Poemas de Borboletas

Cerca de 2257 poemas de Borboletas

⁠O poema que fala
sobre nós pousa como
a Borboleta-Órion
sobre as rosas do jardim,
És minha Via Láctea
em noite de Céu aberto
e meu paraíso poético.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠⁠Nas sublimes asas
da Borboleta oitenta-e-oito
leio o infinito deste amor
que na poesia do destino
está escrito e me aguarda
com todo o candor divino.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠A minha poesia
é Peixe-Borboleta
dia e noite sob
as águas amorosas
da América do Sul.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Eu sou a Borboleta
mística que voa por Aktaç,
a Mística esperança
e o poema que você não alcança.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠A Borboleta-do-manacá
dança no caminho,
Sou a poetisa do meu
próprio destino
e de quem também
deseja poeta vir
a se tornar e espalhar
poesia por onde precisar.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Conto cada Borboleta-aro-vermelho
que vem se aproximando ao redor,
Sem receio mergulho em mim
para escrever sobre o amor.

O fel alheio não me sufoca
porque tenho vida anterior,
Sei da onde vim e para onde vou:
ser ainda melhor só cabe a mim.

De mãos dadas com o tempo
o interminável minueto,
ele sussurra e eu apenas solfejo.

Porque quem tem razão
não precisa se antecipar,
tem tranquilidade para continuar.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Borboleta de encontro raro
é a Capitão-do-mato,
Que põe o coração de quem
a encontra em disparo,
É assim que quero ser
para você quando te ver
e te retribuir colocando
no pedestal mais fino e caro.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Borboleta encontrando
o seu par para se juntar
as outras sem parar
rumando ao panapaná,
Na beirinha do rio
vejo o destino refletido
e nas correntezas leio
o poema da vida escrito.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Morpho Helenor Cramer,
linda borboleta azul
voando livre pelo Esequibo
é ali que nasce o Sol
da sua terra e do seu destino.

Inserida por anna_flavia_schmitt

Dei-me a liberdade

de agarrar

Nas asas da borboleta,

e ir voar.

Eu mereço ser

feliz contigo,

E um novo caminho

trilhar...


Não vejo o dia

De voltar a sentir

a alegria,

Não vejo a hora

De cheirar a rosa,

Não vejo os segundos,

De aproximar hemisférios

e mundos,

Não vejo os minutos

De nos reaproximar

resolutos,

De que seremos

felizes juntos.


Dei-me a suavidade

de pairar

Nas sombras das tuas noites,

e brilhar

Repleta e incrivelmente

estelar;

Arrisquei-me no abismo

do sacrifício

Do teu amor desperdiçar.



Eu tenho que insistir

e acreditar,

Que o amor é grande,

e que não vai terminar.

Mesmo que adversamente

estamos distantes,

Crer que o pesadelo

um dia irá acabar...

Inserida por anna_flavia_schmitt

Orbito nos horóscopos
secretos das galáxias,
Ninguém me captura
nem por medo,

Como borboleta nômade
não tenho e não terei
nenhum governo;

Não há autoritarismo
que me dobre ou prenda,
A minha liberdade interior
é a indestrutível crença.

Tentar insistir é loucura,
trago os signos
e as fases da Lua,

Como borboleta nômade
vivo pronta a escapar,
Ninguém nunca
há de me dominar;

Tenho vela, bússola
e orientação interior:
ignoro o quê tumultua,

Estou por onde você
menos imaginar
todos os dias
sempre a surpreender
onde menos esperar.

Inserida por anna_flavia_schmitt

O amor é como uma borboleta. Por mais que tente pegá-la, ela fugirá. Mas quando menos esperar, ela estará ali do seu lado. O amor pode te fazer feliz, mas às vezes também pode te ferir. Mas o amor será especial apenas quando você tiver o objetivo de se dar somente a um alguém que seja realmente valioso. Por isso, aproveite o tempo livre para escolher.

(...) Que era um bicho, um bichinho desses ariscos. Coelho, borboleta. Um rato. É preciso cuidado com o arisco, senão ele foge. É preciso aprender a se movimentar dentro do silêncio e do tempo. Cada movimento em direção a ele é tão absolutamente lento que o tempo fica meio abolido. Não há tempo. Um bicho arisco vive dentro de uma espécie de eternidade. Duma ilusão de eternidade. Onde ele pode ficar parado para sempre, mastigando o eterno. Para não assustá-lo, para tê-lo dentro dos seus dedos quando eles finalmente se fecharem, você também precisa estar dentro dessa ilusão do eterno.

