Poemas de Caminho
cabelos ao vento
e eu vou de encontro a luz
que me encanta e seduz
que o meu caminho conduz
que meu olhar brilha e reluz
e eu procuro a minha cruz
carregá-la-ei como um fardo pesado
a ser arrastado pela estrada afora
dolorosa penitência
preciosa abstinência
de maus pensamentos
de tristes sentimentos
que não me levam a nada
e eu sei muito bem
onde quero chegar
desfilo pelo caminho
com passos exímios
vou determinada até o final
com ou sem peso na consciência
foi tudo com a intenção de melhorar
mas neste momento não importa
vou de encontro a estreita porta
onde terei que me espremer pra passar
e se não conseguir, terei que emagrecer
das obesas atitudes e pensamentos
das obesas palavras e sentimentos
do olho gordo e da inveja que insisto em engolir
cuspo fogo e toda a maldade que tenta me devorar
faço uma caminhada, talvez uma corrida
até o fim da vida, pra afinar a alma
bem leve pretendo ao destino chegar!!!
SAGA DO DESTINO!
Essa é a saga nordestina
no caminho pro lugarejo
dentro da seca assassina
não se acha nem sobejo
pra você que discrimina
nem de longe imagina
como vive o sertanejo
A vontade já faz do objetivo meio caminho andado,
o restante, depende apenas de nossos esforços.
A esperança de conquistar é o tempero que aumenta o gosto,
o prazer de ir adiante.
Teu sorriso lindo
Escuro do caminho não tenho mais medo não.
Trago sempre comigo o teu sorriso.
Não estou sozinha... tenho teu sorriso a me acompanhar... a tudo a iluminar.
Em cada momento do dia e da noite... em cada lugar por onde eu passar.
Cintilam as estrelas no céu.
Cá embaixo teu sorriso a cintilar
Transforma em passeio toda a minha caminhada...
Não temo nada.
SÃO BERNARDINO
Meu querido São Bernardino
Iluminai o nosso caminho
Com as virtudes desta vida
Livrai-nos de toda a mentira
Afastai de nós toda a malícia
Tirai de nós todo egoísmo
Salva-nos de toda a inveja
Liberta-nos de todo o ódio
Guarda-nos de todas as tentações
Sejam elas no corpo ou na alma
Amém.
SUAVE CAMINHO
Juntos no mesmo caminho...
Talvez nos mesmos Passos...
Eu no teus lindos braços trêmulo e ampqrado não sentirei o meu cansaço e tu menos sentirás o teu cansaço.
Trazido pelos dos supremos que para mim o seu amor me trouxe placidade pela vida ! Irei calcando mágoas e afastando espinhos
Como se escapa dessa vida fosse o mais suave de todos os caminhos.
Se permitir sentir
É um processo
Até mesmo os mais despertos se perdem nesse caminho
De serem tudo pelo mundo
De ser tudo que precisam
Que esquecem de ser morada de si mesmos .
O livre arbítrio me permite andar sozinho
Mas não importa minha escolha,muito menos meu caminho
Porque todos que eu escolhi sempre tinham espinhos.
Alguns machucavam,outros nem tanto,nunca colho oque planto,pra mim não é espanto.
Oportunidades aparecem e eu jogo fora,a vida me fez aprender mais coisas que a escola,vc escolhe o seu destino,não me enrola, já escolhi diversas vezes e nunca chegou minha hora.
Enquanto isso passam as horas,e eu espero o momento de ir embora.
Cada caminho que tracei
só me levou ao fundo do poço,acho que eu já perdi o curso,eu olho minhas escolhas com desgosto,e todo dia penso em me refazer de novo.
Refazer minha meta,sem ir em direção a minha queda,
faz um tempo que pra vida eu peço uma trégua.
Já faz um tempo que perdi o compasso,acho que a melodia me fez perder os passos,o certo na minha vida se tornou algo escasso,por isso cansei de escolher um lado,dessa vez eu não estou errado,esse poesia se tornou um desabafo.
