Poemas de Crianca de Charles Peguy
Sob a mira do palco
Ah, háaaa, aaah, humm
Um chamego colado
Um beijo no rosto...
Na boca se for namorados
Se for casados acoxa
e deixa subir o fogo
mais a brasa...
deixa pra queimar em casa!
Chamego pode
Se sacode e dança sem parar
Sobre a cama
Vocês é quem sabe se vão se amar!
Sob a mira de um palco
Disfarça o açanhamento
mesmo que tenhas anos
de casamento
ou se és esse caso de momento!
Olha o beijo
Estou vendo a vontade na boca...
O brilho no olhar
e a vontade louca
de se amar!
Queremos a paz na sociedade
Nada tanto faz
Nos importamos com tudo
Somos cidadãos deste mundo
Queremos escrever a paz!
Não toleramos a violência
Já se tornou insustentável
A miséria é insuportável
E a violência lamentável
Nada tanto faz
Nos importamos com tudo
Queremos a paz
A qualidade no mundo
Principalmente na nossa sociedade!
Já chega de fingir - se cego
Não queremos evocar o ego,
Mas somos da paz!
Quermos a paz,
Ié, ié, Ié
Queremos a paz
Queremos a paz
Iiiiéééé!
Na nossa sociedade!
Cantar Gago
A poesia do homem
incapaz de ser sucinto
flui da tinta da caneta
para o branco do papel,
como da boca de um gago
flui o cantar mais afinado
que o de uma flauta de bisel.
Pois é!... Na vida somos constantemente deparados com imperfeições e com defeitos que só existem mesmo na nossa concessão da realidade. Como mo filme a Bela e o Monstro onde no seu âmago residia o mais belo dos seres. Também o monstro precisou de uma bela para quebrar o feitiço a que tinha sido sujeito. No fundo a Bela veio como o despertar da consciência daqueles que não se sentem perfeitos ou completos, daqueles que acham que não se encaixam neste mundo de um forma ou de outra, por algo que eles consideram ser um defeito com base em estereótipos a que a sociedade nos impõem constantemente, quando na verdade existe uma real magia por detrás desses muros que levantamos só para nós mesmo. Quando conseguimos derrubar esses muros, que na verdade não são mais que casas de palha, é que podemos então revelar o que de mais verdadeiro e mais belo há em nós. Portanto nada disso importa. Na verdade não ha defeitos, há sim um caminho a percorrer sem preconceitos e uma continua construção do ser, que por si já é belo, para um ser que não teme revelar ao mundo ser um ser Humano cada vez mais belo e mostrar assim, o seu talento, do que é capaz e mostrar também que o mundo é que precisa de readaptar para o receber de braços abertos e em paz.
Amanhã
Amanhã
É outro dia
Vou sair de manhã
Vou rasgar o dia!
Bom dia, ó sol
Bom dia, ó passarinho
Quero voar
E contigo fazer meu ninho!
Heieei, heieei!
Amanhã
É outro dia
Vou sem ninguém
Vou sair por aí
Vou sem rumo!
Se encontro uma flor
Pergunto do meu amor
Se encontro o beija-flor
Pergunto:
Onde está o meu amor?
Vou ficar fora o dia inteiro
Vou fazer do céu
O meu celeiro
Vou repousar sob o sol!
E se a noite vier
Vou perguntar pra lua
Onde está o meu amor?
Se uma estrela piscar
É pra lá que vou...
Vou buscar o meu amor!
A maior tempestade
Da minha vida
Apareceu inusitadamente
Num dia que eu precisava
Lavar meu pranto
Não veio de mansinho
Mas trouxe consigo o sol
Com que eu agora vejo outro caminho
Quem dera ser horizonte
Num dia poder escolher ser céu,
Noutro pedaço de terra no cume de um monte!
