Poemas de Amor com Rimas
Estrela Cadente
passei grande parte da minha vida acomodada
Eu era feliz e não sentia falta de nada
Até que o lado que estava da gangorra baixou
E meu mundo simplesmente mudou.
Ah, e agora?
Sinto falta do passado
Mas não tem nada que eu possa fazer
O jeito é seguir em frente
No momento sou estrela cadente
Procurando um novo lugar,
Uma nova história pra chamar de minha.
A vida é curta, o mundo é grande e eu quero criar memórias.
►Hoje Decidi
Hoje decidi errar novamente
Hoje decidi rimar, como sempre
Na verdade, eu não estava afim
Mas, a insônia me atrapalhou de dormir.
Talvez eu pise em cacos, como antes já pisei
Talvez eu mude de opinião no próximo sábado
Mas, até lá, é assim que eu serei.
Vou escrever algo pequeno,
Quase sem importância, passageiro
Não como um testamento, que exagero
Por onde devo começar? Estou indeciso.
Eu penso sempre em parar com isso
De escrever, para ser mais específico
Mas sempre vejo novos motivos,
Que me fazem estar aqui, escrevendo
A madrugada nem chegou e cá estou,
Murmurando palavras de momentos.
Adorar, eu adoro sorrir e fazer alguém feliz
Mas, odeio me sentir incapaz de não conseguir
De permitir que a tristeza faça uma nova vítima
Em sumo, minha vida é uma odisseia não escrita
E hoje vejo por que ela será minha sina
Sei que, em algum momento, a minha inimiga
Estará logo na esquina.
Tantos foram os dias que abaixei a cabeça
Que me tornei submisso a tristeza
Não por opção, mas for falta dela
Quando a solidão me cercou, fui devorado por ela.
Às vezes eu escrevia vários rascunhos
Escrevia meus pensamentos mais profundos
Tão profundo que jamais chegaram a serem vistos
E a luz do sol nunca os iluminou, triste.
Enquanto aprecio a melodia de um piano,
Eu escrevo sobre o abandono
Escrevo sobre desconfiança, sobre coisas estranhas
Minha dama, minha família, minha imaginação de criança.
Escrevo sobre o amor, sobre o desespero
Sobre a dor, sobre o medo
Medo do desconhecido, da incerteza
Que não se vai da cabeça mesmo com um copo de cerveja.
Faço aqui um desabafo calado
Faço um texto triste, poético, abalado
Apaixonado? Quem me dera sentir tal sensação
Acredito que remediaria o meu coração.
Ao fim da melodia eu me despeço
Sem saber se haverei de retornar
Mas, em versos, jamais irei me ausentar.
►Isabela
Olá, talvez você não esteja esperando por isso
Mas eu gostaria de lhe dizer algo
Que talvez não importe, mas não ligo
Até pensei em jogar esse texto fora, como um papal rasgado
Mas, por que não o escrever? Mesmo sem sentido.
Talvez você não saiba, espero que não mesmo
Mas quando te vi a primeira vez, eu estava decepcionado
Fui traído, minha confiança fora toda por água abaixo
Eu estava triste, desmotivado, sem motivo para sorrir
Fui ajudado pelo Otávio, e tentei seguir.
Não imagine ilusões por dentre essas minhas palavras
Minha gratificação, sinta e entenda ela, está clara
Não digo que me usou, ou se você fora usada
O que importa para mim agora é agradecê-la
Talvez seja difícil entender, mas estou satisfeito por conhecê-la.
Você deve, talvez, estar pensando "O que eu fiz?"
"Por que está enviando isso?" "O que quer de mim?"
Quero que você seja feliz, simplesmente por ter me feito feliz
Quando eu precisei... E às vezes, quando choramos, estamos sozinhos
E mesmo o idoso, o jovem, o adulto, aprecia a companhia, da alegria.
Escrevo aqui apenas com um intuito
Obrigado, "valeu, tâmo fechado"
Escrevi um agradecimento resumido para você
Se sinta com sorte, pois costumo escrever um bocado
Coitado do Otávio, enviei uma fábula, um conto, um fardo.
Quero sua felicidade não por ter sentido o seu beijo
Quero sua felicidade por não desejar que sinta medo
Sei que deve ser estranho, "Um estranho me desejando isso?"
"Deve ser um sonho", mas garanto, é real, como o seu nome
Novamente, obrigado, e perdão por ter-lhe incomodado.
Para terminar, boa noite, boa sorte, caminhe com cuidado
Neste mundo vasto há muitos corações despedaçados,
E muitos outros que estão congelados
Você só precisa encontrar quem te entenda, fato
Bom... assim como ouvi uma vez, "Um forte abraço!"
►Recaída
Algumas pessoas que se foram da minha vida,
Não me deram tempo para despedida
Por tanto tempo eu pensei que fosse tudo mentira,
Que eu estava me acomodando a uma ilusão mal escrita.