EXISTEM OUTRAS PEDRAS POR AÍ
Um poeta no meio do caminho
com uma pedra enorme na cabeça
que de tão pesada lhe faz sentar.
Atrás do poeta anda um filósofo
que tenta ajudar o poeta
a carregar seu fardo
o poeta, contudo, reluta
não aceita a razão nem a lógica
e permanece rígido, inflexível,
avesso à retórica
a pedra é imensa,
maior que a consciência do filósofo,
que perde o fôlego e o argumento...
O poeta e sua pedra,
continuam no caminho
a pedra, que de tão grande
poderia ser repartida em mil pedaços
a pedra, se dividida entre mil poetas
saciaria a fome de todos eles
a pedra é a poesia,
e se fosse compartilhada
poderia amenizar as dores do mundo.
Evan do Carmo
OLHO GRANDE
Sai pra lá, olho grande
Tira o teu olho do meu
Do meu caminho,
Do meu viver
Eu prego a paz
E vivo o amor
Na minha casa
Não há lugar pra dissabor.
Encontra o teu rumo,
Segue os teus passos
Sem embaraço
Estende as mãos ao criador
Que emana luz, não desamor
Mas se contudo, não te valeu
Sai do meu mundo, e cria o teu
Porem no meu é pleno dia
Samba e alegria nada de dor.
Com tudo isso que já falei
Vai um conselho renovador
Se a luz do sol te incomoda
Anda de noite, caro amador.
Em todos os caminhos
há pedras e espinhos
em outroshá rios e montanhas
mas o caminho do poeta
é cimentado sobre
cobras e aranhas.
Do que adianta esperar sentado
Se o caminho é longo a percorrer?
O encontro só é realmente agrado
Quando se tem algo a se conhecer.
A busca é o que traz sentido
Caminhando é possível encontrar
O que parece estar escondido
Talvez nem tão longe a alcançar.
Mas é preciso ter perseverança
E não desistir no primeiro desafio
A jornada é a grande valentia.
O encontro ganha significância
Quando se busca um novo mundo
O que era raso se faz rico e profundo
Segue o caminho que só tu podes trilhar. As pontes que precisarás construir. E o rio da vida que terás de atravessar. Só tu és capaz de te superar e prosseguir
Não te deixes enganar pelos atalhos fáceis nem pelas falsas promessas dos semideuses, pois a tua essência é única e preciosa, e tua autonomia é o que te faz vitorioso
Segue o caminho que te leva além do rio Pois nele encontrarás a tua verdadeira essência, não importa onde ele leva ou o que nele há
O importante é que só tu podes segui-lo, e ao final da jornada, o teu coração será preenchido, pela satisfação de ter trilhado o teu próprio caminho.
A Razão e a Alma: Uma Dança de Contradições
Na busca pelo caminho certo,
A razão assume seu posto de guia,
Buscando clareza, lógica e certeza,
Em um mundo cheio de agonias.
Mas, ah, quanta ilusão em tal empreitada,
Pois a alma pulsa em cada respiração,
Ergue-se em sentimentos e emoções,
Indomável e cheia de contradição.
É impossível agir sempre com a razão,
Pois somos seres repletos de humanidade,
A fragilidade da alma é nossa companhia,
Ela sangra e anseia por liberdade.
Suportamos agressões físicas,
Empurrões, socos, pancadas na cara,
Até mesmo a outra face podemos oferecer,
Mas a alma não pode ser ferida sem mácula.
Pedras que nos lançam podem doer,
E os tapinhas dos hipócritas machucam,
Mas na alma, no âmago do peito,
É onde as feridas mais profundas se acumulam.
A razão busca explicar, entender,
Colocar tudo em uma lógica racional,
Mas a alma clama por abraços sinceros,
Por afetos que transcendem o racional.
