Poemas de Ciranda
NA CANDÊNCIA DO SAMBA
Na candência do samba
Eu conheci você
Dançando ciranda
E o maculelê.
Você era a beleza
Em forma e nuance
Eu, um poeta comum
Só queria romance.
Viajamos na noite
Sob a lua de maio
Sem promessa partiste
Me deixando tão triste
Te olhando em soslaio.
Quando você me conheceu eu era uma poesia.
Hoje eu sou verso, sou prosa, sou ciranda e samba de roda.
Escancaradamente Mulher!
☆Haredita Angel-08.03.16
NA CADÊNCIA DO SAMBA
Na cadência samba
conheci você,
dançando ciranda e o maculelê.
Morena brejeira dos olhos de mel
não és Julieta, e eu não sou Romeu
somos versos da história
que o amor escreveu.
Morena bonita
de endoidecer
eu fiz este samba pra lhe enaltecer
na rua ou no asfalto
meu partido alto é você.
Na cadência samba
conheci você,
dançando ciranda e o maculelê.
sobre versos, músicas e poesia...
Eu só chamo para minha ciranda, quem aprendeu a dançar a valsa em meus versos ....
Quem ouve a música com os sentidos do coração.
Quem entrega o corpo e a alma ao som do amor.
Quer ouvir?
Fecha os olhos....
Sinta a melodia vindo ao som do vento.
Ela toca como brisa suave.
Sinta os acordes.
________
©Aline Hikelme
©Textos de autoria de Aline Hikelme
Direitos reservados conforme artigo (Lei 9610/98)
AlinneH / Ano 2022
Eu quero brincar de ciranda
Eu quero saborear os frutos mais doces da terra
Eu quero uma casa com varanda e rede armada
Eu quero um quintal com plantas
Com rio ou riacho
Eu quero um cachorro para chamar de amigo fiel
Eu quero um galo para anunciar a chegada do dia na madruga
Quero despertar cedo para nascer com o amanhecer
Para enxergar as coisas símplices
Eu quero correr descalço no chão de terra
Eu quero tomar banho na chuva e na biqueira
Eu quero minha inocência de criança para fantasiar, para ser mais feliz
Quero falar baixinho no ouvido de Deus: Papai, eu só quero ser feliz com minheus familiares e amigos…
Quero Teu perdão
Quero ser um novo ser
Quero ser filho Teu
Eu quero Te Louvar
Quero Te adorar
"Infância, bons tempos de criança"
Que saudade de ser criança, de girar naquela ciranda, de entrar naquela dança, viver cheio de esperança, sonhos e mais sonhos, que saudade da minha infância. Agora que cresci, a vida me cobra preços muito caros, e eu só tenho centavos, minha dívida é a fortuna de um bilionário, mas é o preço, por ser um adulto salafrário... que saudade daquele peixe no meu aquário, quando tinha 10 anos e vivia em um mundo imaginário, saudade do meu primeiro cachorrinho, que eu queria que fosse eterno, mas a vida levou embora junto a minha juventude e disse: “agora chora, vou levar tudo embora”.
Eu choro, como antes chorava por ralar o joelho, só que agora o motivo das lágrimas são outros, e o peso de cada uma equivale a um colosso, tristeza colossal, pelo simples fato de ter de encarar o mundo real. Que saudade de ser criança, ingênuo, achar tudo legal, que saudade da minha infância.
Tudo está ligado a vontade
A vida tal qual uma ciranda
Dá pra dançar sem maldade
A gente é quem comanda...
Ciranda de emoções
A vida, senhores, é uma ciranda de emoções. Riem hoje, mas choram amanhã. Ninguém está imune a nada. Tudo muda todo dia, toda hora, a cada segundo. Enquanto um nasce outro morre, enquanto um dorme outro dança, enquanto um ora outro mata.
Da vida, senhoras, não levamos os sapatos altos, o encanto das saias, a marca do perfume, o prazer da sobrancelha feita, mas deixamos o exemplo, a marca do caráter, o caminho dos pés cansados do trabalho nem sempre reconhecido, a honestidade do dever cumprido.
A vida, senhores, não os poupa das malas surrupiadas, um dia elas aparecem em forma de matéria podre e suas cinzas serão poeira ao vento. Mas o amor que ensinam aos seus, a direção indicada pelo senso de justiça, a virtude da integridade, as canções que embalam os seus, senhores, serão o legado inesquecível.
Da vida, senhoras, levamos sim, na derradeira hora, a gratidão de poder deixar aos descendentes a doutrina da moral, dos bons costumes que não caem de moda.
A vida, senhoras e senhores, é uma ciranda de emoções.
(Bia Pardini)
Falar de Ciranda
É falar
De abraço
De aconchego
De afago
Falar de Ciranda
É falar
De respeito
De equidade
De Igualdade
De amor
Falar de Ciranda
É falar
De reafirmação
De autoconhecimento
De reposicionamento
Falar de Ciranda
É falar de tudo
Das boas
Energias
E da das
Companhias
Não era peixe não era
Era Iemanjá
Rainha
Dançando a ciranda
Ciranda
No meio do mar
Intérpretre - N'zambi
A dança das cadeiras
Ciranda da vida, a dança das cadeiras,
Cada volta um ciclo, destino que desenrola.
