Poemas de Amor de Fernando Verissimo
Eu te digo Adeus!
Com os olhos marejados na despedida...
Com a alma carregada de lembranças...
Mas levarei na memória.. Momentos em que eu te amei!
O tempo parou porque eu te amava...te queria para minha vida
Mas sempre soube que partirias...
Escuta-me amor...
Eu te amei, mas você nunca foi meu!
Hoje tu és apenas uma imagem sem cor... Neste silêncio
que ficou depois de tua partida...dividindo o sofrimento e a dor
com este amor que morre lentamente!
Ricardo Cabús
Silêncio
(Cacos Inconexos)
Não te perdoo
Por me frustrares
Silêncio
Te quero
No meu tempo
Ricardo Cabús
"(...)nem botões há em minha camisa amarfanhada
Para afagar a solidão."
(Amarfanhado - Cacos Inconexos)
O Diálogo das Flores
Amanhece, o clarão da luz do dia entra pela
fresta da janela. Lá fora as flores do jardim,
começam a se abrir para o dia que se inicia...
Tímidas e silenciosas, cochicham entre si sobre
como a lua estava bela na noite que passou
e como o orvalho as acariciou durante o sono...
Estavam felizes, mas se perguntavam; porque
está tão triste a moça por trás daquela janela?
sabia-se que ela tinha perdido um amor...
Mas diziam: Como ela perdeu o que nunca teve?
A Rosa olha o Cravo ao seu lado e pensa; mesmo
que eu não o tenho, ele sempre estará por aqui...
O Jasmim, como se lesse o que ela pensou, lhe
diz: Não se iluda Rosa, alguém pode arrancá-lo,
e ela respondeu: A moça triste não deixaria,
afinal somos suas flores favoritas...
Ela até nos presenteou com um poema:
“A Rosa e o Cravo”.
O Girassol ao longe gritou:
Rosa atrevida, ela nos ama igualmente
temos que nos unirmos para alegrar o seu dia...
O Cravo, até então calado em seu canto, decidiu
intervir. Quando ela vir até nós, exalaremos
perfumes ao seu redor.
A Dama da Noite, por motivos óbvios preferiu
não se envolver...
E o Cravo continuou: Que venham os pássaros
cantando uma canção, borboletas decorando
o clarão da natureza, com delicados tons, como
fadas brilhantes pintadas em telas...
A moça triste, se aproxima, ao ver o jardim
tão lindo, um leve sorriso se abre em seu rosto...
Ela senta na relva úmida pelo orvalho da manhã
Fica absorta em seus pensamentos admirando
tudo em silêncio...
Naquela paz interior pensa: Amanhã é outro dia
vou deixar essa tristeza no ontem e viver o hoje
e quem sabe serei feliz no amanhã.
Mulheres
Me visto, improviso, costuro.
Chamo a atenção. Me pinto.
Me enfeito. Para o teu olhar.
Me preparo. Para as bodas.
Me engano. Crio céus, me iludo.
Faço de você meu tesouro especial.
Tudo pelo meu sonho de acolher.
Que nasce de minhas entranhas.
Para continuar a vida que
acalento dentro de mim.
Pulsando para o meu par perfeito.
Idealizado da realização e continuação,
do amor que se junta e se transforma,
em vida. No breve momento,
do encontro. Da lembrança.
Do afago. Do perfume. Que faz lembrar.
E me entrego toda a esse universo.
Que foi escrito desde o começo do mundo.
Para atuarmos , amarmos, multiplicarmos.
E seguir a vida em frente.
Destino, apaziguando o coração.
Ou causando vendaval, das paixões,
invisíveis. Que aperta o coração,
sob o nome de saudade.
Mulher. Feita para ser amada.
A força que empenha para
cumprir seu destinho.
Se transforme em orgasmos,
constantes. Enquanto, organiza
o mundo em sua volta.
Valorize sua sabedoria de paz.
E acalente seus sonhos mais profundos.
De Amor, Paz e Liberdade.
marcos fereS
tuas chamas me acenderam
feito brasa afastada
quando tocada pela faísca
não sabia que nosso ardor
nos faria arder demais
e por vezes desejar o frio
voltar aos nossos ideais
sorte que temos consciência
da nossa plena dependência
e voltamos a nos encontrar
no lugar que sempre foi nosso:
o palco do perdão.
