Poemas de Cores
Seria algo incrível descobrir uma passagem pra um novo mundo, cheio de cores, de uma vida abundante, sem desamores, sem nenhum tipo de incômodo, o tempo passaria devagar pra que eu pudesse aproveitar ao máximo, uma semana por lá seria equivalente a algumas horas desta realidade, sinto-me transportado só em imaginar. Ah, quem dera que fosse verdade, mas fico feliz por poder sonhar.
As cores, o cheiro, as emoções e os desejos que ele provoca, transformação, começo e fim. Outono, será sempre a estação mais apaixonante e amais linda do ano.
”Em um instante, tudo estava frio e cinza. Em um instante, estampado de cores e calor. Sentimos os dias e meses. Mas vivemos intensa e especialmente cada instante!”
Existem pormenores de formatos singelos e expressivos, de cores discretas, pouco chamativos, mas que carregam uma certa beleza, fruto de um conhecimento divino mesmo numa parte tão pequena da natureza.
Quadro a céu aberto, de cores quentes, emoções calorosas, o fascínio de um cenário maravilhoso, vislumbre de um poder divino, ainda mais exaltado por uma arte abundante, encantadora, sobre um mar calmo durante uma tarde que se finda com a veemência admirável de um pôr do sol exuberante, equilíbrio esplendoroso, momento único, apaixonante, que dilata meus olhos, favorece o fervor da minha alma na sutileza de um instante de uma experiência simplesmente rara.
Metamorfose apaixonante do que antes eram apenas papel, alguns lápis de cores e uma inspiração ainda não despertada e que agora é uma bela arte, criada por uma mente imensamente criativa, inquieta, emocionada, artística, representada por uma borboleta fascinante, asas majestosas, ricamente detalhada, simplicidade cativante, criatividade liberta, sensação mágica, tonalidades intensas, peculiaridades expressivas, típicas dos seres presentes nos contos de fadas, um resultado sublime, uma obra feita com a alma, assim, um ar lúdico da fantasia vai se destacando na normalidade, uma forma simples de melhorar o dia através da arte.
Modernidade de cores em um lugar histórico, arte inspiradora, uma soma de belos pormenores durante um dia ensolarado, um quadro sem molduras a céu aberto, um lindo cenário com uma boa sombra, onde estive por um momento, que felizmente trago na memória, que lembrá-lo me faz revivê-lo.
"Ontem, os escravos eram todos negros. Hoje são de todas as cores, para que não se sintam descriminados "
O sol deixa de brilhar, a tarde engole o glaridão do dia, as cores do dia dão lugar a escuridã, só restando o nevueiro da sombra, num lugar onde tudo brilhava, agora resta a sombra constante no meu caminhar, o sol já não brilha mais, tive que aceita que a escuridão me confirmar, porquê o sol que tanto em meu caminho brilhou cessou, sua sina de trazer luz aos meus dia e que agora recolhe numa certeza que já mais meus caminhos irá retornar, e tudo que esse sol me deixou, foi a certeza que um dia todos sol irá em algum outro lugar irá novamente brilhar, chegar a hora em que esse sol chamado pai e com seu jeito infinito de ser homem deixa em nós o único brilho das saldades de seu olhar
Ser um arco íris, pintar de cores a vida das pessoas que passam pela nossa vida não é facil, apesar do amor. Haverá sempre quem tente apagar essas cores!
Assim como o Daltonismo altera a percepção das cores, as ideologias alteram a percepção do significado da palavra de Deus.
“Amo as cores. Elas são vibrantes e me deixam ler você, mas tenho medo da cor cinza; ela é sombria e me torna gélida.”
Querem limitar as cores do arco-íris na perpetua ingenuidade que possamos aprisionar a vida numa pequena
caixa de ouro.
o artista Moacir Andrade foi o meu maior mestre sobre as cores da Amazônia. Tudo de um jeito simples, como é típico de quem sabe, entre os igarapés, igapós e balneários da Grande Floresta. Suas palavras embebidas de magia do dia a dia, das que se encontra por esperança nas populações ribeirinhas ecoam no meu imaginário nas noites de lua cheia.
Parece me ainda muito difícil conseguir ver a alma de cada cor no meio da natureza das cores. Seria como saber desde o inicio o que só se aprende com muito tempo de vivencia no garimpo, que diante dos diamantes brutos, in natura, mais escuros serão aqueles que depois de lapidados darão as gemas mais brancas, melhores cristalizadas e mais puras.
A beleza da vida é receber com carinho o novo, amar todas novas cores e as novas formas, colorir e reformar mais um pouco nossa forma acomodada de ser e nossa possível monocromática persistência.
A teoria da cor continuará a ser escrita até o momento que as cores vibrarem e incorporarem luz e som.
As cores em nossa vida são magicas não só pelas tonalidades mas acima de tudo pelas suas vibrações.
