Poemas de Amigo com Rima
A poesia da Melancolia
No mundo de versos e rima,
De alegria e melancolia,
A poesia se faz divina,
Em cada palavra que se cria.
Em cada estrofe, um sentimento,
De amor, sedução, emoção,
A poesia é o alimento,
Que acalenta o coração.
Tantas palavras a se expressar,
Tantas histórias a contar,
A poesia não cabe em um lugar,
Ela está em todo lugar.
No pensamento e no sentir,
A poesia se faz existir,
Ela voa livre, sem fim,
Um universo a descobrir.
Que a poesia nos inspire,
A enxergar a beleza no mundo,
Que ela nos faça sorrir,
E traga paz ao mais profundo.
De alegria e melancolia,
A poesia é uma poesia,
Ela nos leva a voar,
E nos faz sonhar e amar.
Pois quando dizemos EU TE AMO, e amamos verdadeiramente, tudo vira poesia.
E poesia rima, com fantasia, com alegria, com felicidade todo dia
e, principalmente, com harmonia.
Cordel das Bibliotecas
Vou contar nessa toada
Com rima e inspiração,
De leitura bem falada,
Que nos traz formação.
Ler um livro é ter viagem
Sem precisar de avião.
Quem comanda essa missão
Com saber e com valor
É a Pedro Calmon,
Que trabalha com amor.
Dá suporte e fortalece
Cada espaço acolhedor.
A de Anísio Teixeira
É morada do saber,
Onde a luz da educação
Sempre brilha a florescer.
Seu legado é tão forte
Que jamais vai se perder.
Lá na Thales de Azevedo,
Com estudo e devoção,
Cada página é um segredo,
É porta para evolução.
Pra quem busca conhecimento,
Não existe limitação.
Na Monteiro Lobato
O encanto vem primeiro,
Pois criança bem-letrada
Tem futuro verdadeiro.
Entre muitas fantasias,,
O saber vira roteiro.
A Juracy Magalhães
Faz bonito seu papel,
Com histórias tão diversas
E um acervo sem tropel.
Cada estante é um tesouro,
Cada livro é um troféu.
E a Biblioteca Central
No seu posto de farol,
Tem riqueza sem igual,
Como estrela lá no sol.
Conhecimento brilhando
Num eterno arrebol.
Seja estudo ou poesia,
Cada qual tem seu valor.
Livro é chama acesa
Que ilumina o leitor.
Salve as bibliotecas,
Nosso espaço inspirador!
Poesia
A poesia está lá em cima...
A poesia está cá, embaixo...
Há poesia universal, sem rima...
Há poesia telúrica, que não acho…
É o homem quem escreve o poema?!
E quem o define, tem a mente aberta?!
E o que o consome, é a poesia ou o tema?!
E encontrá-la, é dom de um poeta?!
Mantida no obscuro de um pensamento,
A poesia universal está em cada ser:
No ouvir e falar; no ver e não ver!
A poesia telúrica é a arte em nós,
Suavemente eclodindo em uma voz,
Declamando-a, liberta ao vento!
A vida rima com lida
e a morte rima com sorte.
Quero lidar bem com a vida
pra ter sorte com a morte.
Este é poema
que nada rima,
E tampouco
alguém metrifica,
é o poema do
sentido de justiça
e das siglas
Sem liberdade
não há nada,
E tampouco poesia,
Na Sebin Helicoide
estão aprisionados
aqueles que como
muitos estão
em cada sigmoide,
Na Sebin Plaza
Venezuela
não é diferente;
Em Ramo Verde
não há notícias
de fazer qualquer
um contente,
Nas FAES la quebradita
a história se repete
com muitos presos
de consciência
que já deveriam ter
ganho a liberdade
devido a este vírus.
Em Tocuyito não
é diferente,
e ali tudo é dolorido,
No Hospital Militar
nem fala,
Como todos os demais
todos deveriam
é estar em casa;
Na DGCIM e seus sótãos
e casa dos sonhos
estão corações
em escombros,
já passou da hora do Sol
da Justiça raiar por
cada canto e em casa lugar.
Em Fuerte Tiuna
doí o meu coração
só de falar,...
É no Cárcere da
Polícia Militar
dali é que está
preso o General
injustamente
sem nunca ter
tido o direito
a audiência preliminar,
Ninguém sabe
como ele está,
visitas ele não está
sequer recebendo
e nem alimentos
sequer deixar entrar.
Em Santa Ana
o silêncio imenso
me preocupa,
De 29 de Julio
não há notícias
De INOF
nada se sabe,
Em FAES Caricuao
não é diferente,
Em CICPC Parque
Carabobo a dor
e o desgosto se repetem
Em Sebin Bolivar
não há novidade para falar.
