Poemas de Borboletas e Flores
Desejo que hoje você tenha acordado leve como borboleta e, tal como borboleta siga o fluxo de luz que leva ao amor, a paz e a alegria.
Logo pela manhã, ela enfeita o cabelo com flores, toma seu chá de meninice adoçado com sorrisos e com o encanto pueril que só ela tem sai correndo para o jardim conversar com as borboletas.
Quando a beleza e o canto dos pássaros, a leveza e a delicadeza de uma borboleta, o perfume e a formosura das flores, não estiverem mais fazendo sentido para você, pare e repense sua vida!!!
" No inicio da vida a borboleta acreditava que seu destino era rastejar e ela não mudaria de ideia se não tivesse passado por uma transformação...
Para hoje, cultivar a fé, a paz, plantar sementinhas de amor e esperança e no tempo certo, ver cada sementinha se transformar em um lindo Jardim cheio de cores e borboletas.
Precisamos aprender a agradecer e amar nossos cactos e nossas larvas. Enfrente corajosamente os cactos e as larvas que a vida te apresenta, pois só assim conseguirá colher lindas flores e admirar incríveis borboletas. Só através da superação das nossas limitações conseguiremos evoluir como seres imortais que somos.
Um dia a pequena criança viu a nuvem e nela quis voar. Como doida pulava e obvio- jamais alcançaria . Resolveu formar com elas mil imagens que surgiam de sua fértil imaginação. Lá na amplidão azul mesclada de branco apareciam então mil carneirinhos, flores, dragões, barcos e monstros sem braços ...Depois esquecia de tudo e voltava a atenção aos pássaros que em revoadas passavam sobre sua cabeça no imenso jardim ou trilhas por onde andava. Com eles queria voar também e lógico não era possível, resolveu então vestir asas imaginárias e aos solavancos, descia rampas de gramados, achando-se uma sabiá. Até que rolou por uma ribanceira e feriu-se muito. Não desanimou, seus pés não se contentavam em andar apenas sobre o chão e vestiu asas de borboleta. Pelos prados sem fim, voava e ruflava, indo de flor em flor. Sabia todos os perfumes e texturas delas, mas um dia uma vespa predadora a quis pegar, ela perdeu uma das asas e caiu. Nunca mais voou e aos poucos morreu no jardim que amava. Não se deu por vencida, largou a fantasia de borboleta e virou vespa. Como essa, voava sem receio, apavorando borboletas, até que veio um pássaro e a comeu. A garotinha resolveu ser um pássaro e foi voando pertinho das nuvens e ali conseguiu por um instante tocá-las. Imaginou junto à nuvenzinha uma varinha de condão e como fada do faz de conta virou poeta para sempre.
Correndo o tempo, em apenas um segundo, esbarrei em uma lembrança que me levou até algo, até um lugar, até um tempo que já se foi... Senti aquele cheiro de flores, daquele campo multicor e de repente me vi correndo com aquela sacolinha transparente, aberta entre as mãos, junto às flores e ao final do correr a segurava ainda aberta, só para ver as borboletas multicoloridas saírem para se lançarem novamente às flores. Esbarro no tempo e me vejo aqui novamente, ciente acreditava naquele tempo eu me sentia dono daquele espaço e muito seguro, tudo por falta de conhecer os verdadeiros males deste mundo. Tudo isso em apenas um segundo.