Poemas Campos
gratidão . .
. . boas lembranças . .
campos floridos . .
seu perfume . .
mistura de saudade com vaidade.
è assim . . seu e meu, nome.
gratidão tempo.
Canção da Alma Brasileira
Minha terra é sol que arde,
É o vento a dançar nos campos,
É o rio que corta as pedras,
É a brisa em doces cantos.
Minha terra é verde infinda,
Mata densa, céu sem fim,
Onde o tempo se faz vida
E a vida é forte em mim.
O ouro nasce do solo,
Mas gigante é seu fulgor
No olhar de um povo audaz,
Que luta com fé e amor.
Cada palma que se ergue,
Cada rio que se entrega,
Traz no peito a voz do mundo,
Ecoando nossa terra.
Oh, Brasil de mil batalhas,
De mil sonhos, mil tambores,
Onde a dor se faz coragem,
Onde a guerra gera flores.
Não permita Deus que eu deixe
De cantar essa grandeza,
Pois sou filho desse chão
E sou parte da beleza.
Se um dia o exílio vier,
Se um dia a saudade chamar,
Que meu peito nunca esqueça
Que é Brasil meu lar, meu mar.
Depois de anos de um sono profundo, acordei
E quando pensei maravilhado que veria os campos verdejantes no que havia sonhado
A vida, caminhando em meio as estrelas, me presenteou com a imagem dela
Seu perfume vibrava em mim como todas as respostas que pedi
Ela não só sorria como toda aquela energia para mim
Era o mundo inteiro esperando ela sair do calabouço escuro que ela se escondia
Todas essas pessoas esperavam como a um cometa cintilante a volta daquela mulher
E não esperavam sós… ela sabia de tudo… o plano que não tinha dado certo, e todos os testes eram antes
Onde o caos era só um espelho mal polido
Onde o reflexo da sua luz tremia, mas nunca se perdia
O mundo a queria inteira, mas ela voltava em pedaços de fogo
Cada centelha era um renascimento, cada lágrima um novo acordo
Caminhou descalça entre entre escombros do passado, daquilo que ela chamava de destino, ou aprendizado
Com as mãos abertas, como quem já não teme o divino
Porque ela era o próprio milagre — o improvável vestido de coragem
E no silêncio que antes a calava, agora ecoava a sua verdade
As estrelas se ajeitaram no céu pra vê-la passar
E mesmo o tempo, que tudo julga, teve que se calar
Pois ali ia ela, não mais prisioneira da dor
Mas soberana de si mesma, feita de sombra e flor
E eu, apenas testemunha daquele clarão inesperado
Soube enfim: meu sono era só espera
Pra vê-la surgir, e com um olhar, mudar meu mundo.
Nos campos da querência
Onde o sol se põe no horizonte
Tem gaúcha sensual em evidência
Um encanto que não aceita afronte.
Nas trilhas de chão batido
Caminha com firmeza e graça
Despertando suspiros e sorrisos
Deixa sua audácia, por onde passa.
Olhos que reluzem como estrelas
Reflete a alma valente e cativante
Ela é feita de coragem e beleza
Fusão de bravura no semblante.
Veste bombacha e pilcha de prenda
E dança o vanerão com elegância
Sua ginga é um poema em renda
Uma lindeza sutil em abundância.
É poesia solta e livre, porém séria
Alma de uma mulher guerreira
Ela é gaucha forte e gaudéria
Coração quente como chimarreira.
Nos fandangos e lidas campeiras
A gaúcha sensual se destaca
Sorriso largo e alma verdadeira
Ao som do fandango, ela se abraça.
Entre o mate e o chimarrão
Seu jeito doce e decidido, encanta
É a força da gaúcha e sua tradição
Orgulho do pampa que acalanta.
Monta à cavalo com desenvoltura
Galopa pelos campos sem temor
Revela a essência de uma cultura
Que perpetua no tempo, com fervor.
Gaúcha farroupilha é seu coração
Orgulho de uma terra sem igual
Teus versos, tua história, tua tradição
Enchem corações de um amor inigual.
Lavrei, lavro, lavrarei
Amarrando com braços fortes
Meu arado em cavalos alados
Campos magnéticos cultivarei
Plantio de estrelas
No espaço que conquistei
Sirvo-me como um servo desse plantio
Que tantas safras imaginei
Em cromo e terras-raras
Hidrogênio semiei
Eta Carinae
Errante Deusa que criei
Na magnitude do teu brilho
Me apaixonei
Teu curto tempo de vida
Para entendê-lo apenas te amei
Seguindo a Via-Láctea
Que é a rota mais certa
No expresso da imaginação
Que passa a noite por minha janela
Vivemos num mundo mais atrasado do que a época da 2a Guerra Mundial, existem campos de concentração em atividade na China e ninguém fala nada.
