Poemas de Cruz e Sousa
Está pesada a sua cruz?
A de Cristo também pesou.
Ele não desistiu por amor a nós.
Não desista sem lutar.
Sua vitória vai chegar.
Os homens e seus espelhos mágicos
Só vêem um Cristo vencido em dor
Não conhecem a cruz vazia pois ressuscitou
Nem um toque de vida do filho do amor
A CRUZ
Certa vez,um homem cheio de fé cristã fez um pedido e prometeu que carregaria uma cruz sobre os ombros,até a cidade mais próxima,para que o pedido fosse atendido.Pois bem ,nosso personagem fez sua cruz e iniciou sua jornada,aproximadamente na metade de seu trajeto,em um pequeno vilarejo,ele já sem forças e com ombros quase sangrando,avistou uma pequena fábrica de cruzes e perguntou ao proprietário:-"O senhor trabalha com troca?"O fabricante sem pensar:-"Sim ,trabalho!"O cristão- Então vou experimentar algumas pois já não estou aguentando o peso da minha...
Passado algum tempo "experimentando" cruzes e mais cruzes, pois uma era muito grande, outra muito pesada,outra muito pequena...O cristão grita: - Achei!Finalmente encontrei uma cruz na medida certa!
Quanto lhe devo meu nobre amigo? O fabricante com um pequeno sorriso,Suavemente responde:Você não me deve nada meu amigo.Já sendo interrompido pelo cristão, eufórico: - Como não devo,o senhor teve trabalho, eu tenho que remunerá-lo por isso!!! O fabricante ainda com sorriso em seu rosto responde:Amigo, cada um tem a sua cruz a ser carregada e Deus sabe o peso que cada uma deve ter.
O cristão: Não estou lhe entendendo? O fabricante: - É simples:Quando você começou a experimentar as cruzes,você deixou de lado a sua e no meio a bagunça feito em meu estabelecimento, você optou por está cruz que é simplesmente a mesma que entrou apoiada em seus ombros..
Nunca tente mudar aquilo que já está predestinado a sua pessoa...
Tente sim fazer melhor,pois assim você será feliz.
A ILHA DE VERA CRUZ
Média era, a época da descoberta
A coroa de Portuguesa, comerciava no mediterrâneo
A estrada das Índias Orientais,
Tomada pelos Turcos
Partiu então Pedro, deu-se uma volta pelo mundo
E essa estrada levou, a terras longínquas
Cabral viu e disse terra a vista, pisou na areia da praia
Que Índia estranha, e ao ouvir o canto dos pássaros disseram
Maravilhoso mundo novo,
Antes da colônia as aves eram belas,
Os índios eram livres e pequenos burgueses.
Os portugueses curiosos, exploraram a terra
Se perdiam por ela, e diziam
Maravilhoso mundo novo.
Com o intuito de encontrar jóias raras
Valiosas, bonitas e preciosas, descobriram o ouro, e
No litoral, a pequena ilha guardava
Sua magnífica árvore em forma de semente
Para então, as caravelas viajarem mar à frente
Os índios o branco escravizou,
Seu pagamento era em base de trocas, o escambo tornou escravos os filhos da pátria
Sua mão-de-obra era um futuro perverso,
Em cada verso se esconde as sementes vermelhas
A coroa com o monopólio delas, fez tamanha destruição
De Janeiro até o Grande Norte, matou-se a mata
Os Franceses inimigos invadiram a nova terra
Em busca do pau-brasil
A coroa resistiu até o fim da pré-era.
E assim se foi, os emigrantes deram origem à nova terra
João o país pintou de verde e vermelho
Do verde o lucro clareou, e o vermelho sangue dos filhos fizeram
Com que a terra de indigentes,
Porém também gente, fosse sua humilde serva...
Maravilhoso mundo novo
Era Vera Cruz...