O olhar paira a aura branco cinza que se esbate sobre o planalto do horizonte, lá longe, longe de o encontra, longe de o tocar invejando o sentido do seu propósito de ser. Limite entre todo aquilo que existe e tudo aquilo que não existe dentro do coração da gente. Linha fina, infinita, que não se aumenta nem diminui, vectorial dentro de de mim onde eu desenho um ou dois... Universos!
Sempre tento viver um amor
Mesmo em tantas decepções
Toda vez acabo com meu coração partido
Sinto-me perdendo os meus sentimentos
A cada decepção meu peito se esvazia mais e mais
Acho que só resta um pouco de amor em mim
Está é a última vez que tento
Cansei de sofrer
Sinto-me sugado
Como se minha alma chorasse em desespero
Sinto que nada mais importa
Tenho vontade de sumir
E vou acabar sumindo mesmo
Me perdendo de mim mesmo
E descansar em paz.
Condor
Quero eclipsar a minha existência
E quero-o já... não é um pedido,
É uma ordem que me anda a deixar insolente.
Quero ir para o lado de lá do teu sentido
Dar sentido à minha vida.
Quero ser uma pena na bigorna do forjador.
E que ele não perdoe das suas mãos a minha demência.
Esta sentença de estar onde não estou,
Esta injunção que me obriga a ser quem não sou,
Pois não é mais da ausência a minha dor.
O Anjo do Abismo com sua gadanha
É presença que ao meu lado se senta.
Ouço o sobrevoar silencioso do Condor
Só ele me acalma a alma.
Enquanto ele inalar o meu padecer,
Enquanto ela pairar sobre minha cabeça,
Eu sei que não estarei só.
Porque é para o lado de la
Que eu quero ir... e quero ir já!
Quero ser o litígio entre ambas as partes,
Ser acuso de não ter cumprido o compromisso,
Quero que as cabeças que me andam a atormentar
Sejam mutiladas por Excalibur.
Ordeno sair de dentro de mim.
Irei fazer escorrer meu sangue ladeira a baixo,
Trocar a minha alma pela epifania
E vou querela a toda a hora
Sem demora nem mania,
A toda a hora!...
Ordeno eu ao mais alto dos altos
Que seja agora.
Que seja neste minuto.
Troco o meu lamento
Pelo teu estatuto!
Transforma-te ó Tempo,
No mais bruto forjador,
No cavaleiro de maior talento
E ordeno a Excalibur
Acabar com este momento
Decepar esta minha dor
Onde eu só sinto sofrimento!...
Ouço o alento do bater das assas,
Vai pousar ao meu lado o Condor...
Já não lamento!...
Um tentativa em exonerar da minha imaginação, da minha alma se assim me atrevo a dizer, a dissertar aquilo que de mais profundo imagino pairar sobre muitas consciências humanas, ao se aproximar o momento de uma morte anunciada. Por mais difícil que seja de me pronunciar desta forma tenho que ser fiel àquilo que sinto e deitar cá para fora tal como sinto ao imaginar esse momento.
Vivo em um círculo sem fim
sempre girando
não importa o que eu faça
sinto que não saiu do lugar
não conquistei nada
fico cada dia mais velho
mais perto de morrer
me pergunto todo dia
vale mesmo a pena viver
essa vida vazia
sem graça e sem propósito algum
mesmo assim aqui estou
seguindo em frente
como um navio no breu
sem saber para onde vou e se chego em algum lugar
vou levando a minha vida
girando e girando sem parar.
NÃO PRECISAMOS
Não precisamos de amantes.
Precisamos de instantes
Incríveis
Inesquecíveis
Insubstituíveis.
Não precisamos de calafrios.
Precisamos de arrepios
Quentes
Ardentes
Veementes.
Não precisamos de dores.
Precisamos de amores
Precisos
Concisos
Sem avisos.
Não precisamos ser carentes.
Precisamos ser ardentes
Cientes
Das chamas
De um beijo
Envolvente.