Sonhei com alguém que não visita meu imaginário a tanto tempo,
Que a saudade me cortou como o próprio vento
Veloz, sutil, feroz, viril e intenso.
Por quê? Por que eu tive que me lembrar?
De quem, um dia, eu havia ter esquecido?
De quem tinha a capacidade de me machucar?
Tudo estava tão tranquilo, tão sereno
E agora, a dor que sinto, arranca-me do templo
Minha paz agora se tornou apenas uma curta palavra,
Nula, sem significado, nada.
Como ela deve estar indo?
Ela possui agora motivos para sorrir?
Minha vida não está em harmonia,
Foram tantas recaídas, tantas derrotas
Que, às vezes é tão difícil me levantar...
Preciso de uma pacífica folga.
Estou perdido, sou um cavaleiro sem o brilho
Sem um motivo, sem uma donzela em perigo
Estou a esmo, em segredo, à procura de um abrigo.
Tu pensas que estou aqui para brincar
foca-te naquilo que eu vou-te contar.
Enquanto danças não consegues pensar
porque o teu mal é parar pa escutar.
►Malévola
Pois é, meu querido caderno
Magoei-me de novo, como sempre
Fui enganado por um rostinho meigo e esperto
Mas, estou bem, nada mudará entre a gente
Estou escrevendo sem lágrimas, feliz?
Acho até que, desta vez, fui até sagaz.
Eu não quis acreditar no início
Pensei que deveria ser uma brincadeira, "Ah, era isso"
Mas, não, a realidade me magoou novamente
Caderno, ainda procuro a sinceridade, pacientemente
Não sei, talvez eu sofra tanto por tentar ser diferente
Talvez eu devesse ser mais recluso, antissocial
Qualquer coisa para me afastar deste mal.
Tem se tornado difícil escrever, meu amigo
Se eu te usar como sempre usei, irei lhe tatuar
"O quanto estou me sentindo sozinho"
Não sei o que fazer, todos estão me machucando
As mentiras me envolveram e me sufocaram, como uma sucuri
Tenho medo que elas consigam me engolir
Minha mente está frágil, caderno, muito frágil
Mesmo com o clima natalino, me sinto para baixo
Cabisbaixo, desorientado, desanimado, opaco
Preciso da luz, caderno, preciso tanto dela
Desta vez o vilão se tornara as belas Cinderelas
Talvez eu devesse me apaixonar pelo dragão, pela Malévola
Talvez assim, eu não sofra mais pelas quedas.
►Cicatrize
Estou acabado, olhando pela janela
Esperando quem nunca irá chegar
Esperando pela doce e fofa donzela
Não esperei que fôssemos ficar juntos
O destino lutou contra mim, por muito
O tempo me apunhalava a todo momento.
Eu juro que tentei ficar junto dela
Juro que fiz de tudo pela morena
Mas, ela mesmo não tinha esperança
Lutei, por meses a fio, sem conforto ou segurança
O adeus enfim se desprendeu de meus lábios
Choramos, nós dois, e continuo em lágrimas
É difícil, está sendo difícil suportar o passado
Pois, minhas dedicatórias para ela, estão nestas páginas
Meu amor por ela está em canções, seu cheiro ficou no meu quarto.
Queria dizer que a amo, que não irei desistir
Mas não sei se o meu coração irá resistir
Queria dizer que ficarei com ela
Mas não sei se consigo aguentar mais sequelas
As minhas cicatrizes ainda não fecharam
Sinto sua falta, sinto muito a sua falta
Talvez minha inspiração para escrever entre em férias
Sinto sua falta, sinto vontade de chorar
Apaguei nossas fotos, mas as letras e textos te tornarão eterna
Mas eu te amei de mais, com todas as minhas forças
E continuarei a sonhar, lembrar e chorar.
►Estou Cansado
Eu pensei que finalmente largaria a caneta
Que finalmente encerraria essa tal "carreira"
Que não escreveria mais essas poesias malfeitas
Estava enganado.
Meu querido caderno, eu confesso ter lhe abandonado
Por um certo tempo quis parar, estava desmotivado
E você se engana em pensar que agora estou excitado,
Pois não estou, fui novamente enganado
Não estou fragilizado ou chocado, apenas... cansado
Porque isso acontece sempre? Me responda
Já escrevi dedicatória, canções melosas
Já construí sonhos com musas majestosas
Então, porque, meu caderno? Por quê?
Talvez, no excesso de fúria, eu lhe queime
Para que as cinzas não me lembrem do tormento,
Lamento pelos tristes acontecimentos.
Eu quero te trair, mas não consigo
Meu corpo não me permiti
Quero esquecer de todos os textos que em ti gravei
Eu quero, mas não consigo
A loucura sussurra em meus ouvidos,
Que sou ridículo, um lixo não recolhido
Um menino que busca melodia onde não há
Que busca sinceridade onde não há
Que busca o amor para se agarrar e nunca mais soltar.