A Cruz, invertida ou não, remete ao Cristianismo. Isso ninguém pode mudar, é um signo impregnado por fatos e ideias que não pode ser apagado ou modificado. Você pode mijar, colar chiclete ou escarrar na Cruz. Ela sempre será o que nos faz lembrar de Cristo e de sua Paixão Redentora.
(Em "A Cruz ivertida e a retórica do Escárnio": http://wp.me/pwUpj-1mg)
O ANACRONISMO DA CRUZ
Quando um Homem se imola a si mesmo, entregando-se por Amor, em uma Cruz, ele une definitivamente o Céu e a Terra, o pecador e a Fonte do Perdão, sendo o pilar vertical maior que a trave horizontal, fincando na terra toda a autoridade daquele Cordeiro. Santifica a carne pela entrega de Seu Espírito, faz com que todo o sofrimento faça sentido, e um sentido definitivo. A Encarnação do Verbo purifica o Mundo; nossa Vida nesse Mundo resgata a efemeridade e dá a essa o caminho da Eternidade. Estabelece, definitivamente, uma aliança eterna entre Deus fiel e seus filhos relapsos.
Não apenas um símbolo de provação, senão de vitória; não mais de condenação, mas de Força contra a Morte. A Cruz vazia é testemunho, herança e memorial, para todas as gerações, de que não há nada mais anacrônico que a vã tentativa do Pecado de suplantar a Pureza original do Espírito, da Morte que busca ofuscar a Vida, de nosso Inimigo que, desesperadamente, deseja nos fazer esquecer de nosso Pai.
Se há algo de anacrônico na imagem da Cruz, com certeza, é a lembrança da Vitória da Fé, da Esperança e do Amor.
("O Anacronismo da Cruz": http://wp.me/p3kYXR-O)
me
vejo entre a cruz e a
espada
existe o caminho
existe
a verdades das coisa
sonhos
sonhados a dois
existe
um destino
pois eis que os sentimentos
eles tingem
tudo
o vermelho de veias infladas
o negro
das noites mal dormidas
na solidão de nós
dois ...
que busca é essa
que não se
acaba ...
insana
impossivel de ser
tocada
lacunas criadas no tempo
eis pois
que me vejo acuada
sou livre
mas a liberdade não me
da paz
ainda caminho em realidades
vividas
a suar acordo encharcada
de teu cheiro
este
que nem mesmo conheço
sou
aquele passaro entre
outros
que apesar de saber seu
lugar
não quer ali
ficar....
Bem aventuradas sao as dores..
as fraquezas.. a nossa cruz..
porque elas nos levam pra mais perto de Deus..
Cidadezinha
Como é bonita a cidadezinha onde eu vivia
logo na entrada tem uma cruz fincada
para bem receber você!
Tem uma imagenzinha de Santa Rita
para lhe abençoar, o verde das pastagens e o azul do céu.
Tudo me encanta
até os pássaros assobiando no céu.
Os ipês floridos me fazem recordar dos tempos que ali vivia
a cavalgar.
O povo animado
felizes a caminhar
os casais apaixonados
de mãos dadas a namorar
no canto da praça
pra ninguém desconfiar.
A capelinha na pracinha
para os fiéis rezarem
como é bonito ver as crianças correrem a brincar!
Como é bonita a cidadezinha
tão pequenina que encanta
a quem visitar
ali ainda quero morar
para que mais histórias
eu tenha para contar.
Confissões em Cruz -
Apetece-me gritar ao vento que
estou vivo! (Ou não ...)
Apetece-me gritar que não sinto
o corpo ...
A minha morte veio, agora, intima,
embebida em lençóis de madrugada!
Estou cansado ...
Minha cama, meu dossel, minha carne
junto ao osso, coração de marinheiro
afogado no mar alto.
Trago uma cruz ao peito!
Apetece-me chorar, dizer adeus e não
partir,
não ter que chegar a lugar nenhum ...