Não me venham encher o saco por causa de esquerda ou direita, vocês que fazem isso são todos farinha do mesmo saco!
Sobrevoam
as borboletas
monarcas
nos campos
da América
profunda,
És o ilustre
habitante
do meu peito,
Nascemos feitos
um para o outro:
para viver unidos
o amor perfeito.
Na minh'alma
estão os sinais
do amor, paixão
e liberdade:
que dão força
para resistir
a tempestade,
Dizer não
ao totalitarismo
e espalhar
a paz pelo mundo.
Os ciclos da Lua
que o agricultor
é o doutor
em excelência
a reverenciar
e cultivar
a sobrevivência,
É nele que
busco a mais
alta referência;
Afinal, a vida
em geral
pede de nós
muita paciência:
E no campo
do amor
especialmente
para que não
desocupe o meu
coração e a mente.
Na écloga dos passos
dos pastores levando
os seu rebanhos nos campos
da Humanidade onde
neste mundo as dúvidas
não descansam sem
nenhum quartel,
Faça dia, noite, chuva ou sol,
sigo em frente parada
no mesmo lugar
à espera quando você
virá com o teu corpo
feito de estrelas
e eu toda vestida de luar,
para a gente se encontrar,
ser nós mesmos
sem interferência
e sem interstício se amar.
Dançamos em Campos
na terra da Mana Chica
esta dança esquecida
do Rio de Janeiro,
Foi exatamente durante
o Balão Faceiro,
Que decidi ter para mim
o teu amor inteiro,
e ser o seu amor perfeito.
O vento faz os campos
de pastagem e rios
chorosos como cuatros,
o tempo não levou
a bondade do velho pai
que sofreu na pele
a perversidade e injustiça
contra o honrado filho.
Passaram mais de três
anos e o velho pai
pela força do destino
foi levado desta vida
sem ver o sol da justiça
para o filho perseguido
e injustamente preso
por um atroz enredo.
Como a testemunha
da janela vendo sempre
a maldade dos homens
só sei que tudo que
vejo tem me dado medo;
sigo mesmo assim
despedindo-me do velho
pai que se foi sem
ter visto para o filho
o raiar do sol da justiça.
Com o chapéu no peito
como o bom vaqueiro
e prece sonora erguida
misturada a Alma Llanera,
nas linhas a despedida
tão distante e próxima,
que por cada um esta
minha letra também chora.
O vento faz os campos
de pastagem e rios
em notas desmanchadas
deste meu cuatro triste,
só sei que por este filho
em memória deste Pai
agora mais do que nunca
não desistirei de rogar
pela liberdade porque
tenho quero acreditar
que a bondade ainda existe.
(In Memoriam a Don Jorge)
Água Doce
A energia dos ventos
dos Campos de Palmas
me levam por um instante
a bravura da tua memória
inscrita no vale verdejante.
De Entradas e Bandeiras
e dos teus heróis anônimos
da Guerra do Contestado,
À Água doce eu devoto
mais de um poema apaixonado.
Do dia que se ergue
e da noite que se eleva
deste Meio Oeste a gentileza
da tua amável gente
o coração jamais se esquece.
Campos Novos da Minha Vida
Campos Novos da minha vida,
por ti o meu peito faz romaria.
Campos Novos do meu destino,
amo o teu povo gentil e amigo.
Na Cachoeira do Boita descobri
que tu me conquistaste, te elegi
e amo estar vivendo aqui.
Campos Novos do meu destino,
em mim fizeste um celeiro.
Campos Novos da minha vida,
das capelas, igrejas e Santuário.
Dá lembrança daquilo que sou
merecedora no Galpão Caipora Viu
a emoção que tu por mim sentiu.
Campos Novos dos meus caminhos
no Galpão Crioulo tu me leva para
ser feliz cantando e dançando,
Campos Novos eu te amo!
Dá para sentir até do Mirante
da Ferradura o abraço gigante
dado pelo Rio do Peixe.
Campos Novos dos mais deliciosos
sabores por ti morro de amores.
Campos Novos dos lindos parques
tu vales por todos os teus lugares.
Contigo aprendi a ser Ponte de Ferro
e também a ser na vida Ponte Pênsil,
Porque te amar é destino certo; agradeço sempre o teu amor sincero.
Amor suave, macio
e perfumado como
campos de aveia é
o nosso amor que
celebramos até
onde não houver
momento porque
passamos por muitas,
e mão um do outro
jamais abriremos.
Écloga
A Écloga faz poesia semear
poemas curtos pelos campos
unida aos pastores e caminho
entre o infinito e seus rebanhos
Na proximidade com a Natureza
e todas as suas manifestações
podem ser comparadas
com as emoções provocadas
sempre que estou diante de ti
A beleza de fazer parte dos seus
sonhos lidos através da magia
contida nos seus lindos olhos:
sagram o encanto pastoril e a poesia
Na Écloga se fala de pastores,
um pastor dialoga ou pastores
ou dialogam entre si
em cenas de natureza diversas
Na minha Écloga para nós
semeei a cena romântica
onde no final não há final,
desafio o mundo que não crê mais
no amor e perdeu a esperança total.
