Poemas com Rimas de minha Rua

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⁠A educação faz a cultura e a cultura faz a educação.

A casa, a rua e a escola se entrelaçam como lei natural.

A sociedade ainda é um bebê e o manejo e projeção consciente ainda se faz necessário.

Inserida por paulocelente

⁠"Muito bom você tá andando distraída na rua e encontrar dinheiro no chão.
Sempre acontece comigo mas só
a parte de andar distraída"
Haredita Angel
26.08.2017

Inserida por HareditaAngel

⁠O Roto e o Rasgado
O roto e o rasgado, cheios de pompa,
desfilaram na rua, vestindo ilusão,
juravam ser linho, juravam ser seda,
mas eram chita, sem cor, sem botão.
A casinha escancarada, um vento levava,
nem tranca, nem fecho, nem nó que parava,
mas na prepotência se achavam reis,
de um trono de trapo, sem lei e sem vez.
O poliéster? Bah, que vergonha!
Coisa de pobre, de gente sem luxo!
Mas enquanto a seda rasgava sozinha,
o tal do poliéster seguia no uso.
Fofoqueiros de esquina, juízes do nada,
sentinelas da vida alheia, sem falha,
apontam os dedos, gritam sem medo,
mas escondem a casa caindo na vala.
Seus tetos de vidro já trincam sozinhos,
suas falas são ecos de um grande vazio,
mas seguem no palco, de rostos finíssimos,
fantoches do nada, num circo sombrio.

Inserida por nereualves

⁠Numa rua deserta com a chuva fjna caindo sobre ela,
vejo um misto de tranquilidade e abandono,
duas sensações distintas com emoções diferentes,
como se estranhamente alívio e tristeza estivessem presentes na mesma cena, representados respectivamente
pela vida de árvores frondosas e por uma ausência inconveniente.

A solitude e a solidão atipicamente ficaram entrelaçadas causando uma sensação simultânea de amor e lamentação nesta madrugada chuvosa que deixou a emoção tão à vontade que se expressou desta forma confusa, por isso que a mente ainda está inquieta e acordada nesta hora inoportuna, falando em voz alta.

Às vezes, durante a quietude, a alma sente a necessidade de chover lágrimas para desabafar e ninguém está perto para ver e nem precisa, o que importa é que ela chova para não se afogar por dentro por reter suas angústias ou contentamentos, então, graças a Deus que há este momento de purificação ao externar seus profundos sentimentos, uma contínua e necessária libertação.

Inserida por jefferson_freitas_1

⁠⁠⁠Quantas vezes você pechinchou para um vendedor de rua que talvez não demonstrasse mas poderia estar desesperado para vender algo para comprar o almoço ou pagar uma conta de luz, água, aluguel ou comprar comida para levar pra casa para matar a fome da própria família?
Hoje vi no sinal de trânsito um casal muito bem vestido em uma Amarok comprando balas de goma de uma senhora que estava vendendo a unidade com dez balas de goma a R$ 1,50,
Pechincharam teimosamente para que ela fizesse 10 unidades por R$ 10 e ela fez. Detalhe... (adivinhem o que eles estavam ostentando na caminhonete? Sim, a bandeira do Brasil.

Inserida por GervasioXavierSoares

TRAVESSIA
Do outro lado da rua a vida se acaba...
É uma travessia rápida,
Mas antes das flores, das folhas, das chuvas,
Antes dos verões...
Sonhamos com todas as belezas,
Fazemos planos com todas as incertezas;
Somos tão românticos que os nossos olhares passeiam,
As confusões permeiam, as paixões incendeiam...
Então estamos do outro lado da rua
E não temos mais retorno;
Só temos os ocasos e as estações
E a certeza que do mesmo jeito, faríamos tudo de novo

Inserida por tadeumemoria

TRAVESSIA
A primeira vez que atravessei a rua
A rua era um rio, o rio solimões...
E do outro lado do rio
Eu era outra pessoa
A pessoa que atravessara o rio...
E do outro lado do rio
Tinha outros caminhos
Com todos as seus destinos e travessias
E todos os destinos e travessias
São cheios de histórias e aventuras
Assim eu aprendi a atravessar
Meus medos e inseguranças
Que desaguam como uma correnteza
Na imensidão do mar
A vida é essa imensidão

Inserida por tadeumemoria

Nenhum movimento
Eu não quero o meu nome
Em nenhuma rua,
Eu não quero ir a lua ou a marte,
Eu não quero ir a nenhuma parte,
Não quero fazer nenhuma revolução,
Não quero fazer parte
De nenhum movimento,
Não quero saber de sem terra,
Apartheid, klu, klux, klan...
Eu não quero saber de greve,
Da queda da bolsa, do islã,
Ou do afã de qualquer religião ou mito
Maomé já foi pra montanha,
Jesus Cristo mostrou seu amor
E os filhos de Gandhi não ficarão órfãos
John deu a chance que a paz pedia...
E eu só quero fazer poesia...

Tadeu Memória

Inserida por tadeumemoria

MENINO POETA

Demétrio Sena, Magé - RJ.

