Poemas de Adolescência

Cerca de 380 poemas de Adolescência

⁠50 ANOS.

Uma infância com apreço
uma adolescência bem vivida
na juventude algum tropeço
e a experiência adquirida
ao meu Deus hoje agradeço
por meio século de vida.

Inserida por GVM

⁠O divórcio da música e da poesia
Fui privilegiada
passei minha adolescência
nos anos oitenta e fui contagiada
Tive como meus pais
a música e a poesia
o casal mais perfeito que já conheci
e por anos me tocou os sentidos
principalmente os ouvidos
embalou meus momentos
fez parte da minha história
e conquistou meu coração
mas infelizmente de uns anos pra cá
não estavam mais em harmonia
e a falta de cultura detonou esse casamento
e também a falta de respeito
mas eu tenho comigo seus filhos; meus irmãos
os músicos e poetas
e o álbum de casamento
ficou-nos de herança
e eu levo com carinho
ensinando aos meus filhos e sobrinhos
as boas lembranças que sobraram
desse intenso casamento.

Inserida por juliana_rossi

⁠Falou que não era bonito na adolescência
Que depois de um tempo a beleza
Só transparece a essência

Inserida por pensador

A paixão nos leva a adolescência todos os dias.
Mas será a paixão algo que deveria durar para sempre?
Será que deveríamos nos deixar levar pela paixão todos os dias desde o principio da mesma?
Telefonemas madrugada a fora, sair todos os dias pra comer fora, bailes, festas, reuniões infinitas com pessoas que nunca vimos, filminho com a galera, acampamento sem dia pra voltar pra casa, deixar de viver sonhos pessoais para viver os sonhos alheio.
Ha um “que” de egoísmo na paixão. Há um tanto de irresponsabilidade nela. Há muita alegria e sorrisos e desejos e loucuras e calmaria e agitação e mais desejo e sentimentos sinceros com verdades mentirosas, tudo isso pra não magoar pessoas que nem sabemos se amanha ainda estarão apaixonadas!
Deixe sua paixão evoluir, se esforce para isso.
O Amor nos leva a maturidade todos os dias.

Inserida por AnjoeVida

Vivemos criança
Sofremos adolescência
Aprendemos adultos
Sorrimos na velhice

Inserida por biohelioramos

Sim sou romântica...
não aquela romântica da adolescência...
Mas, a mulher que acredita nas pequenas delicadezas,
que se encanta com o belo e procura ver nas pessoas,
sempre, o lado mais bonito.
Cika Parolin

Inserida por CikaParolin

Na adolescência eu já tinha o pressentimento de que tudo o que não dissesse respeito diretamente ao destino e aos sofrimentos dos seres humanos era só algum tipo de frescura. Praticamente todos os adultos em torno me pareciam crianças brincando. Ninguém era sério.
Cheguei a essa conclusão não porque tivesse sofrido muito, pessoalmente, mas porque tinha VISTO muito sofrimento, muito acima do que eu podia explicar ou consolar.
Aos quatorze anos, meus olhos já estavam cansados de ver tristezas.
O universo que eu via era uma imensa creche, onde todo mundo estava dodói, mesmo com os bolsos cheios e estourando de saúde.
Nada me deprimia mais do que a autocompaixão do homem rico, que cuidava de si mesmo como se fosse um doente terminal.
O único exemplo de força que me chegou, e isto só por volta dos vinte anos, veio do meu amigo Otto. Ele NUNCA era o coitadinho que não tinha tempo para os problemas dos outros.

Inserida por LEandRO_ALissON

Na adolescência, quando ela o via, pressão caia e mãe dizia: Bote sal em baixo da língua.

Ela obedecia e adormecia, pálida de tanto amor. Foram muitas paixões.

Já mais madura, quando o via, ficava dura. Pressão nas alturas.

Tirou o açúcar, o glúten, a gordura e principalmente o sódio.

E agora dormia roxa.
Roxa de ódio.

Inserida por gustavomarin-com-br

ADOLESCÊNCIA

Eu corria e não parava,
Eu falava e não ouvia,
Pois queria apenas falar, falar, falar...

Na verdade, eu gritava
Para alguém me escutar,
Mas ninguém me dava ouvido,
E eu voltava a falar:

Falava disso, daquele, daquela,
Do nada, de tudo e da guerra...
Para alguém me encontrar.

Foi assim durante dias, e meses, e anos...
E eu não sabia onde eu estava;
Ora aqui, ora ali ou acolá,
Sinceramente eu não parava.

O mundo era pequeno pra mim,
E eu, pra ele, grande demais;
E não houve harmonia entre mim e o universo;
Corri, gritei, lutei, mas não obtive sucesso.

Realmente, não achei o que eu queria,
Pois, na verdade,
Nem eu mesmo sabia.

Só mais tarde,
Encontrei a minha identidade!...