No calor do pampa, no vento sul,
O Rio Grande do Sul clama por paz.
Em seus campos verdes, sob o céu azul,
O coração gaúcho pede mais.
Que a solidariedade seja nossa lança,
Para lutar contra a dor e a aflição.
Que a compaixão por toda criatura alcança,
Nos ensine a sermos melhores com o coração.
Sejamos porto seguro para os desamparados,
Uma mão estendida para os necessitados.
Porque toda vida é preciosa, mesmo dos animais amados,
E juntos, como um só povo, seremos abençoados.
Que o amor seja nossa bandeira,
Para que o ódio não tenha espaço.
Que sejamos uma só família inteira,
Unidos, em qualquer embaraço.
Que a fé nos guie, que a esperança nos leve,
Por entre as vicissitudes da vida.
Que o Rio Grande do Sul floresça e revele,
Sua força, sua luz, sua lida.
Que a bondade seja nossa virtude,
E a fraternidade nossa fortaleza.
Que o vento sul traga a esperança, em atitude,
Para que juntos, possamos construir a nossa natureza.
Que o Rio Grande do Sul, forte e valente,
Encontre em cada um de nós, o seu sustento.
Que a união faça-se presente,
E que o amor vença cada desafio, a todo momento.
Laudelina de Campos Melo
A sua luta ainda segue
vigente porque existe
gente que acha que pode
continuar explorando gente,
Só quem sabe o quê é
caminhar só como mulher
o quanto custa para a gente.
Raml Zayta
Pelos campos verdejantes
e ondulantes de Raml Zayta
o tempo não apaga a dádiva
de ter os teus olhos lindos
se cruzando com os meus,
Onde os caminhos hão de se
cruzar e as memórias voltarão
a florescer no mesmo lugar,
Sem a gente perceber o amor
sempre esteve por dois a nos dar
nos detalhes inesquecíveis a sinalizar.
A primavera floresce, suave, P or entre os campos a vibrar. R enasce a vida, tão amável, I lumina o céu e o mar.
M arca o tempo de alegria, A lma que se abre à canção. V em a luz que contagia, E spargindo a emoção.
R eveste o coração de cores, A nos em harmonia plena.
N asce o amor, em resplendores, A noitece a dor pequena.
E ncontro o calor do dia, S entindo o sopro da brisa. T odo riso contagia, A manhã clara, a vida avisa.
C ora o mundo com beleza, A s flores dançam em festa. O uto paisagem, leveza, N a estação que manifesta.
D issolvendo as sombras frias, A brindo janelas da alma.
A vida sorri em alforria, L eveza que enfim se espalha. M ergulhando em poesia, A primavera nos embala.
Querida amiga Daiana ;
Nos campos do amor, Daiana reluz,
Mãe dedicada, firme e virtuosa.
Na jornada da vida, ela conduz,
Com bravura e graça, grandiosa.
Deu à luz ao Jean
Pequeno outrora, hoje, homem formado.
Seus passos trilharam caminhos de fé,
Com força e coragem, ele tem brilhado.
Daiana, mãe guerreira, orgulhosa estás,
De ver teu filho crescer e se realizar.
Seu coração, agora, transborda em paz,
Por ver o Jean, nosso filho, enfim um homem.
Que os ventos da vida soprem a seu favor,
Que cada conquista seja motivo de amor.
Que o Jean siga em frente, com garra e vigor,
Levando consigo o aprendizado e o ardor.
Jean,
O mundo é teu para desbravar e florir,
Com a bênção de Deus a te conduzir.
Sobre a luz de sua mãe
Mulher de força, de coração nobre,
Seu amor é um mar a navegar.
Guerreira que enfrenta os desafios,
Com determinação e fé no peito.
Seu sorriso é um sol em nossos dias,
Sua presença é um conforto perfeito.
Obrigado, Daiana, por seres quem és,
Por seres mãe exemplar e amiga leal.
Teus caminhos sejam sempre de luz,
Que a felicidade seja teu sinal.
Que o amor que emanas retorne a ti,
Em dobro, em ternura, em gratidão.
Por seres a luz que guia nosso caminho,
Te honramos com esta humilde canção.
Deus Fez o Sol que esquenta, o vento que esfria, fez os campos e a mata verde, que sozinha se cria.
Fez também as cachoeiras, o mar, os rios e a chuva da nuvem fria.
Dividiu tudo certinho, separou a noite e o dia.
Fez o sorriso que acalma, o amor que alivia.
Fez o homem e a mulher pra dividir as alegrias.