Fui moleque de lua...
passava noites na rua,
me declarando pro céu.

Inserida por demetriosena

POEMA DE RUA

Demétrio Sena, Magé - RJ.

É na rua que os risos encontram meu rosto,
que meus olhos encontram olhares acesos,
o meu corpo se livra de pesos e sombras
ou de velhos assombros que nunca se vão...
Lá na rua estão vozes, expressões que vibram,
correm vidas num rio pra todos os lados,
corações misturados esbarram nos outros
e se ferem, se curam, dão sentido ao tempo...
Neste canto faz frio que vence o calor
de qualquer estação, por mais quente que seja,
não há dor nem alívio, qualquer vibração...
Só as ruas fervilham de gentes e coisas,
interesses humanos, defeitos, virtudes,
atitudes e gestos que movem o mundo...

Inserida por demetriosena

POEMA DE RUA

Demétrio Sena, Magé - RJ.

É na rua que os risos encontram meu rosto,
que meus olhos encontram olhares acesos,
o meu corpo se livra de pesos e sombras
ou de velhos assombros que nunca se vão...
Lá na rua estão vozes, expressões que vibram,
correm vidas num rio pra todos os lados,
corações misturados esbarram nos outros
e se ferem, se curam, dão sentido ao tempo...
Neste canto faz frio que vence o calor
de qualquer estação, por mais quente que seja,
não há dor nem alívio, qualquer vibração...
Só as ruas fervilham de gentes e coisas,
interesses humanos, defeitos, virtudes,
atitudes e gestos que movem o mundo...

Inserida por demetriosena

HOMEM DE RUA

Demétrio Sena, Magé - RJ.

É na rua que a vida se anuncia
triste ou plena; de luz e sedução,
mas não perde os contornos de magia
da certeza que cede à dedução...

São as ruas que acendem mais o dia,
mesmo sob a mais funda solidão,
quando a hora parece mais tardia
do que aquele pecado sem perdão...

A minh´alma se afoga e logo volta,
pela força do amor e da revolta
que me fazem ter fome da verdade...

Quero a rua e preciso do seu colo,
só nas ruas consigo encontrar solo
pra plantar e colher identidade...

Inserida por demetriosena

⁠DAS QUEBRADAS

Demétrio Sena - Magé

Resido ao léu,
de rua em rua,
pedindo sempre
ao meio céu,
que a meia lua
me dilua...
E me situo.
Jamais em sítio,
mas em estado
Já capital,
de sítio...
Então me abrigo
onde há briga
pelo dia,
para que a noite
ainda venha...
Onde moro
eu não demoro
sem um susto;
sem esse custo
extorsivo
de morar...
e demorar...
No fundo eu sou
das quebradas
dessa gente
indigente
e quebrada...
e alquebrada...
Em já não ter
nem esperança
de residir,
sou assíduo...
O que me cansa
é que resido
onde resíduo...
... ... ...

Respeite autorias. É lei

Inserida por demetriosena

⁠Camorra é conflito, é briga de rua, é sangue nos dentes.
Kamocha é reflexo divino, é "como Tu", imagem do Eterno.
Kamorra é o encontro entre os dois: a força do homem que luta, guiado pela luz que não se dobra.

Inserida por kamorra

Um céu de topázio
em Santa Catarina,
Uma rua de Rodeio,
Um poema de sábado:
o teu amor verdadeiro.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Rodeio na Feirinha

Quando fecham
a rua para celebrar
a nossa Cultura,
Rodeio na feirinha
vem se orgulhar
em peso dos sabores
e dos saberes
herdados ao longo
da nossa História,
Somos um povo
amável e acolhedor
que temos por nossa
cidade muito amor.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Os ganzás e as violas de cocho
estão ecoando na rua,
Resolvi matar a curiosidade,
encontrei você dançando Cururu,
Fiquei com vontade
de virar a sua viola de verdade;
E sem querer me apaixonar
acabei me apaixonando,
Não desisti de te querer,
não sei mais o quê fazer
porque não sei como e quando,
vamos nos reencontrar
daqui para frente,
se está escrito em algum lugar
que o amor nos pertence.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Fui ver como sempre
se havia chegado
uma correspondência,
A rua estava ainda
mais sem movimento,
Não havia nenhum
sinal dos vizinhos,
Havia pairado
um silêncio abissal.

Na caixa de correios
ele estava lá olhando
para mim e fiquei
olhando para o grilo,
e pensei que não
só existe deste tipo.

Rir foi inevitável
e pude entender por
um instante o quê se tratava
realmente de uma
[correspondência grilante].




Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠11/03

Agradeça pela sua casa,
pela sua Rua, pela seu Bairro,
pela sua Cidade,
pelo seu Estado
e pelo seu País amado,
Por mais que a vida seja
difícil mantenha
o afeto pela sua
origem sempre conectado.

Inserida por anna_flavia_schmitt

⁠Bate-bola


Já busquei Araçá
na porta da escola,
Saí pela rua com
a fantasia de Bate-bola,
Um dia quem sabe quando
menos pensar num toque
de abracadabra a gente namora.

Inserida por anna_flavia_schmitt