"ruína e vida"
"Viajei para procurar.
Trabalhei para melhorar.
Melhorei para encontrar.
E me encontrei, de onde nunca sai."
marcos fereS
Razão e coração
Sabia que um dia. Em que nada seria.
Senão memórias em fragmentos,
daqueles que passaram por mim.
Simples realidade. Em que;
o conformismo dos anos.
Já não assustam mais.
Mas a perda sentida.
Seria a que todos acalentam.
Fazer o bem.Da melhor forma,
Expressar o que há de bom.
Do que existe, no fundo d´ alma.
Todos possuem esse atributos.
E o sentem. Quando não estão
jogando, o jogo da vida.
As forças para construir e destruir.
são igualmente de razões para o melhor.
E corretas. Mesmo que;
equivocadas em resultados.
Não existe perfeição, sem experiencias,
fora da natureza.
E somos a soma das experiencias passadas.
Ou é natureza em manifestação.
Ou uma razão alterando a natureza.
O certo e o errado. Estão nos olhos quem os observam.
E cada olho. Possui seu próprio mundo.
Chegar a razão. Se denotou, uma face de evolução dos homens.
Porém com paradigmas errados. As vezes.Torna-se involução.
Porque a característica da natureza, é regenerar-se.
E os homens, correm o risco de não possuírem tempo,
para se recomporem.
A razão com sabedoria, escolhe os melhores paradigmas.
E com isso a alma, se torna , cada vez mais leve,
conforme seus seus julgamentos e conformidade,
Esse atributo da alma.
O homem carrega em sua passagem
Pela natureza desse planeta.
As memórias, organizadas em razão.
Com o tempo se organiza a natureza interna.
A lógica é a passagem para a memória,
que irá reproduzir a experiencia.
E o sentimento natural, que angustia.
É a falta de tempo para realiza
todo amor internalizado,
que se concentra. No coração,
Desde de sua primeira batida.
levando alimento ao cérebro.
para fazer nascer a razão.
marcos fereS
Da coragem a posse
" O empoderamento do mover-se,
em conformidade da paz de
que passa existir no coração,
Tão logo a verdade toma conta do espirito.
É o que liberta, acalma e transforma vidas.
E por ser tão especial. Esse mover-se
junto com a vida, e com a vida.
Cai a naturalmente as máscaras sociais,
Onde a persona, que estava aprisiona a alma.
Passa a sentir a liberdade do existir.
Leve, sem o juízo, que fora imposto,
desde, os tempos mais remotos do existir.
E; essa nova maneira do ser . Estar.
Costumam chamar de milagre."
marcos fereS
A semente de ervilha
Enquanto a semente crescia,
sonhara em potencia.
Conhecer todo o uni e verso de Deus.
Já colhida e levada com outras sementes,
por uma estrada,
entre dois pontos equidistante.
Em um solavanco causada por uma pedra;
desceu ladeira abaixo.
Enquanto outras sementes ficaram
secando no asfalto. Abaixo do sol.
Caída em terra firme. Fincou raiz
a ali mesmo, agradecendo toda a água.
E nutrientes que a mantinham com vida.
Fez-se crescer seus ramos e multiplicar-se
em seus atributos, de ervilha.
Já madura aprendera em potencia.
Que o uni e o verso não lhe cabia.
Em potencia. Mas para sua proteção.
Mas também aprendeu que, somente ela
e sua descendência, poderia ser ervilha.
Outras que foram levadas pela estrada afora.
E, em cada parada se transformavam.
Umas em alimentos, para o mundo
em rodizio de beira da estrada.
Acompanhada de uma folha de alface.
Outras se tornaram transgênicas,
e não puderam mais reproduzir-se.
Algumas esqueceram da própria
natureza ao potencializar ideal,
de algo que não cabia sua natureza.
E quando tomaram conhecimento dessa verdade,
Já havia terminado a estrada.
E outras finalmente, foram plantadas em
em solos adubados criando raízes,
para melhorar nova safra.
Assim. Nova geração estava garantida.
Agora a ervilha no caminho, já não reclama o seu
destino. Não precisava mais compreender o
uni e o verso. Para saber que. Só precisava
desenvolver. Toda sua potencia de ervilha.