Não aceitamos que a alma seja ferida,
Pois ela é a essência que nos define,
No mago do peito, em nosso coração,
Reside a chama que nos faz sentir vivos.
É na harmonia entre razão e alma,
Nesse dançar de contradições,
Que encontramos a verdadeira essência,
No equilíbrio de nossas emoções.
Assim, abraçamos a imperfeição humana,
Aceitando nossas limitações e fraquezas,
Pois é nessa fragilidade que nos conectamos,
Com a profundidade da vida em suas grandezas.
Que a razão e a alma se encontrem,
Em um eterno diálogo de entendimento,
Pois é na união desses opostos,
Que encontramos a plenitude do nosso ser no tempo.
Pedras de Silêncio
Quantas pedras no caminho,
silêncio de granito a bloquear os passos,
abismos do não dito,
vácuo entre as palavras,
o incômodo que reverbera na ausência,
pausa que pesa mais que o grito.
São pedras que travam a jornada,
despertam o torpor,
adormecem a razão e o afeto,
e nesse deserto sem verbo,
brotam vermes na casa, na alma,
no corpo, na mente, na relação,
consumindo o que não foi pronunciado.
Quando a comunicação se cala,
o verbo, exilado,
deixa órfãos os sentidos,
e o silêncio se torna cárcere,
sepultura do diálogo.
Mas quem haverá de quebrar as pedras?
Que mão será martelo
e trará do eco do silêncio
uma palavra nova, inteira,
capaz de reconstruir o espaço vazio,
onde a pausa se transforma
em ponte,
e o verbo renasce,
vivo e perfeito?
O CANTO DAS RUÍNAS
Caminho entre escombros,
não de pedras, mas de ideias
que o tempo julgou inúteis,
mas que em mim ainda acendem velas.
Ouço o eco do silêncio
das vozes que não quiseram calar,
perseguidas, vencidas, vencendo
na memória de quem ousa pensar.
Vejo no cinza dos muros
as cores que negaram pintar.
Tantos tentaram impor moldes,
mas o pensamento há de escapar.
Não há grilhão que contenha
a febre de um verso solto.
A mente livre é tempestade
que não se embala no mesmo porto.
Se tudo o que nos resta é o caos,
se viver é administrar abismos,
que ao menos o verbo seja nosso,
mesmo entre os ruídos dos cinismos.
Pois há beleza em ser falho,
em não saber, em não caber.
A arte não é conforto:
é um espinho doce de se ter.
A lua me guia
Andando pela rua escura
A lua ilumina o meu caminhar
Meu caminho até você
Apenas a lua entende meus sentimentos
Me de a Lua
Meu maior presente (Para você)
Me de a Lua
Meu maior presente (Para você)
Vou seguindo e contando os passos
Até chegar a você
Meus sentidos já não fazem mais sentido
Palavras já não ecoa pelo ar
Apenas me de a Lua
Meu presente maior para você
Meu desejo único para você
Meu maior Presente (Para você)
Me de a Lua
Meu maior presente (Para você)
Me de a Lua
Meu maior presente (Para você)
Dia 13
Não releve quem te omite
detalhes de um caminho
que você abriu a porta,
Não se incompatibilize
com a pessoa,
Não fique triste,
Não alfinete e nem faça
nenhuma cobrança,
Simplesmente não coloque
mais essa pessoa no seu futuro.
Aforismo do caminho.
§
Apresenta-se,
a trilha verdejante
Segue-se,
Um plantio de rosas
o tempo da fertilidade
é poesia
§
Poemas leves
Sobre o tempo
poemas longos
sobre o vinho
§
E de que vale
Essas singelas palavras?
Sem os aforismos
Do seu caminho?
§
--------------------------
✨ Às vezes, tudo que precisamos é de uma frase certa, no momento certo.
Receba no seu WhatsApp mensagens diárias para nutrir sua mente e fortalecer sua jornada de transformação.
Entrar no canal do Whatsapp