Não precisamos do contudo.
Precisamos de um casulo
E do abrigo
De um abraço
Que eternize
Um segundo.
Nara Minervino
EU EM TI
Estou aqui,
feito folha que solta
da árvore a que ela devota,
e, secando ao sol,
vai esperando ser ninho
de algum passarinho
que, padecendo do seu abandono,
lhe leva no bico,
que é o seu ombro.
Reparo sim.
Reparo que em ti acho muito de mim.
Reparo que tua boca deixa a minha louca,
E que tuas ideias me acendem e surpreendem.
Reparo que és poeta, que és astuto e que me testas.
Reparo que recrias minhas palavras e a elas dás mais asas
E enches todo o meu peito de alegria e de preceitos
De que só tu és assim e que poderias ser de mim.
Reparo em tanta coisa!
Em tanta coisa reparo!
Mas o que mais me deixa atenta
Nessa visão que me alenta
É que toda a minha atenção colocas em tuas mãos
Ao me fazer delirar com os versos que vêm a mim "respostar".
Nara Minervino
QUE SAUDADE DE VOCÊ!
Que saudade de você!
De sua atenção, dos seus cuidados, dos seus prévios afagos!
Que saudade de você!
Que contornava o tempo, que driblava os horários, que criava intinerários!
Que saudade de você!
Do homem que foi, do homem que soube, do homem que fez!
Que saudade de você!
Que não via problemas, que não via barreiras, que não pensava em dilemas!
Que saudade de você!
Sim! Muita saudade!
Do homem presente,
Do poeta irreverente,
Do amante exigente!
Por que me deixou?!
Por que se apagou?!
Por que adiou
O encontro engraçado,
O papo descolado
E o não ver o tempo esgotado?
Será que ainda volta?!
Será que ainda se importa?!
Ou será que encontrou outra porta?!
Dizem que tudo o que vai volta.
Volta?!
Fazer o quê?
Matéria morta.
Nara Minervino
Sinto uma dor no peito, quando penso em te perder
Agora eu sei que eu te amo e não vivo sem você
Não sei se vou suportar, ter você longe de mim
A dor tá me consumindo, acho que é o meu fim
Não sei o que fazer, nem o que pensar
Fico aqui imaginando tudo que já passamos, será esse o fim do amor que nos criamos
Entrego na mão de Deus e torço para suportar, a dor que sinto no peito, que tá sendo de matar
Aprendizagem
O conhecimento é a combustão da máquina do tempo
A aprendizagem são os passos necessários para montar esse engenho
O Ser Humano com toda a sua aprendizagem
Um dia será senhor do Universo
Tudo o que nós podemos ser ou querer fazer só depende de nós e dos esforço que aplicaremos nos nossos objectivos nunca desistir, persistir, praticar, ser resistente! Está tudo nas nossas mãos. Conhecimento e aprendizagem faz com que o ser humano não tenha limites... Conhecimento e aprendizagem sempre, até ao fim da vida, até não haver mais fim.
Máscaras que eu vejo
Máscaras, máscaras eu vejo:
Espalhados nas ruas;
Nas lojas;
Nos shopping;
Nos ônibus e metrôs;
Em todos os lugares está
Máscaras, máscaras eu vejo,
Tá todo mundo usando
pelo mundo afora...
Senão a saliva se espalha
pelo seu corpo inteiro...
E te contamina com perigoso vírus
Vírus que te causa a morte,
Vírus que se esconde
Feito ratos nos escombros da noite
Máscaras, máscaras eu vejo...
Mas máscaras não gosto
Máscaras não quero
Vacinas estão vindo...
Os testes vão se seguindo
O mal vai exterminando
e às máscaras vão caíndo,
mas outras vão vindo!
Máscaras, máscaras eu vejo,
Tá todo mundo usando
pelo mundo inteiro!
Máscaras, máscaras eu vejo...