Mar de mágoas sem destino,
rio de sangue sobre pedras,
meu corpo, minhas veias,
Minh'Alma de Poeta!
Trilogia da minha vida.
Não posso negar.
Não posso ignorar.
A força da cruz.
A dimensão aos olhos.
Nada incomparável.
Quando a fé é viva.
O prazer é inigualável.
Pois bem.
No teor real.
Em comportamento prática e tal.
O desaforo imoral de cada DNA.
As maldições hereditária.
Os hábitos canalha.
Os olhos malignos.
Aflições indesejadas.
O destino com malas pesadas.
Imaginei ser apenas 3 tragédias.
Mas parece que o peso é antes da idade média.
Trilogia é pros fracos.
Essa linha férrea.
Comporta barrancos e barracos.
Não gostaria de dar vazão a miséria e a desgraça.
Mas nessa multidão.
Passeia um trem cheio de vagão.
Levando a perdição.
Muita gente, de graça.
Giovane Silva Santos
Meu jesus naquela cruz padeceu
Mais meu jesus com três dias reviveu
Maravilhoso sei que ele é
Poderoso é jesus de nazaré
Meus pecados lá na cruz carregou
E humildemente meu jesus me perdoou
Maravilhoso sei que ele é
Poderoso é jesus de nazaré
Minha vida não tinha nenhum valor
Mais tudo que o senhor fez foi me amar
Maravilhoso sei que ele é
Poderoso é jesus de nazaré
Nessa vida só pecado eu encontrei
Mais como sempre o senhor foi meu rei
Maravilhoso sei que ele é
Poderoso é jesus de nazaré
Maravilhoso sei que ele é
Poderoso é jesus de nazaré
Maravilhoso sei que ele é
Poderoso é jesus de nazaré
Talvez o tempo possa me livrar da culpa
Que eu não sei se vem de mim ou da cruz de Jesus
Mas eu tenho ainda um grande amor pra te dar
Quero saber se você aceita ele como for
CRISTO (soneto)
Quando a teus pés oh Cristo Amado
Desces da cruz e pende no meu peito
Ungindo de amor, luz num tal respeito
Que fazes do meu cigalho imaculado
Eu, pecador e, um tanto imperfeito
Sinto-me nos teus braços, levado
Orando consolo em ti crucificado
Arrebatado no amor, eu a ti preito
Mas quando me vejo, enevoado
De pouca fé, um coração estreito
Perdão! No abatido envergonhado
Fraquejado, pouco ouvi o preceito
Me empanturrando no vil pecado
Só em ti Cristo! És o acaso perfeito!
© Luciano Spagnol
poeta do cerrado
Janeiro, 2017
Cerrado goiano
Juro pela cruz de nosso Senhor de Jesus e pela lâmina sagrada que seguro, dar-lhe minha fidelidade e prometer-lhe minha lealdade ao nome do clã MacKenzie. Se alguma vez minha mão erguer-se contra o senhor em rebelião, rogo que essa lâmina sagrada seja cravada em meu coração.
A viajante do tempo, Outlander
A PESTE
Uma epidemia se espalha,
a Terra de Vera Cruz está assolada pela praga.
Ela tomou conta de tudo,
sem que percebêssemos.
Das redes sociais as conversas triviais,
a peste os fez irracionais.
Ela vem sob muitas faces,
mata o bom senso e destrói a razão.
A peste é a doença do novo século,
mas já existe desde o anterior.
A cura está a um instante de reflexão,
que já não mais encontra a razão.
Dos mais jovens aos mais velhos,
a pestecorrompeu e o bom senso morreu.
Cruzes... Cruz ababelado
Negro de brancuras cruas, sua
fantasmas tisiosos
Flutuam ares dolorosos.
(...)
Versejo de inopino, de agora, reverencio
O maior simbolista brasileiro
Chego esta ode à dor de sua alma
Desço esta ode ao acaçapador de seus ossos.
