Poemas de Auto Ajuda
Ajê-Xalugá sempre
ajuda quem se ajuda
pela vida a se levantar,
nunca pelo destino
deixa a gente na mão,
Não deixe de acreditar
que sempre de tudo
ele há de nos cuidar.
Infelizmente, o dinheiro não ajuda com o que mais desejo na vida: compreender este mundo. Ele compra livros, experiências, até algum tempo... mas não me dá respostas. E quanto mais vejo, mais confuso tudo parece. As coisas se repetem, os erros se acumulam, e as certezas se dissolvem diante do caos disfarçado de rotina.
Talvez o erro esteja justamente em esperar sentido de algo que nunca prometeu lógica. O mundo não se organiza para agradar nossa compreensão. Ele apenas é. A natureza segue, indiferente. A dor acontece, com ou sem motivo. O amor chega e vai, sem roteiro. O mundo não se curva à nossa busca por sentido.
Mas mesmo assim, eu não consigo apenas aceitar. Não sei viver na superfície. Sinto que preciso ir além, aprofundar, mergulhar mesmo sem saber se há fundo. Porque há um tipo de alma que não se satisfaz com o raso, que precisa tocar o enigma, mesmo que isso custe paz.
Talvez eu nunca compreenda. Mas ainda assim, eu preciso tentar.
A pessoa centralizadora geralmente impede a ajuda dos outros, não deixa ninguém falar...
E depois sugere que, sem sua participação, nada progride.
O Peso de Pedir Ajuda
Para quem tem dificuldade em pedir ajuda, romper essa barreira e buscar socorro é um grande desafio. Admitir que precisa de alguém, que não consegue sozinho, pode parecer um sinal de fraqueza quando, na verdade, é um ato de coragem.
Mas e quando o pedido é ignorado? Quando a resposta é um "não" ou simplesmente o silêncio? A frustração de buscar apoio e não encontrar pode ser avassaladora, criando uma armadura de autossuficiência forçada. Aos poucos, a pessoa se convence de que é melhor não precisar de ninguém do que arriscar a rejeição novamente.
Assim, a necessidade de não incomodar se torna quase uma regra de vida. Evita-se pedir, evita-se depender, evita-se até mesmo demonstrar vulnerabilidade. O peso da solidão, por mais doloroso que seja, parece mais suportável do que o peso de um "não".
Mas até que ponto essa barreira protege, e até que ponto aprisiona? Nem sempre haverá uma resposta positiva, mas insistir em buscar ajuda quando necessário também é um ato de resistência. Afinal, ninguém precisa carregar o mundo sozinho.
Quando a Ajuda Vira Julgamento
Não pedir ajuda não significa que eu não precise. Talvez eu só tenha um jeito diferente de demonstrar que preciso de você.
Sempre estive disponível para quem necessitou, sem que precisassem pedir. Bastava um olhar, um suspiro, e eu já estava lá. Porque quem quer ajudar, faz. Chega, estende a mão, encontra um jeito. Não espera que o outro precise gritar por socorro.
Mas quando sou eu que preciso, dizem que não me ajudo. Que não quero ajuda, porque não peço.
Como se fosse simples assim. Como se eu nunca tivesse tentado. Como se o fato de me esforçar até a última gota, sem incomodar ninguém, fosse um atestado de que estou ótima.
A verdade é que, quando pedi, nem sempre encontrei. E precisei aprender a lidar com a frustração do “não”, que só se ouve uma vez, mas ecoa para sempre. Precisei compreender os motivos dos outros, aceitar os limites que me impunham, mesmo que doessem.
Então, antes de pedir, eu penso: será que essa pessoa pode? Será que ela quer? Ou vai fazer por obrigação, com pressa para se livrar de mim?
É mais fácil esperar. É mais fácil não precisar pedir. Porque quem realmente quer ajudar, percebe. Chega perto. Não precisa de um pedido formal. Às vezes, tudo o que alguém precisa é de um abraço silencioso, sem perguntas, sem julgamentos.
Então, antes de dizer que eu não me ajudo, tente entender quantas vezes eu já me ajudei sozinha. Quantas vezes lutei contra tudo, sem incomodar ninguém.
Talvez o problema nunca tenha sido eu não pedir. Talvez o problema seja que nem todo mundo sabe realmente estar presente.
E ter que lidar com opiniões e julgamentos de quem me desconhece me torna, dia após dia, mais bloqueada e inacessível.
O Que é Pedir Ajuda?
O que significa pedir ajuda?
É bater à porta de um por um?
É relatar cada detalhe da dor, explicando mil vezes o que já está escancarado nas entrelinhas?
