Poemas de Amor que Chega Arrepia

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Quem pode morrer honradamente deve morrer; / Porque, para continuar nesta vida triste, / Chega-se ao mesmo tempo à morte e à vergonha / Com frequência e facilidade.

Para ser um grande homem é preciso ter feito grandes coisas, mas não chega ter feito grandes coisas para ser um grande homem.

A posteridade é um colegial condenado a decorar cem versos. Chega a aprender dez de cor, balbucia algumas sílabas do resto: os dez, são a glória; o resto, a história literária.

O amor do poeta é maior que o de nenhum homem; porque é imenso, como o ideal, que ele compreende, eterno, como o seu nome, que nunca perece.

Como a nossa fragilidade o concebe e o pratica, o amor é um sentimento essencialmente incômodo. Mal dois olhares se trocam e duas mãos se enlaçam, vem logo a tragédia das suspeitas, dos ciúmes, das zangas, das recriminações, estragar momentos que deviam ser os mais belos, os mais alegres, os mais despreocupados da vida.

A fome e o amor são os dois sexos do mundo. A humanidade gira toda sobre o amor e a fome.

O amor nascente é tão melindroso, pueril e tímido, que receia desagradar até com o pensamento ao ídolo da sua concentrada adoração.

Camilo Castelo Branco
BRANCO, C., Cenas da Foz, 1857

O amor é um estado essencialmente transitório. É como uma enfermidade. Tem a sua fase de incubação, o seu período agudo, a sua declinação e a sua convalescença. É um fato reconhecido e ratificado por todos os fisiologistas das paixões.

Não se esqueça que o amor, tal como a medicina, é só a arte de ajudar a natureza.

Beber sem ter sede e fazer amor a qualquer hora, senhora, são as únicas coisas que nos distinguem dos outros animais.

O encanto que supomos encontrar nos outros só em nós existe; e é apenas o amor que tanto embeleza o objeto amado.

A ociosidade faz nascer o amor e, uma vez desperto, conserva-o. É a causa e o alimento deste mal delicioso.

Sempre disse que uma mulher só se deve casar por amor - e continuar a casar-se até o encontrar.

Os raciocínios do amor-próprio não gozam do crédito das melhores consequências.

Camilo Castelo Branco
BRANCO, C., Anátema, 1850

Os camaleões alimentam-se de luz e de água: / O alimento dos poetas é o amor e a fama.

O amor é o mais agradável episódio do romance da vida, e o casamento o apagador do amor.

A clemência dos príncipes não passa muitas vezes de uma política para conquistar o amor dos povos.

A honestidade das mulheres é muitas vezes o amor da sua reputação e da sua tranquilidade.

O amor é como a febre, nasce e extingue-se sem que a vontade tome minimamente parte nele.

No amor o mais importante é não fazer mal à outra pessoa. É secundário que se atinja este objetivo pela mentira ou pela honestidade. Infelizmente quase toda a gente odeia ser enganada.