em Volta” (poética de guerra), edições Vieira da Silva do poeta Alvaro Giesta

Inserida por alvarogiesta

Terra de medo
e de dor
e de sonho também…

Lá fora o vento que zumbe
e uiva
e fustiga ameaçador e célere passa…

o vento a quem tudo pergunto
e nada me diz

O vento que volve e revolve
e varre
as folhas secas das mangueiras
plantadas no terreiro
que serve ao quartel de parada

O vento que zumbe e uiva
tresloucado
no negrume da noite que dói e mata

O vento que fustiga e passa
as frágeis paredes da vida
dentro do arame farpado


In “Há o Silêncio em Volta” (poética de guerra), edições Vieira da Silva do poeta Alvaro Giesta

Inserida por alvarogiesta

Zelai-me oh morte.....zelai por mim....
Alivia a minha dor....
Amigo amado de cajado na mão ....
Abençoa-me em cada etapa...
Da minha caminhada......
Oh morte quanto te sinto até me dás medo....
À beira da praia está o mar sereno. ....
Nem ondas......nem uma aragem...
Onde o receio belisca-me e o contratempo revolta-me...
Tentação diabólica..... reboliço da mente......
Agruras do ego......causas alheias....
Invertendo o sentido.....a condição da morte.....
Foice afiada de uma ladeira......talvez uma descida.....
Do sossego.... ainda cedo.....oh morte......
vai-te maldita....vil......cruel.....desprezível.....
Deixa-me ...não tornes a vir para atormentar-me......
Velai-me oh morte.....zelai por mim....alivia-me a dor....!!!

Inserida por IsabelMoraisRibeiro

dor dessa vida nunca é o bastante,
nunca se da por vencida,
mesmo no valores diários desse ador,
destino sem afio,
tudo não é nada a partir do nada,
entretanto tudo pode acontecer diante...
que aparece ser,
desde tudo seja um pequeno ar,
parado no mesmo lugar desde seja aquele
que se passou em bom momento,
amadurecendo a cada momento que se passou
nada mudou ate mesmo no mesmo lugar,
seria então incompreendido no fato de existir
numa lacuna de tempo,
perto da perfeição demonstrada por loucos,
num momento momentâneo pairo por essa visão,
nada já tenha feito nessa mero espelho de ilusão,
assim descobro nada pode ser eterno nas locações...
arbitrarias da insanidade,
mesmo tratativas nada pode obter tal perfeição,
entretanto o item não existe nessa vida,
e o proposito é parte de uma teorema,
perdida no tempo sem colocações do exato ponto...
da aparição mapiando o ador descendência...
argumentar algo pelo que então?
que não seja um pouco de ar...
nessa compreensão de desatinos,
uma janela me pareça um lugar,
em mundo de vaidades tão pouco apreciado...
no entanto a vertigem de um louco...
talvez seja uma questão tão profunda;
dolorido momento selado na amplitude;
de um pensamento passado e talvez seja um futuro.
ate então não sou nada nesse fato que atravessa o tempo.
por celso roberto nadilo

Inserida por celsonadilo

Melancolicamente falando de uma atroz alegria,
Confundindo os sentidos da dor e tristeza,
Versos aparte você não é fantasia,
Alegro-me ao contemplar de tua beleza.

Por pura ventura fizeram-me rir,
Da brada lua alarmante ao venerar,
O amor terrestre a se expandir,
Eternizadamente, sem nunca acabar.

Inserida por lawlietlion

deixe o amor
nos preencher,
brotar flor
e vamos parar
de enfeitá-lo
com dor.

Inserida por nounouse

“Há tanta dor, sofrimento e solidão quando buscamos a redenção de todos os nossos pecados...
Mas que dor e sofrimento são esse perto daquele sofrido pelo filho do Pai?
Estaríamos nós, meros pecadores isentos de tamanho sofrimento?
Todas as vezes que passar por alguma dificuldade, lembre-se daquele que sofreu o que nenhum homem sofreu ...”

Inserida por ursaia

Na penumbra da dor...
Senti....senti muita saudade....
Escrevendo poemas...
Onde colhi as flores mais belas...
Do meu jardim por abrir....
Senti a quimera....
Do desejo...
Acordei na Primavera...
Verde....verde de esperança....
Os nossos sonhos correram...
Onde as ilusões...
Fazem castelos no ar.....
A voar de nostalgias...
Como nunca ousei fazer......
Numa cadeira vazia...
Naveguei .....
Naveguei e esqueci-me da dor....
Nas vinhas plantadas...
Nas asas da madrugada.....
Dei asas ao pensamento....
Lavei o meu tormento...
Deitei a saudade......
Nas ondas do nosso mar....
O nosso sonho......
Tornou-se em desilusão....
Fizemos um porão...
Do nosso navio...no cais...
Nas ondas do mar vadio....
Onde deixamos os desejos....
Com o calor...e a saudade...
Demos beijos...ao sabor...da ilusão.!!

Inserida por IsabelMoraisRibeiro

Agora já não tenho mais nada.
Nem dor nem alegria.
Levo uma vida vazia.
Cadê a poesia?
Foi levada pela ventania.

Não há nada.
Nem flores no caminho
Nem espinhos na estrada.
Já não importa ser sozinho.

É tanto vazio
Que agora sofria.
Lágrimas formam um rio.
E aqui está a minha poesia.

Inserida por ErikaRebeca

fronteira da minha dor nessa que foi
parte do meu destino sem teu amor,
nada se foi diante a dor.

Inserida por celsonadilo

A saudade guardada no coração

Dor maior
porque não temos
coragem de esquecer.

Inserida por PaolaRhoden

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