A música soa, novos ritmos, novas brincadeiras,
E à cada parada, permanecer na dança, nos consola.
Na orquestra do tempo, novas melodias incluídas,
Cada reinício, um novo interesse, uma nova paixão,
Novos rostos, de velhas presenças desapercebidas.
Neste jogo de estar, uns ficam, outros se vão.
A cada parada, um adeus, uma despedida,
Como folhas que ao vento partem, vida após vida.
Mas há o encontro, na pausa, uma nova mão estendida,
Em cada assento vazio, uma história nova, uma ferida reaberta, uma ferida esquecida.
Assim gira a roda, na aproximação da distância,
A cada ciclo, a vida nos ensina a resiliência, a importância,
De saber dançar mesmo quando a música parece incerta,
Pois a cada volta, novo desafio, uma nova descoberta.
E quando a música finalmente parar, o que nos resta?
O eco dos passos, as memórias desta Festa.
Com suas perdas e ganhos, cada momento, uma chegada.
Na dança das cadeiras, da vida, o prêmio maior é a jornada.
Há um oásis que meu interior desenvolve
Nos sete dias que rezei, não é dança de ciranda que podes dançar
Tem gente que não é gente, a penas uma massa e com fôlego de serpente
Roda da Vida
"Nas voltas que o mundo dá
Faça ciranda das horas
Importe-se
Com o lado em que não está...
Pois o que está embaixo, para cima gira
O que está em cima, pra baixo estará
De acordo com Deus é a sina
Há leis que o Universo ensina...
Pense bem no que fez, no que faz ou fará!
Pois ninguém pode esquivar-se das voltas
Nas voltas que o mundo dá!" Marilia Hoffmeister
O desejo incessante por bens materiais como carros, joias ou viagens é como uma ciranda interminável.
Assim que realizados, novas aspirações emergem, alimentando tanto o capitalismo moderno quanto nossa incompletude.
a minha verdade não é minha
e a minha essência é multidão
eu brinco de ciranda ao redor da montanha
de mãos dadas comigo mesmo
penso que sou feliz e isso é tão longínquo
que os rios me carregam
e as estradas me conduzem
em fila indiana até que eu caia de um crepúsculo
e ressurja no nascente e os primatas
que eu fui eram tão ternos,
tinham a ternura das tristezas e das indecisões
e isso fazia deles seres melhores do que hoje somos
agora eu fico sozinho comigo mesmo e os meus cromossomos
ora refletindo, ora contemplando
e eu me pergunto: será que eu não sou Deus?
porque afinal de contas, eu também sou solitário,
eu também sou triste, fico perdido no que me constitui
e no que compõe o meu DNA.
Primata? -Não, os dias gloriosos se foram;
preservei daquele símio só o angustiante prazer
de se entregar a paixão... e quando ela passa
iluminando o vale com sua aura, eu brinco de ciranda
de mãos dadas comigo mesmo ao redor da montanha
até que ela o encontra sob a copa de uma amendoeira frondosa
se abraçam terna e loucamente apaixonados
a fazer piscar de acanhamento astros há mil anos luz ...
e eu fico pensando: ah, se eu não fosse Deus...
Na ciranda da Educação
Educação, que se manifesta desde a família, a escola e na sociedade;
Que motiva e desperta sonhos;
Que norteia tantos planos até a concretização;
Que instrui o cidadão para o mundo.
Educação, força que move uma nação!
Que dignifica a vida de cada um;
Que ampara e fortalece crianças, jovens...
Que prioriza adultos e até idosos;
Que os encaminha para emancipação.
Educação, que tanto ama a democracia;
Que valoriza as letras, as ciências e as artes;
Que presa pela política justa;
Que valoriza a inclusão social;
Que ilumina a vida de cada jovem, de cada estudante...
Educação, que instiga o diálogo e propõe o debate...
Que com mestres: professores e professoras realizam grande missão;
Que interpela as falsas ideias e promove a conscientização;
Que nos encaminha para as diversas áreas do conhecimento e das profissões;
Que nos faz acreditar num mundo melhor nos trazendo esperança.
Educação, força motriz que nos faz cirandar neste mundo em constante evolução.
NA CIRANDA DO AMOR
Escrevendo bem rimada
Unindo palavras com palavras
Deixar a imaginação flutuar
Numa poesia atrapalhada.
Os versos se entrelaçam
No vazio do inconsciente
Revelam segredos guardados
No final se abraçam.
Flutuando na inspiração
O cirandeiro vai tecendo
Os desejos do coração.
Elimina incerteza e dor
Que sempre haja espaço
Parabéns a ciranda do amor.
Irá Rodrigues.
Ciranda do Nordeste
Deixando-me levar pela música,
poesia e dança de roda
da Ciranda do Nordeste
até a viração da noite
para a madrugada ainda busco
ser amada nesta Zona da Mata
pedindo à Nossa Senhora
que me traga um bom marido
seja caixeiro ou vaqueiro
e que queira viver bem comigo
neste mundo que não tem
o luxo de ser como Pernambuco
que faz fez para tudo
cantando e fazendo roda de Ciranda
para superar e agradecer ao Criador.
Celebro na companhia
dos Orabutãs floridos
a chegada da ciranda
das estrelas e do luar
que juntos festejam
que o meu coração
novamente anseia
voltar a sentir demais
na vida o quê é amar.
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