Poemas de Buda

Cerca de 241 poemas de Buda

Liberte-se do apego
Para compartilhar a felicidade
Buscar a felicidade nos sentidos
O sábio domina
Palavra, corpo e mente
Nós somos o que pensamos
Tudo o que somos surge com
nossos pensamentos
Com nossos pensamentos fazemos
o nosso mundo

Eleva os olhos, permitindo que o teu espírito
voe em busca de luz...

No alto há paz
E louvores que balsamisam dores
Os Anjos dedilham a canção sonora que acaricia e enleva,
confortando corações...

Permita-se ouvir...
Envolva-te em oração, adorando...

E a beleza infinita que a tudo perscruta, ao reconhecer tuas asas,
derramará sobre ti o óleo sagrado que purifica, perfuma e mantém
vivo o Amor Sublime...

Buda

Nota: Autoria não confirmada

O duelo de Buda – quando Buda foi testado por um espírito da natureza

Um dia Sidarta Gautama, o Buda, estava no jardim de Anathapindika, na cidade de Jetavana, Índia, quando lhe apareceu um Deva (espírito da natureza) em figura de brâmane e vestido de roupas brancas como a neve, e entre ambos se estabeleceu o seguinte duelo:

O Deva:
– Qual é a espada mais cortante?
Ao que Buda respondeu:
– A palavra raivosa é a espada mais cortante.
– Qual é o maior veneno?
– A inveja é o mais mortal veneno.
– Qual é o fogo mais ardente?
– A luxúria.
– Qual é a noite mais escura?
– A ignorância.
– Quem obtém a maior recompensa?
– Quem dá sem desejo de receber é quem mais ganha.
– Quem sofre a maior perda?
– Quem recebe de outro sem devolver nada é o que mais perde.
– Qual é a armadura mais impenetrável?
– A paciência.
– Qual é a melhor arma?
– A sabedoria.
– Qual é o ladrão mais perigoso?
– Um mau pensamento é o ladrão mais perigoso.
– Qual o tesouro mais precioso?
– A virtude.
– Quem recusa o melhor que lhe é oferecido neste mundo?
– Recusa o melhor que se lhe oferece quem aspira à imortalidade.
– O que atrai?
– O bem atrai.
– O que repugna?
– O mal repugna.
– Qual é a dor mais terrível?
– A má conduta.
– Qual é a maior felicidade?
– A libertação.
– O que ocasiona a ruína no mundo?
– A ignorância.
– O que destrói a amizade?
– A inveja e o egoísmo.
– Qual é a febre mais aguda?
– O ódio.
– Qual é o melhor médico?
– O Buda.
O Deva então faz sua última pergunta:
– O que é que o fogo não queima, nem a ferrugem consome, nem o vento abate e é capaz de reconstruir o mundo inteiro?
Buda respondeu:
– O benefício das boas ações.
Satisfeito com as respostas, o Deva, com as mãos juntas, se inclinou respeitosamente ante Buda e desapareceu.

Buda
Buda – Aquele que Despertou (1995).

O Sofrimento

A nobre verdade do sofrimento é, ó monges, a seguinte:
o nascimento é sofrimento, a velhice é sofrimento, a morte é sofrimento, as tristezas, os lamentos, o abatimento e o desespero são sofrimento, não conseguir o que se deseja é sofrimento. Em suma, os cinco agregados que provêm dos sentidos são dolorosos.

Culto ao Uno

Pedi a bênção a Krishna
e o Cristo me abençoou,
orei ao Cristo
e foi Buda que me atendeu,
chamei por Buda
e Krishna me respondeu.

Quem eu sou? Um gago mudo e um cego daltônico.
Crendo no Buda Católico, no Maomé Protestante e no Jesus do Islã, vivo uma paz nervosa!
Basicamente vestido com roupa preta clara, porque o branco escurece - o contraste evidencia meu lado negro.
Acho que sou um clichê inédito e um plágio criativo! Um ET terráqueo de improviso planejado com entretenimento monótono e uma tristeza feliz...

