Poemas de Ausência
Só as armas não bastam para guardar a paz. Ela deve ser protegida pelos homens.
A mera ausência de guerra não é paz.
Como não se perder em seus lindos olhos, como não suspirar na sua ausência, como não lamentar essa distância que em todas madrugadas me atormenta...
Você me tirou da inércia; da minha ausência de reação que torturante angustia, da apatia estagnada que definia o meu desânimo pela vida. Assim como uma plantinha num vaso... retida, em estado constante, sem razão para desenvolver, eu vivia. Mas você chegou e me transformou!... mexeu em minha terra, deu água às minhas raízes áridas, me pôs sob o sol para que eu pudesse sentir novamente a luz da vida e eu renovei, floresci... revivi... descobri um mundo de possibilidades com emoções e significados profundos... e senti!... senti com os olhos fechados os meus maiores desejos provocados, um sentimento que há muito eu não experimentava. Mas você se foi e eu voltei à condição anterior.
(Inspirada na canção Nocturne -New Version - Secret Garden)
Chorei a ausência das reações humanas daquele corpo sem vida. Chorei a orfandade incômoda, o adeus forçado, a separação. Choro hoje a impossibilidade dos afetos. É abstrata sua presença. É memória e esperança. Apenas isso.
Enquanto muitos esperam alguma atitude, certifico-me que a ausência dela já diz muito e prossigo!!!!
Rebobina a fita da vida e volte no tempo, antes do aborrecimento que a ausência causou. Te conheci, esqueci o sinônimo do sofrimento, a vida me quis feliz e a tristeza passou.
A presença de Jesus na embarcação da nossa vida, não significa ausência de tempestade e sim que o barco não irá afundar.
Se você soubesse o quanto sofro com sua ausência, o quanto você é importante para mim, você não falaria nem metade das coisas que fala.
Exige-se longo tempo e paciência para enterrar uma ausência. Aquele que se foi ocupa todos os vazios. Como água, também a ausência não permite o vácuo. Ela se instala mesmo entre as pausas das palavras.
Não queria que aquilo acabasse, porque sabia que a ausência dela doeria mais que qualquer fim de namoro.
O que me faz forte?
As dores sofridas, as feridas abertas, as palavras amargas, a ausência cravada na alma. O que me faz melhor? O alívio das dores, as feridas saradas , a docilidade de um afago, e a sua presença que tanto me acalma.
Todo início é difícil, porém a escolha por remar, mesmo na ausência dos ventos favoráveis, nos permite a não ficarmos parados em meio às tempestades. Afinal, buscar seguir em frente, nem sempre é temer as enchentes da vida, na maioria das vezes é aprender a dançar nas chuvas.
Desejo todo amor e carinho para aqueles com um pai ausente. Não a ausência pelo falecimento, mas sim de uma existência apenas nominal, sem carinho, amor ou afeto. Isso é o que mais afeta o emocional de alguém. São conturbações e marcas que sempre estarão ali.
A ausência temporária faz bem, porque a presença constante torna as coisas parecidas para que possam ser distinguidas. A proximidade diminui até as torres, enquanto as ninharias e os lugares comuns, ao perto, se tornam grandes. Os pequenos hábitos, que podem irritar fisicamente e assumir uma forma emocional, desaparecem quando o objeto imediato é removido do campo de visão. As grandes paixões, que pela proximidade assumem a forma da rotina mesquinha, voltam à sua natural dimensão através da magia da distância.
A ausência de uma pessoa confirma sua importância. Estando longe damos prova de proximidade.
Podemos ir a longas distâncias, mas levamos quem nos importa dentro de nós.