Mas máscaras não gosto
Máscaras não quero!
Maria Lu T. S. Nishimura
Sob a perspectiva do talvez
Talvez...aconteça
E venha outra vez o talvez...
Talvez tudo mude amanhã
E a vida venha cheia de talvez
Outra talvez se repetindo e nos levando...
Talvez porque queremos um pouco de esperança
Talvez porque queremos acreditar
Talvez porque queremos ter fé
Talvez porque somos otimistas
Talvez porque precisamos seguir...
E neste rumo tentamos ser alguém...
Porque queremos um sentido
Porque queremos uma razão
Porque precisamos de crer
Porque precisamos de um sonho...
Talvez nunca tenhamos respostas
Talvez nossa perguntas tenha sido em vão
Talvez nossos anseios são vulgares
Talvez não precisamos querer
Talvez a vontade seja apenas ilusão...
Então, para que querer a certeza?
Então por que ainda indagamos ao espelho?
Então por que precisamos ter e ser?
Já não nascemos completos?
Já não somos plenos?
Mas, só o talvez tenha a resposta
e no talvez mais e mais vezes
Virá a amanhã de novo
E novamente virá sob a perspectiva do talvez!
Maria Lu T. S. Nishimura
A mensagem de Jesus
No alto da cruz meu encontro com Jesus
Fui pedir, á Ele, à todos uma vida gloriosa
Mas, chorei antes de dizer qualquer coisa,
Pois, foi Ele que me abraçou com sua luz!
Pronunciastes palavras ternas com amor
Dissestes, que eu deverias seguir na paz
Deste pra mim um presente em um cartaz
Nele estava escrito o meu pedido de louvor!
Nunca mais esquecerei a ascensão da cruz
Quando meus pés caminhavam sobre o chão
Li novamente o cartaz, que me deste Jesus...
O rastro de todos aqui é uma grande missão,
Deveis fazer de toda atitude manifesto de luz
Amai uns aos outros e sedes todos irmãos!
Amém
Maria Lu T. S. Nishimura
A ressalva do mascarado
Com o Covid 19 por aí, usar a máscara salva
Todo o mundo tá dizendo isso
e nisso não há ressalva:
- Usar máscara tornou-se compromisso!
Ao fazer analogia com o passado
a conotação disso tinha prejuízo.
Ninguém dizia bem do mascarado
agora, todo mundo dele faz juízo!
E se for avaliar bem o bendito
quem a máscara usa se protege...
Então, será que, já era este o requisto?
Se dizem que a tal do invisível salva
e o usuário da máscara ficava protegido,
pode - se ter mascarado aí com ressalva!
Maria Lu T. S. Nishimura
O blá, blá, blá da conversa
Blá, blá, blá conversa fiada
Larga esse papo
Cuida da sua vida
Tu tem a língua de trapo!
Fala mal de todo mundo
Inventa uns absurdo,
E tem gente tonta que acredita
nessa língua venenosa e maldita!
Não sente um pingo de remorso,
mas obeserva bem o seu dorso
Tem aí um peso da sua cruz,
mas você não crê em nada, nem em Jesus!
Mas, como Deus sabe de tudo...
Você só se faz de tão sabido,
contudo, tens muito que aprepender
e possa Nele crer e o bem fazer!
Maria Lu T. S. Nishimura
Primavera em cor
Primavera em cor...
Eu gosto da flor
Gosto de todas as pétalas
e as borboletas
me ensinam a voar!
Primavera em cor
Eu gosto do sol
Gosto do perfume das flores
e os amores
me ensinam sonhar!
Primavera em cor
Eu gosto do céu
Gosto de ver mil formas nas nuvens
e as paisagens
me ensinam a colorir meu dia!
Primavera em cor
Eu gosto da vida
Gosto de imaginar mil encantos
e todos os momentos
me ensinam, Deus alcançar!
Maria Lu T. S. Nishimura
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