Poemas Curtos de Autores Famosos

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Machado de Assis cita em um de seus livros, que morrer e dormir interinamente, então podemos dizer que sonhar seria viver interinamente?!

Inserida por Tamarafelix

Meu orgulho e minha veneração pelo Machado de Assis. Um cara prolixo, um cara incrível!

Inserida por luh-qq

⁠“Hey... alguém aí já viu Machado de Assis? Não... não estou falando do instrumento cortante do Sr. Assis da Serralheria Dom Casmurro. Deixa pra lá.”

Inserida por Gladstonjunior

⁠Machado de Assis imortalizou a expressão “olhos de cigana oblíqua e dissimulada” ao descrever Capitu, mas a mulher na janela pode ter uma luz infinita no olhar, capaz de iluminar uma casa inteira ou uma vida obscura, como a minha.

Inserida por luizguglielmetti

Ela era uma menina que assim como eu lia, Machado de Assis e sonhava em talvez um dia ser uma linda Capitu.

Inserida por daianydrs

Em tempos idos, Machado de Assis dizia: não se comenta Shakespeare, admira-se. Hoje, faço o mesmo com suas palavras: não se comenta Machado de Assis, admira-se.

Inserida por AIDRAN

É assim porque é assim. Existe no mundo outra resposta? Se alguém sabe de uma melhor, que se apresente e diga, estou há anos esperando.

Clarice Lispector
A hora da estrela. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.

Quero antes afiançar que essa moça não se conhece senão através de ir vivendo à toa. Se tivesse a tolice de se perguntar “quem sou eu?” cairia estatelada e em cheio no chão. É que “quem sou eu?” provoca necessidade. E como satisfazer a necessidade? Quem se indaga é incompleto.

Clarice Lispector
A hora da estrela. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.

A realidade é delicada demais, só a realidade é delicada, minha irrealidade e minha imaginação são mais pesadas.

Clarice Lispector
A paixão segundo G. H. Rio de Janeiro: Rocco, 1998.

Goethe diz, com verdade, que o Deus de cada homem é como esse homem; não será então o Deus do maior homem o maior Deus?

Fernando Pessoa
Aforismos e afins. São Paulo: Companhia das Letras, 2006.
Inserida por AdagioseAforismos

Venha, venha o voto feminino; eu o desejo, não somente porque é ideia de publicistas notáveis, mas porque é um elemento estético nas eleições, onde não há estética.

Machado de Assis
ASSIS, M., "Histórias de 15 Dias", 1 de abril de 1877

Comparava-se ao mar daquela manhã, nem borrascoso nem quieto, mas levemente empolado e crespo, tão prestes a adormecer de todo, como a crescer e arremessar-se à praia.

Machado de Assis
Iaiá Garcia (1878).

Abriu a veneziana da janela e interrogou o Céu. O céu não lhe respondeu nada; esse imenso taciturno tem olhos para ver, mas não tem ouvidos para ouvir. A noite era clara e serena; os milhões de estrelas que cintilavam pareciam rir dos milhões de angústias da Terra.

Machado de Assis
Iaiá Garcia (1878).

O imprevisto é uma espécie de deus avulso, ao qual é preciso dar algumas ações de graças; pode ter voto decisivo na assembleia dos acontecimentos

Machado de Assis
Esaú e Jacó (1904).

A pior filosofia é a do choramigas que se deita à margem do rio para o fim de lastimar o curso incessante das águas. O ofício delas é não parar nunca; acomoda-te com a lei, e trata de aproveitá-la.

Machado de Assis
Memórias Póstumas de Brás Cubas. Rio de Janeiro: Typografia. Nacional, 1881.

Digo aos moços que a verdadeira ciência não é a que se incrusta para ornato, mas a que se assimila para nutrição.

Machado de Assis
A nova geração. Rio de Janeiro, RJ: Revista Brasileira: Jornal de literatura, teatros e indústria, 1879.
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Amai, rapazes! e, principalmente, amai moças lindas e graciosas; elas dão remédio ao mal, aroma ao infecto, trocam a morte pela vida... Amai, rapazes!

Machado de Assis
Dom Casmurro (1899).

Eu podia comparar a ambição às flores que primeiro abotoam e depois desabrocham.

Machado de Assis
Balas de estalo. Rio de Janeiro: Vermelho Marinho, 2019.

Obsequiava sem zelo, mas com eficácia, e tinha a particularidade de esquecer o benefício, antes que o beneficiado o esquecesse.

Machado de Assis
Iaiá Garcia

A felicidade estava nas minhas mãos, presa, vibrando no ar as grandes asas de condor, ao passo que o caiporismo, semelhante a uma coruja, batia as suas na direção da noite e do silêncio...

Machado de Assis
ASSIS, M. Obra Completa, Vol. II. Rio de Janeiro:Nova Aguilar, 1994