E sabia que, as fantasias de uni-potencia.
uni-presença. Uni existencia. Uni-poder.
Bem; era só fantasias.
E podia brincar fantasiando com
seus ramos. Ser uma imensa floresta.
marcos fereS
TRISTEMENTE ABALADA
Palavras são um conjunto de letras, de letras que alguém disse, frases são um conjunto de palavras, palavras que saíram inutilmente dos meus lábios.
Minha alma chorava, chorava sem pausa, ela sangrava, sangrava por sua causa, a mágoa ficou, a dor não passou e com o tempo tudo que tínhamos secou.
Tem um mundo ao meu redor, um mundo frio, um mundo inexplorável, mas o ser humano frio não vê como meu mundo é vazio e incompleto.
Tire tudo de mim, mas não tire minha imaginação, porque meu sorriso um dia parou, meu coração de dor se encheu e nesse mundo vazio ele viveu.
Passei por dores inimagináveis, dores de alma, dores que não trazem a calma, mas dores complexas, dores que se vão sem pressa, se eu for honesta, eu não sei se passaram, não sei se a ferida fechou, se a dor acabou...mas na lembrança ela ficou.
FUGITIVA DA PRÓPRIA MENTE
Palavras vazias, era tudo que eu tinha...
Promessas vazias, era o que eu previa...
Um fim eminente era o que eu temia...
Eu acordava, sorria, mas mesmo assim sofria,
Minha mente tornou-se fria e vazia.
Me vejo a ponto de explodir,
De deixar de sorrir, sentimentos confusos, uma hora eu sonho, outra hora eu me amedronto.
Não sei se corro ou se vou ao teu encontro, mil noites chorei por ti, eu não soube que aconteceria, eu morri.
Triste por dentro, triste por fora, só queria não sofrer por uma hora.
Triste por fora, triste por dentro, esquecer meu sofrimento por um momento.
Coração de Silício
Um pequeno banco de madeira.
De baixo de um telhado.
De onde se pode os pingos de chuva,
molhando as folhas e flores de um jardim.
Dispõe desse tempo na vida?
Sem uma quantidade de silício,
há um metro de distancia.
Que dita a forma de que,
precisa ocupar os pensamentos.
Se assim for.
Considere-se feliz.
Ainda possui a liberdade simples.
aquilo que realmente importa.
Para você e aqueles a quem ama.
Ainda pode realizar em seu redor
modificações.
Do tamanho de seu coração.
Coração com com sentimentos humanos.
Que não segue misturado ao silício.
marcos fereS
Na terra dos Tupinambás
Um passo no escuro,
corrompendo um futuro.
Na terra dos Tupinambás.
Um sentido arredio.
No ar um desalinho.
Da cultura esfacelar.
Ainda a ideia tacanha.
Das lutas de instituição.
Criação de ratos, para;
Devorar brasilês.
Com emenda, e corrupção.
Não és do quinhão dessa raça.
És pérfidas ocupação.
Que logo há de passar.
Com olhar de nojo da população.
Se jogasse a toalha.
Entender-se poderia.
Mas as rusgas da miséria.
Se confunde com poder.
E se não tive pão.
Que comam broas.
Corta tudo em guilhotina.
Já não é mais são. Esse jeito de ser.
Desse sonho nem um grão.
O que sugere essa mentira.
Até argumentar?
Essa vontade de se apoderar.
Das terras dos Tupinambás.
marcos fereS
Vida Acontece
Acontece vida, acontece.
Se faz de mansinho e esquece.
Tantas palavras para descreve-la.
Tanto de felicidade imensa.
Ou de ignorância insana.
Continue acontecendo.
E retire do homem.
Todo o poder de decisão.
Esta posto. Não está preparado,
para tamanha imensidão.
Para decisão concreta. Rápida,
Para determinar o destino.
Enrolando-se em princípios.
Para depois voltar.
E podendo usar do privilégio do arrependimento.
E, por-se novamente em correto.
Para o Recomeçar.
Esquecendo-se das dores sofridas e causadas.
Acontece vida . Acontece.
Apesar de tanto atrito e aguilhões.
Eles não sabem o que fazem.
E o que só fazem. É viver.