AUTOR: Sivaldo Prates Ribeiro

Inserida por SivaldoPR

Na adolescência eu era um anjo triste

Desses que perambulam,

que caem, que existem

melancólicos, sonhadores,cinzentos

Como os finais de tardes dos dias invernosos

A minha solidão respingava nas vidraças

Como a neblina fria jogada pelo vento

Que doía fundo na minha carapaça

E a minha angústia,

a dor daquele sentimento

A solidão de me sentir sozinho

Não era solitária, era uma multidão

E como cada um faz seu rumo, seu destino

De fazer da multidão, a sua poesia

Aquele garoto triste um dia teve o tino

Inserida por tadeumemoria

A primeira idade, infância e adolescência,
é a fase de aprender para poder viver;
a segunda idade, juventude e idade adulta,
é época de viver aquilo que aprendemos;
já a terceira idade é tempo de ensinar
tudo aquilo que aprendemos vivendo.”

Inserida por pirafraseando

FASES DA VIDA
A infância é um tecido sendo fiado.
Na adolescência, ele está pronto com toda sua exuberância!
Na fase adulta, está perdendo o brilho.
Na velhice, há a velhice! O tecido está roto, esfarrapado, gasto e amarrotado!

Inserida por ValdeliceBacic

“O Choro é nosso primeiro ato.
Sinônimo de fracasso na adolescência.
Com o passar da existência
Vira significado de resistência.
A fragilidade é quem prova a mortalidade.
A tristeza é a fiel da balança,
Igualadora de homens.”

Inserida por Epifaniasurbanas

Flor
Minha paixão
Na infância obsessão era sol
Achava que era um girassol
Na adolescência passei a gostar de vermelho
Com a maturidade
Descobri a suavidade e delicadeza
Mas também espinhos
É uma rosa.

Inserida por Lemilesi

Envelhescência
Tempo de costurar
o que foi realizado
com o fio das utopias
da adolescência
ver como resultado
a colcha de retalhos
que é a vida.
Bem, ou mal vivida.

Acordei pensando em você mais uma vez!
Me disseram que era passageiro coisas da adolescência.
E se não for?
Há saudade, ciúmes, coração ferido e desejo do toque, do gosto, do sorrido bobo... E se também não for amor? Se fosse não terimos desistido.
Eu queria que ficasse, mas o vi partir.

Inserida por Anairamazial

Eu exalto este Deus
E aprecio sua inteligência
Por dar a morte ao homem
Logo após a adolescência
Imagina viver pra sempre
Este ser sem consciência
Que rouba o seu semelhante
E não demonstra clemência.

Inserida por thiago_rosa_cezar

⁠Capitães da areia


Desbravadores do mundo doce da adolescência,
sempre em bandos descobrindo o bom da vida,
logo cedo gritaria pelas ruas da cidade baiana rumo ao gostoso banho de rio pra lavar a alma,
no futebol a emoção, a alegria, as brigas, depois a resenha tomando tubaína resultado das vitórias,
caçar nas matas de chinelos havainas ou de sandálias de couro velhos costurados por pregos era um luxo, o importante era a vibração sentida pelos bravos caçadores de lagartos, macacos, mocos, jaguatiricas, etc.
Mata a dentro gritaria, tiros pro alto, bermudas rasgadas nos arames farpados, fazendeiros revoltados, na correria até os cachorros rebolavam desviando dos espinhos e das balas, as sacolas cheias de frutas, milhos, e queijos eram o prazer de mais uma aventura bem vivida pelos meninos travessos da terra abençoada na Bahia,
rio a dentro pescar, mergulhar mais de um minuto e pular do barco ou das copas das árvores era o desafio que enchia o peito de orgulho,
a noite no forró pé de serra a poeira cantava escondendo cada copo de cachaça virado pela molecada, entre uma dança e outra, um gole e umas boas risadas a noite sempre clareava para alguns da lábia mais afiada, corações saudáveis, amores curtos e sem fôlego,
sem tempo para morrer os capitães de areia faziam o milagre da bagaceira de transformar um dia de 24 horas em um dia de 48 horas bem curtido, bem desmantelado e com o privilégio de jamais poder ser esquecido.

Inserida por ricardo_souza_5

⁠A VIDA QUE VALE A PENA VIVER
Em algum momento da adolescência
Me vi pensando na vida, na essência
No real sentido da minha existência
Pressenti alguma transcendência
Alguma razão maior quintessência
Me instigando para a experiência
Despertei para a independência
Surgiram desafios à inteligência
Que exigiram da mente resistência
Mais ainda sentia alguma carência
Para me formar e servir com eficiência
Meu espírito buscava com insistência
Conhecimento e na vida mais ciência
Mais perto de Deus e de sua sapiência
Assim vou alcançando transcendência
Vivendo sempre com mais consciência.

Inserida por ELPETERS

⁠Achismo

Achei, em plena adolescência,
que vivia a maturidade integral!
Achei que adolescente eu sempre seria.
Achei que a idade jamais chegaria,
e, se chegasse, não me afetaria.
Achei que nunca me apaixonaria!
Achei que ninguém, jamais me enganaria,
e, se o fizesse, eu morreria...
Achei que, se fosse traída, o traidor eu mataria,
ou pagar-lhe-ia na mesma moeda.
Achei que a autoconfiança não mais recuperaria.
Achei que o amor não se transformaria.
Achei que professora eu não seria.
Achei que louca não seria em escrever poesia!
Achei que havia encontrado as respostas certas.
Achei que a vida não mais me surpreenderia.
Achei que não deveria ter achado tanto.
Acho agora que achei demais,
mas continuo a procurar
o que ainda não achei

Umbelina Marçal Gadêlha

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