A mente é tudo. O que você pensa, você se torna.
Somos moldados por nossos pensamentos; nós nos tornamos aquilo que pensamos. Quando a mente é pura, a alegria segue como uma sombra que nunca vai embora.
Não habite no passado, não sonhe com o futuro, concentre a mente no momento presente.

O emocionalismo é um subproduto da esperança e do medo, do apego e da aversão. Temos esperança porque estamos apegados a alguma coisa que queremos. Temos medo porque temos aversão a alguma coisa que não queremos. Precisamos interromper as oscilações extremadas do pêndulo emocional para podermos encontrar um eixo de equilíbrio.

Quando começamos pela primeira vez nosso trabalho com as emoções, aplicamos o princípio de que o ferro corta o ferro, o diamante corta o diamante. Usamos o pensamento para transformar o pensamento. Um pensamento raivoso pode ter como antídoto um outro que seja compassivo ao passo que o desejo pode ter seu antídoto na contemplação da impermanência.

Não se apresse em acreditar em nada, mesmo se estiver nas escrituras sagradas.
Não se apresse em acreditar em nada, só porque foi um professor famoso que disse.
Não acredite em nada, apenas porque a maioria concordou que é a verdade.
Não acredite em mim...
Você deveria testar qualquer coisa que as pessoas dizem através de sua própria experiência antes de aceitar ou rejeitar algo.

Nem o fogo nem o vento, o nascimento ou a morte, pode apagar nossas boas ações.
Não há nada mais terrível do que o hábito da dúvida. Dúvida separa as pessoas. É um veneno que desintegra amizades e rompe relações agradáveis. É um espinho que irrita e dói, é uma espada que mata.
Milhares de velas podem ser acesas a partir de uma única vela e a vida da vela não será encurtada. Felicidade nunca diminui ao ser compartilhada.

A saúde é o maior bem;
o contentamento, o maior tesouro;
o amigo fiel, o melhor parente.
O Nirvana é a suprema felicidade.

No contexto do sutra do coração, entendemos o nirvana como a natureza absoluta da mente no estágio em que ela se tornou totalmente limpa de todas as aflições mentais.
É pelo fato de a mente ser inteiramente pura que se diz que tem a natureza do buda.
A vacuidade da mente é entendida como a base do nirvana, seu nirvana natural.
A base do nirvana é a experiência do estado fundamental da mente como uma presença estável.

Nossa existência é transitória como as nuvens do outono. Observar o nascimento e a morte do ser é como olhar os movimentos da dança.
Uma vida é como o brilho de um relâmpago no céu. Levada pela torrente montanha abaixo.

O homem implora a misericórdia de Deus mas não tem piedade dos animais, para os quais ele é um deus. Os animais que sacrificais já vos deram o doce tributo de seu leite, a maciez de sua lã e depositaram confiança nas mãos criminosas que os degolam. Ninguém purifica seu espírito com sangue. Na inocente cabeça do animal não é possível colocar o peso de um fio de cabelo das maldades e erros pelos quais cada um terá de responder.

Por mais que na batalha se vença um ou mais inimigos, a vitória sobre si mesmo é a maior de todas as vitórias.

Buda
Dhammapada, verso 103.

Jamais permita que os impasses da vida o perturbem. Afinal, ninguém pode escapar dos problemas, nem mesmo santos ou sábios. Sofra o que tiver que sofrer. Desfrute o que existe para ser desfrutado. Considere tanto o sofrimento como a alegria como fatos da vida.

Os seres humanos que se apegam demasiado aos valores materiais são obrigados a reencarnar incessantemente, até compreenderem que ser é mais importante do que ter.

A família é o lugar onde as mentes entram em contato entre si. Se essas mentes amam umas as outras, o lar será tão bonito quanto um jardim florido. Mas se essas mentes entrarem em desarmonia umas com as outras, será como uma tempestade que destrói o jardim.

Há somente dois erros que se podem fazer ao longo do caminho para a verdade: não ir até ao fim, e não partir.

Dominar-se a si próprio é uma vitória maior do que vencer milhares numa batalha.