Está na hora dos presos
de consciência libertar,
E ao redor do altar
da reconciliação
todos se unirem
para ninguém nesta
pandemia naufragar.
O laureado em rima
e o seu ritmo
de tortura branca,
brinca com o quê
dizia ter sido um
atingido frontal
e ainda sem
dar respostas reais,
pensa que a todos
sempre engana
em tempos
de quem não lê
e não se investiga.
Ele não passa de
mais um guiado
por quem jogou
a melhor tropa
e o General nos
sótãos e porões:
só não vê isso
quem pouco se
esforça ou ignora
os rastros dos que
semearam ilusões
indutoras de estupidez.
Tudo só vem se
atrasando a cada
vez que se opta
por uma atitude
sem pensar e agressiva,
o autoproclamado
ainda dura porque
tem quem dê
importância e quem
prenda até
membro da família;
no fundo mãos
pesadas ou poesia
não passam
de pura pirotecnia.
Atitude de quem não
tem nada a provar
porque nada houve,
e quer sugestionar
quem a história
não conhece por
meio da criação
artística de um
ambiente sensorial
ou aroma ditatorial
para quem sabe ler
particularmente
tudo anda muito igual.
Diáfana rima que
vai pelas estradas,
florestas, llanos
e andinos páramos,
Assim nos passos
dos imigrantes
venezuelanos
buscando novos
caminhos mesmo
estando esgotados.
Brindados com
a pior ingratidão
que é a memória curta,
Eles se depararam
no Peru maltratados
imerecidamente.
Qualquer mal feito
a um imigrante
não tem reparação,
A minh'alma chora
e o meu coração
está despedaçado
com tanta decepção.
Reclamo não para
alimentar a contenda,
Apenas para que daqui
para frente ninguém
o mal não se repita
e dele não se esqueça.
Não sou um plano
ingênuo ou inteligente
de nenhum Comandante,
Eis me em versos de
mão própria rogando
pela preservação
da vida e a libertação
de mais de um General
e de uma tropa
que se encontram
presos injustamente,
E aguardando em
companhia de milhares
que melhores dias
venham daqui para frente.
Existe
tipificação
para prisão
sem qualquer
satisfação,
Para o quê
é certo há rima
que não se deixa
capturar,
Quem está
calado,
saiba que
não vou
parar de falar;
Porque são
quatro semanas,
muitos versos
e muitas horas
sem sentido
fazendo fronteira
e mexendo comigo,
E por causa disso
não me permito
neste assunto
não mais tocar.
A dor da saudade
não rima com nada
além do absurdo
que tem crescido,
E anda golpeando
em absoluto
os corações dos filhos
dos presos políticos,
É desse jeito que para
todos assim tem sido,
É da minha janela
que tenho sempre visto:
A consciência não
permite fingir
que não é comigo,
Em pleno Natal
nada se sabe o quê
vem acontecendo com
os presos de consciência,
Não me permito viver
do mal da indiferença,
nada mais se sabe do General.
No escuro,
Sem espanto,
E com agradecimento
Que no momento
Que me faltarem
A letra, a rima
E o verso:
Sempre haverão
Poetas bem
Melhores do que eu.
Porque desse canto
Muito discreto,
Embalo entre os lábios
O assobio para chamar
A liberdade que sempre
Te pertenceu.
O resto é "mimimi"
saudades
rima com loucura
quando aperta
loucamente
quem sente
não fica de frescura
disfarçado ou
abertamente
dá um jeito
de demonstrar
se vira
procura..
Nem todo poema tem rima,
nem todo açude é barreiro,
nem todo mato tem rama,
nem todo baião tem tempero,
nem todo matuto é arigó,
nem todo cantor de forró
é de fato um vaqueiro...
AUTO SONETO
Rima soneto, o meu eu sem detrimento
Diz ao verso a perfeita e a real melodia
Se de sintonia, alegria ou de nostalgia
Traz à flor da pele o capricho do talento
Revela que sou sensações em categoria
Da alma, da emoção e do pensamento
Na dor, amor, que eu sou toada e alento
Anatomize o meu eu poético com eufonia
Vai soneto, me revelando a cada tento
Em loas de aprazimento duma parceria
De que na prosa eu vivo de sentimento
E neste último terceto, desta biografia
Deixo a minha paixão pelo letramento
No meu encruzar, imortal, só a poesia!
© Luciano Spagnol – poeta do cerrado
22, agosto, 2016 - cerrado goiano
Meu nome é Everton Lima.
Meu talento é fazer rima.
Meu verso é matéria-prima,
é cultura e é ligeiro.
Do soneto ao cordel,
desempenho meu papel
com rima precisa e fiel,
cantando quadrâo mineiro.
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