É implorar? Gritar? Forçar alguém a enxergar?
Porque eu sempre achei que ser transparente fosse suficiente. Que falar, mesmo sem pedir diretamente, já fosse um sinal claro de que algo dentro de mim estava gritando. Mas parece que não.
Se escrevo sobre a minha dor, sou julgada. Se me abro, sou silenciada. As pessoas dizem para eu pedir ajuda, mas, quando faço isso do meu jeito, preferem que eu me cale. Querem que eu esconda, que finja que está tudo bem. Então, afinal, como se pede ajuda sem incomodar? Como se acerta a pessoa certa?
E se esse for o meu jeito de pedir ajuda? E se cada palavra que escrevo for um sinal? Quem realmente quer ajudar, consegue enxergar? Ou só sabe olhar para quem implora?
Se eu preciso dizer com todas as letras, gritar, bater de porta em porta, será que realmente querem ajudar ou só querem tornar minha dor mais conveniente?
O Peso de Pedir
Dizem que eu não quero ajuda. Que não me ajudo. Que se eu precisasse de verdade, eu pediria.
O que ninguém entende é que pedir já foi uma escolha. Já foi uma tentativa, e, na maioria das vezes, o que encontrei foi silêncio, portas fechadas ou respostas que doeram mais do que o problema em si.
Aprendi a não insistir. Não por orgulho, mas por respeito. Porque sei que ninguém é obrigado a estar disponível. Sei que as pessoas têm seus próprios fardos e que nem sempre vão conseguir carregar o meu também. Então, eu escuto o não antes mesmo de ouvi-lo. E, para evitar o peso da rejeição, escolho não pedir.
Sei que, quando alguém realmente quer ajudar, ajuda. Sem esperar um pedido formal. Sem precisar ouvir "socorro" para entender que há um grito guardado no peito. Sei disso porque sempre fui essa pessoa. A que percebe, a que chega, a que estende a mão sem precisar ser chamada.
Então, se eu não peço, não é porque não preciso. É porque já aprendi que ir sozinho pode ser mais difícil e prolongado, mas é menos doloroso do que ouvir palavras cortantes e afiadas que já me feriram outras vezes. A solidão que vem com o silêncio, embora difícil, se torna um abrigo mais seguro do que os cortes invisíveis de quem diz querer ajudar, mas não está realmente disposto.
E quem sabe, talvez eu só precise de alguém que esteja disposto a perceber sem precisar de um pedido formal. Alguém que, como eu, entenda que a dor nem sempre se expressa em gritos, mas às vezes em silêncios profundos e na ausência de palavras.
Ajuda-me a atravessar, com confiança,
todas as "portas" que se abrem na minha caminhada terrena:
• As portas de desafios, que me fortalecem;
• As portas de oportunidades, que me fazem crescer;
• As portas de renúncia, que me santificam.
E, sobretudo, não me deixes esquecer:
Cristo é a Porta das Ovelhas,
o único Caminho, a única Verdade e a Vida eterna.
Senhor, sei que sois Deus
e tudo podeis.
Vós que teceste-me no ventre da minha mãe, ajuda-me a ter compreensão, compaixão e gratidão pelo que me destes e pelo que me dás.
Sei que queres salvar-me e ver transformado o meu coração,
dando-me a possibilidade de viver bem e em paz.
Que assim seja!
Haredita Angel
05.11.21
CORDEL NA SALA DE AULA
Ajuda o aluno aprender
Se falar da sua vida presente
Retratando o seu lugar
De uma forma diferente
Ele vai ter interesse
De conhecer essa gente.
Imagine que beleza seria
Falar de cada lugar
Da sua rica grandeza
Descrevendo cada lar
Cada um se conhecendo
E com certeza se empolgar.
O bom é com ele construir
Falar da sua história
Se aprende com brincadeira
Nunca mais sai da memória
No final construa o livrinho
Será uma bela vitória.
Mostre ao aluno a importância
Do cordel na literatura
Imagine se ele aprender
Essa forma de cultura
Amanhã com certeza
Terá melhor desenvoltura.
Irá Rodrigues
http://iraazevedo.blogspot.com.br/
Trair você era lhe matar um pouquinho dentro do meu coração. Eu tenho tanto medo de lhe perder de vez que eu ia tentando lhe perder aos pouquinhos.
A vida é igual fogo que derrete as petrificadas ideias e faz desfazer tudo o que fora feito com os anos.
Uns amam a chegada eu, no entanto, amo a partida. A chegada cura as feridas a partida as faz sangrar.
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