Poemas de Ausência
O início de tudo não foi um momento, mas uma ausência: a ausência absoluta, onde nem mesmo a ausência podia ser concebida. Antes de qualquer tempo, qualquer espaço, qualquer lei, havia apenas o impensável — aquilo que nem o nada consegue nomear. E então, sem porquê, sem finalidade, sem testemunha, o ser se insinuou: não como um estouro, mas como uma inevitabilidade silenciosa, um gesto que não pôde ser contido. O que chamamos ‘início’ não é o princípio de algo, mas a fratura do impossível — o ponto em que a inexistência já não pôde mais se sustentar e, ao ceder, deu lugar à possibilidade. O tempo nasceu junto com o espaço, como dois gêmeos siameses, costurados pela necessidade de que algo se transformasse. A matéria não veio depois: ela sempre foi o desdobramento desse impulso primordial, o eco daquela primeira vibração sem origem. O início não aconteceu, ele ainda está acontecendo, a cada respiração, a cada pensamento: o universo segue começando, incessante, em nós, através de nós, apesar de nós. E talvez seja esse o maior segredo: que o início nunca terminou.
O melhor lugar pra viver é onde o sorriso é livre,a presença é desejada,a ausência tenta ser adiada.
Eu poderia escancarar algumas verdades olho no olho, mas prefiro deixar minha ausência responder que mentiras contadas são tapas sobre a máscara que mais dias menos dias ela cai.
Ausência é a resposta da desistência, quando se perde a importância, responda também com ausência e distância.
Na ausência da inteligência falta bom senso e cordialidade e prevalecem as regras, ordenanças e leis, e esta é uma das razões que torna a sociedade menos civilizada.
Quando leis; regras e normas sobrepujam-se ao bom senso, significa que há ausência de humanismo e/ou Inteligência.
Chamamos a dor de tristeza, o prazer de felicidade, e a completa ausência de ambos, chamamos de tédio.
A subserviência cega e a ausência de princípios promulgam a inversão de valores na sociedade, as quais sustentam o corrompido sistema do mundo.
A ausência de inteligência faz o indivíduo agir primitivamente, enxergando seu contexto social como uma selva, na qual busca defender-se num ambiente hostil, atacando pessoas em sua volta para sentir-se forte.
A ausência de fé cria a necessidade de ver o que não existe, para que seja possível acreditar naquilo que existe mas não se vê.
A ausência de amor promove às ações pecaminosas e feri em primeiro lugar o amor de Deus e ao próximo. Mesmo que alguém envolvido em pecados graves, tente parecer feliz por fora, internamente é infeliz, vive uma espécie de morte interior.
Encontrar a paz não é ausência de lutas, mas uma quietude na alma, fruto da segurança e certeza da vitória.
A ausência deixa espaço. E é nesse espaço que mora a dor. A memória do que já foi e talvez nunca tenha sido do jeito que a gente lembra.
Aqui a tempestade ficou engarrafada e o sentimento não resolvido é transformado em memórias que a gente não queima porque o cheiro da fumaça lembra casa.
💡 Mudanças reais começam com uma boa ideia — repetida com consistência.
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