A distância invade e o peito se abre
Coração dilacerado no ritmo da batida
É como descobrir uma rua sem saída
Mesmo com a mente confusa
Mantenho a cabeça erguida
Levo isso como regra de vida
Escolha seus sonhos por mais loucos
Que sejam.
Sonetos de José Guimarães
Noite
Ó noite perversa que não me deixa dormir
Que me mantém acordado pensativo e
angustiado
Devolva-me a paz e não me deixe
amedrontado
Preocupado com o rumor que vem lá de
fora.
Nunca sei se é riso o clamor da rua que
ouço
Ou desentendimento dos passantes
apressados
Mas como fico pensativo com os sentidos
ligados
Penso sempre no pior e com isso menos
adormeço.
O rádio do carro que passa tão alto me
acende
Revigora minha energia, mas de deixa
impaciente
Porque o barulho me faz ainda mais ficar
acordado.
Vozes que vem lá de fora que parecem de
pessoas brigando
Aguçam-me o sentido e de repente me
descubro espionando
O que não me interessa e com isso me
mantenho acordado.
Sonetos de José Guimarães
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Bro, não tenhas medo do perigo,
junta-te a mim para vencer,
vamos lutar contra o inimigo,
porque não temos nada a temer.
*** Real Poeta *** Jorge Gomes ***
Deixa-os falar à vontade,
e deles só podes ter pena.
continua as tuas rimas,
e curte a tua cena.
*** Real Poeta *** Filho do R A P ***
Bro a vida é feita de tradições,
e foram vividas por os nossos antepassados,
então vamos ensinar estas novas gerações,
que os melhores ensinamentos são para ser guardados.
Desde pequeno tive que me fazer a vida,
batalhar e nunca parar de aprender,
nada desta vida foi de mão beijada,
é um dilema de vida que nunca irás compreender.
Sempre fui um homem de coragem,
e ao longo deste tempo,
fui lutando e transmitindo na rima a minha mensagem.
Há muita gente não acredita em mim,
olha eu preocupado não estou nem ai,
Ó puto é mesmo assim,
eu acredito nesta arte e vou até ao fim.
Acima do bem e do mal, tadinho.
É o próprio das nações esperar um salvador
Seja ele Jesus Cristo ou lulinha paz e amor
Mas o mito se alimenta de proezas e que tais
Que fazer quando o mito vive em notas policiais?
Um bordão o acompanha “nunca antes no Brasil”
Já cansou a lenga lenga, julga o povo imbecil?
No entanto ele organiza em sua volta uma festa
Tem motivo para isso: ele é alma mais honesta
Contra ele se levanta a Zelite, os golpistas.
Os burgueses, os banqueiros, fazendeiros e dentistas
Querem derrubar o mito, o gigante, o herói
Ele fica amuado, indignado, com dodói.
Há suspeitas, coisa pouca, culpa da oposição
E da mídia subserviente, inimiga da nação
E em meio a tudo isso, verdadeiro bombardeio
Ele já tem a resposta. EU ESTOU DE SACO CHEIO
Falam sobre o tal do sítio, o tríplex, o pedalinho
Eles querem dar o golpe, golpe baixo e mesquinho
Mas não há nenhum problema, oh, gentinha mais malvada
Ele é inimputável, ele não sabe de nada.
Prometeu que doravante assaria coelhinho
Dá palpites, está louco fazer um comiciozinho
Mas já que de nada sabe, vale a pena perguntar
Vindo do mundo da lua ele pode governar?
Inocente ou bandido, há justiça para isso,
Não existe o tal golpe não existe compromisso
De fazer dele um mártir, uma vítima, um santo
Resta só a impostura, o eterno desencanto.
Hora da Mudança?
Certo sítio em Atibaia amanhece alvoroçado
Não é o sítio do Lula, já que ele não tem nada
Mas agora é preciso embalar, mandar de volta
Algumas quinquilharias, evidente, com escolta.
Pois agora, oh , milagre, ou devido a um ardil
Esse pobre retirante, vai para Casa Civil.
Nada pra causar espécie, uma mera circunstância
E apenas uma fuga dessa tal primeira instância.
O futuro é risonho, pois perdendo o prefixo
Nosso ex irá agora devolver o crucifixo.
Com guinada à esquerda, evitando o Juíz
Poderá tranquilamente inventar NOVA MATRIZ
Com seu cargo importante torna-se o mandachuva
A função, é evidente cabe-lhe como uma luva.
Perscrutando o horizonte, degustando acarajé
Poderá pedir, agora, Dilma, sirva um café.
Tudo que escrevo são puras verdades,
o nosso povo esta a ser roubado,
isto é mais que realidades,
eu sou soldado e digo que esta é merda culpa do estado.
Só passas a vida a criticar,
mas essa merda a mim não me atrapalha,
Agora digo quem és tu para julgar,
se nunca mexes-te uma palha.