Sentem medo. O que ignoram.
Vaidade. Da certeza.
Até o encontro da paz tão pura.
Escondem e preservam ,
a persona, em um véu, de vontade.
Onde se esconder é lei.
E faz dessa árvore o seu fruto.
Protegendo a continuação,
da própria genealogia.
Dia após dia.
Onde a vida acontece.
marcos fereS
Simplificar
Vamos simplificar.
por parte, organizar.
Primeiro vamos dormir,
e, amanhã " se Deus quiser," acordar.
Senão , não se preocupe!!!
É simples assim. A vida não muda.
Se Deus quiser, vamos seguir,,
senão; não adiante se iludir.
Não vai mesmo!!!
Repartamos as horas do dia,
café, almoço, café e jantar.
O que vem por acréscimo disso,
Já teve muito, pode esbanjar.
Não muito, senão , o que vão falar?
Não te açoites mais a alma, se já abatida.
Com problemas sem solução.
Lembre-se que amanhã o sol vem.
E se a gente vem? Não sabe não.
Quem é adivinho.
E para simplificar ainda mais a conversa,
pessimista não quero ser.
Mas, olha a conta da luz, se foi paga.
Senão, amanhã, novela não vamos ver.
A companhia de luz, corta mesmo.
marcos fereS
A Dança dos Girassóis
Imensa plantação , de manhã a acordar.
Girassóis fazendo dança, para a vida alegrar.
Para onde um vai. Todos vão.
Aproveitam cada minuto,
que vem lá da imensidão.
E quando a noitinha. Nada de se acabar.
Todos voltam para o começo.
Para o sol. Novamente esperar.
Novo dia aparecendo,
e todos juntos a esperar.
Os primeiros raios; caindo ao chão.
E tudo na vida cria.
No baile de um novo dia.
Dançando e acompanhando os passos,
por onde quer , que vá.
E brincando até a noitinha.
Para depois descansar.
E acordar outro dia cedinho,
e girar ....... e girar.......
marcos fereS
O Litro de Licor
Ficou a vida encaixada um sonho.
Assim como um gosto de licor em um litro;
Que um dia guardou.
Ou como aquela dobra de pano;
Que nunca se estica. Depois que passou.
E por mais que tente,
Aquela sensação aparece novamente ao lado.
E voltar para aquele ao lugar já se cabe.
Sempre esteve lá.
Seria vocação da vida?
Guardada em história de um senso comum?
Daquilo que; se fez por inteiro.
Daquilo que não era mais um.
Era diferente. Especial.
Novas sensações foram passadas.
Aliviavam os fardos pesados, passando.
Mas para quem. Que na vida se atreveu.
Um grande amor viveu.
E mais leve a vida há de ficar.
marcos fereS
O canto do sabiá
Por essas terras andei,
fiz do jardins meu pomar.
Nas laranjeiras encontrei,
O canto do sabiá.
A vida passou; , e o pomar já não se via.
Os muros que as casas erguiam,
escondendo seus jardins.
Mas de vez em quando se ouvia.
O canto do sabiá.
Passaram-se muitos anos,
E de olhar; emudecia.
Fitava as laranjeiras no pomar;
E nada acontecia.
Mas qual , a surpresa viria,
Ao nascer do um novo dia;
Em cima de um fio, a fitar,
o canto de um sabiá.
Marcos fereS
Corrida de salmão
Negar os desejos por medo de amar?
Jogando como lobos querendo ficar.
Cobrando da vida, qualquer razão aparente.
E nas correntezas frias, continuar a nadar.
Corrida de salmão em rio gelado.
De onde as corredeiras levam.
Enfrentas-te ursos famintos, instintos selvagens,
pensamentos sombrios.
Para no final, reproduzir.
Mas reproduzir o que? Se o que falta , é o vir chegar?
Mas, não contes que tu não existas?
Sois tão real, como o ar que acabas de inalar.
O que chamas, é a Chama do Amor. Frutos de um entender.
Homem, mulher, de conhecer-se sentido.
Barreiras transpuseram.
Qual a sorte? Como saber?
A não ser, quando voltares para foz do rio.
Para reproduzir -se entre ursos famintos,
cheios de desejos.
Parecido aos que unem dois corações apaixonados.
marcos fereS
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