Jamais subestime a capacidade que o tempo tem de mudar a realidade, transformar sentimentos, apaziguar corações. Não sou quem fui ontem, muito menos quem serei amanhã. Este, quem sabe, seja o verdadeiro efeito borboleta pra se usar de forma positiva e sábia.

⁠Sorte não é encontrar um trevo de quatro folhas é esbarrar em olhares risonhos, desses que tem a leveza da luz e a suavidade de uma asa de borboleta quando pousa no cantinho do nosso sorriso e faz soerguer uma flor.

Vê-la fazia-me sempre sentir como se estivesse capturando uma verdadeira raridade, como se me aproximasse com todos os cuidados, silenciosamente, de uma borboleta de cores difusas e muito belas. Sempre pensei nela como algo indefinível e raro, bem como refinado – não com outras palavras, mesmo as mais bonitas. Palavras de um autêntico conhecedor.

Sou mais rede do que sofá, pé no chão e salto 15 na mão. Sou cabelo grande como nos contos de fada, também sou coque de princesa. Sou minha majestade e gosto de me realizar. Sou mais noite de lua cheia e manhã de sol nos horizontes do mar, rio ou cachoeira. No mais, sou "sombra e água fresca". Sou mais um roseiral do que jardim de flores no campo. Sou um borboletário ao ar livre em metamorfose sentimental. Sou o pote de fé no arco-íris. Sou aquarela. Sou coração que transborda amor à procura da razão. Sou mais doce que salgado, mais coca cola do que suco. Sou fruta tirada do pé. Sou mais água de coco, água, água com limão. Sou transparente e intensa. Muitas vezes dura. Sou esmalte forte, cor vibrante e quente, vermelho. Sou arrepio à flor da pele, suspiro, sinto com o espírito o desejo de minha alma. Sou coragem a pulsar valente, impulso e decisão. Não sou de ficar em muro, prefiro derrubar barreiras. Sou àquela que não passou na fila da paciência, e que engole mais de mil budas na tolerância. Sou mistério e magia. Teimosia. Sou inteira, não nasci para ser metade. Bem-me-quer ou não te quero. Sou dias de chuva com pipoca, chocolate branco e netflix. Sou maresia, cheiro de mar e conchinha. Barulho de ondas e vista pro oceano. Sou horizonte sem pressa, amiga do tempo. Sou filha dos ventos não nasci para âncorar.

E que essa leveza, que vem de dentro, seja mil vezes mais forte, que os pesares, que cruzam o nosso caminho. E que nunca nos falte ousadia, para vencer, se superar, voar alto, ser flor, borboleta, amor, pluma, nuvem, ser passarinho.

Nada somos diante da eternidade, na trama invisível do destino. Simples assim...
Somos apenas vida fluindo em sonhos e fantasias, sorrisos, lágrimas...
Para que temer o fim ?

Os vinte anos remetem ao fim da mocidade
Inicia-se um ciclo escorregadio, o prêmio marcado pela idade
Tem marcas mais profundas, o deleite de uma esperança
Calada tão cedo por uma política de amargas alianças

Meu país não é meu lar
Não me restam forças, inda na mocidade, para lutar
Essa profundeza de abismo coberta por purpurina
Não engana minha mocidade, trágica euforia

Ser não mais nova
Ser inda não velha
Resistir para que os versos em mim resistam
Insistir para que as saudades em mim não consistam
Com o eterno esperar



Olhos de alma inquieta
Tão só, naufragada
Refugiei-me em ilusões incertas
Sonhei como marinheiro, a espera da alvorada


Vinte anos, o nada
Bilhões de anos, astrais
De que me valeria a estadia
Se a alma não regozija? Se a alma não tem paz?

E de que valeria a paz
Se só se mostra ela presente
Ao término do ciclo
Da vida intermitente?

Se tantos sonhos ainda sonho
Se tantos versos não sou mais capaz de compor
Por onde anda o sonho de marinheiro
Que um dia em meu peito desabrochou?


Se puder, eu, enfim, ser borboleta
Sem rumo, vagar entre flores do equinócio primaveril...
Por que não veneramos também as mariposas
De vidas noturnas, outonais de abril?


Se tantos sonhos já desisti de sonhar
Por que ainda é latente no peito
O esboço do desejo
Da eterna desventura?


Eu quero me calar
Eu quero gritar aos mares
Para a moça bonita que passa
Que traga a vida na morte
A resposta inconstante
De como se navega para o norte


Fatigada dos sonhos
Do deixar de sonhar
Alçar os céus no prumo da borboleta
Nos ventres da mariposa, repousar.